sábado, 30 de março de 2013

ENFIM, NETO PAGA UMA DIVIDA COM BALTAZAR






O Neto perdeu a última parada. Podia ter descido lá em 2012, quis continuar viagem. Deu bobeira. Não tinha dinheiro nem para a Jujuba e quis continuar a viagem. Agora, a próxima parada só em 2016. A menos que Deus, na sua infinita bondade, não lhe alivie o sofrimento. Eu tenho rezado muito, muito por isto. E está fácil fazê-lo: Ele já amarelou. Ta madurinho, madurinho. Também, cá pra nós, o Neto é abusado demais da conta. Já tinha bebido o sangue, comido a carne... podia ter deixado o osso para o sucessor e, quem sabe, curtir umas férias lá em Miami. E, nestas alturas dos acontecimentos, já teria até gente sentindo saudades dele. Não quis e, agora, fica meio acuado olhando o protesto lá fora, por trás das cortinas. Todo mundo que passa se benze e olha para sua janela. Neto pensa, com os seus botões: “Se esse protesto fosse igual ao do Adelson Alves eu mudava o nome da Avenida Getúlio Vargas e pronto.” Mas o Adelson estava longe dali. Bem longe. Juntou muita coisa errada. Tudo enfiado embaixo do tapete. A moda até pegou na Prefeitura. Os processos que chegavam ao Gabinete vinham com o despacho pronto. Prontinho: “Para debaixo do tapete.” E o Prefeito só fazia assinar. Foi assim com o SAAE, com a Saúde, com a Educação, com o Lixo... O vento estava a favor. De repente, a calmaria e o vento mudou de direção. Mudou tanto e tanto que o Neto que trabalhava pela sucessão com Paiva ou Albertassi, agora, trabalha pro Baltazar. Cada dia a mais do Neto, mais cinqüenta ou cem votos para o Baltazar. 





Nem sei se o Mercadante ainda usa aqueles fartos bigodes de general.  Dizem, aliás, que foi ele quem ensinou Lula a desenhar as letras do seu nome: L-U-L-A. Era bom saber isto para quem queria ser presidente. E o Lula chegou lá. Todo mundo tinha a  plena convicção de que Mercadante seria o Ministro da Fazenda. Até sei vizinho da frente mudou sua saudação: “Como vai Sr. Ministro?” E o futuro ministro respondia: “Na boca da espera.” Mas, no final da história, Mercadante chegou mesmo foi a líder do governo. Uma espécie assim de América Tereza do senado. Daí é que eu penso que o seu bigode tornou-se desnecessário. Enfim, o moço foi ficando, foi ficando na liderança até que um dia entendeu que o estavam engabelando. Tem gente que custa entender as coisas. O Mercadante, então,  virou uma fera e pediu demissão IRREVOGÁVEL. Mas Lula mandou ele ficar caladinho no canto e ainda lhe deu um pito: “Aqui, quem diz o que é IRREVOGAVEL sou eu!”   Mercadante afinou e, sejamos sinceros, tem ganhado muito com isto. Vive viajando. Pra onde a D. Dilma vai ele vai atrás. E nem precisa carregar as malas dela feito o Lupi fazia com Brisola. Ainda por cima, ganhou um ministério – o Ministério da Educação. É só ficar bonzinho que ainda pode ganhar mais. O Haddad já está lá na Prefeitura de São Paulo. É só ficar quietinho e não dar bola para esse pessoal aí que quer mais educação, na fita. Ele tem que ter presente que é membro do PT. E vem se saindo bem. E olha que O Globo não poupou nas tintas, na semana passada. Qualquer um outro morreria de vergonha com a notícia. É que dois meninos, o Fernando Maioto Junior, acadêmico de medicina, e Carlos Guilherme Ferreira, estudante de engenharia, deram uma calça arriada no ENEM. Eles se inscreveram para o concurso e, na prova de redação, um incluiu a letra do hino do Palmeiras e outro, uma  receita de miojo. Pensa que tiraram ZERO? Não! Aí é que o distinto está muitíssimo enganado. Suas redações ficaram entre as melhores apresentadas. O Ministério não se deu por achado e explicou: “O ENEM visa às múltiplas inteligências. Um aluno que sabe uma receita de miojo está preparado para a vida, muito mais que um aluno que sabe escrever uma redação coerente. Se nós zerarmos uma prova dessas, estamos dizendo  a este aluno que saber cozinhar é ruim e estaremos sustentando a ordem machista da sociedade atual que só quer as mães na cozinha.” Falou.





