domingo, 30 de setembro de 2012

MINHAS ELUBRAÇÕES PRE-ELEITORAIS




Ataíde Oliveira é uma dos nossos centauros municipais. Figura dúbia, metade uma coisa, metade outra coisa. Ou talvez nem metade. Antes, o que sabíamos é que ele era Presidente do Sindicato do Funcionalismo de Volta Redonda. Não eleito porque não tinha votos, mas favorecido pela fatalidade. O presidente de verdade morrera e ele, o Ataíde, vice que era, assumiu. Aí, veio, tardiamente, sendo construída sua biografia. Foi justamente na sua gestão que o sindicato ganhou, talvez, a sua mais importante questão trabalhista - o cumprimento do PCCS. Uma ação que tivera início muito antes de ele assumir, mas a decisão veio depois. Os funcionários vibraram. Afinal, era mais dinheiro do bolso do trabalhador. E dinheiro legal! Só quem não gostou mesmo foi o próprio Ataíde. Ficou preocupado: "Ai, meu Deus do céu! E agora se o Neto não gostar mais de mim". E o Prefeito, encastelado na sua torre de marfim, nada de pagar o pessoal. Um dia, Ataíde se cansou e resolveu dar um basta naquela tristeza que o incomodava. Criou coragem e foi falar com o prefeito. Olhou-o bem dentro dos olhos e falou: "Não posso me acovardar mais. Eu vim aqui dizer que estou com o senhor e não abro". O Neto comemorou aquele gesto. Mandou botar no jornal e tudo. Haverá o atento leitor de questionar os motivos da comemoração. Se o Ataíde não tem votos nem para si mesmo como poderá ajudar o prefeito? Mas a  questão não é essa. É claro que esse homem mais solitário do que um Robson Crusoé não vai evitar o enterro da sua candidatura. Mas pode impedir que o funcionalismo lhe jogue terra em cima, antes da hora.
                                     




Jonas Marins era um desconhecido. Fora dos domínios da família -  o quarto, a sala, a cozinha e o banheiro -  fora dessas dependências, ele era um anônimo. Aí, veio o caso ASBAM, denúncia de desvios de dinheiro público. E o Jonas, então, ficou falado. Muito falado. Faladíssimo! Toda a cidade ficou sabendo do caso - Boa Sorte, Monte Cristo, Saudade, Bocaninha... até lá onde o meu amigo Eloy Marcondes mora chegou a conversa. Quando o Jonas se aproximava, as conversas davam lugar a uma advertência  "lá vem o Homem da Asbam". E ele se tornava o Homem da Asbam, como tem o Zezinho da Ética, como tem o Negão da Feira, como tem o Baixinho do Estádio. Jonas Marins veio se acostumando e até gostando do seu apelido. Às vezes, o repetia baixinho para sentir-lhe a sonoridade. Quem sabe até pensou registrá-lo para uma próxima eleição. Afinal, era um nome que estava nas ruas -  "O Homem da Asbam". Mas, neste mundo em que, o dia seguinte é pior do que o dia anterior o caso da Ascam veio perdendo força tanto, tanto e tanto que o Jonas Marins preferiu usar Jonas Marins mesmo. E está, na frente  para prefeito de  Barra Mansa. E o Zé Renato perdendo o segundo lugar para a Inês Pandeló. Ora, perder para a Inês Pandeló, não é ser derrotado; é ser escorraçado. Nem sei se ele merece isto. Fico com pena mesmo é do deputado Albertassi. Perder em Volta Redonda e perder em Barra Mansa... Tá certo que o forte do deputado é São Pedro da Aldeia, mas nunca é bom uma coisa dessas. O Jornal Aqui sentiu logo na sua terceira pele. Na horinha mesmo. Aí, foi requentar o caso da ASBAM. Afinal, amigo é pra essas coisas. A reportagem teve repecussão na sede do jornal. Talvez a pressa em servir, talvez outra coisa qualquer, atrapalharam o serviço. O Aqui já foi melhor, nessas coisas. Talvez essa concorrência do Fatos e Notícias esteja lhe fazendo mal.



Lula e Marcos Valério eram amiguinhos do peito, mas, agora, estão de mal. Tá de mal come sal. Daqui a pouco estão se beijando, diria o leitor descrente desses amores e desses ódios. Marcos dera uma entrevista a Veja enfiando Lula até o pescoço no mensalão. Veio logo gente oferecendo seus trabalhos para o ex-presidente. Podemos fazer isto, podemos fazer aquilo. Do outro lado, a oposição também se perguntava: “O que podemos fazer com isto?”  Juntaram-se Lula, Falcão e Eduardo Campos e acertaram uma carta à sociedade. Pensei que vinha um daqueles documentos formais – “esclarecemos para os devidos fins e efeitos que não somos corruptos...”. Aquelas cartas que satisfazem o Franch. Mas que nada. A melhor defesa é o ataque. E, talvez, por isso mesmo, não trazia nenhuma novidade. Pareceu-me mesmo copiada daqueles surrados discursos do Frei Leonardo Boff. Aquelas besteiras de conspiração da direita e outras ainda maiores. Leonardo Boff é uma espécie de Zezinho da Ética que já foi excomungado.  Roberto Jefferson é mais lúcido e já nos prestou um serviço melhor do que os dois juntos. Roberto diz que o PT  tem a oposição que pediu a Deus. Ele sabe o que está falando. Já enfrentou o PT.  Na Constituinte, andava com um 38 na cintura por toda a Câmara. Depois, integrou a tropa de choque do Fernando Collor. Em 2005, denunciado na Veja, sentiu-se traído pelo PT, de quem então era aliado, e denunciou a compra de votos da base aliada, o mensalão. Jogou  fora a sua carreira, mas liquidou o Rasputin do Lula, o Zé Dirceu. A nação lhe deve este grande favor. Ele nos livrou do Zé Dirceu! Se não houvesse Roberto Jefferson era ele, o Zé, quem estaria lá, hoje.  Ele dominava tudo, o PT e o Lula. Não lhe seria difícil continuar mandando. Combativo, inteligente, falando várias línguas... e, do outro lado, Lula, o ignorante, o iletrado e de caráter duvidoso. Lula contava se gabando que sua família só comia carne quando seu irmão roubava mortadela no mercado onde trabalhava.







