sábado, 28 de abril de 2012

E BATE O BUMBO...






Vou lhes falar de um  homem que teve uma idéia de jerico. Trata-se do Ananás. Um homem desses é um perigo porque tem todos os predicados para ganhar uma eleição e estamos no ano dela. Pois é, esse nosso homem meteu na cabeça quer quer ser um coelho. Isso mesmo. Coelho! O recente seqüestro de um coelho inflável na Praça Brasil deu à nossa cidade uma projeção maior do que todos os pontapés do Felipe Melo.  O Prefeito Neto posou sorridente para as fotos. Também ele, o prefeito, ficou famoso. Pareceu até coisa combinada.  Aquele boneco plástico foi arrastado da Festa da Páscoa para o aniversário do Rodrigo, o sequestrador, sem que ninguém o incomodasse. As lentes das câmeras de segurança o acompanharam como cãezinhos amestrados. No dia seguinte, olha lá o coelho de novo na praça. O próprio sequestrador o devolvera. Neto emocionado diz que tão logo se encerre a Páscoa Rodrigo ganhará o mesmo coelho de presente.  Pegou mal. Muito mal. Começaram a dizer que em Volta Redonda o crime compensa. Neto puxou o freio de mão e o Rodrigo, então, mudou de queridinho para  furiosamente caçado.  Autoridades policiais passaram a condená-lo previamente a quatro anos de cadeia. E veja que o coelho fora devolvido intacto. Não lhe faltava sequer um fio do bigode. Ainda ontem houve um assalto residencial aqui no Barreira Cravo com bandido e revólver de verdade. Há poucos dias, roubaram duas viaturas do SAAE-VR cheias de ferramenta... Nada se sabe sobre seus autores. É aqui que entra o Ananás. Para ele, coelho de plástico tem mais valor do que gente nesta cidade.




Se não fossem tantos e tantos os corruptos brasileiros bem que poderíamos ter dedicado o sábado da aleluia aos mensaleiros. Seriam o nosso Judas.  Um boneco dependurado num poste e uma placa no peito, por exemplo, José Dirceu. Mas haja poste. Fosse no tempo das diligências seriam executados como os ladrões de cavalos. Mas o movimento “SOS STF – Julgamento do Mensalão” é de um tempo de tolerância e paciência. Quer que todos sejam julgados primeiro. Então promoveu manifestações em todo o Brasil. Os movimentos populares foram esvaziados no Brasil. Nunca mais se viu uma bandeirinha da CUT como não se vê mais nenhuma bandeira do Estrela de Ouro Futebol Clube.  Nem na rua 208.  A luta, portanto, é dura. No Rio de Janeiro, a manifestação não rendeu mais de 900 assinaturas. Em Brasília, colocaram três mil pessoas nas ruas, todas vestidas de preto. Pela internet, sim – esta nova trincheira – conseguiu-se mais de 17 milhões de assinaturas. Todas entregues STF, nas mãos do ministro Ricardo Lewandocoski. Entregaram, também, uma ampulheta simbolizando o tempo que se tem perdido. Participaram dessa audiência o Transparência Brasil, a OAB e o movimento Queremos Ética na Política. Não se vá confundi-lo com o Movimento Ética na Política.  Pelo amor de Deus! A ética do Zezinho é outra.  





Ana Teixeira transformou a fofoca numa profissão. Ela vasculha a vida dos outros a céu aberto. “Eu escuto casos de amor”, diz a placa que carrega. Toma duas cadeiras, uma peça de lã vermelha e procura a avenida mais movimentada da cidade onde se põe a tricotar e tricotar. Vem assim desde 1998. Como um resfriado, de tempos em tempos ela tem dessas recaídas e corre a abastecer-se das histórias alheias. Já passou por vários países - Alemanha, Portugal, Itália, Espanha, Canadá, França, Chile e Dinamarca. Atualmente, quem quiser vê-la ou tiver história de amor para contar a encontrará facilmente na Av. Paulista, São Paulo. Ana diz que as histórias que ouve são muito proveitosas e até algumas delas serviram-lhe de orientação pessoal. Agora, ela foi convidada pelo Estado para essas entrevistas. Fica ali com sua interminável peça de lã vermelha. Aquele que se aproximar e contar seu caso será compensado com sonhos dela (pequenos doces recheados). Ana ouve os casos e os retrata na sua arte.



