sexta-feira, 27 de setembro de 2013

AMERICA TEREZA NO ESPELHO




Encerradas as eleições e proclamados os resultados, Jerônimo Teles subiu as escadas do Palácio 17 de Julho como um devoto.  Foi agradecer a graça alcançada – um mandato de vereador. E, beijando a mão do provedor, sinceramente comovido, disse: “Não sei como lhe agradecer, Sr. Prefeito...” E Neto, interrompendo aquela ladainha bajulatória, respondeu-lhe: “Então, pergunte pra América Teresa ela sabe muito bem! Sabe de cor e salteado.” E assim o nobilíssimo vereador fez e faz, desde o  primeiro dia do mandato.  Jerônimo Teles vive de olho na América Tereza. Se ela levanta um braço, ele levanta um braço, também. Às vezes, tem vontade de levantar os dois, mas é muito cioso na imitação e não quer passar o carro na frente dos bois. Faz bem.  São ambos vereadores. Ambos serviram ao Neto I, Neto II, Neto III,  Neto IV e a muitos outros prefeitos serviriam “se não fosse pra tão longo amor tão curta a vida”. Dá-lhes, Camões! São mais que parecidos. É, com todo respeito, cara de um focinho do outro. É como se fossem um só. O pior é que isto alastra como praga! Vai atingindo os outros vereadores um por um. Segundo as minhas modestas estimativas, 15 deles já foram atingidos. Tem dia que dá 16. Ainda não entendi muito bem o porque desta flutuação numérica. Parece que é alguma coisa combinada previamente. Um acerto prévio. Não importa. O que importa é que esse tal Jerônimo negou a abertura de um inquérito, acompanhado pela América Teresa; e a América Teresa acompanhou esse tal Jerônimo na criação da Comissão Municipal da Verdade.  Quanta empulhação! A verdade de meio século atrás o interessa; a de hoje deixa quieta. Esta comissão, por si só, já é um engodo. Um pesquisador que se preza não pode garantir, a priori, que encontrará a verdade. Isto é um insulto a qualquer inteligência mediana. Agora, uma Comissão da Verdade tendo o Jerônimo Teles como um dos seus conselheiros é brincanagem. 

CORRESPONDENCIAS
O Elson, você virou da direita, hehehe! Não se esqueça que a terra é rredonda e a esquerda naturalmente se encontra com a direita. De brizolista à direitista, você evoluiu muito mesmo, agora já está sublimado, com esse discursio dialético e antagônico de tudo que defendia. Ué, direita ou esquerda, que lado do trono está amigo? Ou teria o amigo “costeado o alambrado” e o pulou virando um globalista, anarquista e congregado mariano? Brizola está chateado contigo. Abraços (Anônimo)


Passei pelo MDB, pelo PMDB e PDT. Mas nunca fui ulissysta, nem tancredista e nem brizolista. Nunca pertenci a rebanhos. Enfiei, de fato, muitas minhocas na cabeça, mas livrei-me delas. Nunca me conformei com frases feitas... sempre gostei de estudar. Tem gente que estranha atitudes assim e, com muito orgulho, mantém, até a velhice as mesmas idéias que formara na primeira infância. Coitados! Você, meu caro Anônimo, talvez tenha ficado com minhas observações ao regime cubano, na última postagem. Que fazer? A crítica pode até ser mais extensa.  O socialismo matou mais de 100 milhões de dissidentes e espalhou o terror, a miséria e a fome por um quarto da superfície da Terra. Isto é fato! Se você, meu caro Anônimo, somar as mortes provocadas pelos terremotos, furacões epidemias, tiranias e guerras  dos últimos quatro séculos, inclusive as duas guerras mundiais não chegará ao mesmo número de mortos. Os registros estão aí. Não posso ser desonesto. Dizer que sabe o que não sabe é desonestidade intelectual; mas também dizer que não sabe o que sabe também é desonestidade. Eu não sou de esquerda, nem de direita. Acho isto uma patetice. (Elson)


