quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O LIXO TOMOU ATÉ MINHA PAUTA




Antes, não era assim. Tudo era muito organizado e até o lixo parecia que procurava espontaneamente o seu lugar. Agora, embolou o meio de campo. Um amigo meu estava com dengue e fez a coisa mais natural - procurou um hospital. Foi ao São João Batista e o mandaram em frente. Foi para o CAS no Aterrado e, novamente não conseguiu nada. E, de déo em déo, Chegou ao Hospital do Retiro. Entrou na fila para entrar na fila e, quatro horas depois, foi atendido. É tanto o que há de errado nesse governo que a gente até se confunde. Eu quero mesmo é falar desse problema do lixo que já virou até campanha no "face". Antes, como eu estava dizendo, tinha a Vega-Sopave que mantinha tudo limpo direitinho. Até parecia que Volta Redonda pertencia à Barra Mansa de tão limpa que andava. Mas aí o Prefeito Neto quis mudar um pouco. E, de fato, mudou mesmo - contratou a Locanty. Volta Redonda ganhou uma cara nova - uma cara suja. Já não parecia nada, nada com Barra Mansa. Mas o nosso  prefeito ainda não se deu por satisfeito. Tirou a Locanty e contratou a Multiambiental Coleta e Transporte. Diziam que o Paiva não ia admitir essa mudança, que a Locanty era a menina dos olhos dele, que coisa e loisa... Diziam tantas coisas mas nada aconteceu.  O Paiva nem se incomodou. Ele estava envolvido na campanha para deputado; se perdesse, ele iria a vice-prefeito. E foi o que deu. Agora, tudo está acomodado. Não encontraram nada pior e pararam na Multiambiental.  O Neto, de vez em quando se faz de brabo e ralha com a ela: "Se continuarem assim vocês vão ver uma coisa!" Mas ela não lhe dá ouvidos. Isto me faz lembrar a história daquele moço que, ao chegar em casa, encontrou a esposa nos braços do seu melhor amigo, Oswaldo. Foi aquela bronca. Ele falou: "Oswaldo, Oswaldo, Oswaldo... como é que você pode fazer uma coisa dessas comigo? Heim? Heim? Heim? " E virou-se para mulher: " Clarinda! Clarinda! Clarinda! Como é que você, minha parceira, amiga, confidente, tem coragem de fazer isto comigo? Heim? Heim? Heim? "  Aí, deu uma paradinha... e se irritou muito mais "Ei! Cês querem parar um pouco e me dar um instante de atenção, por favor??"





A briga começou em 1994. Parecia coisa de maragatos e chimangos. Mas, agora, os tempos são outros. A refrega veio se tornando mais e mais amena a cada novo prélio.  O placar está  3 x 2 para o PT. O PSDB levou 2. Estava empatada e o PT ganhou a "negra". E "negra" é "negra"! Agora, só jogam amistosamente. Não vale título. Mas tem gente que ainda não prestou atenção, na coisa.  E, por isso, tá até animada com essa nova eleição que tá vindo aí.  FHC, como um animador de auditório, dá seu grito de guerra - diz que entrou de cabeça na campanha do Aécio. E Lula disse que apóia a Dilma Rousseff. Falta o Maluf decidir qual dos dois vai seguir. Ele se valoriza, mas, sem dúvida, está aberto a negociações. Maluf é um homem de negócios.  Em 1986, FHC procurou incansavelmente Maluf até conseguir  seu apoio para senador. E o conseguiu. Maluf já estava apalavrado com José Maria Marin, mas palavras leva-as o vento. Lula achou aquilo uma semvergonhice danada. Fernando Henrique não se deu por achado. Eleito senador pelo PMDB, logo depois deixaria o partido pelo PSDB. Explicou-se dizendo "Não posso conviver com Quércia." E Lula que tanto repudiara  a aproximação FHC x Maluf, iria, ele próprio, em 2012, atrás do mesmo Maluf  para eleger seu pupilo Haddad. Tutti buona gente!