A Secretaria Estadual da Justiça do Piauí chegou lá. Sentou com os home, conversou um pouco e concordou em tudo com o PCC. Brasileiro, de fato, aprende logo quando sua pele corre risco. Aconteceu bem no final do ano passado e vigora até hoje. Os presos do PCC se amotinaram lá na Penitenciária Regional Irmão Guido, Zona Rural de Terezina. No ar ainda estava aquele halo das coisas todas que aconteciam no Estado de Santa Catarina. A secretaria não quis pagar pra ver. “Qual é a pauta das reivindicações?” Tomou conhecimento e sem um muxoxo, sem um resmungo, enfim, sem perda de tempo, concordou logo com tudo que leu. Eram só coisas boas: Carne de sol, ervilha, milho e azeitona, alargamento do horário de visitas e transferência de José Ivaldo Celestino dos Santos para a sede, na capital de São Paulo. Fechado o acordo; motim encerrado. É muita organização. Merecem mesmo o nome de crime organizado. Ave, Maria! O Secretário Estadual de Justiça Henrique Rabello não quis saber de brincadeira, não. “Esse pessoal é muito perigoso”, disse ao site da UOL. Uma correspondência trocada entre os pavilhões atestava o sucesso nas negociações: “ A rapaziada da Casa de Custódia  entrou em contato com nós (sic) e disse que eles conseguiram tirar o “Nissin” (Nilson Martins de Vasconcelos, ex-chefe de disciplina da casa de custódia e assim só nós se unir (sic) que nós vamos conseguir nosso objetivo”. É. 



quinta-feira, 21 de março de 2013

CAI, CAI, CAI-CAI... QUEM MANDOU ESCORREGAR




No dia 18, eu vi o Adelson Vidal Alves bem lá na Câmara Municipal. Minto, quem eu vi foi o anti-Adelson, um homem – aparentemente – equilibrado. Eu o vi bem de pertinho e vi que ele estava  sem o megafone que o acompanhou naquela histórica Intentona de 2012. E, no entanto, tava braba a coisa. O porteiro da CMVR até estranhou: “O senhor está sem o seu megafone.” E o anti-Adelson respondeu sério: “Eu não grito contra o prefeito.” Disse e deu três pancadinhas com os nós do dedos na madeira. Parece que ele tem muito medo do Neto.  Sei que a coisa tava braba naquele dia, na Câmara dos Vereadores: Funcionários com nariz de palhaço, faixas, palavras de ordem e apitos. O legislativo ia investigar o prefeito. O anti-Adelson olhava sobranceiro aquela gente que ele chamou de platéia ingênua e raivosa. Impávido colosso. Na verdade, nem mesmo se ali estivesse o Adelson Vidal Alves, na sua versão guerrilheira, havia de estranhar. Muito diferente do seu movimento de há três meses quando ele ficou conhecido como Comandante da Intentona de 2012. Naquele episódio, Adelson Vidal Alves investira com muita coragem contra quatro octogenários que se encontravam na câmara conversando sobre a Revolução de 35, a intentona original. Ele juntou quarenta seguidores, carros de som, megafones, faixas e muita coragem e foram botar para correr os quatro insolentes da terceira idade. Adelson Vidal Alves passaria a mão sobre a barba e diria eles não aprenderam isto comigo. E, de fato, não aprenderam. Aprenderam com a vida. Quando eu era moleque, lá no Conforto, um moleque não podia mentir para o outro. Se acaso o tentasse, ouvia logo: “Palavra de rei não volta atrás!” E, cada menino era um rei conforme já se disse numa canção. Quem não cumpria a palavra empenhada perdia a majestade. O nosso prefeito não cumpriu o que prometeu. O PCCS é uma das suas promessas furadas. Não tem, não há 14 mil votos de frente que o torne invulnerável. Se o Neto fosse menino, hoje, só encontraria para brincar com ele o Adelson Vidal Alves que é o anti-Adelson ao mesmo tempo. Enfim, um pau para toda obra.


