quinta-feira, 30 de setembro de 2010

E NÓS QUE AMÁVAMOS TANTO A REVOLUÇÃO

O MURAL




E O PARQUE CHEGOU!!!

 
São Gonçalo,no Rio de Janeiro é uma cidade com um milhão de habitantes,que ainda sofre com o descaso de seus políticos. Político que quiser trabalhar é só chegar, arregaçar as mangas que tem muita coisa pra fazer. Qualquer que seja sua especialidade, tem coisa pra arrumar. É o calçamnto das ruas, é a limpeza urbana, área de lazer, praça arborizada, um terminal rodoviário, um grande e bom teatro, estádio de futebol, enfim, São Gonçalo precisa de um choque de beleza. Não há nenhuma necessidade de a cidade ser feinha como é. Daí, a vinda do parque para a cidade, que em algumas cidades é um acontecimento até normal aqui está sendo uma festa. Ele está localizado na Av.: Maricá, num terreno baldio que só servia para juntar sujeira. É claro que devia haver um espaço próprio para isto. De qualquer forma, o parque está fazendo um sucesso entre os moradores e, nessas noites quentes famílias inteiras vão ali para se divertir. Bem vindos sejam bons parques!!! (Braz Lopes, nosso correspondente em São Gonçalo)
 
 
O NETO PARECE DE MAIS DA CONTA
COM A DILMA




Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim dizia que, a cada volta de viajem, seus amigos lhe falavam - "Tom, como você está parecendo com a Erundina"! E ele metia o charuto na boca, soltava uma baforada acentuando a diferença.  É porque ali não se tratava de uma parecença de alma, mas física. Aí, um charuto fazia a diferença. Eu, sinceramente, se fosse a secretária do Neto, a cada manhã o saudaria assim - "Prefeito, você está cada vez mais parecido com a Dilma Rousseff.  E, aqui, não lhe adiantaria o uso do charuto; a parecença é de alma. Dilma tem os sentimentos meio difusos. Um dia, é a favor do aborto, no dia seguinte não o é. Dia par ela crê em Deus, dia ímpar ela descrê. Garroteia os pobres com o bolsa família. Nosso Prefeito também é assim, difuso. Como se parecem, gente! Autua bares que não respeitam o silêncio noturno, mas promove eventos com som muito, muito, muito mais alto varando duas tres noites seguidas. Várias pessoas já entraram no Ministério Público contra isto. E ele continua impávido com seu rock pauleira na Ilha São João. E tem mais.  Agora, terça feira, mandou que todos os idosos comparecessem lá no Clube Umuarama. E sem uniforme da terceira idade. Aí, pressionou o pessoal. Vote no Delei, gente. Se ele não for eleito, vocês vão perder o esporte, as excursões. Tudo isto vai acabar. Vai ser o fim do mundo! Não é o mesmo que a Dilma faz com o Bolsa família? Contei esta história para minha vó e perguntei se o Neto e Dilma não pareciam a mesma pessoa. Minha vó é muito circunspecta. Ela pensou, pensou, pensou e falou assim - "Ah, não. O Neto tem o cabelo mais desarrumadinho". Minha vó é um doce.


E NÓS QUE AMÁVAMOS TANTO A REVOLUÇÃO




Franklin Martins, Ministro de Comunicação, participou no sequestro do embaixador Elbrick. Uma apresentação feita assim, hoje, pega mal. Então, não está se vendo que o rapaz recuperou? Hoje, ele pensa diferente. Pensa como o sequestrado. Mas eu não quero pixá-lo pelo passado. Longe disso - ele era uma espécie assim de um Robin Hood tupiniquim. Era Cult esse negócio ser assim. Havia até imitadores. Às vezes, não tinham coragem para matar uma mosca. Mas tiravam onda. Até se perdia ano na faculdade babando pela revolução.  Tenho um amigo que era assim. Ele se apresentava desse jeito - eu dei uma pedrada na embaixada americana. E os outros murchavam. Não de medo, mas de admiração. Mas, agora, ficou feio. A Dilma até esconde isto. Que coisa... Naquele tempo, era outra a conversa. Os filmes sobre esses movimentos atraíam platéias de Fla X Flu. Às vezes até se pagava um menino para guardar um lugar na fila. Que é isso, companheiro? Lamarca, Pra Frente Brasil...  Não vê-los era não ser brasileiros. Que bom o dia que eles chegarem, lá, no poder.  E, de repente, esses nossos heróis abandonaram as catacumbas, as carvoarias e junto com os andrajos  jogaram fora também suas idéias. Com Franklin foi assim. De todos os ministros do atual governo ele foi o que mais resistiu o afastamento de Erenice, aquela da lambança na Casa Civil. Imagina, que o Franklin de hoje, ao levantar veja o Franklin dos anos 60 refletido no espelho. Quem meterá o dedo no nariz do outro?  Como tratariam esta cabulosa concorrência na TV Lula?  Eu não sei. Tenho que tomar muito cuidado ao votar. Mas só o cuidado não basta. O ficha limpa de hoje pode ser o ficha suja de amanhã.
Foto: Martinsimage.ig.com.br
TIRIRICA


Minha vizinha pensou até em se mudar para SP só para votar no Tiririca. Ela diz que detesta perder voto e garante que ele vai ganhar no primeiro turno. É. A candidatura de Tiririca confunde gente que só vendo. Até porque o candidato e o palhaço eram a mesma pessoa. Ou, melhor, não existe candidato; só o palhaço existe. Somos nós  vingados naquele deboche. Cada aparição sua era como se dissesse -  "isto aqui é a maior palhaçada"! Aí, vinham muitos votos de protestos e, talvez, algum de simpatia. Tem sempre uma mulher, um filho, a mãe e a minha vizinha. Tiririca era o remake do Cacareco, o hipopótamo de 1959. Antes de Tiririca, porém, houve o Enéas Carneiro, o primeiro nessa hominização do hipopótamo. Enéas recebeu 1 573 112 votos. E arrastou consigo mais cinco deputados. Um deles com apenas 275 votos. Para 2010, o PR precisava de um novo Enéas. Convidou Dr. Drauzio Varela, Ronaldo Fenômeno e Sabrina Sato. Nenhum deles quis. Aí, chegaram ao Tiririca, que disse sim. Caso receba o 1 milhão de votos que se espera, ajudará a reeleger, por exemplo, o deputado federal Valdemar Costa Neto, um dos protagonistas do escândalo do mensalão – o maior esquema de corrupção da história política republicana. Votar em Tiririca não é zombar dos políticos; é zombar de nós mesmos. Creio em Deus Pai!

Fonte e foto: Revista Veja
A MÃO ESTENDIDA DE CHAVEZ
Militante chavista, após a proclamação dos resultados da
última eleição

Chávez ainda perde as estribeiras. Tá na beirinha. Desde que tomou posse em 1999, foi às urnas 13 vezes. Em 11 anos, 13 votações. Nunca vi gostar tanto de voto. E ainda tem gente que fala que voto não enche barriga. Não enche, heim?! Vai atrás! Na eleição passada, Chávez ganhara representação plena no parlamento. Também, a oposição fez beicinho para a eleição. Disse mesmo assim - eu quero é distância. Deu no que deu. Chávez aprovou tudo o que quis. Agora, grupos radicais invadindo terras particulares,  desemprego, a crise econômica e uma oposição reciclada mudaram a conversa. Das 165 cadeiras do legislativo, o governo levou 98. Precisava de 110 para continuar em céu de brigadeiro. Não adianta, portanto, ficar pedindo apoio aos pobres. Precisa conquistar pelo menos 12 votos da oposição para as mudanças constitucionais que pretender. Diante de um governante tão voluntarioso não há quem não fique com  um pé atrás. E, depois, as pessoas ainda trocavam cumprimentos pelos resultados obtidos e ele já queria partir pro braço: "Faço-lhes um desafio: como são maioria, convoquem um referendo revogatório. Por que esperar dois anos para tirar Chávez de Miraflores (palácio presidencial)?" É claro que a oposição pretende correr com ele de lá mas prefere esperar. Por enquanto prefere comemorar.  Até estenderam a mão para o Chávez. É possível que Chavez também estenda a mão para o cumprimento. Mas é bem provável que a outra mão ele conserve no coldre.

