domingo, 26 de agosto de 2012

ZEZINHO, UMA ENTREVISTA FANTÁSTICA



Zezinho em carne e osso

Vem lá da sala um barulho. Pergunto quem é? Uma voz me responde: “Sou o Caveirão do Legislativo!” Corro para a lá e não vejo ninguém. Nem podia de ver. A porta estava trancada, as janelas fechadas, o portão intransponível... Só podia ser um espírito. Um espírito de porco, talvez. Aí, aquela mesma voz me falou para eu não ter medo, que ele não era nenhum bicho papão e que, enfim, ele só pegava vereador. Coisa difícil essa de se explicar o Zezinho da Ética dormindo lá no Jardim Caroline e  seu espírito vagando cá pela Barreira Cravo. Ele não trazia o apito, a língua de sogra e nem ninguém da sua falange de seis patrulheiros. Não trazia, sequer, aquela sua camisa preta  escrita com letras brancas "MEP - Movimento da Ética na Política”. Só o reconheci mesmo porque sou uma autoridade municipal em Zezinho da Ética. Ele queria dar uma entrevista ao blog. Não me fiz de rogado e mandei logo a originalíssima pergunta:
EU: Jura dizer a Verdade, toda a Verdade e somente a Verdade?
ZEZINHO: Não sou louco de jurar isto. Fui criado evitando a verdade. No  jardim em que moro podia comer de tudo. Quase tudo. Só não podia comer da Árvore da Verdade. Eu evitava e ainda evito até sua sombra.  Reforçavam a ordem com a história do Adão. Aquilo abriria os meus olhos. Um homem com os olhos abertos é uma perdição. Taí o Jair Nogueira, coitado, cismou de abrir os olhos e anotaram o nome dele lá num caderno. E a Aparecida Paraíso, Professora do Curso Bíblico, na Cúria, sempre diz, repetindo Jesus: "A verdade mora num poço." E ela emenda dizendo que o poço é fundo pacas.
Aí, negando-se a falar a verdade, o  Zezinho me pareceu o mais verdadeiro dos homens. Mas não me dei por achado; fui em frente. Sempre escapa alguma coisa.
EU: Eu queria saber por que você é Zezinho da Ética e não Zezinho do Neto.
ZEZINHO: Ih!... Você mexeu num ponto!... Esta pergunta... olha eu... Se eu me chamasse Zé do Neto, o Paiva morreria de paixão. Eu sou amigo do Paiva. Não seria o pomo da discórdia. Não vou não, posso não, a turma não deixa não.
EU: Mas penso que Zezinho da Ética diz tão pouco. Ninguém quer saber de ética. Agora, Zezinho do Neto é mais pomposo e, convenhamos, é muito mais concorrido.
ZEZINHO: Também acho. Até porque eu sou muito mais do Neto do que da Ética. Todo mundo sabe disto. Até meu netinho brinca assim : “Meu avô o Zezinho, é sabido de montão. Carrega a ética no bolso e o Neto no coração”



Ontem me encontrei com um quase-incrédulo. Não acredita que o homem foi à Lua, acha que a Apolo XI foi uma farsa e que a areia onde a nave posara era a Praia de Mangaratiba. No outro dia, encontrei com outro quase-incrédulo, o Franch da Prefeitura. O Franch não acredita em nada. Nem no mensalão ele acredita. Mas ambos, o Franch e o  outro, acreditam no PT. A mesma fé que eles tinham em Senhora... Dizem que há outros como os dois por aí. Yo no creo en las brujas pero que las ai, las ai. Talvez não sejam muitos. Tanto que a  Kika Monteiro está disputando a tapas esses votos. Foi ela quem disse que a briga dentro do partido é grande. Mas não quero fugir do assunto. Há muitas cabeças ocas por aí. Mas há qualquer coisas com elas. Eu sinto que é impossível, aceitar que Lula, e José Dirceupor mais elaboradas que sejam as cambalhotas que se aceite que Lula, José Dirceu passaram a largo do mensalão. E o mensalão para os Franchs é a mais inocente das superstições. São cabeças pré-Revolução Francesa. Ainda entendem que o rei é divino. E o Lula incorpora esse messianismo. Mas parece que vai caminhando para o seu ocaso. Fernando Haddad, seu candidato a prefeitura de são Paulo não sai do chão. Lula  escorraçou a Marta, escorraçou Erundina e abraçou-se a Maluf. Quer a Marta de volta apoiando Haddad. Mas a ex-prefeita está irredutível. Na semana passada, Dilma, certamente a pedido de Lula, chamou Marta para uma conversa. Não rendeu nada. É uma briga no céu. Vai começar tudo de novo. Parece que vai ter um novo anjo caído.