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

FATOS E ANALISES, O CADERNO B DO JORNAL AQUI





Neto anda desacorçoado. Espia, por trás da cortina, aquele povo protestando, defronte a sua janela. Já gostou de povo, desse mesmo povo, um dia.  Agora, estão desencontrados. Quando ele quer churrasco, o povo pede batata frita. Até a América Teresa que de tão mansinha vinha comer na sua mão, agora, ta lá no meio daquela gente com  a  cabeça do major Luís Henrique espetada num estandarte. A 300m dali, Neto observa esse remake da revolução francesa. E, talvez por isso, se sente meio rei, meio divino. Até promete a si mesmo, ressuscitar aquela cabeça fantasmagórica antes do terceiro dia. À sua destra, Luís Alfredo do Aqui se comove. Luís Alfredo está sempre ao lado do prefeito. Se o prefeito ri, ele gargalha; se o prefeito chora, ele se desespera. Nunca fica indiferente. Neto corta o silêncio. Quer saber o que tornou aquela gente tão revoltada. Luís responde com a voz naturalmente embargada: “Majestade, o povo quer transporte, quer educação, quer saúde...” Neto não se contém. Faz um gesto obsceno, retrucando com absoluta sinceridade: “Ora, se não tem um hospital infantil por que não levam seus doentinhos a passear no zoo? É lindo, lá!” Luís Alfredo segura a barriga para enfeitar a risada. Depois, complementa. “É. Faz sentido. Feia ta mesmo é Barra Mansa.” O prefeito emenda: “ Zoinho também é feio!” Luís Alfredo, encerra: “É... temos o mesmo gosto...” E, a seguir, cada um volta para o seu lado. O prefeito se volta para o próprio umbigo e o jornalista vai pensando em dar, nesta semana, um cacete duplo no seu jornal um n o Zoinho e outro no Jonas Martins, Prefeito de Barra Mansa. É. Se de um lado há essa gente que não esquece dos R$ 40 mil do Zoinho, (Na verdade, essa história interessou e interessa muito ao Fatos e Análises, uma espécie de Caderno B do Aqui. Só agora foi para o Primeiro Caderno): Do outro, há aquela gente quer saber dessa história dos R$ 10 milhões, tim-tim-por-tim-tim. Foi lá na Secretaria da Saúde. O Jornal A Boca do Povo insinua que é coisa de gente grande. De gente muito grande, eu acho. Cabeção mesmo! Imagino mesmo que, a Dra. Suely nesse imbróglio é pinto. Acho que fiz um trocadilho. De qualquer forma, eu acho que ela está fora. No outro dia eu a vi fazendo compras no mercadinho do bairro. Ela comprou 250g de café e meia dúzia de ovos. Me pareceu bastante modesta.



Enquanto redijo estas mal traçadas linhas, são dois os defenestrados pela operação Esopo. Digo isto porque sei como são essas coisas. Daqui a 20 ou 30min talvez tudo tenha voltado ao anormal com essa gente reconduzida aos antigos postos. Tudo  conforme não manda o figurino. Fazê o quê? Como disse a Dra. Suely, nossa secretária de saúde, onde tem dinheiro, tem ladrão. Uma pena não ter aparecido no Fantástico. Há quase um século, Juan Domingos Perón passou por uma dessas. Na campanha presidencial, ele prometera instalar em solo argentino a maior indústria de alumínio do mundo. Ia adquiri-la na Itália. Vitorioso e empossado veio a bomba. A indústria que lhe venderam  era apenas uma modesta fábrica de bules e chaleiras com 10 empregados. Que fiasco! Peron chamou a Oficina Del Control Del Estado e entregou-lhe o caso. Descobriu que o chefe da sua Guarda Pessoal estava no meio e mandou chamá-lo imediatamente ao seu gabinete. Antonio Fassio, esse tal chefe, não se abalou. Com um misto de conselho e ameaça falou: “Aconselho V. Excia desistir desse inquérito. É assim como jogar lama no ventilador. Todo mundo sai sujo.” Perón lhe perguntou o quer significava aquilo. Fássio respondeu: “Seu cunhado Duarte e sua digna esposa, D. Maria Eva, podem explicar melhor.” Peron levantou-se e, com uma porrada na boca, lhe arrancou dois dentes.” Fassio, cuspindo os cacos dos dentes, ainda reforçou: “Para o seu próprio bem-estar, deve dar isto por encerrado.” O processo continuou mas não deu em nada. No Brasil, não tem sido diferente. Na verdade, nunca vi D. Dilma esmurrando a boca de nenhum auxiliar. Vi o Lupi falando grosso, igual ao Brasil falou com a Bolívia. Dizia o presidente p edetista que para derrubá-lo só com bala para elefante. Ele era peso pesado. Terminou exonerado, mas deixou ali sua ninhada. E deu no que deu. A Policia Federal descobriu um rombo de R$ 400 milhões que foram pagos ao Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania. A instituição tinha que dar transporte e formação a jovens e não fez nem uma coisa, nem outra. A única coisa que entregou foram umas notas fiscais frias arrumadas pela Simone Vasconceso,ex-funcionário do Marcos Valério. Isto alastra como uma peste.
Eu, Cientista Político




Nas noites de insônia, Neto conta os carneirinhos que estão abandonando seu aprisco: América Teresa, Jair Nogueira, Gotardo, Cida Diogo... E, aí sim, perde o sono de uma vez.