Fonte: Folha de São Paulo

DOS VALORES DAS ELEIÇÕES

Quem diria que a campanha eleitoral serveria para outra coisa que não fosse lavar roupa suja. Ainda assim, lavam, lavam, lavam, lavam e fica roupa suja, no cesto. A mulher gorda, na calçada desviando dos cabos eleitorais, disse que vai fazer 60 anos, no ano que vem. Esta será a última vez pra ela. Na próxima, eleição ela não vota mais. E põe as mãos para o alto de diz – graças a Deus! Parece que a eleição serve pra isto também. Ano eleitoral é ano do desencanto. A gente pensava que de um lado ficava a banda boa e do outro a banda podre. Os políticos mesmos falavam isto. Agora, se misturam, se comprometem. Mas aí, pesquisadores americanos, descobriram um lado bom da coisa. Fizeram o levantamento dos suicídios no país desde 1981 a 2005. E analisaram o número de suicídios ocorridos naquele período. E a conclusão foi a de que nos estados onde a maioria dos eleitores apoiava o candidato vencedor, as taxas de suicídio diminuíram. Até, aí uma obviedade: O candidato ganha, o cavalo ganha o apostador fica feliz.  Mas… surpreendentemente, as taxas dimuíram ainda mais nos estados em que a maioria dos eleitores apoiavam os candidatos derrotados. A redução foi de 4,6% menores entre os homens e 5,3% menores entre as mulheres. Li isto e fiquei pensando, pensando... É. Mas nem assim, eu voto no Delei. Em qualquer caso, tomo um diasepan. 
Fonte: Superinteressante

BAIXA  UMIDADE

Abaixou a umidade do ar em várias regiões do País. Muita gente, preocupada. Podem esquecer o RG, ou a chave, a carteira de dinheiro. Mas não esquecem a garrafinha de água. Estão todos atentos. A qualquer hora acende sinal vermelho. Em alguns lugares suspenderam-se as aulas.  Tiririca, o profeta do conformismo,  diz que pior não fica. Vai nessa!  Em São Paulo a umidade do ar assustaria qualquer beduíno. Também, pudera! Estão ali 75% dos 5milhões de hectares de canaviais do país. Na hora de colher, queimam 80% da área para facilitar o corte e reduzir a água na cana. O transporte se torna mais barato.  Segundo avaliação técnica este comportamento é cíclico. Todo ano é assim. Nesta época, o Brasil arde.  Na Amazônia, no Patanal, no Centro-sul seus matos e pastas viram fogueiras.  A fumaça que dali se alevanta cada um lhe dá um nome -  um produtivista chamaria de fumaça de biomassa, um biólogo, fumaça de biodiversidade, e um médico, fumaça letal. São Paulo, há muito ensaia acabar com esse fumaceiro. Mas não tem muita vontade, não. Em  2001, prorrogou o final das queimadas de 2021, terras planas e 2031 terras acidentadas. Enfim, prorrogou de mais 21 anos este bom negócio para os vendedores de nebulizador.


NOMES DA 7ª ARTE
Por Morrisson
GEORGE PAL


George Pal, nome artístico de Györgi Pál Marczincsák, foi um ilustrador, animador e cineasta, nascido em Cegled, Hungria, em 1908. Vindo de uma família com fortes tradições teatrais. Pal também cultivou interesse pelas artes e ingressou na Academia de Budabeste para o curso de arquitetura. Em 1931, casado com Zsoka Grandjean, emigrou para Berlim onde foi trabalhar como ilustrador no estúdio UFA.
Passados 60 dias, Pal fora promovido a coordenador da produção animada do estúdio, fundando, assim, o Trickfilm-Studio Gmbh Pal und Wittke, onde começou a usar fotografia stop motion. Em 1933, com a Alemanha sob o regime nazista, eles foram obrigados a emigrar para a Checoslováquia. Já em Praga, fez filmagens com bonecos (estilo marionetes), inspirado nos primeiros trabalhos de Starevitch. Durante este tempo, ele patenteou a técnica como Pal-Doll (conhecida nos Estados Unidos como puppetoons).
Em 1934, uma companhia de tabaco francesa contratou George Pal para fazer a sua companhia, obtendo excelentes resultados. Com seus trabalhos em publicidade, Pal conquistou a fama e mudou-se para a Holanda, fundando o seu próprio estúdio, que foi batizado de Dollywood. Em 1939, estava nos EUA fazendo uma palestra na Universidade de Colúmbia, quando as tropas alemãs invadiram a Polônia. Assustado com a expansão do domínio nazista, decide não voltar para a Europa. Pal e sua família deixam Dollywood e partem para Hollywood, conseguindo cidadania norte-americana com a ajuda do seu amigo Walter Lantz. E entra para a Paramount e faz mais de 40 puppetoons, agora não mais como campanha publicitária.
Nos anos 50 e depois ele se dedicaria a fazer filmes em live action de ficção científica. Ele utilizou de muitas técnicas de animação e stop motion para compor os efeitos especiais dos filmes, que foram extremamente populares, principalmente pelos efeitos inéditos que Pal conseguira realizar. Ganhou diversos Oscars, começando por Destination Moon, de 1949. Ficou muito conheceido pelos longas-metragem como a Guerra dos Mundos, de 1953, A Máquina do Tempo, de 1960 e As 7 Faces do Dr. Lao, de 1964. Estes filmes pioneiros influenciaram muitos diretores como George Lucas e Steven Spielberg. Os seus últimos filmes The Power (1968) e Doc Savage (1975) foram desastres financeiros e críticos, quando os filmes de fantasia e ficção científica já tinham perdido a popularidade junto aos espectadores. George Pal faleceu na sua casa d Califórnia, vítima de ataque cardíaco, em 2 de maio de 1980.
          
EDITORIAL DO JORNAL ESTADO DE SAO PAULO
O mal a evitar
A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.
Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?” Este é o mal a evitar.



FALA O LEITOR

Adoro o seu estilo de escrever, prezado Elson - e tanto aprecio que indiquei o gosto e a sua direção aos que leem as minhas páginas na internet. Receba o meu abraço e leitura regular. (Doralice Araújo)

(Elson) Obrigado pela presença. Saiba que uma visita e um elogio seu pra mim diz muita coisa. Fiz também uma visita ao seu blog e me comoveu a intimidade com que você tratava as árvores, chamando-as pelo próprio nome. Agora, meus leitores podem também dar um pulo lá no seu Mira do Leitor.

TRISTES DIAS - Tristes dias vivemos quando o presidente falastrão , por não conseguir uma "boquinha" na estrutura da ONU , se lança como modelo de filme épico concorrente ao Oscar. Na década de 60 , os primeiros graffitis , no Rio de Janeiro , querendo ser poéticos acabaram sendo proféticos ao comunicarem que "CELACANTO PROVOCA MAREMOTO". (Anônimo)

(Elson) Meu amigo, o cara não tem limites. A ignorância é realmente audaciosa. O Simão da Folha de São Paulo falou que esse filme, em vez de Lula, o Filho do Brasil" podia se chamar "Lula, o Filho do Barril".