Buri é um modesto município de São Paulo. Fica a 257km da capital. Tinha, enfim, tudo pra ficar sossegadinho no seu canto não fossem uns prefeitinhos que aparecem por lá. João Domingos foi um deles. No dia 25 de janeiro de 2004 inaugurou um monumento a um imaginário tubarão de 28m de comprimento e 4m de boca. Dentro da barriga desse enorme tubarão trabalha um e somente um funcionário – Sidney Eduardo Pieroni. A idéia do prefeito era fazer ali um restaurante de frutos do mar. Mas não aparecem nem curiosos. Sidney tem, apenas, a companhia de uma cadela que ali está não pelo tubarão, não pela curiosidade, mas pela comida que sobra no  marmitex do Sidney. Está reduzido a isto o monumento que João Domingos enfiou no lago também artificial. Na outra ponta da cidade, João Domingos pretendeu fazer um parque jurássico com quiosques e dinossauros de fibra de vidro. Hoje, este parque também está abandonado. E tudo isto vem a propósito das obras da Copa do Mundo.  

CURIOSIDADES
 
 

Em 1640, quando a monarquia portuguesa viu-se livre do domíno espanhol, a notícia foi recebida com festa na Bahia e em diversos pontos do Brasil. "Salve D. João IV de Portugal!" Era o que se ouvia aqui e ali.  A Vila de São Paulo, entretanto, reagiu diferente. O domínio espanhol fora bom para ela. Nesse período, os paulistas entraram pela mata adentro conquistando terras além do Tratado de Tordesilhas, aprisionando índios para escravos. Ali floresceu o comércio e o contrabando com a região do Prata.  A volta da monarquia portuguesa lhes parecia uma ameaça até por causa do tráfico negreiro.  Diante disto, a proclamação de um rei paulista não era má idéia. E proclamaram Amador Bueno rei paulista no dia 1 de abril de 1641.  O movimento, na verdade, era de uns comerciantes e homens ricos da região. Não ia além disto. Talvez até por isto, Amador Bueno recusou a oferta e disse "Viva D. João IV, rei de Portugal por quem darei minha própria vida".


 
Missa do galo é o nome que se dá a missa celebrada tradicionalmente à meia noite  de 24 para 25 de dezembro. Há muitas interpretações sobre as razões que a levaram a ter esse nome. Uma corrente diz que foi São Francisco de Assis, canonizado em 1228, quem a criou. O santo teria construído nas proximidades de seu templo o primeiro presépio de que se tem notícia para lembrar aos fiéis o ambiente em que Jesus nascera. Para maior realce à solenidade o santo mostrava o presépio à meia noite, hora da Natividade. O ato era acompanhado por uma missa. O galo canta, sempre canta nas primeiras horas da madrugada. O povo presente ao ato ao ouvir o canto do galo fez a associação. Há também os que a associam com Marcos 14-8: "Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou". Fonte Curiosidade, Valmiro Rodrigues Vidal e  vocesabia.net

NOTA: Conheço 4 blogs de Volta Redonda, aos quais vale a pena fazer uma visita: o blog do Sérgio Boechat, do Giovani Miguez, do Jeff Castro e do Eloy Marcondes. Eloy tem o dom da crítica mordaz. Fui ao seu blog e pincei o texto abaixo para se ter uma idéia do seu trabalho.
 

PUXA-SACO POR GOSTO:

Deu na coluna de Helio Gaspari de domingo, 08/04: Lula ligou para Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, para solidarizar com ele por este estar triste pelo acidente automobilístico em que Thor Batista, filho do empresário, atropelou e matou o operário Wanderson. Acho que cada um é livre para solidarizar com quem der na telha, menos Lula que deve à classe operária sua ascensão social e política. O que é mais grave não ligou, não escreveu uma carta e não mandou sequer um telegrama de pêsames à família do operário morto. O pior tipo de puxa-saco é aquele que puxa sem necessidade de ganhar uma promoção ou alguma outra vantagem. É aquele que puxa por servilismo, por gosto...
 