Dilma Rousseff foi à Itália. Viu o Papa Francisco. Fez, portanto, o que todo bom guia recomenda aos turistas: Foi à Roma e viu o Papa. Um bom passeio. Tres dias viajando.  Mas não pensem que ela sentiu solidão ou amargou alguma saudade. Não; ela levou um pedaço do país com ela. Cinquenta e um companheiros. Acomodou um pertinho do outro, nos 52 quartos alugados no Hotel Excelsior. Um deles ficou para servir de gabinete da presidente. Era mais fácil. Quando saíam de um lado para o outro lá iam  17 carros alugados, um atrás do outro,  pelas ruas de Roma. Talvez, a nossa comissão tenha causado até algum engarrafamento. Coisa pouca, entretanto. Havia, também, me esquecia de dizer, um caminhão baú e dois furgões para equipamentos, bagagens e alguma comprinha à guisa de lembrança. Podiam ter se hospedado na residência oficial da Embaixada do Brasil, é verdade.  No hotel, só a diária da suíte presidencial foi de R$ 7 700,00. Mas, como dizia Cazuza, somos mesmo exagerados. Quando o Papa disse para Dilma que ele era argentino, Dilma lhe respondeu que Deus era brasileiro. Não dava pra ele, não. Nas vésperas da sua viagem, Dilma criara o trigésimo nono ministério brasileiro. Um presentinho de boas vindas ao Kassab, o mais novo aliado. No  governo Collor de Melo eram 12 os ministérios. No final do FHC eram 21. O governo Lula passou para 37 e a Dilma, até agora, para 39. Os cargos de primeiro e segundo escalão nesses ministérios ficam como feudos da base aliada. É uma festa. A Argentina, coitadinha, só tem 16 ministérios... igualzinho na Alemanha. Vou parar para não humilhá-los.



Uma coisa não muda nas guerras – é a crueldade com os inocentes. Pessoas até mesmo recolhidas a hospitais, nas escolas, nas ruas... são atingidas por essa estupidez. Dezenas de milhões de pessoas – homens, mulheres, crianças e doentes - tombaram nessas circunstâncias, no século 20. Na semana passada, 16 de março, o massacre de My Lay (pronuncia-se “me lie”) completou 45 anos. O episódio é conhecidíssimo, mas vale a pena ser repetido, aqui. Naquele ido dia de março, centenas de pessoas idosas, mulheres, crianças e bebes foram massacrados por mais de 20 membros do “Charlei” Company, EUA, 1º Batalhão de Regimento de Infantaria 20. Algumas mulheres foram estupradas e, em seguida, executadas. Este fato veio à luz pelo trabalho do fotógrafo Ron Haerbele, do próprio exército americano, que registrou algumas cenas dessa indizível carnificina. Um ano e meio depois de ter tornado para os EUA, Ron compartilhou algumas daquelas fotos com um jornal local. Semanas depois,  a revista Life publicava todas as fotos com uma excelente reportagem. Este ato acabou com a falsa crença da moral americana.   



"AGORA, SIM, JÁ SEI: TENHO 42,5% DE CHANCE DE SER CONTAMINADO POR UM MOSQUITO DOMÉSTICO E 57,5% DE SER CONTAMINADO POR UM MOSQUITO PÚBLICO."


CORRESPONDENCIAS:

Elson, E a América Tereza, doidinha, doidinha pra se chafurdar hein? Será que ela escapa de um resort suíno? Pela tocada-toada, ela vai de cara com a parte mais dura do suíno: o cocô. Hoje (19/03), com a "M" feita, tive que rir lá na CMVR, quando lembrei da fumaça branca do Vaticano e transportei para a arena dos edis qual a fumaça que ia sair? Imagine só não era fumaça, era enxofre puro, bem "denunciante". Abraço. (Anônimo)

De qualquer forma, meu caro, o desgaste tem sido muito grande para o Neto e para aqueles que politicamente o acompanham. Até parece que o Neto limpando o caminho para o Baltazar chegar à Prefeitura. Parece que está pagando a dívida que tem com o vereador. Deus escreve certo por linhas tortas, dizem os mais velhos. (Elson)