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ENCONTRO DE LEITURA: Ligado ao Pro-Vi-Sol, segundas feiras, das 19h e 30min às 21h. Sede Associação de Moradores da Barreira Cravo

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

UMA BARAFUNDA




O NETO E NOSSOS VOTOS


Eu não vou botar toda a culpa no Prefeito Neto, que eu não sou dessas coisas. Mas que o prefeito prejudicou o Paiva, ah, isto prejudicou. Tadinho do Paiva. Estava tão animado. Até pagou antecipadamente uma promessa a São Expedito. Veio o Neto com aquela mão no ombro dele... aí, se viu que há causas impossíveis e causas impossibilímas.  Agora, o Paiva vai ter que esperar mais quatro anos. Sinceramente, se fosse eu esquecia esse negócio de ser deputado. E, depois, vem essa tal de Inês Pandeló escorraçada de Barra Mansa querendo fazer a vida aqui em Volta Redonda. Entrou para a cidade pela porta dos fundos. Não quis nem conversar com o Prefeito. O Paiva, se quisesse, bem que podia colar o retratinho dela com o do Neto e distribuir pela cidade. Ia ser um tiro só. Igualzinho  a Marta Suplicy espalhou aquele ginglezinho contra o Netinho. Depois ela se desculpou. São da mesma coligação. Ela é, feminista pra lá da conta e um machista juramentado que,  com perdão da má palavra, mete porrada em mulher. Mas o Lula apóia os dois com a mesma cara. Política é assim mesmo - uma barafunda. Mas eu queria dizer mesmo é que os eventos do prefeito na Ilha São João já passaram estão demais da conta. Os moradores fizeram um abaixo assinado e o entregaram ao MPE.  Pediram socorro. Representantes do Prefeito foram lá, reconheceram o erro deles. Pediram 15 dias para um estudo e controlar o som nessas duas semanas. Já vai para dois meses a promessa e o compromisso e nada foi respeitado. A Prefeitura empenhou a palavra ao Ministério Público e não a cumpriu. Sinceramente, a gente pode confiar em pessoas assim, uma pessoa que não cumpre a palavra? Houve um tempo que o fio de bigode de um homem valia muito; hoje a palavra de autoridade não vale. Algum vizinho meu ou outro pode até colocar uma placa, mas voto na urna... Ainda mais quando o carro passa com a voz do Neto: "Vote no Delei, ele me ajuda muito..." 
 Tá amarrado!

UM BALCÃO NA CASA CIVIL


Marco Antonio de Oliveira, Ex-diretor dos Correios,  abriu o bico. Havia um balcão de negócios dentro da Casa Civil. Ele era quem atraía os clientes. Tinha até uma conta bancária em Hong Kong. Era do genro.  Mas, é recomendável que as famílias sejam unidas. Marco declarou no blog do Noblat: “A casa civil é uma roubalheira!”.  Vinícius Castro, ex-assessor da Casa Civil, também era seu parente.  É seu sobrinho e sócio, nos arranjos. Um dia, Vinícius abriu a gaveta de trabalho e encontrou 200 mil reais lá dentro. “Caraca! Que dinheiro é esse”? Estava dentro do esquema e gostou. Marco não era nenhum amador. Vinha de longe, passara pela Infraero e depois pela Diretoria de Operações dos Correios. Sempre mal falado e sempre  promovido. Estava na ante-sala do Presidente. Ouvira até uma promessa de Lula que voltaria para a Infraero, se Dilma ganhasse.    Segundo Marco Antonio o esquema  não é novo. Acontecia na Casa Civil, desde quando Dilma Rousseff era ministra. Com atuação franqueada no BNDES, na ANAC e na Infaero.  Fabio Bacarat e Rubnei Quicoli Baracat pediram um empréstimo ao BNDES e foi-lhes cobrado um adiantamento de cinco milhões de reais e uma merendazinha de 40 mil mensais. Sabe como é, a família é grande.

ELEIÇÕES LÁ E CÁ
Hosni Mubarak
Toda oposição, no Egito, sabe que o favoritismo governamental é coisa inventada pelo próprio governo. Mas adiante pouco a informação se não se sabe o que fazer com ela. Mohammed ElBaradei acha que fugir das eleições em novembro é desmascará-la. E, com isto, provocar eleições presidenciais para 2011. Trabalho duro porque Hosni Mubarak, 82 anos, não vê a hora de ungir o próprio filho Gamal, 46, seu sucessor. ElBaradei trabalha pelo boicote. Quer formar uma coalisão e sair afugentando eleitores das urnas. Trabalho duro. Nem todos da oposição o apóiam.   O Muslim Brotherhood, por exemplo, quer disputar. Nas últimas eleições parlamentares levaram 20% das cadeiras. É o maior partido da oposição. Analistas e membros da oposição dizem que com boicote ou sem boicote o Partido Democrático Nacional vai dar uma lavada. Não adianta espernear. O sistema está montado para isto. As perspectivas do boicote tem a seu favor que os egipcios não são chegados às urnas. Na última eleição parlamentar o número de votantes foi sombriamente baixo sem nenhuma chamada ao boicote. Essa campanha, agora, foi lançada em fevereiro e ganhou corpo em junho quando um jovem foi açoitado até a morte por policiais a paisana. Nas vizinhanças do Cairo uns manifestantes passam gritando "Abaixo, Barack, abaixo, barak", seguram banner e incendeiam fotos de Gamal.  



A CRIPTOZOOLOGIA
Antes de aparecer no Programa do Ratinho, o chupa cabra já tinha dado as caras lá em Porto Rico. Foi na cidade da Mooca, onde apareceram Oito ovelhas mortas com três furos no peito e sem um gota de sangue no corpo. Foi sua avant-première. Ficou ali batizado com o nome de Vampiro da Mooca. Depois, correu boa parte do mundo -  República Dominicana, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Panamá, Peru e Brasil, Estados Unidos e México. No Brasil, recebeu ganhou espaço nos jornais e TVs com o nome de chupa cabra. Mas logo se foi. Outros animais, entretanto, não se vão com o tempo. Às vezes, até se transformam um pouco. Ficam por aí, povoando o imaginário popular, filmes, desenhos animados e livros. É bem o caso do dragão, citado na Bíblia como símbolo do Mal e na China como símbolo do Bem.  E com eles seguem o Monstro do Lago  Ness, o Yeti, mais conhecido como o Abominável Homem das Neves e outros.  Em 2007, Gordon Homes, técnico laboratorial inglês, 55 anos,  jurou ter feito uma das melhores filmagens do Monstro do Lago  Ness. “Não acreditei quando vi aquela mancha escura com 15 metros de comprimento se movendo rapidamente perto da superfície.” A fita levada para o biólogo marinho Adrian Shine, não teve resposta satisfatória: “Pode ser um animal ou só as ondas do lago.” Mas Shine não trabalhava sério, queria mais era desiludir o povo da crença naquele monstro. Seja pelo que for há uma ciência que estuda essas espécies. É a criptozoologia. Todo animal considerado lendário ou inexistente entra neste campo. Pesquisadores como o norte-americano John Percy Moore (1869-1965) afirmam que a criptozoologia “varia de pseudociência a uma gama de estudos úteis e interessantes, dependendo de como é praticada”. Vai saber. Alguns animais cuja existência não era admitida, com o tempo ganharam realidade. O celacanto, que foi encontrado vivo na Indonesia , rinoceronte de Java, Komodo, também. O que não é um mal. Trágico mesmo é quando se descobre que sonhos tão perto do real se vão numa perdida ilusão.