Agora que são outros tempos convém que estejamos todos muito mais atentos. É bom colar o ouvido no rádio e o olhos nos jornais. E, ainda tem a internet pra se ver. Aliás, é de lá que sabe que nem nessas coisas que vêm do céu a gente deve botar aquela fé cega que nos aconselha o provérbio. A Nasa postou, na sua página que vêm vindo aí um asteróide a toda velocidade na direção da Terra. Não. Não é notícia velha, não; é um outro esse que vem vindo aí. Ele é muito maior do que o anterior. A Nasa o monitora há um ano publicando imagens da sua trajetória. Diz que é maior do que a metade de um estádio de futebol e sua velocidade é de 28 100 km/h e que passará pela Terra a uma distância de 27 860km. É quatro viagens e meia do Rio ao Recife.







COMENTARIO
Professor, cuidado com a terra, pois ela é "ovalada" e naturalmente o que é de um lado vira isca do outro! Daqui a pouco, nosso velho Mestre estará desdizendo tudo que nos ensinava e defendendo a política belicista americana àquela que está fomentada na Afeganistão, Síria, Iraque, Líbia e oriente Médio. Eu hein Mestre!!! Abraço. (Anônimo)

Você me parece de simpatias comunistas. Assim, como aqueles, julga que quem se opõe as suas convicções é fascista. Ledo engano. Não há diferenças fundamentais entre um e outro sistema. Quem é crítico de um é também crítico do outro. A menos que sofra da bola. Abraço (Elson)


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O ZEZINHO DA ÉTICA É O ADELSON VIDAL AMANHÃ





O nariz do Zezinho da Ética é a minha biruta. Ele me diz a orientação do vento. E é tão fácil de se ver. É simples, simples, simples. Eu faço assim: Quando o Zezinho aponta na esquina, eu fico bem espiando o nariz dele. Se ele vem de nariz empinado é que a CMVR fez caca; agora, se ele tem o nariz fincado no umbigo é que quem fez caca foi o Prefeito. É, assim mesmo. Cada um tem sua vez. Funciona mesmo! Tanto que eu estou pensando até em dispensar a leitura dos jornais e a audição de rádio para me ver informado. Estou pensando em me orientar só pelo nariz do Zezinho da Ética. É bem seguro. Tem muita gente boa, aqui na cidade, que sabe disto. Às vezes, até me perguntam na rua: "Você já viu a cara do Zezinho, hoje? Precisa ver, cara! Precisa ver!" Há mesmo quem pretenda imitá-lo. O Adelson Alves Vidal é um deles. Mas lhe falta muito ainda. Ele não abaixa o nariz. Agora, por exemplo, que a cidade está assim, ele não dá as caras. Falta  coleta de lixo nos bairros, faltam médicos nos hospitais,  falta água na torneira e, Deus me perdoe a má palavra, falta Prefeito, na Prefeitura. Agora que ta assim, o Adelson Vidal não tá nem aí pro Neto. Ele quer é falar do PSOL, da Marina Silva, da blogueira cubana. Nem parece aquele destemido da Intentona 2012. Aliás, por falar nisto, se o pessoal da Terceira Idade reclamar do Prefeito o bicho pode pegar. Só assim! Aí, o  Adelson junta os seus 40 camaradas e partem todos para cima dos covardes. É bom mantê-lo distraído, portanto.





No princípio era o Caos e o Caos se fez Montoro (PMDB) que criou José Serra (PSDB) que criou o Kassab, que criou o PSD que é um partido que não fede nem cheira... Na outra mão da rua, vinha o Lula (PT) que criou a D. Marina Silva, que criou o Rede, que não é situação, nem oposição. É a corrente que pega gente. Serra é uma oposição com açúcar. Em 88, Lula falou: “Eu e o Serra inventamos um modo novo de fazer política.” Taí! No último debate de 2002, na última pergunta, Serra perguntou para Lula sobre o problema de ônibus nas cidades. Lula não falou no bilhete único, é certo, mas fez outra qualquer promessa furata. O herdeiro de Serra, Kassab, diz que seu partido não é de direita, nem de esquerda e nem do centro; a herdeira de Lula, Dona Marina, diz que não é de situação, nem de situação o seu partido. Entendeu ou é preciso aguardar o terceiro ato? E, depois, esse nome de rede lembra muito é supermercado. Ou, quem sabe, armazém de secos e molhados.






