sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ENFIM, MAIS UMA POSTAGEM


Veja o depoimento de Vera Magalhães clicando na linha abaixo



https://www.youtube.com/watch?v=_SPTZdvKzZs
 

O Ananás é uma besta quadrada, mas isto não lhe tira direito nenhum. Ele pode, por exemplo, votar como qualquer um de nós.  Sob este aspecto, ele e o Vereador Conrado são a mesma coisa. Muita gente há de pensar que são muito diferentes. O próprio Ananás pensa assim. Ele sempre diz, cheio de empáfia, que é muito cabeça, que não se contamina pela grande mídia. Diz, enfim, que busca suas informações no Programa Dário de Paula e no jornal Aqui-VR. É nesses órgãos que recolhe as denúncias para reforçar durante a semana. As gravíssimas, portanto. Foi assim que ele se encheu de gás contra o Prefeito Jonastonian (Jonastonian, por enquanto. Não há o que não se resolva. Em breve, ele voltará a ser Jonas de novo, assim como o Neto já foi Prefeito Antonio. Agora, é Neto pra cá, Neto pra lá. Muito carinho mesmo. Nunca mais o chamou de Antonio. Diz-se que em time que está ganhando não se mexe. Talvez seja assim mesmo). Voltemos ao Ananás e a sua justa causa: Resgatar nossa dignidade ofendida com essa história de chamarem nossa cidade de “cornolândia”. Ofensa feia. O nosso homem-bomba, Vereador Maurício Batista, deu um prazo de três ou quatro meses para o Prefeito de Barra Mansa nos pedir desculpas. Em caso contrário, ele explode. Talvez haja prorrogação. O pavio do nosso homem-bomba não é tão curto como se vê. Prazo para desculpas... Homem-bomba do Paraguai. Tive pena do Ananás com o seu bom combate. Avisei-o que meter-se numa campanha dessas era o mesmo que morder o próprio rabo. O próprio jornal Aqui-VR, há algumas edições, se dera ao trabalho de contar o número de cornos em Volta Redonda. Chegou a dezenas de milhares. Um contingente maior do que muitos dos nossos bairros. E, em agosto, dizia que Volta Redonda estava se tornando mais conhecida porque a Miss Gay era daqui. E, agora, tá com esses cuidados de catecúmeno... Ananás teve um lampejo de lucidez e desistiu dessa luta. Mas caiu logo em seguida. Embarcou na briga contra o Centro Cívico da cidade. E pede ajuda aos comunistas. E, se pudesse, iria mais longe. Fazia o espírito do bispo descer num centro. Diz que uma criação dessas é falta de respeito com o bispo Waldir Calheiros. Ora, Waldir Calheiros teve muitas posições equivocadas. E se ele pensava igual quer o jornal era muito mais do que cometer equívocos. Mas deixmos assim para ficar no barato. Os comunistas não nos dão bons exemplos assim, não. E a primeira coisa que eles fazem quando chegam ao poder é calar a imprensa, seus tolinhos. Não precisa ir muito longe, é só ver cuba entregando aos médicos exportados somente 10% dos seus salários. E saber que Cuba é menor do que a metade do Piauí e o sistema já matou mais do que 110 mil. E essa turminha da canhota queria coisa igual pra gente.




Se o distintíssimo cavalheiro vai ao cinema, teatro, à casa da namorada, ou simplestemente botar o nariz na janela é bom que se acautele, que se vista a caráter. A feitio do Oriente Médio há uma guerra nas ruas. Qualquer fumaça pode ser muito mais do que sinal de fogo; pode ser um rojão como o que matou Kevin, o torcedor colombiano ou o que tombou definitivamente o cinegrafista Santiago Ilídio de Andrade. Tudo imprudência das vítimas. Este é o evangelho segundo os black blocs, os meninos do Caetano “Gosto muito de te ver, leãozinho” Veloso. O cantor se fantasiou como um deles e lhes deu as bênçãos de santo baiano. Aí, a vaca foi para o brejo com sininho e tudo. Eu disse sininho? Disse-o bem. Este é o apelido de Eliza de Quadros Pinto Sanzi que substituiu Caetano na ribalta. Ela tem 28 anos de idade, duas carteiras de identidade e dois endereços residenciais. Tem documentação farta. Com esta personalidade múltipla ela corre o pires para os meninos. Cada menino um voto. Arranja dinheiro, advogados e, quiçá, pedras,  rojões e porretes. O PSOL chega junto nesse mutirão cívico. Marcelo Freixo, deputado estadual, está pertinho de receber o título de sócio remido do clube. Há simpatias mútuas entre eles: “Vários movimentos tem métodos distintos. E eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si”. Estranhíssimo para um legislador essa incapacidade de distinguir o certo do errado. Dodora, nossa La Pasionaria, fez campanha para o Freixo. Acho bom apertá-la que ela deve saber de alguma coisa. Cherchez la femme, como o dizia Alexandre Dumas. A mulher tem sempre algo a revelar. A gente já sabe de seguro que um dos assessores do deputado é presidente de uma ONG que alimenta a insânia de Sininho. Com atividades assim só podia tornar-se conhecida da cidade. Na semana passada, ao deixar a 17ª Delegacia de Polícia em São Cristóvão foi impedida de tomar ônibus por populares. Fez sinal e o motorista não parou, atendendo aos passageiros que gritavam: “Aqui você não entra!” O caminho do brejo é outro.  