COISA DE CINEMA

Laudelina e Vitalina, nora e sogra
felizes

José Pedro e Laudelina se conheceram quando ainda eram  crianças. Aí, a vida com suas artimanhas  jogou  cada um para um lado. José Pedro cresceu, se tornou carpinteiro, casou, se tornou pai de nove filhos, avô de um punhado de netos.  E, depois de 30 anos de casado enviuvou. Ela, Laudelina também cresceu, se casou e teve três filhos. E, pra melhor completar o quadro ela também enviuvou. Aí, a vida com suas artimanhas fez com eles de novo se encontrassem. Ele nos seus 84 anos e ela com 91. Veio o reencontro, vieram as conversas e o compromisso de união. Compromisso selado na Igreja Matriz  da cidade de Senhora de Oliveira, a 180km de BH. José Pedro nem fez questão da diferença de idade – “Ela é boazinha, vai ser ótima companheira e não tem problema de ser mais velha do que eu. Ela mora em BH mas agora vai ficar morando aqui em Senhora de Oliveira.” Vitalina, 104, muita experiência na vida, não vai mesmo se indispor com a nora. É a mãe de José Pedro. Até pelo contrário. Foi ela mesma que levou o filho José Pedro e o entregou à noiva, ontem na igreja.
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Há um movimento Defesa da Democracia promovido por pessoas do primeiro time da liberdade, que não aceitam garrotes. Tem um site http://www.defesadademocracia.com.br/ . Vai lá conhecer. E assine o manifesto. É simples é rápido. Fui lá e pincei o artigo de Ferreira Gullar abaixo, que também foi publicado pela Folha de São Paulo

ÀS VÉSPERAS DO PLEITO
Ferreira Gullar



Situo-me no polo oposto àqueles que aspiram chegar a uma sociedade de uma opinião só
A proximidade do dia das eleições, quando iremos às seções eleitorais exercer nossa cidadania, votando nos candidatos de nossa preferência, tem inevitavelmente acirrado os ânimos, não só dos candidatos, como os nossos, de eleitores.
Isso pode ser bom ou mau. É bom quando indica empenho em escolher os melhores para legislarem e governarem -e é mau quando nos leva a perder a capacidade de discernir o certo do errado, a mudar a convicção política ou ideológica em fanatismo.
Sem pretender me dar como exemplo de isenção, verifico, não obstante, como algumas pessoas passam dos argumentos objetivos -ainda que impregnados de paixão- a afirmações que mitificam a personalidade deste ou daquele candidato.
Como já escrevi aqui, repito agora que não pertenço a partido político nem tampouco estou engajado na campanha de nenhum candidato. Ao opinar sobre qualquer deles, faço-o na condição de articulista que, assim como discute questões culturais e sociais (arte, política psiquiátrica, inoperância da Justiça, ficha suja etc.), discute também a conjuntura política que, neste momento, interessa à maioria dos leitores.
Podem meus comentários, eventualmente, influir na decisão de um ou outro leitor, mas não é essa minha intenção prioritária e, sim, contribuir para que sua escolha se faça da maneira mais lúcida e autônoma possível. Acresce o fato de que outros comentaristas opinarão em sentido diverso, trazendo à baila outros argumentos e, com isso, contribuindo para que o debate se amplie e se aprofunde. Situo-me no polo oposto àqueles que aspiram chegar a uma sociedade de uma opinião só.
É com esse propósito que tenho abordado aqui alguns aspectos polêmicos da conjuntura eleitoral e política. Procuro, igualmente, refletir a preocupação de outras pessoas que, mantendo-se à margem da disputa eleitoral, manifestam preocupação com o rumo que as coisas estão tomando, sendo que alguns deles temem pelo futuro da própria democracia brasileira.
Para estes, a vitória de Dilma Rousseff, por implicar o prosseguimento no poder do mesmo partido, poderia ter consequências imprevisíveis, dado o crescente aparelhamento da máquina do Estado por petistas e sindicalistas, que a utilizam partidariamente.
Isso poderia levar à crescente privatização do Estado, em benefício de um mesmo grupo político e, em última instância, ao cerceamento da ação política divergente.
Faz parte deste processo a mitificação da figura de Lula que, no curso de sua história pessoal, passou de líder raivoso a Lulinha paz e amor e agora -para meu espanto- à categoria de grande estadista, que teria mudado a face do Brasil.
Nessa linha de raciocínio, vem se formando a teoria segundo a qual quem se opõe a Lula opõe-se na verdade ao povo brasileiro, uma vez que ele é o primeiro presidente, “que veio do seio do povo”.
Trata-se de um argumento curioso, que busca qualificar o indivíduo -no caso, um líder político- por sua origem social de classe. Digo curioso porque os que assim argumentam consideram-se obviamente de esquerda, mas não se dão conta de que, com esta postura, repetem as elites do passado, que também qualificavam os indivíduos por sua classe social de origem.
Naquela visão -que a esquerda definia como reacionária-, quem tivesse origem nobre era tacitamente superior a quem não o tivesse. Agora, na sua inusitada avaliação, superior é quem nasce do “seio do povo” e, por isso, quem critica Lula coloca-se, na verdade, contra o povo. E povo – entenda-se – é só quem for pobre.
Mas atrevo-me a pergunta: e quem não recebe Bolsa Família é o que?
Não resta dúvida de que a ascensão de um operário à Presidência da República brasileira é uma importante conquista de nossa democracia, mas não porque quem nasce no seio do povo venha impregnado de virtudes próprias aos salvadores da pátria. Do seio do povo também veio Fernandinho Beira-mar.
Lula chegou onde chegou não por sua origem e, sim, por sua capacidade de liderança e sua sagacidade política; a origem social e a condição de operário, que certamente influíram na decisão do eleitor, não devem servir de pretexto para transformá-lo num líder a quem tudo é permitido, acima de qualquer juízo crítico.

NOTA: Lamentávelmente esta edição sai atrasada. Depois de pronta a edição de domingo foi perdida. Tentei resgatá-la e fiz esta edição. Obrigado e até quinta feira (Elson)

 

FALA O LEITOR
Boa noite, eu quero dizer para a canditada Dilma , que ela foi mal qdo disse "que nem Deus faz ela perder" QUERO QUE A SENHORA reflita no que disse pois o nosso Deus é poderoso e se Ele quiser voce perde sim . Lembre que todas as pessoas que colocam Deus nessas frases tristes como a sua só fazem PERDER. PEÇA PRA DEUS te iluminar te da sabedoria na hora de falar e diz a DEUS se for da vontade dele voce será ELEITA.
UM ABRAÇO.


