quarta-feira, 24 de outubro de 2012

ADELSON VIDAL, O LARANJA DO CONTINUÍSMO





“O Homem Sem Qualidades” é um livro de Musil. Conta  que um casal caminhava por uma rua quando alguém, à sua frente , é atropelado. A mulher tem engulhos e uma sensação ruim no coração. Estarrece. Não sabe se chora, não sabe se grita, não sabe se corre. O homem, que ia ao seu lado, explica que os caminhões de hoje em dia são muito pesados e tem um tempo de freagem longo demais. A mulher sente um alívio. “Então, era isto...” Enxuga o rosto com as costas da mão e vai na paz de Deus. Uma simples explicação a recolocou nos trilhos. Adelson Alves Vidal é um homem permanentemente nos trilhos. Conheci-o assim, nos corredores da Câmara Municipal. Ele jurava que o mensalão não existira e negava as atrocidades do governo Fidel Castro. Pensei, eis um homem que aprende marxismo lendo Emy Sader. Credo! Reencontrei-o uns dias depois, ali próximo à Prefeitura, onde ele trabalha. O que faz lá? Hoje, não sei; naquele tempo,  ele escrevia era a biografia do Gotardo, o Prefeito. Um livro volumoso. Maior do que Ulysses de Joyce, maior do que Guerra e Paz de Tolstoi, maior que a Bíblia, maior que o dicionário do Houaiss. Ele tinha uma inesgotável admiração pelo prefeito. Agora, com o Neto, ele escreve carta em vez de livro. E, ainda assim, exagera. Fez uma carta apoiando a reeleição do prefeito. Soube dessa sua missiva pelos blogs de Giovani Miguez e do Sérgio Boechat, que estraçalharam a carta. Mas, conhecendo o Adelson como conheço, pensei – quem sabe sobrou um pedacinho pra mim? Esse Adelson costuma ir além da conta. Sempre vai. Fui ao blog dele. Dose pra elefante. Começa assim: “No próximo domingo, 28, Volta Redonda estará indo às urnas eleger .... “.  Parei, respirei fundo. Por que não “elegerá” no lugar de “estará indo eleger”? É mais um gerundino, no pedaço! Pensei logo – “vai ver que ele é dessa falange que chama a Dilma de presidenta”. E não deu outra. Corri lá umas outras páginas suas só pra conferir e vi a “presidenta”. Quem sabe um dia ele  escreva a biografia da Dilma: “A presidenta quando era adolescenta, ficou doenta, mas hoje é a nossa gerenta”. Já estava assim meio que azedo quando minha mulher me serenou o espírito:  “calma Elson! Nem todo mundo fez um curso primário igual ao seu”. E eu tive que ceder. Realmente, um curso primário bem feito faz falta. Fui adiante. Aí, encontrei essa pérola: “Volta Redonda subiu em todos indicadores sociais”. Adelson não sabe, portanto, de uma escola sem teto há um ano, no RomaII e que dos seus alunos removidos para o Tiradentes; ele não sabe que por uma pequena reforma no Recanto Infantil os alunos ficaram socados nas limitadíssimas dependências de uma igreja por meses a fio. Nem sei se já consertaram a goteira que havia lá. Ele não sabe da péssima classificação do município nos indicadores do FUNDEB. Parei. Acho que chega, mas ainda tem muita laranja para se espremer.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Cuido que certos jornais deviam ser vendidos dentro de envelopes pardos.  Do lado de fora, uma advertência: “Validade: Até a eleição do próximo prefeito”. Traria mais tranqüilidade para muita gente boa. Claro! Penso mesmo que se ouviria lá do AQUI VR, uns vivas assim: “Bingo!!! Como é que não pensamos nisto antes???”  E eu respondo, antecipadamente, que podem usá-la à vontade. A gente está aqui para servir. Eles estão apertados. Coitados. Imagina o Zoinho eleito e Luis Alfredo Vieira, dono do AQUI VR, tendo que ir à prefeitura correr o pires. A gente sabe como é. Todo mundo precisa de dinheiro pra viver. E a venda nas bancas não dá sequer para uma conta da Light. Sempre há algum constrangimento por mais que se esteja acostumado com a situação. O coração pulsa mais forte, a pressão sobe e pela cabeça passam mil idéias. Se ele falar isto, eu digo aquilo... se ele falar aquilo eu digo aquilo outro... Mas não há como se prevenir de verdade. sempre se corre algum risco. Com a minha nova idéia não haverá nenhum perigo. Nem um.  Se o Zoinho reclamar “Você falou assim, assim de mim...” O Luis Alfredo poderá responder “Esquece. Perdeu a validade”. É como ocorre com o Zezinho da Ética. Aliás, aliás, muito se parecem o Zezinho da Ética e o Jornal AQUI VR. Ambos detestam a CSN, ambos adoram o Neto e ambos fecharam em copas com a apreensão do jornal BOCA DO POVO. Podiam portanto assumirem esta identidade de uma vez por todas. Basta que no envelope do jornal venha escrito também "Informativo Semanal do MEP – Movimento Ética na Política”. Não sei se eles aceitariam a sugestão. Tomara que sim. Aí, eu mataria dois coelhos com uma única cajadada.