Elson, avise aí pra Dodora que não se pode discutir um novo plano descartando o já existente, pois se aprovado um "novo" ocorrerá a catastrófica "siamesidade" de dois PCCS´s, sendo que o em vigor existirá até a sua extinção. A justiça já eu ganho de causa aos servidores e é questão de mais um pouquito de tiempo para o caldeirão ferver de vez. Elas estão falando em percentuais, meritocracia mas o que está valendo é o que está na lei. (Anônimo) 

Ela está avisada e os funcionários estão com todo o ânimo (Elson)

sexta-feira, 15 de março de 2013

SEGUNDA FEIRA, TODO MUNDO NA CMVR





Não sei se de ninguém que aceitaria um cheque pré-datado do Prefeito Neto. Com ele,  negócio é só no cash. Tá Louco! O funcionalismo, coitado, aceitou  um chegue prometido para o mês de janeiro e votou no homem. Janeiro chegou, passou e já vem outro janeiro e o cheque amarelou.  Agora, está aí no que deu essa promessa do PCCS para o início do ano e mais um monte de outras feitas na campanha.  Há muita gente de boa fé, neste mundo. É gente que só vendo e tudo eleitor. Mas, agora, o bicho pegou. O sindicato do funcionalismo, o SEPE e o SINPRO acompanham sua massa de associados. E acompanhado essa massa, pouco a pouco, vai se juntando toda a cidade. Tem gente até levando marmita para a Câmara Municipal. Quer assistir a reunião na primeira fila e xingar a Presidente América Tereza, de pertinho. O próprio Jornal Aqui, que de bobo só tem a cara, já lhe dedicou uma página inteira ao movimento. E a Câmara Municipal dá gosto de ver. Estávamos todos acostumados com um bando de vereadores amestrados, ali e agora tem vereador se negando a subir num banquinho como uma foca de circo às ordens do domador. Tá todo mundo passando para o lado de cá. Até o Adelson Vidal Alves postou que a greve era, não justa, mas justíssima! Ele está meio confuso, é verdade. Chama o prefeito de injustíssimo e fala que impeachement é golpe. Logo ele o Comandante da Intentona de 2002. Mas a gente não exige muito não. Todo mundo sabe da dificuldade de certas pessoas para colocar o pão na mesa.  O Zezinho da Ética, a cúria inteira se tornaram solidários ao funcionalismo.  É um sinal de que a coisa se azedou de vez. Graças a Deus!



O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) é um blefe. Seria um sucesso nos saloons dos velhos westerns. Trocou, entretanto, a companhia dos astros John Wayne, Gary Copper pelos padres pop-star Marcelo Rossi e Fábio de Melo. Juntou a eles o cabelo bem penteado e um também bem cuidado discurso sobre a ética. Bem se sabe que não se fala de cobra na casa de enforcado. Mas ele deu um jeito e chegou lá.  Foi o terceiro deputado mais bem votado. E veio subindo. Agora, já estava até na lista dos ministros para a nova reforma ministerial, que vem aí. De repente, sua máscara de salteador dos cofres públicos caiu. E todo mundo ficou sabendo que aquele moço de tão bons modos era o mesmo que, no tempo da Secretaria de São Paulo (2002-2006), colocara no "buraco do pano, R$ 50 milhões só de propina.  Isto sem contar outros 11 processos de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento no serviço público, que estão lá no Ministério Público de São Paulo. Está na política desde os 19 anos de idade. Por isso, embora novo ainda, já aprendeu tudo sobre o "pulo do gato". Foi logo explicando:  – “Eu não sabia de nada. Isto é coisa da oposição.” Este mote tem tido plena aceitação. Tem funcionado. Muita gente pensa que melaram a promoção dele. Mas a gente nunca sabe. Tanto assim que foi escolhido para o comando da Comissão de Educação da Câmara Federal. Está na ante sala do respectivo ministério.  Exagero? Exagero é  dele que é chegado a isto. Ele afirma ter vendido cerca de 10 milhões de livros. Ele, segundo essas suas contas, vendeu mais que J. K. Rowling, autora da série Harry Potter (3,6 milhões de livros vendidos). Pensando bem, Chalita pode ser útil, no governo. Ele aumenta os números favoráveis com muita facilidade. 