(Elson) Deixa ela. Eu não a vi falar, não. Mas se falou este pessoal é presunçoso assim mesmo. Vai ver que ela pensa que Deus é o Lula.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010




MULHER DO DIA


Inês Pandeló é o típico neo-petista. Cuidado! É o petista reciclado, insípido, inodoro. Um remake de Hamlet que diz ser e não ser. Pode-se se desdizer sem fugir ao script.  E isto ao sabor do momento e da paixão, conforme as conveniências. Ela é a nossa calunga, a Mulher do Dia que carnavalizou o desfile cívico de Volta Redonda. Claro que não agradou a Iemanjá nem a Oxum. Faltavam, no boneco, os cabelos compridos, o dente de ouro, o vestido amarelo e azul. Mas essas confusões é próprio dessa gente que é capaz de entrar numa missa tocando reco-reco e tamborim. E na hora da comunhão há de pedir hóstia com sabor laranja. E se desculpar dizendo que precisa de vitamina C. Nesses tempos de campanha se toma muito sereno. E, se deixarem, ali mesmo, ao pé da sacristia, ela pede voto. E há sempre um eleitor incauto. Gente, não vote tanto no Tiririca. Os votos dele vão levar muita gente - Agnaldo Timóteo, aquele Esper, que roubou jarros no cemitério, e uma cambada de mensaleiros. Tá tudo dominado! Mas eu queria dizer é da Inês Pandeló. Não sei porque me lembrei do Tiririca. Desculpa, Inês. O fato é que ela lançou suas ventosas aqui. Foi Prefeita em Barra Mansa, há uns bons 30 anos e aumentou tanto os impostos, tanto, tanto, tanto... que passado todo esse tempo não houve mais necessidade de aumentá-lo. Isto é que é previsão! Mas o povo não entendeu assim e ela foi escorraçada de lá. E quer pegar votos aqui. Eu, se fosse autoridade, pegava essa moça, embalava bem direitinho e devolvia para Barra Mansa, com uma etiqueta assim: "Toma que o filho é teu!"


ESSE AÍ EU SEI QUEM ELE É


Conhece o Zézinho da Ética? Não? Jura? Fica um dia, ali em frente a Câmara Municipal de Volta Redonda que vais conhecê-lo. Toda manhã, ainda com o gosto do café na boca ele dá uma passadinha lá. Quer saber se a Casa do Povo está de pé ou se já instalaram ali um soviet. Mas vê o prédio impávido colosso e limpo. Limpo para nós, uns incuráveis obtusos, faltos de inteligência. Mas com Zezinho não tem nada disto, não. Ele se concentra. Parece até que reza. E, como um oriental, respira fundo e cuidadosamente de forma que nenhuma das moléculas aspiradas passem sem ser meticulosamente examinadas pelos seus pelos nasais.  Não fica nenhum grãozinho de poeira debaixo do tapete de que ele não sinta o cheiro. Nem um. É um ato heróico, este de dar aos pelinhos do nariz esta missão cívica. Zezinho é nosso herói! A sua última descoberta foi que o orçamento anual da Câmara Municipal acabou antes de acabar o ano. Bem antes. Não sobrou nem para pagamento de pessoal. Soró, seu presidente, foi correndo pedir dinheiro ao Prefeito. E Zezinho correu ao Ministério Público com duas solicitações. Uma é a de caçar a assinatura do Soró. Fazê-la um iougurte com validade vencida.  A outra é impedir a concessão do empréstimo. Os funcionários estão no sal! Mas o Soró também tá no sal!  Essa coragem do Zezinho, às vezes, espanta. Mas o que me espanta mesmo é ele ter tanta coragem contra o Legislativo e nenhuma contra o Executivo. Dizem que quando passa perto da Prefeitura ele tampa o nariz. Se alguém pergunta alguma coisa, ele diz que tá gripado.
SUPLICY NA CRACOLÂNDIA


Suplicy foi ao basfond. Não por nenhuma libertinagem, dissipação ou outros vícios. Não, não, não! Foi a trabalho. Foi buscar, na Cracolândia, o interlocutor para o  seu projeto de Renda Básica da Cidadania. De terno e gravata, e duas moças de saltos deslizaram ali pelos escombros humanos e prediais. Foi tudo agendado com muito respeito e antecedência - qual seria o melhor dia e hora para conversar com os drogados. Mas, ainda assim, poucos foram os que o receberam. Pouquíssimos! Um rapper lhe deu as boas vindas, cantando:  “Suplicy ficou bolado/e fez uma reunião/quer todo mundo presente/e prestando atenção". Quem cantava era um mulato com olho vazado por tiro de um traficante. Se foi um apelo ou uma ordem ninguém o atendeu.  O senador tentou qualquer início de conversa: "Estou aqui para um diálogo que é difícil, mas possível. Quero ouvi-los e explicar a proposta da RBC". Nenhum eco. Um homem nos seus 35 anos pediu "Excelência, a gente não tem mais espaço na rua. Por que não arranjam um prédio e verticalizam logo a cracolândia. Mete a gente lá e deixa rolar o nosso suicídio coletivo". Suplicy deslocou-se calmanente para o centro da praça,  onde o "rapper" que o recebera cantando, já dormia no gramado com a cartilha da Renda Mínima aberta ao lado do corpo. Podia, ao menos,  lhe ter servido de travesseiro.
ORA, DIREIS OUVIR CORRUPTOS....


Ora, direis, acaso perdeste o censo? E eu respondo que não, que o caso é verdadeiro. Verdadeiríssimo! Tenho o lugar, a data e a hora do acontecido. E  eu conto como ele foi direitinho. Foi assim: No dia 10 de setembro, a Polícia Federal prendeu 16 sujeitinhos, desses da laia do pessoal da Casa Civil, mas foi lá no Amapá. Era gente que não cabia num camburão! Tiveram que levar num ônibus. E, depois, era tudo autoridade. Estavam lá o Governador Pedro Paulo Dias, também o candidato a senador Waldez Goes e digníssima esposa. Dignissima para ser presa, naturalmente. Porque ela levou ao pé da letra a promessa feita no altar às últimas consequencias - "Juntos até que a morte os separe!" E lá foram ver o sol nascer quadrado. Parecia até um ônibus de excursão de uma irmandade - corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, tráfico de influência, fraude em licitações públicas e formação de quadrilha. A coisa estava feia para o lado deles. Nove dias depois, revirou tudo pro lado de cá de novo. Mas povo é povo! E olha lá um punhado dele que podia estar descançando ou contando mentiras no portão, petrificados em frente ao aeroporto olhando o céu. Ora direis, ouviam estrelas? Não!  Aguardavam a chegada de Paulo Dias, Waldez Goes e esposa. Chegaram, subiram num trio elétrico e fizeram uma carreata. Uma chuva que caiu na horinha impedindo o comício que já se iniciava.  Mas Paulo Dias é danado para transformar castigo em bênção. E disse: "É São Pedro me saudando e saudando o povo do Amapá”. Deus lá do céu pensava: "da próxima vez vou jogar um raio".
Fonte: UOL notícias

A ONU, AS POTENCIAS, AS TROPAS



Taí, os Estados Unidos não querem mais saber do Iraque. Está saindo de fininho. No Afganistão, cinco soldados seus começam a matar afegãos para fugirem do tédio. Matam por distração. Um desses soldados conta para o pai do novo brinquedo que descobriu. Fala como se tivesse ganhado um patinete, uma bicicleta. Depois, todos ficamos sabendo dessas traquinagens pelas páginas do Washington Post. Até os anos 80, militares europeus e americanos predominavam nas missões de paz da ONU. Em 2001, representavam 22% das tropas. Agora, não chegam a 8% . A retirada começou na Somália em 1992 com o assassinato e exibição pública de soldados americanos. Em Ruanda, de 93 a 96, as tropas abandonaram a missão, incapazes de conter o genocídio. Para preencherem essas vagas abertas, os países desenvolvidos começaram a alugar homens no andar debaixo. O Brasil aproveitou essa via expressa e, nos últimos 8 anos, saltou 47ª posição para a 12ª,  no ranking de fornecedores de homens. Os países do Sul da Ásia e do continente africano ocupam as primeiras posições. E o Pakistão é o primeiríssimo! Participa em 11 missões de paz com 10 744 homens.  Claro que o interesse econômico pesa nessas inciativas. Nepal e Uruguai sabem disto muito bem. E criaram unidades de paz que lhes dão lucros. Não é o caso do Brasil, que não tem unidades especializadas  e recebe apenas 25% do que investe nas missões. O objetivo brasileiro é ter destaque na ONU, ser membro permanente no seu Conselho de Segurança. Está disputando pra rainha da bateria. 