Volto ao AQUI VR.  O caro leitor já deve ter percebido que o jornal não vem bem. Confunde alhos com bugalhos. É grave! Tentemos sua anamnese. Tudo se deva, talvez, a algum pagamento antecipado. Aí, o cliente aperta o fornecedor. É chato mas é a coisa mais natural do mundo. Tem que entregar a mercadoria e estamos conversados. Então, mãos à obra! Pensavam que ainda iam ter uns quatro anos para entregá-la, mas o tempo encurtou.  Agora, têm que publicar as notas aos borbotões, às baciadas. Coitados... São os cavacos do ofício. Estão fazendo das tripas coração. Parece até castigo. Não dá, não dá.  Para encher suas páginas valem besteiras, mentiras e roubos explícitos. Mato a cobra e mostro o pau: Na edição de 4 de outubro, roubaram um quarto da página de Ricardo Zetti da Veja. Não usaram negrito, não usaram aspas e nem fizeram nenhuma referência ao autor do texto. Usaram apenas o mouse: Copiar, colar. Uma forma muito primária de pesquisa.  Na edição de 13 de outubro, acharam que já estavam crescidinhos e arriscaram um vôo autônomo. Produziram um texto próprio. Uma merda! Quiseram lembrar a Volta Redonda, área de segurança nacional. Imagina a lambança que deu. Um texto de umas dez linhas com uns 20 erros. Não! O Dr. Nelson Gonçalves não foi indicado para prefeito de Volta Redonda, não; ele foi eleito por voto popular; Não! William de Freitas não foi escolhido em uma lista tríplice, não; ele era Presidente da Câmara Municipal e assumiu a prefeitura com a vacância do cargo de prefeito.  Isto é normal! Normalíssimo! Eles estão com essa mania de aumentar as coisas. E, no caso do William, acho que eles nem ganharam nada para isto... Puro costume. 




Talvez, estejamos todos errados quando pretendemos que o amor com o amor se pague.  Do sorriso já se sabe que não é assim. Evan Carr do departamento de psicologia da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA, é quem garante. Este psicólogo afirmou no encontro anual da Sociedade Americana de Neurociência em Nova Orleans, Lousiana, que a  retribuição de um sorrisos, nem sempre é outro sorriso. Só há correspondências de sorriso se o que o recebe não se sente superior a quem o emite. Os indivíduos que se sentem mais poderosos reprimem o impulso da imitação. E parece mesmo que Evan Carr tem razão. A gente vê isto facilmente neste período da eleição. Os candidatos distribuem sorrisos. Querem mostrar que são nossos semelhantes. Mas muito cuidado. Nós moradores de um desses dez  bairros atingidos pelos barulhos da Ilha São João, alugada até para festas de formaturas de outras cidades não devemos nos esquecer as nossas tantas noites de sono perdidas. Vem eleição, aí. A mudança é necessária.  Fonte g1.globo.com




Deu-se em Manaus, mas poderia ser pertinho daqui. Ou aqui mesmo. Candidato derrotado e enfurecido tem em todo lugar. Pois bem. Foi o que se deu com o William Coelho da Silva, servidor municipal, que sentiu-se traído por sua comunidade. Ficou furioso e mandou  destruir um poço artesiano onde os moradores pegavam água havia duas décadas. Ele perdeu em 2008. Deixou passar. Agora, em 2012, não resistiu. Juntou as duas raivas. Aí o estrago foi longe. Foi o fim do poço. O povo diz que o poço era antigo e de propriedade da prefeitura municipal, que ali fizera uma benfeitoria e até colocara uma placa.  Então, era um bem público. O terreno onde está o poço pertence ao  Tatá, apelido do candidato revoltado. A benfeitoria é da prefeitura. A água é do povo. Mas não ta bem assim, não. O assessor do candidato diz que o poço vai ser refeito e a Manaus Ambiental, diz que o poço é particular e não está sob a responsabilidade da concessionária. E o povo diz que não tem dono. É a casa da mãe Joana.