Yessica Paola


Yessica Paola Roja Morales e Juan Carlos Abadia são marido e mulher. Ele, megatraficante; ela o acompanha. Presos aqui, os EUA requereram a extradição dele, ela ficou e foi condenada a 11 anos de prisão. Na cadeia ocupou uma modesta cela de 9m2, água quente e televisão. Está condenada por lavagem de dineiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Lá se foram quatro anos assim até que ela agora conseguiu o indulto de final de ano. Desde julho, trocou a cela por um flat. Além de estar livre desfruta de acomodações menos modestas, com janelas abertas para a avenida. Agora, ficará um semestre inteiro aguardando o fim de ano. Vai curtir a festa, ver a queima de fogos em liberdade. Só volta no dia 4 de janeiro. Talvez, nem volte. Seus advogados pedem para ela pagar o resto da pena em regime semi aberto e o diretor da prisão morre de medo com a presença dela.

Cidade de Tupã
Agora, a porteira abriu-se de vez. E foi na cidade de Tupã, Estado de São Paulo. Um homem e duas mulheres que vivem juntos na mesma casa e na mesma cama queriam oficializar essa estranhissima união. Era a vontade dos três. São moradores da Cidade do Rio de Janeiro e percorreram todos os cartórios de lá em busca desse registro, sempre negado. E tanto procuraram que foram descobrir lá no interior de São Paulo uma cidade cujo cartório não levantava o menor problema para essa que se chamou união poliafetiva.  O tabelião local, Richard Granieri declarou que os três fizeram essa escritura pública para garantir direitos iguais aos cônjuges. Agora, enfim, com o documento na mão, consolidaram uma união que os anos já haviam cimentado.


CURIOSIDADES



O Marechal Floriano Peixoto teve um governo conturbado. Assumiu com a renúncia do Presidente Marechal Deodoro, antes de ter decorrido a metade do mandato. A Constituição previa que, nesses casos, tinha que se convocar nova e imediata eleição. Floriano que era o vice fincou o pé e não permitiu a mudança; governou à força. Veio a Revolta Armada, uma resistência constitucionalista que se juntou à Revolução Federalista. Eram adversárias as duas, mas se juntaram para combater o Marechal de Ferro. Tomaram a cidade de Desterro, capital do Estado de Santa Catarina. No dia 16 de abril de 1894, Floriano Peixoto enviou contra eles onze embarcações e o encouraçado Aquidaban.  E pra mostrar que estava mesmo disposto, enfiou no comando das forças o Coronel Antonio Moreira Cesar, conhecido como “coronel corta cabeças”. E veio o massacre. Quase seis meses depois, Floriano receberia um telegrama assim: “Marechal Floriano, Romualdo, Caldeira, Freitas  e outros fuzilados, segundo suas ordens”. Entre os executados estavam o Barão de Batovi, que lutara na Guerra do Paraguai, Frederico Guilherme, presidente do governo provisório da república catarinense e dezenas de oficiais que assinaram a ata de rendição de Desterro, que, numa homenagem controversa, passou a se chamar Florianópolis, em homenagem ao presidente Floriano Peixoto. Fonte - Revista de História da Biblioteca Nacional




O Tratado da Cruz Vermelha foi assinado em 9 de agosto de 1866, em Genebra. Seus fundadores foram a França, Bélgica, Suiça, Holanda, Prússia, Bade, Itália, Dinamarca, Wurtemberg e Portugal. Mais tarde, esse documento, que recebeu apoio de outras nações, estabeleceu que são considerados neutras as pessoas a serviço de socorros às vítimas nos casos de beligerância. O nome de Cruz Vermelha foi adotado a partir de 1876. Atualmente, seus trabalhos já não estão mais restritas aos feridos de guerra, mas presta socorro de uma forma geral, inclusive as vítimas de acidentes naturais.  A Cruz Vemelha age no princípio da neutralidade, não se envolvendo nas questões militares ou políticas. Daí, é sempre digna de confiança das partes em conflito e tem liberdade para suas ações humanitárias.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