Fonte: A Folha de São Paulo
RELIGIÃO E CIENCIAS

Werner Keller lançou em 1955, o livro E a Bíblia Tinha Razão, que o tornaria mundialmente conhecido. Hoje são mais de dez milhões de exemplares vendidos. Suas páginas revistas, ampliadas e atualizadas são uma leitura básica sobre os relatos bíblicos para os leigos interessados. É um imenso conjunto de material provando como verdadeiros os acontecimentos bíblicos.  O tema  é inesgotável. Centenas de filmes, reportagens, livros, etc, sucedem-se nessa exploração. Com Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, e Weiquin Han, da Universidade do Colorado também – é assim. Com recursos de computadores recriaram a abertura das águas para a passagem de Moisés e escravos israelitas. Concluíram que um vento de velocidade próxima de 100 km/h, soprando sobre a desembocadura do rio Nilo por 12 horas, seria suficiente para abrir uma passagem com alguns quilômetros de largura. Tal e qual o consideram as Escrituras. Os dois cientistas apenas discordam que isto tenha se dado no Mar Vermelho. Aliam-se aos que interpretam o termo hebraico "Yam Suph", como “mar de caniços” e não como "mar Vermelho". Uma referência a uma região pantanosa. Daí o caniço, uma planta aquática. O vento leste descrito no Êxodo, portanto, teria feito recuar as águas rasas (com cerca de 2 m de profundidade) em um trecho do Rio Nilo. Esta hipótese tem tido ocorrências recentes. Tais e quais. Em 2006 e 2008 foi  assim, no lago Erie, nos EUA. No fim do século 19, oficiais britânicos viram coisa semelhante. Drews, por exemplo, fez algo pouco comum em outros artigos científicos: declarou, logo no início do estudo, que poderia ter conflitos de interesse sobre o tema, já que é cristão e tem um site no qual defende a compatibilidade entre ciência e fé. Na realidade, é difícil isenção nesses casos. Nem ele nem Han dizem ter provado a veracidade do Êxodo. Toda a história da fuga dos israelitas do Egito, aliás, é muito contestada por arqueólogos e historiadores.
Fonte: Jornal do Brasil


NOMES DA7ª ARTE
Por Morrison

Sergio Leone


                 
Nascido em Roma, Itália, no dia 3 de Janeiro de 1929, filho de um antigo industrial do cinema, ficou conhecido mundialmente por popularizar o gênero do wetern spaghetti. Sua carreira iniciou aos 18 anos, como assistente de direção de Vitório de Sica, Luigi Comencini e Mreyyn LeRoy. Na década de 60, estreou como diretor em O Colosso de Rodes, fazendo em seguida Por um punhado de dólares. No final da década estava consagrado mundialmente.
Finalizaria o seu projeto mais ambicioso até então, o filme Era Uma Vez no Oeste. Era para ser o último wester como diretor, mas acabaria aceitando realizar mais um da série, o filme Giù La Testa, em 1971, também conhecido como Once Upon a Time... The Revolutionis. Passando os anos seguintes como produtor, somente em 1984 ele dirigiria seu último grande filme dessa segunda trilogia, conhecida por trilogia da América, e que acabou se tornando também o último filme de sua carreira.
Nos anos 60, quando o cinema italiano era essencialmente voltado para as comédias, Sérgio Leone foi dissidente, primeiro especializando-se em filmes épicos de depois na recriação do Oeste e nos filmes de western. Ele passou treze anos preparando o clássico Era Uma Vez na América, um épico ganguerista lançado em 1984 no Festival de Cannes.
Foi um dos mais brilhantes cineastas da sua geração e inventor de um estilo em que não faltam lances de pura genialidade. Ele e hoje fonte de inspiração para novos cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodrigues. Morreu em 30 de abril de 1989.













domingo, 19 de setembro de 2010

AGIOTAGEM NA CASA CIVIL

E assim se passaram seis meses



E assim se passaram 6 meses. Meio ano de postagem. Só começamos fazer a contagem, 4 meses depois da primeira. Estamos em festa e para nós esta é uma Edição Especial. Até às 6 horas deste domingo, 19 de setembro, a edição se chamaria EDIÇÃO DE MEIO ANIVERSÁRIO mas um outro título o atropelou. E vai este aí que figura lá em cima  por motivos óbvios. É também uma edição de agradecimentos a tantos leitores que estimulam sempre com a sua atenção. Quero também agradecer à América Teresa, ao Prefeito Neto, ao Paiva, ao Dr. Toninho, ao vice Joãozinho, à Inês Pandeló, ao Soró, ao Uóxinton Granato, ao Zezinho da Ética na Política, ao Lincoln Botelho, ao Lula, à Dilma, ao Presidente Kagame, ao Obama... enfim, a essas tantas figuras que fornecem tanto material para o jornal. Sinceramente, eu tenho até dificuldade de escolher os assuntos. Eta turma farta! Muito obrigado. Brindemos à nossa saúde. Tim-tim.

MURAL



UÓXINTON NÃO CHEGA LÁ
NEM QUE A VACA TUSSA




Baltazar, O Guerreiro Está de Volta. É assim que ele pede votos
e avança.
 
Aqui, em Volta Redonda, tá assim. Diz, meu amigo, Torresmo, que Baltazar, Cida Diogo e Uóxinton Granato fizeram um pacto. Quem tiver mais votos sai para prefeito na próxima. Os outros dois o acompanham. Torresmo é assim. Sabe de tudo. Frequenta todas rodas. Conversa com todo mundo e até o Garotinho já proseou muito com ele. Mas isto é outro caso. Voltemos ao trio. Claro que quem está disputando a liderança aí é o Baltazar e a Cida Diogo. Pergunte a uma criança, a um adulto, a um velhinho... todo mundo sabe disto. Principalmente o próprio Uóxinton. Mas ele se finge de doente para ser visitado. Ele gosta. Podia ganhar dinheiro como isto. Trabalhar em novela. Mas, na vida real, ele tem um  problema sério. É que ele deixou o irmão, o Júnior, tomar gosto pela coisa. Aí, ele virou vereador. É bem verdade que antes o Junior não fazia nada e que isto  já era um bom princípio para se tornar um político. Já tinha vocação, portanto. Só não tinha votos. Então, resolveram assim - o Júnior saiu para vereador e o Uóxinton para prefeito.  É sério, gente! Tem até foto dos dois rindo. A campanha deles era assim -  Um falava eu sou o Uóxinton e o outro dizia eu sou irmão do Uóxinton. Aí foi que a porca torceu o rabo de vez, como o dizia minha mãe. O nome Uóxinton não é nenhuma varinha de condão. Dá, no máximo, no máximo, para fazer um vereador. Não dá para mais. O Júnior foi eleito a vereador e o Uóxinton ficou um mes trancado dentro de casa com a vergonheira que passou. Perdeu feio. Mas já passou. Agora, recuperou a pose de novo e sai para deputado federal. Eu não o encontrei ainda nesta campanha, mas sou capaz de jurar que ele está pedindo votos assim -"eu sou irmão do Júinor"