É possível que já tenhamos saudado algum robô por aí. Nas ruas da cidade, nas empresas... Os robôs estão muito aperfeiçoados, hoje em dia. Fazem de tudo. Apertam parafusos, atendem telefone e até recebem salários. Garantem certos pesquisadores que já é possível fabricar dessas engenhocas que conversem com a gente e reajam a nossa voz e aos nossos gestos. O Instituto de Tecnologia da Georgia criou o robô humanóide Simon, feito para trabalhar e viver lado a lado com o homem. Simon compreende frases faladas e usa habilidades sociais para respondê-las. Quando acaso lhe escape o sentido do que lhe dizem ele tem suas manifestações de dúvida: Ergue os braços, pede desculpa ou faz uma expressão de quem está confuso. E, nos casos de diálogo, ele só responde a uma pergunta depois de a pessoa tê-la concluído. O robô não nos assusta. Já estamos acostumados com esta convivência com tantos eletrodomésticos e ferramentas com reações  robóticas especializadas. E, cá pra nós, eu acho que vejo alguns deles legislando na Câmara Municipal. 



MINHAS RELEITURAS HISTÓRICAS 





COMENTÁRIOS


Elson, o Adelson não é funcionário de carreira. É cargo em comissão da família Nelson. Tai o motivo de  sair por ai vomitando asneira sobre o governo e sobre os Gonçalves( Pai e filho). É um serviçal. Não faz o horário de expediente. (Anônimo)

Resp.: Este Adelson é aquele sobre quem não resta a menor dúvida, como dizia a Aracy de Almeida. (Elson)

Já viu o texto dele sobre a blogueira, engraçado ele se portou da mesma forma durante a palestra da intentona comunista em VR. Coerência não é o forte dele. (Joaquim Queiroz)

Resp.: Ele pretende que só os definitivamente malucos tentam:  morder a próprio orelha. (Elson)


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

HAY QUE ENDURECER COM OS VELHINHOS!






Os tempos são bicudos. Pode ser que um dia a gente encontre num livro de História - "Adelson Vidal Alves, Comandante Supremo da Intentona de 2012." É possível que ele sonhe com o seu perfil estampado na camiseta dos meninos com a epígrafe: "Hay que endurecer com os velhinhos!" Assim mesmo meio que em espanhol que fica melhor para um revolucionário. E, uma vez que já caiu num vestibular onde nasceu Luisa do Canadá, pode também cair quem foi o Grande Capitão da Intentona de 2012. E a resposta está aí nas nossas ruas, abraçado com Gotardo, pedindo votos para o Neto. Quase sempre está ali na praça da prefeitura, como se fosse uma estátua de si mesmo. Pois é. breve futuro, um dia, esse nosso grande capitão juntou mais outros 40 valorosos democratas para fazer calar quatro octogenários reunidos para discutir coisas lá dos seus tempos de crianças - bola de gude, futebol de mesa, bola de meia, pique esconde, intentona de 35... E, de fato, os impediram. Os 41 bravos soldados puseram 4 octogenários covardes para correr. Adelson só fizera reafirmar sua fama. Já era conhecida pelo seu ato na eleição. Ele era empregado da Prefeitura Municipal mas não teve nenhum receio em apoiar a reeleição do prefeito. Todo mundo achou enorme aquela coragem. Mas 2012 terminou passando. O Neto tomou posse e não cumpriu nada do que foi prometido. Nem mesmo mudar o secretariado ele mudou. E era tão fácil. Não precisava nem escolher a quem devia exonerar. Era só ir mandando sair que estava acertando. Mas nada. Mandaram o Moa. Mas o Moa parece até que foi homenageado, puseram um outro igualzinho a ele, dizem. E o que faz o nosso intrépido cavaleiro, Adelson? Ele está em outra. Quer discutir a falta de democracia no PSOL, em vez de discutir o governo municipal que está diante do nariz dele. Logo uma coisa que ele entende tão pouco.