CORRESPONDENCIAS
Estive participando destes debates feitos na UFF /Vila e Aterrado, mas ao me deparar com um professor que defendia demais o PT, resolvi investigá-lo e não demorei muito para descobrir que este professor o srº Guilherme Gonzaga, é assessor da dep. Estadual Inês Pandeló, daí sua adoração pelo PT, além de professor da UFF, é assessor parlamentar. Um belo dia ao fazer uma pergunta a ele nestes debates, ele não pestanejou e me chamou de direitista, disse que eu eu estava ali atrapalhando o debate, onde somente estes professores falavam, nós somente ouvíamos e quando falávamos éramos colocados como direitistas e capitalistas, lembro-me da frase que usei: disse que deveriam acabar com o voto de quem recebe bolsa família, ou alg um tipo de assistencialismo do governo, ficaram loucos comigo, diziam que esta ajuda é devido as dificuldades das famílias de baixa renda. Mas porque não aumentam os salários destas pessoas, o salário mínimo para R$1.000,00, aí ninguém quer! Ora pimenta no do outro é refresco, o cara usa óculos da NIKE e vem me chamar de capitalista, vá te catar! (Técnico Ambiental)

Meu caro, Tecnico Ambiental, você está corretíssimo. O Bolsa Família completará 10 anos o mês que vem. E se ela for retirada, hoje, grande parte dessas pessoas vai morrer de fome. Não aprenderam nada neste tempo. Na cidade de Junco do Maranhão, 90% da população come, veste e vive com o dinheiro do Bolsa Família. No mais, é ver televisão, bater papo na porta de casa, deixar o tempo passar. Então essa ajuda não os promoveu em nada. Com gado é que se faz assim “a gente tange, ferra, engorda e mata... mas com gente é diferente.” Mas tem gente que pensa o oposto. Grande parte dela forma o “imbecil coletivo” de Olavo de Carvalho. Explica o filósofo que o imbecil coletivo é formado por um conjunto de pessoas que se une m para imbecilizarem-se uns aos outros. Individualmente, não são imbecis; são até de inteligência normal ou superior que se reúnem com o objetivo principal de imbecilizar-se uns aos outros. O princípio básico para entrar no grupo é que cada membro da coletividade compromete-se a nada perceber que não esteja também sendo percebido simultaneamente por todos os outros. E todos se comprometem com essa réstia de luz.  Por isso, você vê, por exemplo, Chico Buarque, Boff, Frei Beto, et caterva, e esse Adelson Vidal, numa dimensão muito menor, defendendo que o futuro do Brasil deva ser o passado da Rússia. Ou o presente de Cuba, de onde muita gente foge montado em caules de bananeira, enfrentando tubarões nos oceanos. “Navegar é preciso/viver não é preciso.” Enfim, repudie essa gente! Esse professor, pelo que você diz,  preenche bem este perfil. É muito comum nesse pessoal viver às expensas dos cofres públicos.   (Elson Sepulveda)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALO DO ADELSON VIDAL

 