OS INADEQUADOS ESTÃO CHEGANDO



Kika Monteiro é, antes de tudo, uma inadequada. Palavra do bispo Bessin. Ele a criou   para melhor definir este pessoal que nos corteja a cada quatro anos - os candidatos. Medir todos com a mesma régua. Sejam da situação, sejam da oposição, todos atendem pelo mesmo nome - inadequados. Kika Monteiro é aspirante a uma das 68 544 cadeiras que preencheremos em outubro. Portanto, uma inadequada. Inadequadíssima! Corrigiu-me o Ananás. Ele gosta muito da moça. Tanto que foi conversar com ela, teve uma decepção, mas continua firme. Ele me falou, quase como um segredo de Estado, que ela ta mais bonita na foto. Pareceu-lhe, em princípio, uma traição. A foto é antiga. Mas levantei o seu astral.  Não é nenhuma novidade esta coisa de o político anunciar uma coisa que não é. Ilso teodoro usou o mesmo retrato por sete ou oito campanhas sucessivas. Enfim, este negócio de foto e realidade é muito usado. A gente tem que ficar esperto. A confusão pode nos levar a prejuízos irrecuperáveis. Muita gente cai. Até o bispo, coitado. Uma vez, ele  era recém chegado e o Zézinho foi lhe mostrar umas imagens da cidade. Aí, o bispo caiu feito um patinho - deu nota 7 para a Saúde Pública em Volta Redonda. Agora, estão aí a leishmaniose, o fechamento de clínicas pediátricas e este dedo em riste do IDEB denunciando a nossa  péssima educação pública. O Zezinho faz mais do que pode. Estou certo que logo, logo, será publicado um edital anunciando concursos para  Zezinhos da Ética, na PMVR. E vagas às pampas. 


 O PT é o apóstolo do “dito por não dito”. E estamos conversados. Por isso lhe é tão fácil ir ao sabor da corrente. No petismo pré-2002, petista que era petista pra valer não escolhia local, nem hora pra brigar. Era só aparecer um caixote desocupado e logo aparecia um monte deles pra discursar. E os discursos era todos contra o FMI. O calote era uma questão de honra. E, em volta, aquelas tantas pessoas aplaudiam cheias de furor patriótico aqueles Messias de Macacão.  E os soldados que não tinham o dom da palavra participavam da luta pixando muros com "Fora FMI!" Os mais fanáticos colocavam tres pontos de exclamação: "Fora FMI!!!". Viriam novos tempos como, de fato, vieram.   E veio a eleição, e veio a posse e a primeira providência do governo PT foi pagar o FMI. Tostão por tostão. Nenhum centavo de desconto. E pagou tudo espontanea e alegremente.  A Argentina arrancara um desconto de 70%. O brasileiro engoliu em seco e a lata de colorjet caiu de preço, no mercado. Falavam ainda da privataria... Até se animaram um pouco, nas campanhas era o seu mote. E veio a Dilma e concedeu na semana passada 7 500 km de rodovia e 10 000 km de ferrovia para a privatização. O maior pacote de privatizações no transporte. Jamais visto. E, nas próximas semanas, ainda tem mais. Virão as privatizações dos portos e aeroportos. Uma coisa a gente tem que reconhecer. O PT pode não ser melhor que os tucanos em tudo, mas em termos de privatização botou FHC no chinelo. 


Quem é que haveria de supor que qualquer guerra pudesse deixar uma terna e inesquecível lembrança para alguém? Pois bem. Aconteceu. A Segunda Guerra Mundial aproximou dois jovens num único e breve gesto que nunca mais se apagou, na memória deles. Durou quanto tempo o encontro? Talvez 3 minutos. Ou 4. Não creio que tenha chegado a 5 minutos porque, naquele tempo, os beijos públicos eram mais contidos. Ele, George Mendonsa, era um simples marinheiro que, naquela tarde de novembro de 1945, passeava com a namorada pelo Times Square. Justo naquele momento, foi anunciada a rendição do Japão e, consequentemente, o fim da guerra. George despegou-se dos braços da namorada e saiu  feito um poltro dando saltos de alegria. Ao avistar Greta Zimmer, envolveu-a num abraço e sapecou-lhe o mais cinematográfico dos beijos. O fotógrafo Alfrede Eisenstaed da Revista Life registrou o fato. Quem era o moço? Quem era moça. Ninguém sabia. A semana passada, a CBS conseguiu localizá-los e os reuniu no mesmo local onde haviam se beijado a primeira e última vez, havia 67 anos.