 
A tentativa de desmoralizar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que condenou os responsáveis pelo mensalão, começou com uma falsa indignação e está se tornando molecagem. Não pode ser qualificada de outro modo a atitude do vice-presidente da Câmara, que na sessão solene de abertura do ano legislativo fazia ostensivamente gestos de provocação contra o presidente da suprema corte de Justiça do país.
Sentado ao lado do ministro Joaquim Barbosa, repetia o gesto de José Dirceu e Genoino, quando, ao serem presos, fizeram-se de vítimas de uma discriminação política. Se tais gestos, naquele momento, eram apenas uma descarada farsa, repetidos agora não passam de um desrespeito ao Supremo e ao próprio Congresso Nacional.
Esse desespero dos petistas é compreensível, ainda que inaceitável. É compreensível porque o mensalão pôs a nu o que efetivamente é agora o PT, partido criado para supostamente restaurar a ética na política brasileira. A verdade é que esse partido nunca foi isso. Fingiu ser, e desse modo ganhou a adesão de algumas personalidades destacadas da vida intelectual brasileira.
Essas personalidades deram respaldo à jovem agremiação, cujo principal líder era um operário. Ninguém imaginaria que esse mesmo líder viria, mais tarde, chegado ao poder, aliar-se ao que há de pior na política nacional. Em consequência disso, aquelas personalidades, decepcionadas, deixaram o partido, sendo que algumas delas chegaram a denunciar o logro de que foram vítimas. Mas Lula e sua turma seguiram em frente, porque seu objetivo, após chegar ao poder, é nunca mais sair dele. E daí, entre falcatruas, o mensalão.
MENSALÃO
Como já disse aqui, o mensalão foi o modo encontrado por Lula de conseguir o apoio dos pequenos partidos sem lhes dar ministérios e empresas estatais, que reservou, na quase totalidade, para o próprio PT, onde empregou seus partidários aos milhares e usou das verbas como quis. Nesse projeto, estava implícito o uso do dinheiro público em função dos interesses do governo.
Logo ficou evidente que partido era aquele e quais seus reais objetivos. Já a vitória de Lula à Presidência da República deveu-se à mudança drástica em sua pregação de candidato. No governo, abriu os cofres do BNDES a grandes empresas privadas, ao mesmo tempo que se apropriava dos programas sociais, criados por Fernando Henrique.
Conforme afirmou recentemente um economista, o dinheiro dado aos empresários foi muitas vezes superior ao destinado ao Bolsa Família, isso sem contar que os empréstimos eram feitos a juros abaixo do mercado, o que permitiu aos empresários aplicar o capital que não investiram em suas empresas e assim ampliá-lo, graças aos altos juros do mercado financeiro.
Tudo isso mostra que do PT surgido em 1980 não restou quase nada. O mensalão não foi inventado por ninguém e, sim, atestado e comprovado por documentos, depoimentos e investigações, levados a cabo pelos órgãos policiais e judiciais. O julgamento desse processo foi feito publicamente, transmitido pela televisão. Cada ministro manifestou sua opinião, suas concordâncias e discordâncias, do que resultou a condenação da maioria dos acusados.
PEGAM MAL…
Entende-se que, para um partido, que está no poder há 11 anos e nele pretende se perpetuar, tais condenações pegam muito mal, já que os condenados são gente de sua cúpula. Como explicar, num ano de eleições, que altas figuras do partido tenham sido condenadas pelo Supremo Tribunal Federal?
Como explicar que Henrique Pizzolato, nomeado por Lula diretor do Banco do Brasil, tenha falsificado o passaporte do irmão morto para fugir do país? Ele era membro destacado do PT, tendo sido até candidato do partido ao governo do Paraná.
Impossível explicar aos eleitores tanto vexame e tantas falcatruas. E, sobretudo, impossível negá-las se foram comprovadas e punidas pela mais alta corte de Justiça do país.
Não há outra saída para os petistas senão afirmar que se trata de uma farsa, montada pelos ministros do Supremo. Mas como admitir isso se, dos 11 ministros, oito foram nomeados por Lula e Dilma? O PT só engana mesmo quem quer ser enganado.
E o valerioduto mineiro? É esperar para ver.