Há, de fato, muita coisa entre o céu e a terra de que a gente nem desconfia. Eu, apenas, acrescentaria – há muita coisa mesmo! Shakespeare foi modesto. Muito modesto. Por isso, essa gente aí pensando que sabe tudo. De vez em quando vem uma descoberta e põe todo mundo de pés no chão.  Dr. Gary W. Lewandowski  é psicólogo e professor na Monmouth University e nos trouxe uma novidade dessas. Sua missão é olhar, olhar as pessoas e, depois, contar o que viu. Pois bem, Gary descobriu que o mau humor é contagiante. Aliás, minha mãe foi uma precursora desta teoria.  Quando uma visita, lá em casa, se esquecia de ir embora, ela não jogava sal no fogo, não colocava vassoura virada atrás da porta, nada disto de simpatias. Ela ia para a sala e ficava bocejando. Daí a pouco meu pai também bocejava e, aos poucos, eu e meus irmãos estávamos todos bocejando, inclusive o visitante que logo se levantava e dizia “tá tarde”  e se ia. Minha mãe sabia que o bocejo era contagiante, mas nunca fez caso desta descoberta. Nunca a patenteou. O mais que ela fazia era passar esta informação para os filhos usarem num futuro certo que viria.  Agora, vem o Dr. Gary com a autoridade que todos os seus títulos lhe dão e diz “o mau humor é contagiante”. Contagiante como uma gripe. Se alguém tosse ao nosso lado, logo nos resguardamos. Afastamo-nos um pouco e cobrimos nosso nariz com um lenço. E ninguém nos censura. Mesmo os namorados, por mais enamorados que estejam, dizem um para o outro “hoje, não tem beijo” e estamos conversados. Devemos nos acautelar dos mal humorados, adverte o Dr. Gary. O mau humor passa de um para o outro sem que o contaminado sinta nenhuma coceira, a garganta não arranha, não há coriza, não há febre... Não há absolutamente nenhum sinal. Mas já sai dali batendo a porta, chutando o cachorro, pisando no rabo do gato.  O Dr. Gary recomenda cautela com os mal humorados. Eu vou um pouco além. Acho que todo cuidado é pouco. Recomendo que além de nos acautelarmos é bom evitar o ar contaminado, é bom que se abram as portas e as janelas para a luz do céu entrar.   






No Oiapoque, os caciques nas aldeias indígenas mandam mais do que os caciques da cidade. Os brancos sbem muito bem disto. E aqueles que pretendem algum cargo político vão direto atrás deles.  Por isso, de dois em dois anos é aquela fila de dobrar quarteirão na entrada das aldeias. Os caciques os recebem e fazem suas exigências. Conforme for a conversa, fecham ou não fecham o apoio. analisa as propostas e,conforme for, recomendam ou não o nome ao seu povo. Segundo o cartório eleitoral são 2 871 os votos indígenas e 17 023 os brancos. Pode parecer que os 2871 sejam poucos.  Mas são votos fechados. Fechadíssimos!  Já os brancos se dividem muito. Um tijolo aqui, um saco de cimento, ali, um botijão de gás, acolá... é o bastante para esparramar votos pra aqui, pra ali, pra acolá. Fora o tapinha nas costas que também tem seu peso. Os caciques são firmes nas suas conversas. Orientam os candidatos: ter um índio na composição da chapa é mais conveniente. E, para os que duvidam da expressão desses votos, os caciques tem um exemplo, na ponta da língua. Em 1996, as comunidades se reuniram e decidiram que tinha que ter um índio´lá na prefeitura. E conseguiram eleger  João Neves, da etnia galibi marworo, a prefeito. Ele foi o primeiro índio a conquistar um mandato executivo no Brasil. 


CURIOSIDADES




Oiapoque é um município brasileiro localizado no extremo norte do Estado do Amapá. Tem uma área de 22 625km2 e se notabilizou com a expressão do Oiapoque ao  Chuí. Um monumento na cidade reforça ainda mais esta expressão – “município de Oiapoque, aqui começa o Brasil”. Ali, há uma placa que traz o registro de uma viagem que teria saído de Oiapoque e atingido a cidade de Chuí, no Rio Grande do Sul. Talvez tenha nascido daí este erro tão freqüente de se pensar que o Oiapoque é o extremo norte do Brasil. De fato, não o é. A cidade mais ao norte brasileiro é Uiramutã, no Estado de Roraima, onde fica o Monte Caburaí. A expressão “Do Oiapoque ao Chuí” refere-se à extenção do litoral brasileiro.  