CAPOEIRA NA PRAÇA




Sempre, no segundo domingo de cada mes, tem exibição de capoeira lá na Vila Santa Cecília, Volta Redonda. O Grupo Abadá Capoeira está lá em frente à Biblioteca Municipal, pela manhã. É bonito de ver. Tem gente que passa por ali, arreia a sacola da feira no chão e esquece. Eu vi político parar de distribuir papelzinho e ficar ali mais de uma hora entretido. Tem gente até que segura o queixo sonhando:  "ah se eu pudesse..." E fica pensando que aquelas cambalhotas que se vê é coisa que não dá mais, que isso, que aquilo.  Mas é pura bobagem. Isto é o próprio mestre quem diz. O Professor Luis Paulo, Grande Volta, orientador do grupo, diz com todas as letras que a prática da capoeira não tem limite de idade. Não é nada difícil.  E ainda tem mais. O grupo encerrou a apresentação com um número de samba pra Carlinhos de Jesus nenhum botar defeito. Eu acho que só indo ver mesmo. A pessoa tem que ir lá para ver. Mas não vai ver tudo, não. Se entrar para o grupo, vai ficar sabendo uma pá de coisas ligadas à capoeira. Vai conhecer sua história, se é uma dança, se é uma luta, de onde veio, em que países é praticada. Está me faltando o endereço deles. Lembro que fica no Jardim Amalia. Mas não tem erro, não. Liga para o Luis Paulo,  cel 78360974. Na próxima exibição, estarei lá de novo.


ESSE LINCOLN NÃO NASCEU
NUMA CABANA DE TRONCO DE ÁRVORES



Lincoln Botelho, Secretário Municipal de Planejamento
de Volta Redonda


Se você, caro leitor, de outras terras, vier a Volta Redonda, dê um jeito de conhecer Lincoln Botelho. Vale a pena. Vá à Secretaria de Planejamento e diga que  quer falar com o Dr. Lincoln Botelho, sobre cesta de lixo. Vai ser atendido num átimo. Não vai esperar nada. Ele mesmo virá de encontro a você. E brabo! Mas mantenha a calma.  É que ele não usa revólver; ele usa é um celular. Mexeu com ele, ele manda multar. Mas só alcança Volta Redonda. Você não mora, aqui... Diz que foi mesmo assim que aconteceu, aqui no bairro. Um morador foi colocar o carro na garagem e  esbarrou numa dessas cestas de lixo fincadas nas calçadas. O morador foi lá na prefeitura e falou com o Lincoln: "Na minha rua tem uma cesta de lixo fincada na calçada"! Aí, o Lincoln fez igual a Dilma com o Presidente do TCU. Sem olhar-lhe a cara, falou que tava bom e  mandou entrar o próximo. O morador foi embora e ficou bem na janela esperando alguma providência municipal.  No outro dia, olha ele lá para falar com o Lincoln Botelho, de novo. Entrou e falou: "Boa tarde. Na minha rua tem uma cesta de lixo fincada na calçada". Aí, o Lincoln é impertubável... Você precisa conhecê-lo. Respondeu que tava bom e mandou entrar o próximo. E ficou nessa lenga-lenga uma semana. Só não foi mais longe porque o secretário começou a ter pesadelos com cesta de lixo. Tinha pesadelos terríveis de que ele próprio tinha sido jogado numa enorme cesta. Aí, ele intimou a proprietária da cesta a arrancá-la da calçada pra que ele pudesse dormir em paz. E ponto. Deu 24 horas. Aí, ela contou pras suas dez amigas da rua e foi uma gargalhada só. Teve uma até que falou assim: "Não liga não, eu conheço o Lincoln." Aí, o morador indignado foi lá e contou tudo pra ele. Tudinho mesmo. Menino, o secretário virou um siri na lata. Ficou brabo. Tem gente que disse que ele até espumou. Mas isto eu não sei se é verdade, não. Sei é que no dia seguinte eram onze as intimadas. E foram onze as desobediências. Daí, vieram onze multas. A Vereadora e Presidente da associação de moradores América Teresa levou as multas para o prefeito. O prefeito viu que era coisa do Lincoln. Mandou para o procurador. O procurador viu que era coisa que o prefeito não quis botar a mão. Devolveu tudo para a Teresa. Aí, a Teresa não sabe o que fazer com aquela papelama.  Inda bem que eu não tenho dessas cestas. Eu ponho lixo no chão para os cachorros, gatos e ratos mexerem à vontade. Do jeitinho que o Lincoln gosta. Mais vale a nossa amizade
Foto: Blog do Giovani Miguez
BEBENDO BEZENO
EM LATINHAS

O Ministério Público Federal (MPF), em Belo Horizonte, quer saber da ANVISA sobre o nível de benzeno nos refrigerantes. Fez o documento bonitinho e mandou. Ele está preocupado com os resultados obtidos pela Associação dos Consumidores Pro Teste, que  examinou  24 marcas de refrigerantes. Em sete deles havia benzeno e, duas delas, com  dosagem acima do permitido. Mas a  ANVISA não se alarmou. Feito o domador no circo mandou o ministério se acalmar - Senta que o leão é manso. E, como uma pá de cal sobre o assunto, explicou que a Codex Alimentarius, programa conjunto da ONU com a FAO e a OMS, já discutira o tema. E que, apesar dessa vigilância, ela não dispõe de nenhuma informação que comprove malefícios do benzeno à saúde. Cruz credo! Gente, é só entrar no Google que vai encontrar essas informações. Ô cabeça dura, meu Deus! Fernando Martins, o promotor, não engoliu essa conversa, não. Parece até que xingou. Mas isto não chegou à mídia, não. O que fiquei sabendo é que ele disse assim: "Se não existe, no Brasil, uma legislação específica que regulamente a presença de benzeno em refrigerantes, esse vácuo tem que ser suprido. O que não é correto é deixar que a falta de estudo definidos impeçam a correta avaliação sobre a segurança de determinados alimentos". Falou mesmo assim. É. Eu acho que ele xingou mesmo.

Fonte: O Jornal da Tarde

UM NOVO DINOSSAURO


Concavenator Corcovatus

Francisco Ortega e sua equipe de paleontologistas estão em festa. Descobriram um bicho velho pra burro na Espanha. O bicho é um dinossauro que estava enterrado e foi alcançado pelas pás escavadoras. Tem 125 milhões de anos. Apesar da idade, é o esqueleto de dinossauro mais bem preservado e completo de todos até hoje encontrados. Bicho feliz este. Quanto mais velho, mais valor. O pessoal foi logo dando nome a ele - Concavenator Corcovatus - e o classificando na escala zoológica. Descobriram que com seus seis metros de comprimento era um animal ameaçador e predador voraz. Caçava animais desde uns 10cm de comprimento até os da metade do seu comprimento. Pode-se, enfim, incluir na sua dieta todos os vertebrados terrestres então conhecidos. Traçava também dinossauros, crocodilos e outros animais primitivos. Traçado o seu perfil logo o classificaram na sub-ordem dos terópodes. Dito assim, o pessoal faz até pouco caso, mas ele tem parentes muito conhecidos nossos. Um deles já entrou até numa música do Jorge Benjor - o Tiranossauro Rex. Também a cabeça do bicho tinha 1,5m de comprimento. Diz Ortega que essa descoberta estabelece ainda mais aproximação dos répteis com as aves: " É comum encontrar fósseis fragmentados a ponto de tornar impossível a identificação, pois não há como compará-los com espécies bem estudadas,"E considera que agora com a descoberta desse novo réptil, um mundo de feras inimagináveis poderá surgir. Eu fico assustado e ponho um pé atrás. É verdade, meu caro leitor. A gente não sabe o que vem. Por isso mesmo é que digo: "Para votar não basta o candidato ser só ficha limpa não. Lembre-se de que o ficha limpa de hoje será o ficha suja de amanhã". 
 