Minhas Releituras

Eu vi minha Mãe rezando
Aos pés da Virgem Maria
Era uma santa implorando
E a outra que não ouvia.

Da Nossa Superioridade Continental 

A Argentina é boa de Papa
E nós somos bons de papo!


O Prefeito Neto no Aeroporto




Correspondência

Grande Mestre me lembro sim e por sinal o nome "Corpus" o nome da "Lixonete" é até apropriado para o Paiva, não é??? Até poderíamos fazer trocadilhos passando a razão para: "CORPUS AMBIENTAL"!!! O que o Mestre acha??? (Anonimo)



Grande Anônimo! Estou pensando aqui é quanto está valendo o seu passe para eu te trazer aqui para o blog. Um abraço (Elson)

quinta-feira, 7 de março de 2013

Sai Waldir e Entra Zé




O ex-Bispo Waldir Calheiros é o outdoor de maior visibilidade do Prefeito Neto. Fica exposto o ano inteiro pra gente ver e lembrar que ele ama o Neto. Entra dia, sai dia, olha ele ali nos olhando com seus olhos ameaçadores. Um tanto desbotado é  verdade. O Jornal Aqui VR é quem comete esta impiedade. Podia alternar um pouco – botar o Zezinho da Ética, o Padre Juarez Sampaio. Ou mesmo o Adelson Vidal Alves, esse caçulinha da tribo que está louco para mostrar serviço. Doidinho da Silva. Sinceramente, eu acho que estão usando e abusando desse bom moço que é o ex-Bispo. Tem gente que está até esconjurando a própria fé: “Esse bispo, sei não... fala, fala, fala dos péssimos salários da CSN e não toca uma palavrinha nos baixíssimos salários pagos pela PMVR, Prefeitura de Volta Redonda”. Deviam, portanto, dar um descanso para o ex-bispo, utilizando-o, apenas, nos momentos mais graves. Na eleição, sim, a coisa estava feia. Eu vi o Ítalo Granato se afastar dois ou três passos para ver se a foto do Neto estava bem visível no pára brisa do seu carro. Ele fazia isto todos os dias, quando chegava e quando saía do trabalho. Aí, sim, dava uma olhada para a janela do gabinete para ver se o prefeito estava espiando. Diziam que o Neto marcava colado. Era uma operação de guerra. Ninguém pagava pra ver. Quando o Jornal Aqui VR perguntou ao ex-bispo sobre o Zoinho, o clérigo respondeu, imitando São Pedro “Nunca vi este homem!” Parece que negou mais de três vezes. Foi mais veemente. E o Padre Juarez Sampaio se viu envolvido numa história de ameaças de milicianos. Como a própria Dilma Rousseff reconhece que numa campanha ela faz o diabo, a gente entendia que aquilo era coisa do Torto, mas fazia parte. Mas, agora, sinceramente. Podiam substituir o ex-bispo pelo Zezinho da Ética. Podiam mesmo. Era a mesma coisa. Aliás, com vantagem para o Zezinho que é mais espalhafatoso.



Minha irmã acha o Mantega um entojo. Muita gente até pode pensar que ela é economista, mas não é nada disto, não. Podia ser. Mas ela é simplesmente uma telespectadora. Às vezes, está vendo um exame de DNA no Ratinho, uma enchente do Datena e lá vem vem o governo interromper a transmissão para o Ministro nos convencer que tudo está bem. Ela desliga o aparelho, comentando – “Na televisão não tem nada que presta!” Nós outros não vemos  com bons olhos esse ministro. Tanto se falou, tanto se avisou que a vaca está marchando bovinamente para o brejo e ele fazendo piadas com a gente e ouvidos mocos para o sino que tilitava cada vez mais longe. Mantega repetindo, feito Lula, “é uma marolinha...” Agora, está aí, este pibezinho de 0,9%. O Pedro. Dono do mercadinho aqui no bairro, até riu pensou mesmo assim: “Então eu cresci mais do que o Brasil.” Só o governo não se manca. Eles nunca se atrapalham porque eles falam o que lhes vem na telha. Chutam para onde o nariz aponta. E vivemos uma época de pernas-de-pau também na política. Assim, não tiveram nenhum constrangimento de botar culpa na crise internacional. Nem interessa que o Chile teve um PIB muito maior mesmo sendo um país deste planeta. Tanto que já voltaram a fazer besteiras, nomeando para a comissão do meio ambiente do senado o bilionário Bairo Maggi, o rei da motosserra, que fez fortuna destruindo e depedrando a natureza. Bento XVI, se tivesse trocado o Vaticano pelo Brasil, emvez de renunciar ele falaria “eu quero é mais!”