 
Quem vê o Adelson Vidal Alves assim tão cheio de mimos com o Neto nem imagina como ele trata os vovôs. Deus me livre! Nem sei como é que a Dodora não tem medo dele. Tem gente que não presta atenção nas coisas. É muito descuidada. No ano passado, todo mundo viu. O Adelson reuniu mais 40 iguais a ele e partiram à moda passo de ganso para a Câmara Municipal. Não vi se eram camisas pardas, verdes ou vermelhas. Mas não importa; dá no mesmo. O grupo tinha a árdua e destemida missão de acabar com a bate-papo de 4 octogenários, lá reunidos para rememorarem uma história que lhes fora contada por seus avôs - a Intentona de 1935. De repente, entrou aquela tropa toda. Tá certo, a gente sabe,  que os velhos não escutam  bem,  mas o uso de megafones e carro de som me pareceu exagero.  E, dada  a estupidez do ato, eu o chamei de Intentona de 2012. Fiz isto sem nen huma maldade. Não julguei que pudesse ferir susceptibilidades. Mas a  Professora Marlene Fernandes ficou azeda comigo. Zangadíssima! Não sei se o Adelson foi algum dileto aluno seu... desses que apagam o quadro para a professora e mesmo depois de grandes continuam chamando-a carinhosamente de tia. Não sei. Só sei que ralhou comigo. Disse que não era para eu tratar os meninos daquele jeito, não. Na cabeçadelalá eles eram, apenas, uns jovens correndo atrás da utopia. Eu fiquei bolado porque vi no meio deles lá nosso decano, a Dodora. Imagine a Dodora correndo , com uma vara na mão feitos os meninos que desrespeitam quintais e telhados atrás de pipas de papel, pandorga. Agora,  no dia 25 de agosto, no jogo de Vasco e Corínthians, outro grupo de jovens, danou a correr atrás da utopia, lá no Estádio Mané Garrincha. Racharam cabeças, esborracharam narizes, fraturaram braços... Quebraram o pau em nome de um ideal. Dois deles   são veteranos na luta: Leandr o Silva Oliveira e Cleuter Barreto Barros. São soldados da Gaviões da Fiel, suspeitíssimos no assassinato de Kavin Spada, morto em Oruro, naquele jogo trágico. Essa morte engordou-lhes os currículos, deu-lhes mais visibilidade. Mas, se recorrerem a isonomia com o Adelson Vidal Alves, não devem ser castigados.Afinal, as utopias mudam, mas esses jovens são parecidíssimos!


 

O deputado federal Chico Alencar é uma das tres pessoas da Admiradíssima Trindade do PSOL: Chico Alencar, Freixo  e Rodolfe Rodrigues. Janira Rocha é outra das suas figuraças, mas ocupa o segundo andar. Pertence ao grupo dos querubins. Dodora também tem o mesmo endereço mas está no rés do chão; é, com muita honra,  uma coroinha.  Coroinha, no bom sentido, é claro! Mas “tudo muda o tempo todo no mundo...” A Janira, hoje, é um anjo decaído, um caixa 2 do PSOL, um Delúbio Soares mixuruca. Sujou o nome da família e tem que pagar. Chico Alencar, como o pai severo, que bota a filha pecadora pra fora de casa, já lhe apontou o olho da rua. Está na luta vã de salvar o partido. A Janira ta no sal! Já foi até presidente do partido e agora atravessa esse corredor japones formado pelas alas da Comiss ão de Ética do partido, de um lado,  e a Corregedoria da Assembléia Legislativa (Alerj), do outro. Tudo é carnaval! No final do corredor, a porta da rua, que é serventia da casa.  É que dois assessores seus , Marcos Paulo Alves e Cristiano Ribeiro Valladão, espécie de mordomo nos contos policiais, procuraram a Cidinha Campos, Secretária de Defesa do Consumidor, com um peixe pra vender - uma gravação da Janira com a boca na botija. Cidinha, espertíssima, fez que ia comprar o pacote, mas chamou foi a polícia. Pronto. Os dois incautos foram presos e ela ainda ficou com o dossiê prontinho, de graça. Ao abrirem aquela Caixa de Panedora, descobriram muita coisa feia. Coisa do  arco-da-velha. Até rachid, essa coisa menor, de o chefe tomar para si a metade dos salários dos subordinados, ela fez. Eu que pensava que isto era coisa de deputado sem imaginação feito a Ines Pandeló ou de vereador tipo Soró. Fiquei bolado. E tudo provadinho, ali, na xinxa. Os coita dinhos assinavam que recebiam dim-dim, mas recebiam só dim. Janira não negou nada daquilo. E confirmou também que pegava dinheiro do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Trabalho e Previdência Social (Sindisprev/Rio). Mas garantiu que não era roubo, não; era tudo pra fazer política; é Caixa 2. É... muita gente tava esquecida de que o PSOL nasceu de uma costela do PT. E, como dizia minha mãe "bananeira não dá laranja..."