Fonte: Revista Isto É e Veja



AGIOTAGEM NA CASA DA MÃE ROUSSEFF


Dilma Rousseff e Erenice Guerra

O Presidente Lula ainda estava xingando o Serra e Ophir Cavalcante, presidente da OAB, já pedia o imediato afastamento da Ministra Eurenice Guerra. Claro que junto com ela devia seguir não para casa, mas para o xilindró, toda a essa chusma da Casa Civil do Brasil. Embaixo dos bigodes do presidente eles praticavam agiotagem com o dinheiro dos nossos impostos. Diz que quem passava pelo corredor tampava o nariz com o lenço. E o Presidente xingando o Serra de aético e dizendo que confiava na moça. Bem verdade, Erenice era prata da casa. Era da liderança do PT, na Câmara. E foi lá que ela montou uma matriz de dossiês. Ela não agüentava o mau cheiro que exalava do poder. Fez dossiê contra Collor, Itamar, FHC, Ibsen Pinheiro (que despontava como presidenciável), até contra a dona Ruth. Enfim, contra tudo e todos. Das mãos dela é que vazavam para as redações e para as temidas CPIs o material de tão boa lembrança. E, assim, ela veio subindo na vida até chegar a Chefe da Casa Civil. Lula e Dilma deviam gostar muitíssimo dela. Até que na última quinta feira, Erenice jogou a toalha. Quer dizer, o ministro de comunicações foi de manhãzinha falar com ela. E enquanto ela misturava o adoçante no café ele deu-lhe aquela amarga notícia – você vai sair. Uma empresa de Campinas, SP, já acusava o filho de Erenice, Saulo, de fazer agiotagem com dinheiro do BNDES. Encaminhava pedidos de empréstimos para as empresas e exigia uma merenda. Sabe como é. E o envolvimento não parava aí. Estava o filho, estava o irmão, estava o marido. E, pelo que se viu, desde 2005 os caras já estavam pegando um extrazinho. Dilma Rousseff ainda estava lá.  E, ninguem via nada. Onde estava o serviço de inteligência do Planalto, a ABIN? Qualquer leigo perceberia isto. Aí, repetem-se as mesma explicações do mensalão - Fui traido, eu não sabia. E sempre na Casa Civil que é a mais próxima do governo.

Fonte: A Folha de São Paulo
Foto: Revista Veja
CAMBOJA

A enormidade do que fez Pol Pot e seu Khmer Rouge
(partido comunista no Camboja). A foto deste "campo de
matança" descoberto em 1980 desafia qualquer exagero.

Após trinta e um anos, quatro líderes cambojanos são denunciados formalmente pela morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas. No dia 16 de setembro eles compareceram ao tribunal apadrinhado pela ONU em Phnom Penh onde foram denunciados formalmente por crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Lá estavam quatro cabeças do Khmer Rouge, movimento comunista que comandou o Camboja de 1975 a 1979. Nuon Chea conhecido como “Irmão Número Dois” e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Ieng Sary, “Irmão Número Tres” e juntos deles Khieu Samphan, Presidente do “Kampuchea Democrático” e Ien Thirith, ministro dos  Assuntos Sociais do regime. Todos acusados pelos mesmos crimes. A formalização das acusações abre a possibilidade de os quatro serem julgados pelo tribunal internacional das Nações Unidas, que em julho condenou a 30 anos de prisão o quinto dos detidos, Kaing Guek Eav, conhecido como Duch. Duch desempenhou o cargo de chefe do centro de torturas de Tol Sleng pelo qual passaram cerca de 14 mil vítimas. O juiz do tribunal, You Bunleng espera que o julgamento desses quatro se dê no início de 2011. Eles estão detidos desde 20007. A eles foi imputada a responsabilidade de ataque a toda população  cambojana. Estima-se que houve  entre 1,7 milhão e 2,2 milhões de mortes, das quais 800 mil por mortes violentas. Os demais morreram de fome, por trabalho excessivo ou doenças. O líder do regime, Pol Pot, morreu em abril de 1998, numa guerrilha.

Fonte e foto: Time




FALA O LEITOR

(Braz Lopes) Esta é a Estrada dos Menezes aqui no alcântara, São Gonçalo-rj. É o único lugar por onde nós, moradores, podemos caminhar. Estão aí, as fotos, para ninguém pensar que é exagero, coisa da oposição. Tem esse buraco aí que jorra água há mais de um ano e a Prefeita parece ter um imenso carinho por ele. Deixa ele ir crescendo normalmente. Ninguém o impede. Ninguém. E, depois, na calçada há sempre um punhado de sacos de lixo acompanhando toda a estrada. Os garis não fazem a limpeza diária. Daqui a pouco, para caminhar por ali só com máscara  para evitar o fedor do lixo e a poeira. Parece até que o voto daqui não vale tanto quanto o dos outros. Pensa bem. Não é verdade, Prefeita?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Elson) É isto aí, meu caro Braz. Se fosse o caso, podia até emprestar o nosso prefeito para vocês. Mas não é o caso. O nosso aqui também é chegado a uma montoeira de lixo.
 
 
 
 
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VENDE-SE : Cama de casal, Sofá de canto e Mesa de centro - tel.: (24) 3346 7447 e (24) 8832 7447

MANICURE, PEDICURE E DEPILAÇÃO: Fale com a Rose. Ligue e marque hora. Atendimento a domicilio e dos bons. Tel.: (24) 9911 4089 ou (24) 8836 3698 - Falar com a Rose

JARDINAGEM: Para serviços de capina, poda de árvores ou jardinagem fale com Oliveira - Tel.: 9971 2869 ou 3337 0792

LAVA JATO: Lava carros externa e internamente. Rua 5, n 113, casa 1. Falar com Vitor Junior, Tel.: (24) 8829 9813

PRO-VI-SOL : Projeto de Vida Solidária - Saúde da Mente. Terças feiras das 14h às 15h e 30min. Nova turma em formação do Primeiro Nível. Sede da Associação de Moradores da Barreira Cravo

ENCONTRO DE LEITURA: Ligado ao Pro-Vi-Sol, segundas feiras, das 19h e 30min às 21h. Sede Associação de Moradores da Barreira Cravo

AULAS DE REFORÇO: Português, Literatura, Inglês, Matemática, Química, desde o Ensino Fundamental. Manhã e Noite. San Remo. Tel.: 3337 3692 e Cel 9911 1378. Professora Luciana.

PIZZA DELIVERY : Pizza R$ 15,90 por unidade. Sabores de Mussarela, Calabreza, Quatro Queijos, Marguerita, Frango com Catupiry. De terça a domingo. Tel.: 3348 6973

BUFFET - Fica pertinho da Barreira Cravo, ali em Niterói. Tem tudo: Decoração com bolas, ornamentação de festas e aluguel de salão. Av.:Sávio Gama, n 159 - Niterói. Volta Redonda. Rio de Janeiro. Tel.: 3346 9409 ou Cel 9219 6590

COMIDA JAPONESA: Não é só feijão, arroz, couve e torresmo que é bom não; comida japonesa também. De terça a domingo de 18h às 23h. Entregamos em domicílio. Experimente. Av.:Sávio Gama, n 159 - Niterói. Volta Redonda. Rio de Janeiro. Tel.: 3346 9409 ou Cel 9219 6590

PIZZAS E MASSAS : Todos os sabores, na Vila Mury. Fazemos também entregas. Tudo aqui pertinho. Av.: Almirante Adalberto de Barros Nunes, 1326 - Beira Rio. Vila Mury, Volta Redonda - Tel.: (24) 3341 5012