Os esteróides, de um dia para o outro, tem transformado indiscutíveis varas-de-virar-tripas em Hércules da Metro Goldwyn Mayer. Um Homem que não sirva sequer para um papel de faquir é transformado em autêntico Sansão, dentro de poucas horas. Eles estão espalhados por aí, por todos os cantos. De vez em quando, se descobre insuspeitos atletas afastados de importantes competições internacionais, envolvidos até o pescoço com o uso criminoso desse produto. Os esteróides tem que ser evitados pelo mal que proporcionam. Por isso, se busca com tanta dedicação o seu substituto. Há uma centena de pesquisadores trabalhando nessa direção. Uma das descobertas mais importantes foi o óxido nítrico, que dilata os vasos e proporciona maior condução de mais nutrientes para músculos. O óxido nítrico é produzido pelo próprio organismo. O que os pesquisadores pretendem é aumentar esta produção nos momentos de treinamento físico.

Minhas Releituras


Eu vi minha mãe rezando
aos pés da Virgem Maria
E a Santa reclamando
É isto todo dia

CORRESPONDENCIAS




Este novo PCCS de que tanto fala o governo municipal é, apenas, um escudo. É atrás dele que o Prefeito se esconde. Nos momentos de aperto, ele, logo, se lembra dessa carta na manga. É uma malandragem que, por mal dos pecados, ele chama de PCCS justo. Embora ele venha sobrevivendo às investidas do funcionalismo por todo esse tempo, é visível que seu desgaste é cada vez maior. A história vem de longe. No ano passado, encaminhamos nossa planilha a justiça que a acatou e mandou pagar. O Neto alegou que não tinha recursos para pagar, mas não apresentou as provas documentais que sustentariam sua negativa de pagamento. Nas suas oficinas de ludibriar, de enrolar, de ganhar tempo, nasceu a idéia de ele próprio criar uma comissão para elaborar o PCCS anunciado nos debates da televisão. Assim, ganhou mais quatro meses de tolerância. Ele não acreditou na possibilidade da greve que enfim nasceu e está nas ruas, ganha apoio do povo. Ontem, enquanto fazíamos nossa passeata, nossos celulares recebiam mensagens SMS da Prefeitura anunciando o prefeito quer o acordo. Que acordo? Ele quer é desmobilizar os funcionários. Esperamos que o servidor tenha coragem e maturidade para compreender o momento histórico que vivemos. (Funcionário Municipal)

Meninos, eu vi! Eu vi lá, na Praça da Prefeitura, o animo do pessoal. Hoje, será encaminhado, na Câmara Municipal, um pedido de impeachement contra o prefeito. Todos lá na CMVR, às 18 horas. O último a chegar é mulher do padre. (Elson)

Grande Mestre, a história só se repete pela farsa! Essa história de lixo se arrasta desde a época do (des) governo Clinger, o Sr. não se lembra? Para frear o movimento grevista da PMVR através dos garis e da garagem alguém teve a "brilhante" idéia de privatizar a coleta de lixo. Brilhantí$$ima idéia , agora deixamos a população feliz pois cada um pode se desfazer do lixo de uma forma bem socialista não é, descartando na porta uns dos outros?Engraçado, mas verdadeiro! (Ex-Aluno).

Claro que me lembro que começou lá. Foi com a Corpus Engenharia. Agora, o de que você não se lembra é o nome do autor da idéia. Eu estava lá e vi. O autor foi o Paiva, hoje, vice-prefeito. Tem gente que, naquele tempo, não gostou e protestou muito, mas hoje está no ar condicionado e com o ponto liberado graças a ele – Paiva. Não sei se é engraçado, mas que é verdadeiro, isto é. Se é! (Elson)