Bye... Até domingo

domingo, 15 de abril de 2012

AMERICA TEREZA, DEMOSTENES, JUMENTO, CHOCOLATES E MUITO MAIS





 
O leitor talvez não saiba tudo sobre as enchentes. Pode saber que elas trazem lixo, água suja, bichos, doenças mas não saber, por exemplo, que podem trazer nesse roldão um político. Um político vivo. Vivíssimo! Foi mesmo assim que sucedeu aqui no Barreira Cravo. Não tínhamos, sequer, um vereador. vereador. Muitos haviam tentaram se elege.: – Silvestre Pereira Rosa, Paulinho Dentista, Marialva, Dr. Joaquim e suponho que até o Ronaldo Alves fizera essa aventura. Tudo em vão. Um dia, entretanto, veio uma enchente daquelas. E fez estragos. Eu e o Professor Nestor, com água ainda pelas canelas, acertamos uma reunião para discutirmos nossas futuras ecoes. Convidamos os vizinhos e, no dia marcado, lá estava a América Tereza sentada na primeira fila com os sapatos propositalmente sujos de lama à mostra. Bem à mostra. Era quase um crachá. A lama agarrada aos sapatos era uma reverência, uma demonstração de igualdade e respeito. Parecia uma figura arrancada das crônicas de Machado de Assis. Contou-nos esse Bruxo do Cosme o caso de um sujeito que, encontrando um casebre a arder em chamas, e, junto a ele, uma velha chorando, indagou-lhe: “Boa velha, esta casinha é sua?” A velha respondeu que sim, que era tudo o que ela tinha. Aí, o sujeito muito respeitoso perguntou: “Bem, permite ali acender meu charuto?” E o homem acendeu seu charuto naquela calamidade. Aliás, não tem sido outro o comportamento dos nossos políticos.



Demóstenes Torres. Tantas fez o moço que foi pra panela, feito o pato pateta. Minha vizinha que em matéria de traição conhecera todas ficou admirada: “Olha que já vi muita safadeza nesse mundo...” De fato era de assustar. Se fosse com Romero Jucá, o ex-lider dos governos Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma, se fosse com ele nem desse nos jornais. E, se desse, ninguém faria caso. Sendo com quem foi, todo mundo se assustou. Pra dizer a verdade acho que também o ético senador Demóstenes se assustou com corrupto homem Demóstenes, amigo do peito de um notável presidiário – Carlinhos Cachoeira. Mas tudo a sete chaves com os cuidados de um amor proibido. Eles se falavam secretamente, pelo menos duas vezes por dia. Vai, entretanto, que um dia essa indiscretíssima polícia federal grampeou seus telefones e descobriu essa  escandalosa brincadeira de amigos ocultos. O mafioso presenteava o senador e o senador servia ao mafioso. Eles se completavam que nem feijão com arroz. Um tinha grana e as necessidades; o outro tinha o poder, a influencia e credibilidade. Parecia que não precisavam de mais ninguém. Pouco a pouco, entretanto, foram aparecendo Agnelo (PT) e mais um, mais um. É a frente pluri partidária da corrupção.


Durou pouco esse reinado asinino, no Nordeste. Não que essa singela figura do jumentinho tenha se rebelado por maiores salários. Não. Não foi isto. O seu trabalho era de graça. Ou, melhor dizendo, eles trabalhavam em troca de comida. Caiu o seu valor no mercado, perderam a estima do dono. O homem sim é que passou a lhe negar o pão e a dormida. Ser dono de um jumento lá passou a ser burrice. Começaram a jogá-los fora. O IBGE-2010 foi lá e contou as cabeças que viu – 194mil jumentos. Desses, apenas 50 mil localizados em propriedades particulares. O restante abandonado sobretudo nas margens das estradas. Uma proposta da China encheu olhos brasileiros. Querem os amarelos todos esses animais e que ainda lhes arranjemos mais. Está na mesa uma proposta de compra de 300 mil jumentos por ano. A União Internacional Protetora dos Animais (UIPA) diz que os chineses não querem nossos jumentos apenas para consumo de carne, mas que esses animais também seriam utilizados em laboratórios de cosméticos.


Ainda não se tinha pintado as patinhas indicando o caminho dos coelhos e o consumo de chocolate ganhava uma promoção científica. Pesquisadores da Universidade da Califórnia anunciavam que a pessoa que consome chocolate com freqüência se torna mais magra. A notícia teve seus efeitos. Muitas crianças tiveram que dividir seus ovos de Páscoa com os pais. Houve adultos, entretanto, que ficaram com um pé atrás. Até porque esta revelação vinha no rastro de notícias muito animadoras pelo consumo de doces. Com moderação, alertavam. Também esta nova descoberta tinha lá suas reservas. Diziam que no consumo dos chocolates deve-se dar preferência aos mais amargos que são aqueles que possuem maior quantidade de cacau. Seus nutrientes ajudam a manter o peso, combatem o envelhecimento e melhora o humor. Dá ou não dá vontade de comer chocolates? Fonte: O Globo