Ferreira Gullar  - Folha de São Paulo

 


domingo, 16 de fevereiro de 2014


Ilustração jornal o Estado de São Paulo


Ananás morria de pena do Neto. Quem o visse nas suas orações lembraria logo do legendário patriarca. Só que o nosso Ananás não pretendia salvar uma cidade, mas o seu prefeito. Era o Abrahão Papagoiaba. Lá, no seu canto celestial, o Senhor cofiava as barbas brancas, pensando - "Tenho feito tanto por aquele gajo e ele não se emenda".  Mas o Ananás perseverava. Um dia, talvez para ficar livre daquela latumia, Deus pediu-lhe que trouxesse 50 pessoas justas e puras endoçando seu pedido e o Neto não teria seu mandato interrompido. Convenhamos que era  dose para elefante, mas para o Ananás valia a pena. E saiu fincado na busca daquele meio cento de gentes salvadoras. Mas voltou no mesmo pé que foi. Era muito 50 pessoas. Deus aceitou e reduziu o lote:  40, 30, 20 e, por fim 10 pessoas. Aí, foi que o Ananás me pediu ajuda. E, por sugestão minha, colamos uma cartolina num poste escrito assim: "Se você apoia o Neto continue sério". Ficamos de longe só espiando. Não havia quem passasse ali e não risse. Mesmo aquela gente sisuda que a gente conhece no bairro se desarmava ao passar por ali. Veio até gente das outras ruas e de todo o bairro só para desopilar. A América Teresa é que não veio. Ela ficou com medo de rir também e ela não podia fazer uma coisa dessa. Pegava mal. Já a minha vizinha gorda, que votou no Neto passou um monte de vezes ao lado daquele poste. Ela ria de segurar a barriga. Parecia que estava se vingando. Dizia: "Eu tenho filho em idade escolar! Eu tenho filho em idade escolar!..." De fato, é duro de ver  o seu pequeninho se aprontando todo, pegar o giz de cera, caderno, tudo e chegar à escola e dar com a cara na porta. Mas este governo não se deixa pegar. Dá desculpas como nós distribuímos bons dias na cidade. Prometeu para o início deste ano uma escola no Vale Verde e a escola ainda está na fundação. A Secretaria de Educação repetiu Penélope com o seu tapete. Disse que a escola não foi concluída porque o que a prefeitura fazia de dia, os vândalos derrubavam de noite. Mas há pior. Eles são especialistas em sempre piorar um pouquinho.
 




Uma andorinha só não faz verão. Era oo Ministro Arthur Chioro falando da Dra. Ramona. Ela, médica cubana, trocara o Mais Médicos pelo Menos Bobos. Fizera as malas e pé no caminho. Parte da fuga fora mesmo feita a pé. Para o ministro aquilo era pouco. Era apenas um dentre os 7 mil contratados. Evidentemente, se demorasse mais um pouco, já seriam cinco. E, agora, já se perde a conta. Mas ainda assim teria sempre uma desculpa à mão.  Aquilo tudo seria arrumação dessa direita inconformada com o bem estar do nosso sofrido povo. O demônio é o outro. Sempre o outro. Para o PT  tudo está sempre certo. Evidentemente não se vai dizer que o PT é inventor do trabalho escravo. Claro que não! Mas podemos conceder que ele  o vem aperfeiçoando.  Hoje o trabalho escravo está muito mais abrangente. Já atinge profissionais de anéis e diplomas. Há gente de roupa branca como aqueles trabalhadores das minas de carvão.  Feito esses trabalhadores escravos há médicos fugindo também. Ninguém quer ser escravo. Os médicos cubanos descobriram essa sua condição quando souberam que levavam só 10% do que o governo brasileiro pagava por seus serviços. Foi de doer. Aliás, esta história de médicos cubanos fugirem vem de longe. Fugiram aos mangotes da Venezuela e da Bolívia e hoje, fogem do Brasil. Muitos estão nos EUA. No Brasil, o último que fugiu foi Ortélio Jaime Guerra que também já está lá. Mandou lembranças pelo face, Disse que qualquer dia volta para agradecer a hospedagem. A ilha ganha 58 milhões mensais com essa exportação. Vender gente é muito melhor do que vender cana-de-açúcar.