Garante o calendário que 2012 passou. O Adelson Alves Vidal pensa que não. O seu assombroso silêncio sobre o governo municipal não deixa de ser uma capanha pró-Neto. Se, de fato, o ano de 2012 se foi ele deixou aqui uns malfadados cacos. É preciso exorcizá-lo definitiva e imediatamente. Tá difícil. Essa turminha, aí, dos Direitos Humanos que andava assustada com a polícia matando bandido alcançou a catarse com os bandidos matando policiais. E pensa assim – “Em time que está ganhando não se mexe!” Mas não é só essa turminha, não. Nossas autoridades vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidência morrem de medo desse time de padres, jornalistas, advogados, defensores de minorias, vadios, ONGs, etc. A cada três dias passados iam dois policiais pro buraco, em São Paulo. O Governador de São Paulo não se mexeu. Não foi sequer a enterro de nenhum deles. Enquanto mantiverem de pé este dogma social – a culpa do crime está na miséria não há esperança de mudança. Sei de um capitalista muito bem situado. Seus filhos só passam férias no exterior. Possui casa no campo, na praia e na cidade, anda sempre de helicóptero mas tem um Lamborghini Remitón na garagem. E, no entanto, rouba como se fosse um desdentado.




Minha mãe, há tantos anos, já tinha descoberto e condenado o desperdício, que se faz da comida. “Só põe no prato aquilo que for comer. Nada de deixar restos!” Agora, vem o Instituto de Engenharia Mecanica do Reino Unido esfregando o indicador no nariz do mundo todo com aquela mesma admoestação: Dos 2 bilhões de toneladas de alimentos produzidas anualmente no mundo, 1,2 milhões vão para o lixo. L-I-X-O! Não são, entretanto, só os países ricos que jogam comida fora; os pobres também os acompanham nessa mesma irresponsabilidade. O desperdício é geral. Mal os dias amanhecem, nas portas dos supermercados montoeiras de alimentos são largadas nas calçadas. Estão ali não porque estejam estragados, mas porque sua aparência não é atraente. Julgam que não atrairão consumidores e assim não chegam às prateleiras. Há, ainda, os alimentos estragados nos próprios silos dos governos. A China perde 45% da sua produção de arroz. O prejuízo, entretanto, não pára aí. Esta desordem e falta de planejamento faz com que Ao lado desse desperdício, ainda há  550 bilhões metros cúbicos de água para essa produção que vai direto para o lixo.


O General Lino Oviedo, morto no último 3, era meio que chegado a Napoleão. Talvez não o de hospício, mas o do Chaco, no Paraguai. Fez, desfez e refez mas não chegou ao poder. As semelhanças ficaram nas próprias fotos montado em um cavalo branco que ele dependurara nas paredes do seu escritório. No mais, há 24 anos ele havia participado da derrubada de Alfredo Stroessner do governo que liderou por 35 anos. Foi o período em que diversas ditaduras militares despencaram na América Latina – Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai e Chile. Stroessner foi, então, substituído por seu próprio genro, líder do golpe. O Partido Colorado continuou no poder, a mesma ditadura, mas com um cheirinho novo de democracia. Mas Oviedo não sossegou. Foi acusado de mandante do assassinato do ex-Vice Presidente José Maria Argaña, em 1996. Foi, por isso, condenado a 10 anos de xilindró. Fugiu para o México e em seguida para o Brasil. Voltou para o Paraguai e se tornou candidato a Presidente da República, nas próximas eleições de outubro. Agora, no último dia 3, o helicóptero em que viajava explodiu no ar. Tá parecendo aquela história do marreco de Vincius de Moraes: “Tantas fez o moço que foi pra panela.”