CURIOSIDADES




Terminar em pizza é uma expressão muito usada no Brasil. É uma referência a esse jeitinho que se dá para por a salvo de qualquer punição os criminosos, sobretudo de corrupção. Aí, os meios de comunicação bradam que tudo terminou em pizza. Esta expressão foi criada pelo jornalista esportivo Milton Peruzzi que trabalhava na Gazeta Esportiva. Na década de 1960, a Sociedade Esportiva Palmeiras passou por uma grave crise. Os diretores se reuniram para resolvê-la de uma vez por todas. A reunião durou mais do que 14 horas e, assim, era natural que os presentes sentissem fome. Daí, os cartolas encomendaram 18 pizzas gigantes e muito chope e vinho para sustentarem o debate. Ao fim do bate-boca, das pizzas e das bebidas, chegaram a um acordo. Milton Peruzzi publicou então a notícia com o seguinte título: “Crise do Palmeiras Termina em Pizza”. Fonte Riner Sousa, Mestre em Hitória, Equipe Brasil Escola



Séculos antes de Cristo já existiam os oráculos. Oráculos são respostas dadas por divindades a quem as procura em busca de conselhos. Oráculo também é usado para designar o intermediário humano que transmitia a resposta do deus para o consulente. Este intérprete era um ser humano. Normalmente uma sacerdotisa ou pitonisa. O primeiro deus-adivinho foi Zeus que se dirigia aos sacerdotes através das chamas do sacrifício que lhe era oferecido. A interpretação era alcançada nas leituras das entranhas das vítimas. O oráculo de Delfos foi dos mais importantes pelo que se viu nas escavações arqueológicas. Chegou ao período cristão. Creso da Lídia o consultara antes de atacar a Pérsia e a resposta do oráculo foi ““Se te lançares à guerra um império cairá”. Creso interpretou mal. Atacou a Persia e perdeu seu próprio império. Conta-se também que Ésquilo, criador da tragédia grega,  recebera em Delfos o aviso de que morreria com o Crânio esfacelado. Apavorado foi habitar numa colina  afastada de quaisquer possibilidade da trágica previsão. No entanto o pensador, poeta e filósofo morreu em 456 aC com a cabeça esmagada por uma tartaruga que uma águia deixara cair. Fonte: Wikipédia e Curiosidades de Walmiro Rodrigues Vidal

terça-feira, 3 de abril de 2012

MARQUINHO MOTORISTA PEDE A PALAVRA


Quando o Marcondes me falou que o Vereador Marquinhos Motorista fizera um discurso, eu mordi a língua para não rir. De rir do vereador não, que é autoridade. Mas do Marcondes que é um pândego. Só que ele tava falando sério. Tinha até uma estatística prontinha para fortalecer sua afirmação. Disse que o Marquinhos falara dois minutos e meio, durante os quais fizera 150 elogios ao Jair Nogueira - e concluiu sábio: Um elogio por segundo. Artilharia pesada que derruba qualquer muralha. Cheguei a ver Marquinhos nos seus momentos que antecederam sua subida à tribuna. Sentado ali, junto aos outros mortais de olhos pregados no Sarkis, aguardando que seu polegar da mão direita apontasse para cima com o sinal de positivo. Luis Carlos Sarkis é quem traz as ordens do prefeito para a Câmara Municipal. É assessor do legislativo. E veio o gesto. E veio aquela enxurrada de elogios, à velocidade de 1 por segundo, conforme se sabe. É possível que algum desavisado eleitor me pergunte bestificado: "Que fez o Vereador Jair Nogueira para receber tantos ecômios?" E eu respondo que o Jair Nogueira não fez absolutamente nada. Ele é amigo do prefeito e isto basta para o Marquinhos. E assim, desvendo também a nossa esfinge: O eleitorado de Volta Redonda está inapelavelmente dividido em tres grupos: Os neto convictos, os anti-neto e os netos envergonhados... envergonhados são esses que querem votar no Neto, mas precisam de um disfarce. Jair Nogueira é o disfarce.

O EQUILIBRIO DO PASTOR. 

 
Leonardo Boff formou-se na Alemanha e correu de volta pro Brasil. Tinha muito trabalho pela frente. E vinha pensando pela viagem "agora vou reescrever a a Bíblia Sagrada - Sou um teólogo". Começou pelo Gênesis, sentindo e ensinando que o mundo não fora feito por Deus. De fato, o Criador trabalhara duro por seis dias, mas no sétimo, ainda restava tanto por fazer que Deus preferiu cruzar os braços e deixar para o homem fazer o resto da obra. Chegou mesmo a imaginar uma placa na porta do céu: "Precisa-se de Ajudante". Se bem que ele, Leonardo, com aquelas espessas barbas brancas, aquela farta cabeleira e um diploma de teólogo debaixo do braço seria o próprio feitor. E, como um feitor, quer impor uma nova ordem ao mundo. Aquele mandamentozinho lá do "Não Matarás!" não é bem assim. Se for, por exemplo, contra uma criança no ventre materno não tem nada a ver. Foi mais ou menos o que disse na última campanha presidencial. Afirmou que na Bélgica, Espanha, Itália e Portugal o aborto é coisa corriqueira. Foi impiedoso com os diferentes. Tratou os padres Marcelo Rossi e Fábio de Melo como umas Xuxa Gospel, chamou Bento XVI de velho, doente, rancoroso e medíocre... Foi por aí, desmontando os seus semelhantes. Contesta todo mundo mas não admite contestação. Em 2007, concedeu uma entrevista a Revista Forum mas exigiu que as perguntas lhe fossem enviadas por email. Ainda assim, das 40 perguntas que lhe foram enviadas, só respondeu 16. Ele só discute com os seus iguais. O vídeo abaixo ilustra o assunto.