Bem que o instrutor avisava a todo instante: "Todo cuidado é pouco". Era o grupo terrorista Isis, na província Anbar, Iraque, treinando o seu mister de matar gente. A coisa lá está apertando. No início deste mês seus militantes haviam assumido o controle de vias de acesso e os escritórios nas cidades de Fallujah e Ramadi. Mas o Iraque está reagindo junto a tribos sunitas para resgatar essa região. Por isso o comandante tinha todo zelo ao transmitir suas lições ao grupo. Era preciso formá-lo logo, porque havia outros grupos aguardando novas vagas no curso. Aí, era tanto o perfeccionismo que terminou puxando o cordãozinho da bomba pra valer, quando era só para fingir. Pum! Foi-se para o ar a turma de formandos Dezesseis deles morreram. E tem uns oito que sumiram. Não se sabe se inteiros, ou despedaçados.   







Coitadinha da Inês. Por uma má interpretação do Evangelho uma gente malvada quer levá-la para a caldeirinha. É da Inês Pandeló que eu to falando. Ela não entendeu muito bem aquela lição do "A César o que é de César..." Ela o entendia assim "A nós o que é vosso". É o tal do rachid, processo pelo qual o político toma parte do pagamento dos seus assessores para si. Ela fazia isto sem nenhuma maldade. Estava, apenas, dançando conforme a música.  Tanto que ela comungava nas missas dominicais sem nenhum receio. É bem verdade que as beatas se cutucavam quando viam aquilo e se perguntavam: "Pode isto?" No fundo, ela até achava que tava cobrando pouco. Mas não crescia o olho. Ela sempre refletia - o pouco com Deus é muito. Enfim, veio vivendo até que um dia um dos seus fiéis não quis mais lhe pagar o dízimo e abriu o bico. Desde então a Inês não cansa de explicar que é apenas uma doação que pede, tanto que o funcionário ainda fica com a metade do salário.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

E, NO ENTANTO, É PRECISO CANTAR


Jerônimo Telles foi Secretário de Obras por quase 30 anos. O seu endereço era na Rua do Curral. Vivia com a janela de cortinas encerradas. Morria de pena ao ver aqueles cãezinhos recolhidos nas ruas que mais dia, menos dia virariam sabão. Mas isso não prejudica nunca sua amizade com aqueles seus colegas da carrocinha. Nunca os dificultou na sua faina de pegarem os bichinhos com seus arcos de arame. Agia com tranquilidade, como se não estivesse vendo nada. Cada um faz sua parte. Parece até que um dia o vi chegar de carona na carrocinha. Quando passava pela SMO ele falou como um aviso: "Eu para aqui".  SMO, Rua do Curral. Nomes de logradouros públicos os temos vários e este não é o mais extravagante deles. Tão aí a  Rodovia Anhanguera (anhanguera = diabo velho) e Barragem do Inferno que não me deixam mentir... São nomes até pesados. Que fiquem para lá! Macaco velho não põe a mão em cumbuca.  Não é, entretanto, o que pensa justamente o nosso Vereador Jerônimo Telles. Ele quer gastar todo o seu tempo e de todos seus assessores trocando os nomes de ruas, praças escolas... E nós os pagamos tão bem. Sinceramente. Ele encasquetou de renomear logradouros de Volta Redonda que tenham nomes que lembram a Redentora. E, aí, já avisou, a Ponte Presidente Médice e o Elevado Castelo Branco vão ser rebatizadas. Não sei o que faria com uma Rua José Sarney, por exemplo. Já está definido no seu surpreendente projeto é que serão homenageados nomes da nossa gente. A começar por William, Barroso e Walmir. Walmir já deu nome a uma escola municipal no Santa Cruz. Mas Jerônimo acha pouco, diante dessa gentinha. Agora, é claro, se considera os presidentes militares não-legítimos, ter-se-á que também considerar ilegítimos os seus atos. Então vai se ter que derrubar a Ponte Rio-Niterói, destruir a segunda via da Rodovia Dutra, acabar com o FGTS e a profissão de jornalista (reconhecida por eles), Tem que se destruir a Embratel e a Telebrás, Angra I e Angra II... Tudo criação de governos ilegítimos. E, também, na área municipal, de derrubar pontes, elevado, SAAE-VR, Complexo da Ilha São João, FEVRE, Bairro Santa Cruz... enfim, todas as obras de prefeitos ilegítimos. Aí, é só levantar o currículo dos rapazes. E, para ficar definitivamente claro, dizer em que  Walmir, William e Barroso foram mais importantes do que o velho Bailarin que estava de férias, foi atender uma emergência no serviço e morreu com a explosão do cilindro? Em que William, Barroso e Walmir são superiores ao Oswaldo que morreu dentro da CSN atropelado por uma empilhadeira? Enfim, muita gente morreu, lá. Enfim, por que morrer numa greve é mais importante do que morrer trabalhando? Eu não sei não, mas acho que o Jerônimo devia voltar para o curral. 