Giorgio Metta tem pelo robô iCub um quase carinho de pai. Ele é o seu criador. Acompanha cheio de cuidados o desenvolvimento do bebê. É dele mesmo esta comparação :” iCub tem a inteligência de um bebe de 18 meses. Ele maneja pequenos objetos, tem expressões faciais, reconhece cores e formas...” Fala cheio de orgulho. Quis até fazê-lo conduzir a pira olímpica em Londres para mostrar de quanto ele é capaz. Não deu certo. Um dia ele chega lá. Até porque a população de robôs está aumentando. São 8,9 milhões deles no mundo. No Rio + 20, um deles foi usado para a segurança de 93 chefes de Estado; no Reino Unido foi criado o robô bóia-fria que colhe morangos maduros sem arrancar as folhas. Em Nevada um robô tirou carteira de motorista. Os pesquisadores estão cada vez mais animados com a possibilidade de construir robôs à sua imagem e semelhança.

CURIOSIDADES.



José Gomes Pinheiro Machado (1851-1915) foi um valente e temido senador da República Velha. Aos 15 anos de idade abandonou a Escola Militar para lutar na Guerra do Paraguai. Tornou-se um dos Voluntários da Pátria. Formou-se em Direito em São Paulo e voltou para o Rio Grande do Sul, onde foi eleito senador. Mandato que viria também abandonar em troca de uma outra guerra – Revolução Federalista. Assim, chegou a general. De volta ao senado, se tornou controlador da Comissão de Verificação de Poderes. Sua função era definir quais candidatos eleitos pelo voto poderiam tomar posse. Impôs o nome do Marechal Hermes da Fonseca como senador pelo Rio Grande do Sul. Uma feroz  multidão o aguardava na porta do senado, prometendo linxá-lo. O cocheiro ao ver tal ameaça perguntou-lhe como queria sair dali. Pinheiro Machado respondeu: Pela porta mesmo – “Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo”. Fonte: Wikipedia


Há vária e interessantes histórias sobre a Bahia. Uma delas é que lá o carnaval dura um ano inteiro. Não é bem assim. O que se fez lá mesmo foi a invenção do carnaval fora de época. E não é coisa tão antiga. Em 1937, uma forte chuva causou estragos na cidade de Feira de Santana. Era justamente, o período do carnaval. O prefeito resolveu, então, transferi-lo para uma data mais oportuna – depois da Semana Santa. Tinham que respeitar a Quaresma. Os baianos logo deram nome ao evento de Mi-carême, parodiando uma festa francesa que acontece na semana santa desde a Idade Média. Aí, foi fácil. Gaiatos juntaram ao nome Frances o “careta”, lembrando o folião mascarado. E daí veio o “micareta”. Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional.

sábado, 11 de agosto de 2012


Minha vizinha vai votar no Zoinho e ficou feliz da vida com o boletim da Prefeitura Municipal - Fatos e Análises. Está lá, em letras garrafais, que o Wanildo de Carvalho apóia o seu candidato. Cercou-me a meio caminho da padaria cheia de orgulho. Estava louca para me contar a novidade. Depois, lembrou do seu lado cristão abaixou a voz e falou - "Tô com pena do Neto... também, quem mandou? Ele vai terminar sozinho mesmo". Cada vez mais sozinho repetiu-me meu coração. Cada vez mais. De fato, lá se foi uma banda do PT, foram-se embora os ex-prefeitos, todos, todos, todos. Não ficou nenhum. Nem unzinho pra remédio. Enquanto eu divagava, minha vizinha falava, falava, falava. E falava que o Wanildo fizera um posto de saúde, uma creche e uma unidade escolar lá bem pertinho da casa dela. De frente ao portão. E que os fizera, também, pertinho, pertinho lá da casa da irmã dela, lá num outro bairro, longe pra burro. Uma bênção! As crianças já não precisavam mais viajar todos os dias. E foram 23 postos, 23 escolas, 23 creches. Velhos tempos! Hoje, o que se vê, são escolas algumas sem tetos, outras sem professores; hospitais, ora sem médicos, ora sem remédios. Deus me livre de este tempo continuar. Mas eles que levaram 16 anos fazendo isto de Volta Redonda querem ser convidados para consertá-la. Desconjuro!  Voltei para casa pensando que o prefeito faz muito bem distinguindo tanto o Rodrigo. Ele não debandará. Rodrigo é aquele coelho de plástico que nada vê, nada ouve, nada fala e nada quer. Não irá embora, portanto. Os otimistas irrecuperáveis dirão que o prefeito ainda terá a companhia do Zezinho da Ética, da Aparecida Paraíso, do Jerônimo... Mas acho isto exagero. Sobretudo porque essa gente se desloca com admirável facilidade da direita oportunista para a esquerda oportunista.