Getúlio Vargas chegou à presidência da república no dia 3 de outubro de 1930. Esta data marca o fim da República Velha. A Revolução de 1930. Foi assim deposto o então presidente Washington Luis. Na despedida do Palácio do Catete executava a vingancinha contra o homem que lhe roubara o cargo. Pediu ao mordomo que escondesse muito bem escondida a faixa presidencial, símbolo do poder delegado pelo povo. Getúlio o novo presidente chegou a palácio e não encontrou a faixa. E a procurou, sem sucesso, por quatro anos seguidos. Ela só lhe foi entregue em 1934, quando assumiu o cargo após eleição da assembléia constituinte. Fonte : Guia dos Curiosos.


domingo, 23 de setembro de 2012

PRA QUEM É, BACALHAU BASTA






Edson Albertassi entrou para o time do Neto. Muita festa. Era como o Pelé, no auge da carreira, entrasse para o Olaria Atlético Clube. A torcida soltou fogos a valer.  No meio do campo, uma turma de pernas-de-pau o abraçava carinhosamente e se perdoavam das recíprocas botinadas insanamente trocadas. Somos todos irmãos!  O jornal Aqui, porta voz do deputado, até se emocionou.  Comparou aquele encontro a uma festa de fim de ano, véspera do Dia Mundial da Paz. Tava muito chata mesmo aquela divisão que havia. Às vezes, o jornal ficava sem saber a quem agradar. O que agradava um, quase sempre, desagradava o outro. Muito, muito embaraçoso que estava.  Agora, não! Que felicidade! Cada cajadada mata dois coelhos. Muita gente, lá. Mas, sinceramente, Deus me perdoe, é muita vela pra pouco defunto. Se o deputado pudesse juntar os seus votos de São Pedro da Aldeia com os votinhos de Volta Redonda... Mas não pode. Eu acho que o próprio Neto pensa assim. Ele não fala nada; só fica ruminando, ruminando... Tem vindo gente de longe e de perto para tirá-lo desse cisma.  O governador veio. O vice veio. Até o Joãozinho de Pinheiral veio para reanimá-lo. E trouxe o seu humilde e escasso voto voltarredondense - um cumpadre seu que mora na Água Limpa. Minha vizinha, que vai votar no Zoinho, explicou:  "Pra quem é, bacalhau basta". Giovani Miguez também acha as coisas não andam boas para o Neto e o disse de forma clara e inquestionável no seu blog.  Bem que eu andava desconfiado.   Desde o dia sete de setembro venho percebendo que alguma coisa não fecha.  No palanque, ao lado de Albertassi, o Neto estava com a cara de quem comeu e não gostou. O Albertassi parecia ter um bolo no estomago. O Neto não engolia o Albertassi, mas a necessidade é ótima conselheira. Minha mãe tampava-me o nariz e metia o remédio na minha goela. Não sei se tamparam o nariz do deputado. Não sei. O que eu imagino mesmo é o diálogo havido entre eles. O Neto para o deputado: "Faz assim, me dá a meia dúzia de votos que você tem e eu te apóio, na próxima". O Albertassi sentiu-se valorizado e topou. Depois ficou pensando "quem tá mendigando meia dúzia de votos, não tem muito o que oferecer em troca. Acho que apostei no cavalo errado". 



Marcos Pereira é bispo da Igreja Universal, é presidente do PRB, é coordenador da campanha Celso Russomano e  acha que os católicos não devem se meter em política. Isto é coisa da cabeça dele, lá. Eles é que cuidem lá da religião e já estarão fazendo muito.  Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, apesar das missas oficiais, do Cristo crucificado nas dependências públicas e de a Igreja Católica ter sido a barriga de aluguel para o  PT, acha que os evangélicos devem se restringir ao campo religioso e não se meterem em política. É assim. Eu se sou Deus não movia uma palha sequer nesta briga não. Ela promete. No ano passado, Marcos postou no seu blog que a Igreja Católica tem o “controle das ações do governo, seja federal, estadual ou municipal”. E mais. Disse também que a Igreja Católica era responsável pela distribuição do Kit gay, do Fernando Haddad no Ministério da Educação.  O kit gay é um lixo e a acusação, uma leviandade. O texto morreria no nascedouro porque ninguém ia mesmo dar confiança pra uma porcaria dessas.  Mas eleição é eleição. Aí, ressuscitaram o texto.  Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, reagiu. Soltou uma nota que é lida nas missas.  O bispo diz que  o PRB é um partido “manifestamente ligado à Igreja Universal”. Pois é. Isto é lá coisa da cabeça dele. Não é de hoje que a  Igreja Católica participa da vida política. No império o catolicismo foi a religião oficial, vivendo sob a tutela da nobreza. Na república ficou ainda mais robusta: ganhou independência e elegeu representantes pela Liga Eleitoral Católica, em 1934. E, hoje, o que faz esta dupla  Leonardo Boff e frei Beto que não seja política.  É, como se dizia antigamente, o porco rindo do toucinho. 


Gêmeos de pais diferentes



Há mais ou menos um ano, arrepiamo-nos todos com a notícia de dois irmãos gêmeos, irmãos, apenas, por parte de mãe. O pai de um não era o pai do outro. A mãe, a mãe sim era a mesma.   Foi bem o que se deu com uma polonesa que mantinha relações também com outro homem além do marido.  Grávida decidiu-se divorciar pensando que o filho era do amante. E foi-se embora com ele. Vieram, enfim, os bebês - um menino e  uma menina. O teste de DNA comprovou a suspeita só pela metade: Um dos filhos era do outro, fosse qual fosse a perspectiva de quem analisava.  O filho era do ex-marido e a filha era do então amante. Agora, vem lá da Inglaterra outra noticia surpreendente. A possibilidade de um bebê ter um e apenas um pai e duas mães.  É uma  experiência da engenharia genética está sendo desenvolvida para ajudar as  mães com falhas na mitocôndria – a usina de energia da célula. As mitocôndrias são transmitidas apenas pelo lado materno. Um casal com este  tipo de problema  poderá usar um óvulo doado por uma outra mulher. O laboratório criará um óvulo híbrido, com o DNA majoritariamente da mãe. O bebê nascituro terá o DNA das três pessoas envolvidas. O governo britânico autorizou as inscrições para o tratamento até o dia 7 de dezembro. Pretende, após o fechamento das inscrições, estender este benefício à população. Fonte: Revista Isto É.