CURIOSIDADES




A Ordem dos Cavaleiros Templários foi a maior organização militar e religiosa de todos os tempos. Durou perto de 200 anos. Tornou-se rica, poderosa e, talvez por isso mesmo, amaldiçoada e esmagada. Jacques DeMolay, seu grão mestre, foi condenado à morte na fogueira em 18 de março de 1314. A caminho da fogueira passou pelo rei Felipe e o Papa Clemente V, responsáveis por sua condenação, e os amaldiçoou. Com sua morte se encerrou a história dos Templários. Sua origem, 1095, remonta ao tempo das Cruzadas – incursões militares para regatar a cidade de Jerusalém que fora conquistada pelos mulçumanos. Por esse caminho também se estabelecia o fornecimento de produtos orientais à Europa. Essas viagens, entretanto, expunham seriamente seus viandantes. Os sarracenos (mulçumanos) os aguardavam em tocaia. Pequenos grupos de cristãos ou cristãos desgarrados vencidos pelo cansaço eram suas presas fáceis. Então, Hugo de Payns, um cavaleiro do Norte da França, teve a idéia de criar um grupo militar  subordinado à Igreja para dar apoio aos cruzados.   O braço religioso desse exército era formado por pabres bons de espada e de briga. Ganharam  como alojamento o que se acreditava ter sido o lendário Templo de Salomão. Daí seu nome de Templários. Fonte: Leituras de História.


Banda do Hospital Curupaity feita com leprosos (FioCruz)


Lepra é uma doença infecciosa causada pelo bacilo-de-hansem, identificado em 1873, por Gerhard Hansen. Recebe também os nomes de  morféia, mal de Hansen ou mal de Lázaro. Seus danos aos nervos e  pele são severos e quando atinge estágios mais avançados levam à mutilações. Suas vítimas eram segregadas para lugares fora da comunidade. Na Idade Média eles tinham que carregar sinos com os quais avisava à sociedade da sua aproximação. Mesmo no Brasil este estigma perdurou. Em 1941, foi criado o Serviço Nacional de Lepra que possibilitou a capturação compulsória dos leprosos e o seu internamento em leprosários. Nossos principais leprosários foram os de Pirapitingui, localizado em Itu e Sorocaba, no Estado de São Paulo e Sanatório Aimorés em Bauru;  em 1962, esta lei foi revogada. E os pacientes que foram internados compulsoriamente tem direito a pensão. 
  Fonte Wikipedia, site de Drauzio Varela, e Fundação FioCruz. 

domingo, 14 de outubro de 2012

PAIVA E O SACRIFICIO DO FUNCIONALISMO




O Paiva bateu na cangalha: “nosso governo privilegiou  a cidade e sacrificou o funcionalismo”. O povo ficou assim bolado. Um senhor ao meu lado duvidou: “você ta vendo o que eu tô vendo?” Respondi: "Desde o outro carnaval!" E o Paiva sem nenhum remorso explicou-se burocraticamente: “ Pedimos desculpas ao distintíssimo público – Estamos em Obras”. E passou ao próximo item. Houve um tempo em que não se confessava um crime desses nem no pau-de-arara; agora, a gente encontra quem o faz e o confessa até com uma ponta de orgulho. Paiva, em vez de pedir perdão, pediu foi mais um mandato para o prefeito. É grave! Gravíssimo!  Foi bem no debate da UFF. Tinha muita gente lá. Havia até uns três ou quatro que aplaudiram o Paiva como quem faz jus ao seu salário. E a coisa se espalhou. No outro dia, os funcionários da prefeitura estavam na praça. “Cadê o PCSS que a Justiça mandou pagar, Neto?” E as pessoas que passavam diziam “sim, senhor, heim?!” Foi uma pena o Padre Juarez Sampaio não estar lá, naquele dia. Uma pena mesmo... logo ele o porta estandarte do Bloco Resgate da Paz faltar numa hora dessas... Também não estava lá o nosso generoso bispo, que deu Nota 7 para a Saúde Pública em Volta Redonda. E nem estava tampouco o campeoníssimo da ética, o Zezinho. Todo mundo sabe que o Neto ouve muito essa turma e que essa turma ouve muitíssimo o Neto. Seriam uma boa ponte para o entendimento. Uma excelente ponte.  A bem da verdade, eu vi foi o Franch. Acho que ele apareceu lá por descuido. Ele fora, talvez, ao jornaleiro comprar uma inofensiva revista de palavras cruzadas e, na volta, lá estava aquela gente toda, atrapalhando o seu caminho. Vi que ele abaixou os olhos, tampou os ouvidos e apertou o passo. Até tropeçou na calçada, coitado. E, no entanto, não foi só ele quem fugiu. O sindicato também fugiu. O que são os tempos modernos... Quem o botara a correr, pasmem!, fora um convite. A professora Renata tivera a lucidez de propor a união dos três sindicatos – CEP, SINPRO e Sindicato do Funcionalismo. Queria-os juntos num só movimento.  – juntos. Nada de ficar cada um puxando brasa para sua sardinha. Ataíde, Presidente do Sindicato do Funcionalismo, tomou-lhe das mãos o microfone, encerrou a reunião e deu a reunião por encerrada. Mas ela não desistiu. Procurou-o depois. Conversaram e os sindicatos se uniram depois e foram juntos de novo para a praça. O Padre Juarez Sampaio e o Zezinho da Ética continuaram sumidos. Do Franch nunca mais soube nada.