Enfim, sem maiores cerimônias, Hugo Chavez entrou para o Mercosul. Entrou pela janela, mas já está de chinelos sentado  confortavelmente na sala. Está em casa. Dilma festejou - a ampliação do bloco reforça a integração regional. Cristina também aplaudiu. O Uruguai é que estava meio assim-assim, mas não deixou de sorrir para a fotografia. Essas máquinas de hoje aguardam o sorriso para fotografar. O Paraguai que era contra, contra ficou mas protestando lá do quintal. O parlamento guarani destituíra o presidente lá deles, um certo Fernando Lugo que fora bispo, e tivera filhos com beata e tal. Tantas fez o moço que o parlamento o chutou de lá. São coisas. O que importa mesmo é que num processo tão relâmpago como destituíram o presidente, aqui, em Brasilia, foram postos pra fora do Mercosul, enquanto entrou a Venezuela. Ambos pela janela, um entrando e outro saindo.  Um dos pressupostos do Mercosul é que seus países membros estejam desfrutando do regime democrático. Se fosse assim, a Venezuela não poderia entrar e nem a Argentina permanecer.




Leonardo da Vinci tem, hoje, uma celebrada exposição no Palácio de Buckingham. Trata-se de uma série de desenhos feitos no período de 1485 a 1513, abordando a anatomia humana, como parte de um tratado. Só agora ele se torna público. Esse acervo foi adquirido pela família real inglesa, no século XVII e passou a fazer parte do Royal Collection, mas sem que lhe dessem nenhum valor especial. Em 1990, foram redescobertos. Acredita-se que se tivessem sido divulgados na mesma época da sua criação, o pintor Da vinci, hoje, estaria entre maiores cientistas da História. Leonardo da Vinci teve acesso ao uso de corpos humanos para seus estudos e, segundo ele próprio, dissecara cerca de 30 corpos. Nesta exposição estarão presentes os trabalhos de base para a  a Santa Ceia e para os Cavalos Guerreiros da Batalha de Anghiari.



Vem aí o wristband, um dispositivo que avisa ao usuário o preciso momento de ele caçar uma sombra. A exposição exagerada aos raios solares são profundamente nocivos à saúde - as queimaduras e o câncer de pele.Andrew Mills e Michael Mc Furlane são os seus criadores. Trabalham no Departamento de Química Pura e Aplicada na Universidade de Strachely, Glasgow, Escocia e agora estão contratados pela Intelego Technologies da Suécia que produzirá, em escala comercial, o invento. É um aparelho de baixo custo, e muito prático. É, mais ou menos, o que podemos chamar de um bracelete que pode ser colocado e removido a cada momento que se o desejar. Basicamente ele é constituído de um ácido e um corante. No preciso momento em que a tolerância de exposição a raios ultra-violeta é atingida o visor muda de cor. Vai do amarelo para o rosa. O câncer de pele é o mais comum nos Estados Unidos e o seu vetor é a exposição exagerada ao sol. O Wristband é um bom meio para evitá-lo. Mas ainda assim aconselham os cientistas que mesmo com o uso do wristband não deve ser dispensado o uso de algum skin cancer prevention, tais como cremes SPF 15 ou mais alto.
 