Chris Tangey, 52 anos, é um cineasta australiando que, há mais de 20 anos, batalha no ramo. Seu maior e incomparável sucesso é recente. Um curtíssima  sem roteiro, sem planejamento e sem o investimento de sequer uma pataca. nenhuma grana . Chris viajara para o Norte em busca de um bom lugar para mais um trabalho. Foi parar em Curtin Spings Station. Mal acomodara suas tralhas, um arbusto que se incendiava chamou-lhe a atenção. Mirou ali suas lentes. Não era um arbusto que se incendiava; era um tornado de fogo. Dali a pouco, aquela coluna de fogo formada traçaria na sua trajetória um caminho de cinzas. Chris filmou tudo, tudo. Do princípio ao fim. Guardou o filme a sete chaves. Na segunda feira passada deu-o à luz, através do Daily Mail. Aí, todo mundo ficou sabendo. Seu relato impressiona. Definiu o tornado como um redemoinho de 30 m de altura e que roncava feito um avião supersônico. As explicações do fenômeno vão desde o cumprimento das Sagradas Escrituras até a um acontecimento cientificamente previsível. Para David Mattheus, do Darwin Weather Bureau, trata-se de uma corrente de ar com vorticidade (tendência de girar) que se forma sobre o fogo. Não é o primeiro caso desses no mundo. O maior deles ocorreu no Japão em 1932. Mesmo no Brasil há registros de um desses acontecimentos em Araçatuba, São Paulo.

CURIOSIDADES



Santa Cruz, Rio Grande do Norte, é um promissor polo de turismo religioso. Esta é a sua vocação. A origem do seu nome tem esta marca. Em tempos bastante remotos, um missionário para protegê-la das periódicas cheias do  rio Trairi fez uma cruz de imbaré e o colocou no seu ponto mais alto Monte de São Carmelo. Daí, o nome de Santa Cruz. Agora, tanto tempo passado o mesmo  Monte de São Carmelo tem resgatada a sua sacralidade. Ali está construída o Alto de Santa Rita de Cássia. O maior monumento católico do mundo. São 56m de altura. Maior que a Estátua da Liberdade, nos EUA; maior que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Sua construção iniciou-se em 2007 e foi inaugurada em 2010.   Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional. 




Aquele lápis, amigo permanente das crianças nas escolas, é parente muito próximo de uma pedra valiosíssima - o diamante. A grafite e o diamante são mais que irmãos: eles têm a mesma composição química. Ambos são formados apenas por carbono. O que os distingue um do outro é a estrutura diferenciada, a forma como seus átomos estão organizados.  É tão somente essa organização que os torna tão direntes, quase opostos. São usados para fins completamente diversos. Enquanto podemos desgastar o grafite esfregando-o contra a nossa própria pele, o diamante é conhecido como o material mais duro.  

domingo, 16 de setembro de 2012

O AFETO QUE SE ENCERRA



Pode ser que o Franch resista e continue votando no Neto pro resto da vida. O Franch é fogo! Mas o grosso do funcionalismo quer ver o Neto pelas costas. Daí, esse vácuo imenso quando o Franch não está na platéia. Foi assim, na Parada do Sete de Setembro. Eu vi a agonia do Prefeito. Lá do palanque oficial, ele procurava no meio do público – ralo público – um olhar, um sorriso ainda que fosse amarelo. E nada. Agora, se o Franch estivesse lá, a conversa era outra. Muito outra. O prefeito receberia o olhar, o sorriso e até mesmo o aceno que era coisa com que ele não contava de jeito nenhum. Seria demais. Mas do Franch podia esperar tudo aquilo e muito mais. Inclusive o aplauso,  o brado de "Viva o Prefeito!" e um chapéu atirado para cima. Mas nada disso houve. É bem verdade, que havia pouca gente lá  na avenida e havia muitos candidatos disputando suas atenções, também. A concorrência era grande. Lei da oferta e da procura. Pude ver, no fim, uma multidinha que se acumulava junto a Jussara Pacheco. Ela é talvez de todos os candidatos a vereador a única que é francamente oposição ao Neto. Não. Não direi a única. Pode haver outro por aí. Como pode existir um outro Franch. Claro. O que não pode mesmo haver é dois Zezinhos da Ética. Mas isto é outro caso. Sei que Jussara Pacheco levava na bandeja a notícia de que o Neto tinha levado um pito danado do juiz por ter descumprido o PCCS. Há dezesseis anos, o prefeito brinca de esconde-esconde com essa lei. Agora, o castigo veio a cavalo. Bem na véspera da eleição. Seus auxiliares estão o orientando “É o ou dá ou desce”.




O Instituto de Advocacia Racial (IARA) encarou Monteiro Lobato. Quer o seu livro  "Caçadas de Pedrinho" fora do alcance das crianças. Tudo bem policiado como se pretende para as drogas. É um perigo! Tudo começou lá em 2010, quando o Conselho Nacional de Educação teve a infeliz idéia de inscrever este livro no índex. Determinou que ele fosse retirado da rede pública. Motivo: Racismo, num tratamento de negra dispensado a D. Benta.  Se este pessoal fosse, de fato, dado à leitura censuraria um outro livro de Monteiro Lobato intitulado "Negrinha". Mas não os alertemos. O Ministério da Educação que andava  escaldado por conta do kit gay que patrocinara e um livro prenhe de incorreções gramaticais que editara, deu uma no cravo: autorizou que o execrado livro continuasse inscrito no seu programa; deu outra na ferradura, colocando uma nota no livro, reparando-lhe a conotação do termo negra. Mas aí o caso já estava criado. O IARA não aceitou a decisão do MEC. Achou que ficou no barato. Quer ir além. Entrou com uma ação no  STF. Veio a audiência durou 3 horas e nada ficou resolvido. Estavam lá presentes  o Ministério da Educação, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial de uma parte; da outra parte não havia ninguém. Nem o escritor, que, por motivos óbvios, não compareceu. Há quarenta e dois anos trato minha mulher de “minha nega”. Estou pensando em mudar o tratamento para “minha branca azeda”. É menos arriscado.
  