CURIOSIDADES




Eufrásia Teixeira Leite nasceu na cidade de Vassouras, Sul Fluminense, em 1850. Pertenceu a uma família muito rica e poderosa politicamente. Não há nessa cidade quem nunca tenha ouvido falar de Eufrásia ou não conheça alguns fatos e lendas que povoam sua historia. Tinha vinte e poucos anos quando trocou Vassouras por viver em Paris. Estava órfã e para lá se mudou com sua irmã. Ambas solteiras. Nessa viagem de ida, conheceu Joaquim Nabuco, o grande líder abolicionista brasileiro. Quando pisaram em solo europeu, já estavam noivos. A família resistiu, reprovando essa união. O noivo era do partido liberal e abolicionista (a família de Eufrásia era do partido conservador e possuía escravos. Seu tio, Barão de Vassouras tinha 150 deles). O noivado foi feito, desfeito, refeito por várias vezes durante 14 anos, causando tanto rumor que José de Alencar, renomado escritor, teria se inspirado nela para construir Aurélia Camarga, a heroína no seu romance Senhora. Enfim, Eufrásia nunca se casou. Faleceu em 1930. Legou parte da sua fortuna aos pobres de Vassouras. Essas doações foram transformadas em hospitais, escolas... Fonte – Eneida Queiroz, co-autora de “Brasileiros e Cidadãos Modernidade Política (1822 – 1930)




Ainda estão de pé, em Languedoc-Rossilon, os castelos onde  se refugiaram os cátaros nos séculos 12. Livros e muitas histórias mantêm viva a grande admiração que o povo tinha por aquela cultura. Os cátaros foram os fundadores de um cristianismo alternativo que, entre outras insubordinações, não admitiam obediência ao papa e negavam a existência da Santíssima Trindade.  Esse cisma provocou uma guerra que durou quase 80 anos (1167 – 1244). Os cátaros eram pacíficos, muito estimados pela população e havia muitos nobres, entre seus seguidores. Languedoc era um centro de diversidade cultural. Ali conviviam, num doce entendimento, normandos, catalões, judeus e sicilianos. Mas, com a posse do papa Inocencio III, 1198,  a Igreja endureceu o relacionamento.  Foram suspensos os direitos eclesiásticos de diversos bispos do sul da França, e aberto o caminho para a invasão. Inocencio III autorizou uma Cruzada, e entregou seu comando ao rei frances Felipe II. Iniciou-se a carnificina que durou de 1209 a 1244. Nessa primeira investida, um exército de 30 mil homens invadiu a cidade e, durante dois meses, os cruzados aniquilaram quase toda a população local, deixando um saldo de 20 mil mortos, sem se incomodar se eram católicos ou cátaros os decaptados. Quando um oficial perguntou ao representante do papa, o Abade Arnaldo Amauri, como ele conseguia distinguir os hereges dos crentes verdadeiros, a resposta foi: “Matem-nos todos. Deus reconhecerá os seus.” Na guerra que se seguiu, todo o território foi pilhado, as colheitas destruídas, as cidades e vilarejos arrasados. O extermínio ocorreu numa extensão tão vasta que alguns historiadores consideram esse foi o primeiro genocídio da história da Europa moderna. Em 1224, Honório III, sucessor de Inocencio  III, começou a segunda fase da Cruzada, com uma investida que durou três anos. Os cátaros não resistiram ao genocídio das cruzadas, mas não foram por elas extintos. Em 16 de março de 1244, nos Pirineus franceses, 225 homens e mulheres cátaros foram queimados em grande fogueira num processo de inquisição. FONTE: A Histórica Secreta dos Cátaros, Maria Nazareth Alvin de Barros, ed. Rocco


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

E BATE O BUMBO... É CARNAVAL!!!