CURIOSIDADES



Henry Thomas, historiador britânico depois de paciente leitura procurou condensar o pensamento do filófoso Maquiavel num decálogo. E deu no código abaixo:

1- Zelai apenas por seus interesses
2- Não honreis a ninguém além de vc mesmo
3- Fazei o mal, mas finji fazer o bem
4- Cobiçai e procurai obter tudo o que puderdes;
5- Sêde miserável.
6- Sêde brutal;
7- Lograi o próximo toda vez que puderdes;
8- Matai os vossos inimigos e, se for necessário, os vossos amigos;
9- Usai a força  em vez da bondade ao tratar com o próximo.
10- Pensai exclusivamente na guerra.
Deixou de fora ainda uma lei que podia aí ser colocada :” Faça o mal de uma só vez o bem faça aos pouquinhos...”  Fonte: Curiosidades de Valmiro Rodrigues Vidal




O dinheiro teve sua origem no escambo. Esta primeira fase dominou toda a civilização e ainda pode ser encontrada em alguns grupos. Algumas mercadorias (caso do boi e sal) assumiram o papel de moedas. O boi, o sal foram usados como moeda. Ainda temos heranças dessas práticas no nosso vocabulário: a palavra como pecúlio (dinheiro acumulado) derivada da palavra pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem de capita (cabeça). Salário (remuneração normalmente em dinheiro) vem de sal. Depois, com a descoberta do metal vieram as moedas, no século VII aC . Provavelmente a primeira figura histórica a ser cunhada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C. Na Idade Média surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives. Como garantia se pegava um recibo. Esses recibos terminavam usados como dinheiro. No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, 1810, tinham o valor preenchido à mão tal e qual os cheques hoje em dia. Fonte Banco Central do Brasil

domingo, 5 de agosto de 2012

TÔ NA CAMPANHA DO BISPO



O Bispo Francisco Biassim deu aquela má notícia com tanta serenidade que muita gente nem percebeu e continuou preocupada com o drama das 8 – plim, plim! Mas eu que não durmo de toca, pus logo minhas barbas de molho. Bispo é bispo. Sabe o que fala. Ele ta orientando seu rebanho a votar nos menos inadequados. E seja lá o que Deus quiser! Pensei, logo, no Jair Nogueira passando, sorrindo, saudando e o vendedor de picolés na sua simplicidade cristã refletindo: "Nem parece um homem inadequado..." Aqui, o leitor, pode substituir o nome do Jair por outro que lhe ocorrer.  Uns mais, outros menos, mas todos, todos, todos inapelavelmente inadequados. Com uma única cajadada o bispo matou quase 500 coelhos. Deus me livre da sua ira! Nem o Paiva que é prata da casa escapou. Ele contava com todos os votos da Igreja Católica, agora, voto de cabresto mesmo só tem dois – o do Padre Juarez Sampaio e do Zezinho da Ética. Há o Zezinho da Ética como há o Roberto da Farmácia, o Baixinho do Estádio, o Toninho da Bateria. O Zé faz da Ética o seu balcão de varejo. Aliás, foi bom me lembrar do Zezinho. Muito bom. Há vinte anos ele vem candeando o Movimento Ética na Política, como quem toca uma boiada rumo a Câmara Municipal. Sinceramente, vinte anos! Se ele não aprendeu até agora, não aprende mais. Ele é cabeça dura. Muito dura. Não é por nada, não, Bispo. Mas já está na hora de substituir o homem. Não espero, nem peço por um melhor, mas por um menos inadequado.



 Celso Amorim é aquele ex-ministro que tem cabelo de porco-espinho. Maldizia a sina, um dia, a semelhança mais se acentuou. Ele daria uma de espírito de porco, lá na ONU. Há cinco anos assinava pelo Brasil, a  independência dos nossos índios brasileiros. Dançamos. Evidentemente, só pode ter sido mesmo coisa do Amorim.  O Lula tá fora. Até porque ele não seria capaz de ler um documento com 60 dispositivos todos escritos num jargão jurídico e diplomático. Foi o próprio ex-presidente quem o confessou e, neste caso, eu confio plenamente no que ele disse. De volta pra casa, viram a mancada que tinham dado. Não submeteram o tratado ao congresso, cumprindo o resto do rito. Meteram o documento dentro de uma gaveta muito bem trancada.  Pretendeu deixá-lo como que esquecido. São 206 tribos, ocupando 15% do território nacional. Mas essas ongs que tem aí são uma praga. Dezenas delas estão incentivando tribos à luta. Não querem nem saber se o pato é macho. Algumas dessas tribos já recorreram a OEA (Organização dos Estados Americanos).  No meios dessas ongs está o CIMI (Conselho Missionário da Igreja Católica), que defende claramente a Declaração Universal dos Povos Indígenas seja estendida aos nossos índios como nações independentes, que tenham fronteiras fechadas, sistema de governo autônomo e até moeda própria.