Ponhamos nossos olhos em Honduras e fiquemos atentos. Pode vir de lá um bom exemplo. Seu governo quer privatizar cidades inteiras no país. E já deu os primeiros passos – anunciou aos quatro ventos a sua intenção. Algumas empresas estrangeiras o ouviram lá no estrangeiro e já estão escolhendo o tipo de cidade que querem para si. Duas cidades despontam entre na preferência:  Austin, nos  EUA e a de Blangadore na Índia. A primeira fica no Texas e é considerada a cidade verde pelos americanos e abriga abriga um grande parte tecnológico; Blangadores foi eleita pela revista Forbes como um dos municípios de mais promissor  desenvolvimento. Tá tudo prontinho para começar. É só passar no cartório e tomar posse. Cada empresa que participar do projeto sua própria cidade a partir do zero. Tudo, tudo. Inclusive as suas próprias leis. A idéia é a de se criar como que um arquipélago dentro do país. Essas cidades serão como ilhas  formando as REDs (Regiões Especiais de Desenvolvimento). Se der certo, para eles lá a gente pega e Volta Redonda essa  metade que nos restou.



É o fim das intimidades. Tudo é público; nada é privado. Nem mesmo a vida do cavernoso caranguejo chamado "ermitão", escapa dos olhos bisbilhoteiros da ciência. Vasculham tudo. Desde a duquesa Kate até o caranguejo hermitão, estamos todos  expostos. E, assim, descobriram que as fêmeas dessa espécie de caranguejo estão mudando de sexo. Já levantaram a ficha do vilão dessa história. É um certo TBT. Composto usado para revestimento de cascos de barcos. Foi encontrado aqui nas águas do sudeste brasileiro alguns desses animais com características hermafroditas. Ora, nessa espécie, não existe esta coisa de área cinzenta. Com eles, o bicho é ou não é. Não tem essa, não. O biólogo  Bruno Sant'Anna da UNESP já tinha observado comportamento semelhante em uma espécie de moluscos, o Clibanatarius vittatus. Garante o seu colega o biólogo  Osmar Domaneschi, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo que em nenhuma das outras 20 mil espécies esse fenômeno foi observado. Pelo sim, pelo não, fiquemos atentos. Quando falarem que a "água imprópria para o banho"  convém não abusar. Quem avisa amigo é. 



CURIOSIDADES



Os nossos primeiros presidentes do Brasil eram maçons. A participação da maçonaria na nossa história vinha lá desde o século XVIII. Entretanto, atingiu notável relevância, no século XIX, com a sua luta pela causa republicana.  Isto a fez perseguida a tal ponto de perder várias das suas lojas. Mas ainda assim crescia o número dos seus iniciados, ajudado pela forte participação maçônica na imprensa. Em 17 de junho de 1822, juntaram três das suas lojas numa única unidade que se chamou Grande Oriente Brasileiro. D. Pedro I, apesar das divergências de ele ser monarquistas e a maçonaria republicana, tratava a maçonaria com urbanidade, tento até se tornado o seu terceiro grão mestre do Grande Oriente. Mas, depois disto, o namoro durou pouco. Logo nos primeiros dias de feita a independência, o imperador conhecera de perto a instabilidade política e tratou logo de fazer fechar o Grande Oriente. Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional



O Trypanosoma brucei, causador da doença do sono, escapa com facilidade do ataque dos anticorpos. Daí, essa dificuldade que se tem para  criar uma vacina e preveni-la. A grande arma desse parasita é a proteína  adenilato-ciclase. Quando os primeiros deles invadem um organismo e  são destruídos,  essa sua proteína envenena a célula anticorpo destruindo-a também. O caminho se torna vulnerável  para novos invasores.  A doença do sono é transmitida pela mosca Tsé-tsé e ameaça mais de 60 milhões de pessoas em 36 países, da África Subsaariana.  Esse mal também afeta a agropecuária. Eliminado esta doença há estimativas de que a produção do gado se quintuplicaria, revela o biólogo belga Didier Salmon, coordenador da pesquisa.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