 
 
Bucarest não era assim. Sua fealdade foi construída.  Levaram 30 anos para fazê-la  feia, suja e sinistra, como está. Uma vez alguém a chamou de "litle Paris". E, de fato, ela merecia o título por sua beleza arquitetônica  e outros padrões de civilidade. E o  nome colou. Até que, na década de 80, surgiu um certo Ceausescu, tirano comunista, que com um plano tirado da cartola mudou a cara da cidade. Quis reurbanizá-la. Derrubou as casas do centro e levantou, naqueles espaços abertos, blocos e blocos de apartamentos. Os moradores desalojados foram transferidos para lá, mas não puderam levar seus cachorros. Esses animais ficaram abandonados nas ruas. Agora, são 60 000 animais vadios, na razão de 1 cão para cada 31 moradores.  Todos na expectativa de que a qualquer dia perderão, por exemplo, um parte do calcanhar ou outro pedaço de carne numa luta com os cães. Apesar dessa inquietante expectativa a cidade seguia acomodada. Recentemente, entretanto, a morte de uma criança atacada por cinco desses cães desassossegou a cidade.  O presidente da Rumenia, afinado com essa demanda popular, declarou enfaticamente -  “os seres humanos estão acima dos cães”. E propôs o extermínio desses animais aos milhares. Grupos de direitos humanos chiaram e indicaram a esterilização dos bichos, como uma saída menos traumática. O presidente, entretanto, está irredutível. Disse na tv :   “A esterilização não remove os dentes dos cachorros.” Ele é criativo...  e coerente. Em 2001, como prefeito de Bucarest, ele deu início a uma campanha igualzinha a essa. Mas foi logo dissuadido pela atriz Brigite Bardot, ativista dos direitos humanos. Hoje, os ânimos estão muito muito exaltados. Tanto que uma foto de cem anos atrás, com soldados alemães atirando em cães vadios na cidad e de Bucarest teve milhões de acessos em poucos dias. 
 
 
CORRESPONDENCIAS:

Elson, gostei da esfinge, mas faltou o olhinho ou seria zoinho? rsrsrs A velha máxima de que em terra de cego que tem zoinho é rei estaria mais pra Brasilia ou Volta Redonda? Olha que vamos ficar craques em crimes cometidos por agentes públicos, pois é peculato pra cá, concussão pra lá e corrupção pra e pra cá!!! Só rindo e chorando ao mesmo tempo. Aqui, cadê o Movimento Porra Loka? será que foi sequestrado por alguns partidos ou estão em período de prova??? Abraço.


Meu caro, tem muita gente aí que aprendeu com o José Maria Alkmin. Ele dizia que tem certas horas em que é preciso muita presença de espírito e ausência de corpo. Zezinho da Ética é o melhor imitador desse político mineiro. Agora, tem tanta gente aí com casos pra gente contar que um blog sozinho não dá conta... por isso, as vezes, é que um Deley, por exemplo, se torna palatável. Como diz o Datena, o Galvão Bueno, do crime: "Me ajuda aí, gente!"  


Meu caro,

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

NOSSA ESFINGE


Muita gente cuidou que o Prefeito tava morto. "Mortinho da silva", garantiu-me euforicamente um dos seus funcionários.  Já até mandei acender uma vela", completou.  Eu, entretanto, macaco velho, recomendei aqui em casa: “Nada de comemorar, por enquanto. Só depois de decorridas as primeiras 24 horas " Minha mulher resmungou  "É mas a América Teresa passou aqui com o carro lotado de fogos..."   Aí, mandei minha neta Eduarda ficar de olho pra ver se o homem se mexia. Ela é uma menina esperta que só vendo. Fiz assim porque sei que político gosta de enganar a gente. Já vi muita coisa neste mundo! Político é danado. Taí, a América Teresa, que não é nenhuma boca aberta mas se deixou levar nas asas do sonho de ser prefeita um dia. Ou, quem sabe, menos: “Minha vez chegou!” Ela foi com muita sede ao pote. Açodada é que foi, como se diz lá no Nordeste. Não deixou  a providencial quarentena. No primeiro minuto de governo ela chorou e lamentou para as câmaras a sorte do Neto; no segundo, exonerou o chefe da guarda municipal. O major exonerado ficou foi molegando para esvaziar as gavetas. Sabia o que tava pra vir. Eu também tava. Minha neta bem avisara:  “– “Vô, o Hôme tá vivo. Ele mexeu o zóio!” Aliás, por falar em zoio, me lembrei do Zoinho, nosso deputado. Zoinho criou um enigma. Disse o deputado: “Aqui, em Brasilia, ninguém é honesto!” como ele estava em Brasilia, no preciso momento daquela declaração, a gente infere que ele também é desonesto. Mas, se ele é desonesto assumido, não se pode acreditar no que ele afirma. E a população brasiliense volta a ser composta de, no mínimo, honestos e desonestos com o deputado caluniador compondo o segundo grupo. Os exegetas que o decifrem. Ou, quem sabe, algum ex-aluno da  Prof. Marlene Fernandes possa fazê-lo dizendo que o deputado é tão somente um  jovem correndo atrás da sua utopia.  É. Pode ser. Desde que se descobriu a Relatividade tudo que era espúrio passou a ser moralidade como aliás em qualquer sociedade. Royalties para Millor Fernandes.