Dilma chegou esbaforida a São Paulo. Igualzinho quem vai tirar o pai da forca. Só vendo! Ela tinha que ajudar o companheiro Fernando, mas precisava voltar ligeiro para Brasília porque tinha que trabalhar de presidente do Brasil. É a vida. Fernando Haddad precisava de uma bóia perdido que estava nessa corredeira petista que ora o faz abraçar-se à Marta; ora abraçar-se ao Maluf. Dilma fez o que pôde. Foi e voltou num pé só pra que ninguém pensasse em cortar o seu ponto lá em Brasilia. Não seria compreensível um presidente da república sacrificar  dias de trabalho para atuar como cabo eleitoral. Presidente também tem obrigações. Portanto, veio e se foi. Ainda não se sabe se valeu a viagem. O moço chegou ao segundo turno, mas havia muita gente no cordão.  A Marta diz que foi ela quem arranjou os votos para o poste; o Maluf acha que aqueles votos são seus. E está disposto a ajudar ainda mais. E não terá vergonha de ir à TV pedir votos para o PT. Deixo-os.  Eles que são brancos é que se entendam. Lula, o timoneiro, pensa que a confusão ainda é pouca e quer puxar mais gente para o barco. Tem o que oferecer. E, depois, para qualquer vaidade mais excessiva, pode-se criar um, dois ou mais ministérios. A república aquenta. Então, pede ajuda a Deus e ao diabo. Não nesta ordem. Ele segue uma hierarquia. Começou pelo primeiro andar, o andar de baixo, o mais baixo - Maluf; depois puxaram a Marta Suplicy. Deram-lhe o ministério da Cultura em troca de umas voltas de carro que ela daria com o candidato pelas ruas da cidade. Maluf a gente ainda não sabe o que leva. Eu imagino que ele não vai se contentar só em trocar apertos de mão e sorrir para fotos. Quem viver verá.




James Lovelock há quarenta anos sustenta que a Terra é um ser vivo; há quarenta anos a comunidade cientifica não lhe dá ouvidos. Se fosse novo modelito de sandalha ou um novo corte de cabelo, em uma semana, já estaria nos pés, nas cabeças e nos papos das esquinas. Mas as coisas sérias custam pegar. Tem gente que, ainda hoje, não acredita no mensalão. O Franch é um desses. Já pelejei muito com ele. Desisti. Quem me dera a perseverança de James Lovelock. Quem me dera... Ele era um obscuro cientista britânico que, um dia, foi contratado pela NASA. Precisavam dos seus conhecimentos nas pesquisas sobre Marte. Queriam saber se há ou não vida em Marte. Mas discordaram dos métodos e James Lovelock discordou do método e continuou seu trabalho lá fora.  Dois anos depois, publicou seu estudo comparativo entre as atmosferas da Terra e de Marte.   Na Terra, a atmosfera continua em permanente mudança, enquanto em Marte ela está em perene equilíbrio. Para ele, a agitação da atmosfera é sinal de vida. Portanto, não haveria vida em Marte. Em 1979, lançou seu livro "A Terra é um Ser Vivo – Hipótese Gaia". Para Lovelock a Terra é uma espécie de simbiose entre todos os seres vivos que nela habitam. Gaia, o nome de uma deusa grega, que ele deu à Terra provocou uma depreciação do seu livro no meio científico. Ele passou a ser encarado como um místico, um teólogo. Seu  "A Vingança de Gaia" é um alarme. Ele diz: “Gaia é como uma avó que recolheu em sua casa um bando de adolescentes indisciplinados e turbulentos. Ela poderá, talvez com a morte na alma – trancar a porta e deixá-los lá fora”.