AS MUITAS FACES DA COMUNICAÇÃO


Com chuva ou sol, eu vou à praça da prefeitura. Cinco minutos, apenas. Paro, me benzo e digo  “Sai daí, que esse corpo não te pertence, Seu Coisa!” E, sinceramente, parece que as  providências estão sendo tomadas. No princípio, havia  pessoas que até riam de mim. Agora, tá mudado. Depois de  muita falta de água, na cidade, falta de escolas nos bairros, barulho demais na Ilha São João... Só podia dar nisto. E tem gente que pensa que Deus não vê as coisas. O meu grupo de orações cada vez aumenta mais. Tudo afinadinho comigo. No final da minha exortação eles dizem "amém". E uma senhora que não encontra remédio nos hospitais, diz - quase piedosamente - "Vá com Deus e as pulgas".  Acho muito gratificante esse reconhecimento pelo meu trabalho. Bem se diz que a fé remove montanhas. Agora, tá todo mundo vendo. Ruim mesmo é ser dessa gente que faz, faz, faz e ninguém sabe o que ele quer, ninguém o compreende. Tenho pena desses infelizes feito o jornal Fatos e Análises, coitado. Morro de pena dele. Dizem que ele foi criado para defender o Prefeito. Na verdade, eu não entendo assim, não. Tenho minhas dúvidas. Primeiro pelo seu estilo panfletário. Este estilo, como todo mundo sabe, é próprio da oposição; só fica bom nas mãos dela.  Ser panfletário defendendo governo é o mesmo que dar beliscões com luvas de box. Sinceramente, acho que esse tal Fatos e Análises é do Zoinho. Em caso contrário, não teria publicado que as empresas do Loureiro - vice do Zoinho - não são sediadas em Volta Redonda. Ora, o Loureiro não é nenhum desconhecido do Prefeito. Com certeza já tomaram muita cerveja juntos. Ele era presidente do Voltaço.  E o prefeito não aproveitou nenhuma dessas oportunidades para trazer aquelas empresas para nossa cidade. É duro de acreditar. Quantas outras empresas não vieram por falta de empenho do prefeito? A intenção do jornal, pra mim, é claríssima! Eu não quero prejudicar ninguém, mas tenho que fazer um reparo. É uma questão de justiça.  Se o jornal Fatos e Análises, fazendo o que faz, recebe algum da prefeitura, o jornal Aqui devia receber muito mais.

FHC, a mais das vezes, é um gentleman. Às vezes - intencionalmente, ou não - dá também as suas caneladas. Faz parte. Ele é indiscutivelmente a maior estrela do PSDB. Só o partido não sabe disto. Não lhe fazem nenhuma reverência em tempo nenhum. E quando chegam as eleições a coisa fica ainda pior - querem enfiá-lo num armário.  Na outra margem, vai o Lula, amado até pelos correligionários em que pisa. O PT só existe com ele e para ele. Lula empurra nomes pela goela do partido a dentro, semeia ventos e não vê nenhuma tempestade por aquelas bandas de lá. Nem sinal. Chegam as eleições ele sai às ruas lépido e fagueiro conquistando votos para os seus. O partido inteiro o segue submetido. No domingo passado, saiu um artigo do Fernando nos Estado de São Paulo e no Globo. Querendo, de novo, o seu espaço, mas preservar o namoro, FHC aliviou a moça e desancou o Lula.  Na vida, tudo é uma questão de escolha. Assim, disse que a moça recebera uma “herança pesada” e  que a desorientação também herdada trouxera crise moral ao seu governo. Dilma matutou: Fazendo assim  ganho isto perco aquilo; fazendo assado, ganho aquilo e perco isto. É. Tudo é escolha. Levou uma semana, escrevendo e reescrevendo sua resposta. Enfim, aliviou Lula e desancou o Fernando - disse que recebera do ex-presidente Lula uma herança bendita. "Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob ameaça de apagão". O público interno lulo-petista comemorou. E harmonizou um pouco aquela gente que estava de bico torcido com ela, dentro do partido. O PSDB não tugiu nem mugiu. Foi na medida. Há poucos dias, o senador Aécio Neves, potencial candidato a presidente da república em 2014, fez críticas duríssimas ao mensalão. Dilma deu de ombros. Ela está sonhando com a reeleição e já escolheu até o adversário. Quer brigar com FHC que não tem seguidores. 

Cidade Ermo do Sul

Muito já se ouviu falar na multiplicação dos peixes e do pão. Mas há outras multiplicações espetaculares também. Este é bem o caso da multiplicação dos eleitores, no Estado de Santa Catarina. Isto parecia ter parado lá na República Velha, quando o senador Pinheiro Machado de bigodes a Salvador Dali e rebenque cabo de prata ia anunciar os eleitos. Era dureza. Pois é. Já que não podem ressuscitar o finado senador estão lançando mãos de outro expediente. Tudo se adapta.  Vem lá de Santa Catarina a notícia de que em 17 dos seus municípios o número de eleitores supera o número de moradores.  Em um desses municípios, essa diferença atinge 579 pessoas. Não é pouca coisa, não. É mais ou menos o mesmo número de votos que o Jari do PT vai ganhar aqui com apoio do Paiva e tudo. É isto. Os números tão aí. É só buscá-los. Em Santa Catarina, compararam os dados do TRE com os do último censo do IBGE e encontraram o espírito anti-republicano.  Na cidade Ermo do Sul a relação entre moradores e eleitores é de 90%. Quem sabe os eleitores estão pensando assim - "votar lá eu até posso votar. Mas morar, Deus me livre!" 



A Dutra Leilões promoverá mais um dos seus, em São Paulo. Caçadores de   objetos antigos e raros que se ponham atentos. Outro igual será difícil aparecer. Um pacote de 280 lotes de objetos da familia real portuguesa e  monarquia brasileira irão a leilão.  Eles estavam nas mãos de colecionadores particulares e, agora, serão negociados. Irão, talvez, para as mãos de outros colecionadores.  Os diretores da Dutra Leilões, entretanto, esperam, com esta promoção, atraírem empresários motivados a adquirirem essas peças com a posterior doação a museus brasileiros. Quem for lá encontrará o contrato original do casamento de D. Pedro II com a Imperatriz Dona Tereza Cristina cujo lance inicial está estabelecido em R$ 4000,00 e muitas outras peças, como, por exemplo - uma bengala de Cherles Miller (O homem que trouxe o futebol para o Brasil) e ainda brincos usados pela Princesa Isabel, um bule e uma baixada de prata. E muito mais.