O MONOPÓLIO DA ACUMPUTURA




O STF quer a acumputura somente para os médicos. Coisa do Conselho Federal de Medicina que há dez anos brigava por isto na Justiça. Agora, estão aí vários profissionais da saúde - fisioterapeutas, psicólogos, farmacêuticos - e um contingente de leigos querendo que esse direito seja estendido também a eles. O que é o tempo! Em 1971,   James Reston do New York Times, submeteu-se à acumputura e sentiu-se aliviado de um mal que o perseguia. Estava na China e não quis perder a oportunidade. Tornou-se um influente apóstolo dessa terapia.  No ano seguinte, foi a vez de Richard Nixon. Voltou entusiasmadíssimo de da sua viagem à China, sobretudo com a acumputura.  A comunidade científica ocidental fez beicinho e a  sociedade médica taxou essa  terapia como charlatanismo e feitiçaria. Em 1996, a  Food and Drug Administration aprovou a prática da acumputura no país. No Brasil, foram mais longe. Querem exclusividade para os médicos.

GPS ESPACIAL





Cuido que não vai demorar muito o  trânsito lá em cima estará igual ao daqui de baixo. Falo mesmo dos vôos estelares, considerando esse monte de esferinhas rodando e muitas com possibilidade de vida inteligente. Pelo menos é o que se vê com esses cientistas alemães que criaram o GPS espacial. A novidade foi apresentado no último dia 30 no Encontro Nacional de Astronomia da Grã-Bretanha. O sistema se orienta com os sinais emitidos pelas pulsares - estrelas mortas. Com a captação desses sinais se determina com extrema precisção a posição em que se está. Essas emissões até parecem emitidas por um relógio atômico.  E ainda apresentam a vantagem de as pulsares serem facilmente encontradas em todo o universo.  Avalia-se que esses novos instrumentos ficarão prontos em 15 ou 20 anos.

CURIOSIDADES



A taquigrafia é um sistema de escrita que possibilita o registro das palavras ao mesmo tempo em que elas são faladas. Grande parte de pesquisadores atribuea sua criação ao sábio grego Xenofonte (411 – 362 aC). Foi graças a essa invenção que alguns dos famosos discursos de Sócrates chegaram  aos nossos tempos. Pitágoras (571 a 496aC) teria sido um dos praticantes desse sistema de Xenofonte. E teria até feito com o que os romanos a adotassem também. Julio César, Imperador Romano tinha na sua troupe uma equipe de taquígrafos.  E Cícero, grande orador romano, foi um dos seus cultores. Tendo inclusive um dos seus criados, Marco Túlio Tiro, os sinais taquigráficos que ficaram conhecidos como Notas Tironianas ou Abreviaturas Tironianas, que teve intensa aplicação por mais de mil anos. Fontes - Curiosidades, Valmiro Rodrigues Vidal e Breve Histórico da Taquigrafia, Waldir Cury, ex-taquígrafo revisor da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro

HOSTIA




A palavra “hóstia” (do latim hóstia) quer dizer “vítima”. A rigor presente em atos religiosos desde muitos anos. Segundo alguns historiadores, a palavra hóstia designava o animal que seria oferecido em sacrifício a uma divindade, nos ofícios religiosos. Na Grécia Antiga, o cordeiro (cria ainda nova da ovelha) foi adotado para essa imolação. Com o passar dos tempos, veio o dia em que o próprio filho de Deus foi oferecido em sacrifício pregado na cruz. Foi um sacrifício para a remissão dos pecados de toda a humanidade. Na Idade Média , este ato seria permanente lembrado sob uma forma mística. Alguns sacerdotes para dar maior relevo a essa homenagem passaram a representar o corpo e o sangue de Cristo com a presença do pão e do vinho. Introduzia-se na boca dos fies o pão ázimo a que se chamou hóstia. A hóstia é feia de farinha de trigo sem nenhuma mistura de fermento. E desde o século XII tem a forma circular.