Ilustração Jbcocartuns

Essa  coisa dos médicos cubanos é arrumação do Lula com os irmãos Castro.  A Dilma é que é meio travada e demorou pra burro. Demorou, demorou, demorou e ficou tudo com cara de improviso. Vai dar pano pra manga. Não tem nem uma semana de vida e já dá preocupação aos pais.  É que diversos prefeitos do interior tão fazendo festa. Falam em mandar seus médicos brasileiros embora e contratar os importados, baratíssimos!  Cada um deles vai ganhar R$ 10 mil reais por mês, mas quem vai pagar tudo é o governo federal. A prefeitura não mete a mão no bolso. Um negócio da China. Eta coisa boa! Mas as falhas do projeto não param aí.  O Brasil reconhece os direitos dos profissionais estrangeiros que vem trabalhar em nosso país. Podem vir, trazer seus cônjuges e filhos, livremente. Mas com os Castros o negócio é mais embaixo. O médico vem mas seus familiares ficam como garantia do retorno do cativo. Dilma, naquele seu jeitão de tratar tudo a pontapé, inclusive a gramática, afirmou: “É um imenso preconceito esse que algumas vezes a gente vê sendo externado contra os médicos cubanos. Primeiro, é importante dizer que os médicos estrangeiros, e aí não só os cubanos, porque tem cubano, argentino, uruguaio, espanhol, português, tem de várias nacionalidades. Esses médicos vêm ao Brasil para trabalhar onde os médicos brasileiros formados aqui não querem trabalhar”. É. Mas os argentinos, uruguaios, espanhóis e portugueses vem ao Brasil sem nenhuma restrição e não admitidos aos lotes como gado comprado em um curral, feito os médicos cubanos.


Obama deu azar espionando a gente. Aprendeu um bocado de coisa errada. Agora, não dá uma dentro. Bem feito! Quando o conflito na Síria se acirrou ele pensou "Taí meu bode expiatório", feito o Neto encontrou o Zoinho. Uma bunda para se chutar.  O recente ataque com gás sarin numa área perto de Damasco veio na conta. Foram 1 300 mortes,  muitas das quais de crianças. Obama creditou tudinho a  Bashar Assad. Ou a qualquer companheiro seu mais exaltado. Outros entendiam que podia ser ato dos rebeldes, mas Obama não quis saber de nhem-nhem-nhem. E, depois, ele quer matar uns bocado de sírios também.   Mas veio perdendo os apoios que tinha. Buscou o aval do congresso e garantiu à nação que os EUA fariam esse ataque á Síria sem meter suas botas lá.   Em três dias ele liquidaria a fatura. Eu, heim? Mas o congresso está em recesso e só responderá no dia 9 próximo. Até lá, mais e mais zombarão das ameaças do presidente americando.  Até o Bashar Assad que está no olho do furacão desse hipotético ataque faz graça: "O exército sírio está de dedo no gatilho. Pode vir" 

 EU, CIENTISTA POLÍTICO



Obama, Dilma, Sérgio Cabral, Neto e América Teresa. O que há de comum com este quinteto? Todos foram re-eleitos e despencam na sua popularidade. E eu só digo assim: “Deus os leve!” 


CORRESPONDENCIAS
  
O Elson, queria deixar uma perguntinha pro Amigo: Em Brasília tem santo ou não tem? Se não tem temos que providenciar um pra lá, pois ficar sem santo (a) poderia acabar acontecendo algum mix corrupção/maldição o que engessaria mais ainda uma possível passagem de santo por lá! Esse Zoinho é coisa de louco mesmo foi falar que não existe santo lá e eu com uma esperança que pelo menos ele descobrisse que o cramulhão também já foi "considerado" santo e reside ali mesmo no Congresso Nacional. hehehehehehe. Abração. (Anônimo)


Pois é, meu caro anônimo. Se Volta Redonda tem dois padroeiros – Santa Cecília e Santo Antonio – a coisa ta desse jeito, imagina um lugar daquele tamanho, lotada de diabinhos. (Elson)