Na volta da Suiça Dilma desceu com a sua turma em Portugal. Muita gente ficou assustada: “Como está bonita Havana!” Não era Havana. Aí, vieram as explicações muitas e desencontradas. Todas furadas. A presidente até que tinha duas boas explicações ao seu dispor mas preferiu as amarelinhas. para se safar do interrogatório. Mas ela preferiu as amarelinhas. Podia fazer como Cabral que botou o seu desvio na conta das “calmarias.” Ou, se preferisse, podia dizer que tava com desejo de comer bacalhau e pronto. Ninguém contestaria nem uma explicação nem outra. A primeira porque viria avalizada por um almirante; a outra é porque desde pequenininhos já sabemos que mulher quando tá com desejo não se discute. Bem... De Portugal viajaram para o Caribe. Iam visitar o Fidel e aproveitar o ensejo para inaugurar o Porto Mariel. O Porto Mariel tá quase pronto. Falta apenas o BNDES injetar mais US$ 290 milhões para um puxadinho que se vai fazer ali - Uma espécie de zona franca. Para nós irmãos do Sul aquilo não era coisa do outro hemisfério; era coisa do outro mundo. Onde é que já se viu o Brasil ter interesse num mercado tão insignificante quanto aquele. Sua única grande exportação foi nos idos de 1980, quando, em duas semanas, 125 mil cubanos fugiram de balsas para os EUA, enfrentando tubarões para escapar a Fidel. O  episódio ficou conhecido como Êxodo de Mariel, numa alusão à fuga dos escravos do Egito. Agora, lá, tá tudo reforçado. Só que esqueceram a porta dos fundos aberta. Tem fugido gente pacas! Hoje, vivem em Miami cerca de mil médicos cubanos foragidos da Venezuela e Bolívia. E, agora, o Brasil também é rota de fuga. Pobre Fidel. A Dra. Ramona Matos Rodrigues, médica cubana, fugiu batendo a porta, reclamando que dos R$ 10 mil pagos pelo Brasil era só recebia R$ 1 mil. Mas ela não quer saber desse dízimo, pra fazer milagre, não. Aceitou o emprego que a AMB (Associação Médica Brasileira) lhe ofereceu e entrará com ação trabalhista no Pará, querendo receber certinho pelos quatro meses trabalhados. Inclusive os direitos trabalhistas.



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Nancy Wistcher Langhorne, Viscondessa Astor foi a primeira mulher a se sentar na Câmara dos Comuns. Americana de vida agitada mudou-se para a Inglaterra aos vinte e um anos quando já estava divorciada do primeiro marido. Na Inglaterra tornou-se conhecida e admirada por sua espirituosidade e inteligência. Foi contemporânea do Primeiro Ministro Winston Churchill com quem ela muito se incomodava por causa dos seus charutos e do seu permanente consumo de álcool. De certa feita ela o admoestou por esses vícios: "Se você fosse meu marido eu colocaria veneno no seu chá!" Ao que Churchill respondeu prontamente: "Madame, se você fosse minha mulher, eu beberia esse veneno". (Fonte The Independence)