A moça é de Piracaia e deu uma lição em muita gente de cidade grande. É da vida. Foi o caso da vendedora Isabella Prado, 19 anos, moradora nessa bem pequena cidade do interior de sp. Ela tirou carta de habilitação em dezembro e ficou todo esse tempo dirigindo na sua pacata cidade, quase sem nenhum trânsito. Um belo dia precisou viajar. E tinha que ir sozinha, acompanhada apenas pelo seu medo pela Rodovia Presidente Dutra afora. Uma barra.  Providenciou uma cartolina onde escreveu seu apelo. Pediu aos demais motoristas que tivessem paciência e compreensão com ela porque ela era uma recém-habilitada. Colou no vidro de trás e partiu. Num engarrafamento, alguém achou curioso e fotografou o carro, postando-o na internet. Bombou. Foi uma grande surpresa para ela. No mais, tudo correspondeu à sua expectativa. Segundo Isabella, a placa foi como as rodinhas a mais que se coloca nas bicicletas. Depois que se aprende a andar elas são retiradas e pronto. Pra ela funcionou assim mesmo. No retorno, três semanas depois ela já voltou sem sua placa e bem tranqüila.



George Edward, 60 anos, entende que plantou e colheu. Por 26 anos conduziu turistas pelo Lago Ness. Eram 60 horas semanais de serviço. Mas o seu interesse não está no que recebe dos seus passageiros. Ele busca a oportunidade de fotografar o suposto Monstro do Lago Ness. Trabalhou, trabalhou, trabalhou até que em novembro do ano passado veio-lhe o dia que ele fotografou aquilo que entendeu como o animal procurado. A foto está na ilustração acima. Mandou-a então para os Estados Unidos até que, de posse com a avaliação norte-americana, resolveu publicá-la. George não disse entretanto qual teria sido a avaliação dada à foto.  Esta história do Monstro do Lago Ness vem de longe. Os primeiros registros datam de 1595 anos atrás na obra de São Columbo. De lá para ca têm sido tantas as histórias quantos têm sido os desmentidos e denúncias de fraudes havidos. Em 2003, o governo da Escócia quis encerrar definitivamente este assunto e fez divulgar a declaração de que o Monstro das Neves não existia. Não tem adiantado nada. Nessie faz parte do imaginário popular e da cultura da Escócia. E já serviu de matéria até para desenhos animados

CURIOSIDADES.




 Tão logo fora dada por encerrada a Segunda Guerra Mundial, os países vencedores não podiam simplesmente ir embora para casa, ignorando os estragos submetidos aos perdedores. O Presidente do Brasil era Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) e estava encantando com o desprendimento dos Estados Unidos que iam investir nos países inimigos – Alemanha e Japão. Um dia, alguém do grupo que ouvia com esses elogios sugeriu ao nosso presidente que, se era assim, bom seria que o Brasil declarasse guerra aos americanos para depois receber também uma ajuda financeira. Diz-se que Dutra teria levado a hipótese a sério, por uns poucos minutos. Depois, ponderou. Disse que  o plano podia dar errado, surpreendendo os presentes com a seguinte hipótese: “E se a gente ganhar?”. Fonte "Revista de História do Brasil - Biblioteca Nacional"



Pelourinho é uma coluna de pedra colocada em lugar público, onde se expunham os criminosos para que recebessem o castigo merecido. O uso do pelourinho remonta à Antiguidade. Um certo senhor Moenius teria sido seu criador. Ele para assistir mais comodamente aosjulgamentos e execuções dos castigos, fizera construir em frente à sua casa uma grossa coluna e pedra de uns dois metros de altura onde eram amarrados e castigados os condenados. Esse costume mais tarde se estendeu para o resto do mundo. Na Inglaterra o seu uso foi abolido em 1837. Poderiam possuir um pelourinho os grandes donatórios, os bispos, os cabidos e os mosteiros para aplicação da sua justiça. As execuções capitais nos pelourinhos não ultrapassaram o século XV. A partir daí não há mais provas dessas execuções capitais que passaram a ser executadas na forca. O condenado era exposto no pelourinho só para conhecimento do povo. Fonte: Curiosidades - Valmiro Rodrigues Vidal