CURIOSIDADES

Luís Simões Lopes, Presidente do DASP, fundador da Fundação Getúlio Vargas era daqueles. Tinha uma grande vocação para tirano. Foi um dos auxiliares do governo de Getúlio Vargas, na década de 40. Julgava-se poderoso e frequentemente testava a sua força.  Um dia, fez mais uma das suas. Mandou um ofício  para todos os ministros. Oswaldo Aranha, Ministro da Fazenda, o recebera também. Leu pra ver o que lhe pedia, pegou a caneta e despachou: “Vai à merda!” Seu chefe de gabinete ficou assustado. Perguntou-lhe se devolvia o documento aberto ou dentro de um envelope. "Aberto!", respondeu o ministro. Muita gente lera aquele despacho que chegara, enfim, às mãos de  Luis Lopes. Não teve dúvida o moço. Foi direto a Vargas. Ele ou eu, seguia pensando. Pediria demissão.  No gabinete do presidente contou tudo direitinho, inclusive o que pretendia fazer. Getúlio  o sossegou dizendo-lhe "se você não vai à merda mesmo, então fica e o Oswaldo é quem vai se sentir desmoralizado.  Luis Simões acreditou e ficou. Fonte – Folclore Político de Sebastião Nery


A flor do Pau-Brasil é uma flor bonita e rara. Desabrocha  apenas uma vez por ano e tem a vida das flores. O pau-brasil é uma árvore muito ligado à nossa História. No século XVI, constituiu-se na nossa primeira atividade econômica. Sua resina servia para obtenção de tinta para tecidos. Hoje, é quase que só peça de museu. Alguns dos seus exemplares são encontrados também  no Jardim Botânico em São Paulo. Suas flores tem as pétalas grandes e amarelas e o miolo vermelho. E têm um odor muito  próximo ao do jasmim.   O caule é formado por uma madeira avermelhada. Seu nome científico é Caesalpinia echinata, uma homenagem que o botânico Charles Plumier prestou ao também botânico Andrea Alpino. O echinata foi trazido do latim e quer dizer "com espinhos". Antes, muito antes, os indigenas já a haviam batizado de ibirapitanga - madeira vermelha, em Tupi. Fonte: Flores da LULU, blog no Estadão)



Felisberto Caldeira Brant
Marques de Barbacena

Dois anos depois da declaração da independência, a economia do Brasil  claudicava. Justo no dia 7 de setembro de 1824, decidia correr o chapéu, na Europa. Este seria o nosso primeiro empréstimo externo, 3 milhões de libras esterlinas. O império brasileiro passava por uma situação verdadeiramente instável. Desde quando D. João VI deixara o Rio de Janeiro a situação vinha se agravando. O rei limpara o Banco do Brasil e ainda nos sobravam as dívidas da guerra da independência. O empréstimo era uma saída. O governo  imperial enviou, então, a  Londres,  o marechal Felizberto Caldeira Brant  e o conselheiro de Estado Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa para as negociações. Nossas rendas das alfândegas foram oferecidas como garantia do pagamento. Os credores, um grupo de banqueiros britânicos, mais tarde transferiram os cuidados dessa dívida para  Nathan Mayer Rotschild, membro da poderosa dinastia de banqueiros.  Fonte - Revista da História do Brasil, da Biblioteca Nacional




terça-feira, 4 de setembro de 2012

TESTE DE CONHECIMENTOS GERAIS PARA CONCURSOS PUBLICOS


1) Em Volta Redonda, a grande façanha dos vereadores é: 
a) Fazer tudo aquilo que o Prefeito pede
b) Não fazer nada daquilo que o Prefeito não pede
c) As duas opções acima são verdadeiras

2) O Bispo de Volta Redonda, em entrevista ao jornal Foco Regional, deu nota 7 para a saúde pública no município.  Na sua opinião:
a) o bispo deu nota 7 porque ele pensava que a nota máxima era 100
b) o bispo deu nota 7 porque ele seguiu a cabeça do Zezinho da Ética
c) o bispo deu nota 7 porque o Neto estava bem olhando para ele.

3) Pra você a Professora Isabel do PSTU se candidatou a prefeita porque
a) Ela está medindo força com a Dodora
b) Ela acredita que os últimos serão os primeiros
c) Ela pensa que focinho de porco é tomada

4) Na sua opinião
a) A Vereadora América Tereza é sempre a mesma, não muda com as eleições
b) A Vereadora América Tereza acredita que em retrato que está ganhando não se mexe
c) A Vereadora América Tereza muda sim; o retrato é que não muda

5) Para você o Representante da Cúria, Zezinho da Ética, se define ideologicamente, como   
a) Um governista-adesista
b) Um adesista-governista
c) Um pseudônimo do Neto

6) Em matéria de cultura, você acha que
a) O Neto é mais culto do que o Zoinho
b) O Zoinho é mais culto do que o Neto
c) Eles estão num empate técnico

7) Na sua opinião, se o Neto perder a Maria Aparecida Paraíso
a) Se aposenta de uma vez
b) Tem um plano B
c) Volta a se deitar na entrada da Garagem da Prefeitura

8) A vereadora Neusa Jordão do PV
a) Apóia o Neto (PMDB) para prefeito
b) Apóia o o Jair Nogueira (PV) para prefeito
c) Pensa que isto aí é briga para cachorro grande

9) A Inês Pandeló se candidatou a Prefeita de Barra Mansa
a) Porque ela esquece fácil das coisas
b) Porque ela acha que o povo esquece fácil das coisas
c) Pra fazer um censo dos malucos da cidade

10) Para você o Secretário Municipal de Cultura Moa pensa que com a cultura
a) Faz passar o tempo
b) Se distrai o povo
c) Se faz um bom pé de meia