“Hoje é domingo, pede cachimbo, cachimbo é de ouro, bate no touro, o touro é valente...” É, mais ou menos, assim, com essa paz celestial, que começam os domingos do Prefeito Neto. Ele pega então o jornal Aqui-VR e o Fatos e Análises para ver se copiaram direitinho suas releases. E dá gosto de ver o capricho. “Isto faz um bem... “ Eu, entretanto, poria um pé atrás. Os dois, até. Seguro morreu de velho e o desconfiado tá vivo até hoje. De verdade, em  verdade, eu digo que esse pessoal tá é querendo ver a caveira do prefeito. Eles escrevem torto por linhas retas. A menos que sejam todos uns loucos varridos, mas descarto logo esta hipótese posto que nunca os vi rasgando dinheiro. Pelo contrário, pelo contrário... muito ao contrário; eles gostam de dinheiro. Deixemos isto. Estou me perdendo em maledicências e deixando o principal. O caso é que o Aqui atiçou o Prefeito pra cima do Voltaço. O Voltaço é o time da cidade, tem as cores da cidade, tem o amor da cidade, portanto, é preciso esmagá-lo. Time é só um: O do Prefeito. Já nos deu alguma glória esse time do Voltaço. Agora, anda meio que pelas tabelas. Seu presidente, Rogério Loureiro quis tirá-lo da indigência. Mexeu os pauzinhos e a CSN abriu-lhe as portas. Está patrocinando o time. O Aqui-VR não gostou dessa mão redentora. Pensou: “Eles vão terminar é fazendo gol”. E não pode. É que o Neto não morre de amores pela CSN e nem pelo Loureiro que é seu adversário político. O jornal pegou, então,  este ódio emprestado e entrou em campo dando botinadas pra aleijar o time.  Quer que a Prefeitura, em vez de ceder o estádio como sempre o fez, passe a cobrar aluguel pelo seu uso. E reforça: "Um bom aluguel!!!". Eu, se fosse o Neto, olhava bem dentro do olho do dono do jornal e perguntava  - "Você é meu amigo ou amigo da onça?" 





Lá evém o Jean Wyllys (PSOL-RJ). Trás, debaixo do braço, um desbotado projeto de profissionalização das prostitutas e uma mixaria de votos que o fez deputado federal. Foi ajudado e muito pelos votos do  Chico Alencar. Notabilizou-se por sua participação no BBB e, agora, é um dos quinhentos e poucos pagos, regiamente pagos, para dizer o que devemos fazer. E vem com este projeto dele que é, no mínimo, uma bobagem. Foi retirado da cesta de lixo do Fernando Gabeira, que tivera a mesma idéia mas acordou a tempo. Ora, no Brasil, a prostituição só é crime sob alguns aspectos. O prostituto, ou prostituta autônomos estão livres para este mister. É uma concessão do habeas corpus. Se a pessoa é dona do próprio corpo, pode vendê-lo, como pode vender sua bicicleta, sua moto ou seu barraco numa posse. Já, no lenocínio há um intermediário, um explorador, um rufião, um alcoviteiro, um proxeneta, ganhando em cima dessa fragilidade. É crime! Não resiste a um minuto de discussão. Tanto que o deputado não argumenta; faz chantagem:  “Eu diria que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas, então acho que esses caras vão querer fazer uso desse serviço em ambientes mais seguros”. Isto não é defesa de um deputado; é proposta de cafetão. 






Cláudia Martins, possui duas graduações – Matemática e Direito. Mas ganha o pão com reciclagem de tecidos. Está há dois anos nessa área. Até o mes de janeiro de 2011, sua vida era outra. Aí, mudou de ramo, mudou de rumo. Os  35 mil desabrigados, na região serrana fluminense mexeram com ela.  Aquele pessoal todo ali, muitos sem, pelo menos, uma colcha para se cobrirem,  despertaram sua piedade e sua criatividade. Cláudia pensou na reciclagem de tecidos e daí para a criação do projeto  Recicla Tecido foi um pulo. Hoje, ela ensina o ofício da costuras a mulheres das comunidades. No ano passado, formaram-se 100 novas costureiras.  A Editora Tres premiou umas tantas iniciativas assim, em 2012. O que é lixo para uns vira recurso para outros. O movimento cresce. Uma empresa paulistana, B2Blue.com, compra resíduos sólidos e os revende para reciclagem. É grande o seu movimento. No último mês, quase 700 toneladas de resí­duos foram comercializadas. Isso significou,  865 árvores poupadas para fabricação de papel e uma economia de 156 toneladas de minério foram poupadas. Bom para o meio ambiente e para o bolso das empresas.