Ora, direis observar formigas! Por certo perdeste o senso...”  Mas a revista Plos One nos aconselha a por para correr esse preconceito e que muito podemos aprender com a vida dos insetos. Coisas mesmo fundamentais para a nossa existência. Talvez sejam mesmo melhores do que as páginas de Marx, Gramsci et caterva, o melhor seja sentar-se ao chão e observar pacientemente o ir e vir de um formigueiro. Nada nos seria mais útil. Sua proposta inicial é procurarmos resposta para a seguinte pergunta: Como é que pode uma sociedade de insetos produzir tanto.  Para Duenez-Guzman e Sadedin, pesquisadores e autores do trabalho, os insetos são eficientes porque na sua sociedade não há espaço para corrupção. Os seus corruptos são punidos imediata e fatalmente. Todos os indivíduos são cuidadosamente observados. Não colaborou, vira inimigo. Duas espécies - uma de formiga e outra de vespa - não matam os corruptos, mas os expulsam irrevogavelmente da comunidade. O que dá rigorosamente no mesmo.  Para esses professores o Dura lex seria a razão do sucesso dessas comunidades.



CURIOSIDADES




Juscelino Kubischeck de Oliveira, mais conhecido como Presidente JK passou a História com o título de o criador de Brasilia. De fato, foi durante o seu mandato como presidente que a cidade de Brasilia foi construída.  E há 52 anos, nas comemorações da sua inauguração ele é assim lembrado. Também lembrados nessa época estão os nome de Lucio Costa e Oscar nieymayer. Há, entretanto, um outro nome que merecia ser citado nessas festas – é o Toniquinho. A história começou quando JK ainda era candidato a presidência do Brasil e viajava por Jataí, Estado de Goiás. Ele foi interrompido por um morador local – Antonio Carvalho Soares, o Toniquinho. Queria o eleitor saber se Juscelino iria mesmo obedecer a constituição brasileira. E se ele iria segui-la teria que transferir a capital da República para o planalto goiano, conforme estava na Carta Magna. De pronto, JK devolveu: "Acabo de prometer que cumprirei, na íntegra, a Constituição, e não vejo razão para ignorar esse dispositivo. Durante o meu quinquênio, farei a mudança da sede do governo e construirei a nova capital". Assim, graças a Toniquinho, a construção de Brasília se tornou a principal meta de Juscelino. Fonte Revista de Historia da Biblioteca Nacional



Não se sabe ao certo a origem das perucas. Sabe-se, entretanto, que seu uso é muito antigo. Encontraram registros do seu uso no Egito antigo e na Assíria. Era costume daqueles habitantes  oferecer sua cabeleira natural aos deuses. Suas cabeças ficavam portanto desnudas. Aí, desde que tinham que sair às ruas cobriam as cabeças com tiras de pano, imitando uma cabeleira. A moda pegou entre os faraós e a peruca passou a ser usada como símbolo de autoridade. E a partir daí a moda se distribuiu e se generalizou, com todas as variações que conhecemos, hoje. Fonte “Curiosidades, Valmiro Rodrigues Vidal” 




Rola na internet uma observação que cabe muito bem nesta parte do jornal: É uma curiosidade. Alguém, que ainda não se conhece o nome, descobriu que já no século XVI, Nostradamus havia previsto o governo de Lula. E diz que essa previsão erá no livro  Visão das trevas, grandes catástrofes da humanidade, de Nostradamus (Editora Record. Rio). É o seguinte o texto;
1. “E, próximo do 3º ano do 3º milênio, uma besta barbuda (sic) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (sic), espalhando desgraça e miséria”. 2. “Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos” (sic). 3. “Trará com ele uma corja (sic) que dominará e exterminará as aves bicudas (sic) e implantará a barbárie por muitas datas sobre o povo tolo e leviano”.