Marcelo Crivela, o senador, receberá uma singela cartinha do Ananás. Ananás é o que nós todos conhecemos como aquela besta. Pois bem. Deus nos jornais que o nosso representante no senado é a favor das cotas universitárias. Sua justificativa é simples -  temos poucos negros bem sucedidos no Brasil. Ele entende que o título universitário é uma espécie de abacadraba.  Ora, estejamos atentos. Esse moço só chegou lá porque teve votos. O que ele fala lá, muita gente sai repetindo.  Ademar de Barros um vez deu a deixa. Disse que o líder é aquele que aponta para um lado e diz  “É pra lá, macacada!” e a turma vai feito uma manada.  E lá vem o senador. Argumentos não lhe faltam. Os EUA adotaram medida semelhante lá na casa deles. Acontece que também a adotaram nas casas deles a Iuguslávia, União Soviética, Tchecoslováquia. Estes três tristemente finados e suas cotas também. Ponto. A Câmara e o Senado aprovaram o aumento das cotas federais e a Dilma já assinou. Aumentaram para 50% das vagas federais a serem distribuídas para negros e índios provenientes da escola pública. Se sobrar alguma coisa chamam os branquinhos.  Aqui, foi que o Ananás teve um estalo: Vai pedir ao senador que proponha uma emenda constitucional estendendo o direito de cotas a todas instituições públicas. Inclusive Câmara, Senado e Governo Federal. Ah... teríamos uma Câmara Municipal com cotas. Quem sabe, saindo América Teresa, Neusa Jordão, Paiva cedendo suas cadeiras para os cotista Bené Lata Velha, Zé Galinha e João das Vacas. Podia mudar sem susto. A cidade não sentiria nenhuma diferença. O buraco é mais embaixo.




Angel Vadilo enfiou-se num carro velho e de lá não sai há quatro meses e meio. Não! Não se trata de nenhum sem-teto, lutando por uma moradia; o homem é prefeito de Albuquerque, Espanha, e luta por recursos municipais. Há mais de 20 anos aposta na energia solar para o município. Fez um projeto para criação de cinco usinas. Vinha tudo muito bem até que o Ministro José Manuel Soria cortou os recursos. A cidade sentiu, o prefeito sentiu, também. Foram-se embora 10 000 empregos e a arrecadação, naturalmente caiu. O prefeito vem fazendo o que pode. Já fez uma caminhada a pé até Madrid. Foram 600 km que não valeram um primeiro passo. Vadilo partiu para a greve de fome. Começou em 11 de junho e lá vem ele. O prefeito conta com o apoio moral de dezenas de moradores que se reúnem todas as manhãs em frente à prefeitura e 4 milhares de seguidores on line.


Zaragoza, Espanha, tem também a sua espécie de Coelho Rodrigo. Cecília Gimenez, uma beata octagenária cismou de restaurar a obra “Esse Homo” de Elias Garcia Martinez. O quadro está pintado em um dos muros da igreja santuário no final do século XIX. Uma relíquia! D. Cecília não gostava de vê-lo arranhado e descascado como estava. Meteu os peitos. Mas não precisou fazer muito. Bastaram umas poucas pinceladas e ela se tornou aquilo que hoje chamam celebridade. Ganhou as páginas dos jornais e as telas da TV. Em Zaragosa brotou gente de todos os lados. Um batalhão de fotógrafos profissionais e improvisados, mais uma multidão de fiéis tomaram as ruas da cidade. As opiniões se dividem. Uns pedem logo a restauração da obra; outros acham melhor deixá-la como está.  D. Cecília tem recebido visitas de solidariedade e admiração.  O prefeito, Francisco Miguel Arilla, não se mexe. Não diz se a obra ficou melhor nem pior. E, depois, o nome da cidade nos jornais... O políticos, muitas vezes, tem a mesma preferência que os picolezeiros e vendedores de amendoim que lucram muito com as multidões.

CURIOSIDADES


Esta estranhíssima flor que lembra um macaco é originária das montanhas do  Equador e do Peru a no alto das montanhas. Nasceu lá no alto das montanhas a 2000 metros de altura. No meio das nuvens. Foi descoberta e batizada de Dracula Simia pelo naturalista chileno Hugo Gunckel Lauer. O cientista atribuiu-lhe esse nome dada a sua semelhança com o Vampiro da Transilvânia, figura de um renomado filme. Mas logo, logo lhe deram o nome popular de “cara de macaco”. Nome inteiramente cabível dado a aparência de ohos, nariz e boca de macaco que ela traz. Tem até  juba. É uma das 120 diferentes espécies de orquídeas. Foi encontrada em 1978. É uma flor que não tem data específica para florir. Nascem em qualquer tempo, mas normalmente morrem quando retiradas do seu ambiente natural. As que se conhecem fora do seu lugar natural só sobrevivem quando estão em cativeiros laboratoriais.  


O motorista baiano Damião Galdino ganhou notoriedade na década de 1980. Aquele foi o ano em que o Brasil recebeu a visita do então Papa Paulo II. Damião, criativo e habilidoso, havia criado para si o que ele chamava de “Jericar”, um jumento equipado com faróis, freio, buzina e outros itens usados em veículos. Foi justo naquela época que o Brasil recebeu a visita do então Papa Paulo II. Damião quis presenteá-lo com o veículo. Aí, veio o impasse – o Itamaraty não sabia o que fazer com o “Jericar”. Damião, por três anos consecutivos tentou enviar o presente para o Vaticano. Foram inúmeros os seus protestos solitários. Subiu a rampa do Palácio do Planalto com o animal, escalou o mastro da Bandeira Nacional e fez até greve de fome. Tudo sem nenhum sucesso. Chegou a tentar um mandato político. Parou com o seu movimento quando a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) prometera enviar o Jericar ao seu destinatário.