segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

NETO III, OU O BISNETO




Deus que me perdôe, mas às vezes eu fico pensando assim: E se não mudarem o Prefeito da Cidade. Digo assim: Se sair o Neto, prefeito atual e entrar o Neto atualíssimo. Não sei se vocês me entendem. Um amigo meu jura que Samuca é pseudônimo do Neto. Eu não duvido de nada porque já vi muita coisa neste mundo. O Baltazar, há um pouco mais de vinte anos, fez uma campanha duríssima contra o Wanildo, prefeito na época. Naquele tempo havia uns cabos eleitorais ensandecidos. Aparecida Paraíso, Dodora. O Zezinho da Ética, que o Samuca traz debaixo do braço, parece que também estava lá. Não sei. Como ele é menorzinho não dava para ver se ele estava no grupo. Tinha muita gente mas as duas se destacavam. Elas pegavam o carro de som do sindicato e, seguindo a melodia do As Águas Vão Rolar, de Zé da Zilda, cantavam pela cidade : “Wanildo vai ganhar, uma passagem para sair deste lugar, não é de ônibus, nem de carro, nem avião... É algemado, de camburão! Eta cara ladrão” E o Baltazar, lá, com aquela turma. Quem vê hoje nem imagina como era... A Paraíso, que só pensa em dinheiro, pensava apenas nos pobres funcionários da Prefeitura. Ela se deitava no chão em frente a garagem para não deixar sair as viaturas nos dias de greve. Às vezes, até dormia, ali.... Os peões faziam um respeitoso silêncio para não lhe perturbarem o sono. Como mudou a Paraíso! Bem... todo mundo pensava que o Baltazar, uma vez eleito, ia passar o rodo naquela administração que se despedia. Mas qual nada! Não houve nenhuma auditoria. E ele próprio apoiou o Neto que está na prefeitura há 20 anos. Ele mesmo 16 anos e 4 anos do Gotardo que era uma espécie da Samuca da época. Agora, sei não, vou dormir um pouco. Acho que esse pedaço do filme eu já vi.



No ônibus, uma senhora me pergunta o que sei do Samuca. Estamos a caminho da seção eleitoral e ela quer chegar lá afiada. Diz que nunca jogou voto fora. E reforça: “Nunca votei no PT”. Não posso ajudá-la muito. Tudo que sei do Samuca é que ele tem uma boa dentadura. Vi na foto. A prefeitura é um osso, mas ao Prefeito não bastam bons dentes. Enfim, com o voto dela ou sem o voto dela o Samuca chegou ao segundo turno. Chegou mostrando os dentes, o polegar direito voltado para cima e um discurso de quatro palavras: – “Sou um bom gestor!” Ele é que não viu falar no Baiano, meu amigo. O Baiano chegou a Volta Redonda com uma mão na frente, outra atrás. Ele era de Sergipe, mas o pessoal o chamava de Baiano. Tem muita coisa com o nome errado. Empregou-se como balconista de bar. Aprendeu logo os nomes das cachaças - Velho Barreiro, Pitu, 51, Ypioca, Guaramiranga, Jeribita, Brinco de Ouro, Nabunda, Serra Azul, um monte delas... Saiu do bar e foi para uma loja de panos. Decorou, logo, os produtos que havia de vender:– algodão, alpaca, anarruga, brim, brocado, cambraia, camurça, casemira, chape, cetim, chita, cotelê... O Baiano era o bicho! O seu salarinho nunca passou nem perto do meu. Agora, o patrimônio que ele fez mataria de vergonha até o Prefeito Neto com a sua Minha Casa Minha Vida cheia de goteiras. O Baiano era um bom gestor. Isto, no entanto, não o credenciava para o Palácio XVII de Julho. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e uma coisa não tem nada a ver com a outra coisa. Tá certo que eleição é eleição e já se viu tantas delas neste mundo de Meu Deus. Vi uma moça votar no Paiva porque ele tem olhos azuis que nem uma conta; vi gente votar no Romário por causa do “drible elástico”; vi muito marmanjo votar na Mulher Melancia por causa do seu acentuado bumbum; vi Jânio Quadros ser votado por causa das caspas estrategicamente espalhadas nos ombros. “Na parede da memória, esta lembrança é o quadro que dói mais... Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Royalties para o Belchior. Vou mudar isto! Fui ao programa do partido. E o PV defende a liberação do uso de drogas, é contra a redução da idade penal e é pela ideologia de gênero. Está no Google “Programa do PV”. Esta é a radiografia do Samuca, candidato a prefeito pelo PV. Veja como é seu coração.
NÃO É TÃO DIFÍCIL ESCOLHER



O eleitor da cidade do Rio de Janeiro está entre a cruz e a caldeirinha – Um Marcelo ou outro Marcelo? Parecem iguais mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e uma coisa nada tem a ver com a outra coisa. O Crivela é da IURD. Isto, por si só, não diz nada. Poderia ser católico ou candoblecista, da mesma forma. Crivela também esteve coladinho com a Dilma, foi ministro. Pulou fora e votou pelo impeachment. E tem a vantagem de o seu nome não aparecer nos favorecidos da Lava Jato. Do outro Marcelo, o Freixo, a ficha é mais exposta. Suas mal esclarecidas relações com o Black Bloc estão aí pra todo mundo ver. Até Caetano Veloso, seu colaborador, já se fotografou fantasiado de Black Bloc. Esse grupo de vândalos disseminados pelo mundo. Vão às manifestações pacíficas e as transformam em quebra-quebra até em mortes como aconteceu com o cinegrafista da Band. Junte-se a isto, a apologia da ideologia de gênero, a mão na cabeça de bandidos, invasão de terras. Coisas assim. Com Crivela corre-se o risco do corte da verba para a festa do padroeiro (católico) da cidade; com Freixo há o risco de despejar verba para a passeata gay e um relaxamento expressivo quanto ao avanço das drogas. A coisa é muito mais séria do que um mero Fla X Flu.
DE ELSON SEPULVEDA PARA RICARDO SEPULVEDA




Eh, Ricardo, no Primeiro Mundo, hein?!!! Se lembra da gente aqui neste cantão de Deus? Eu, não mudei nada, nada: Continuo torcendo para o Voltaço - CAMPEÃO, 4 x 0 - não fez mais para não humilhar o adversário. E continuo fazendo minhas coisinhas. D. Marlene está mais adiante - pintando como o Rembrandt e fugindo do frio para debaixo das cobertas (tres ou quatro) . Não há aquecedor aqui. Enfim, muitos abraços e parabéns pelo Dia da Criança que já vem chegando. Tá logo ali.
UM GAMBÁ CHEIRA O OUTRO




O Brasil taí pra todo mundo ver. Gastos desenfreados, crise econômica, roubo pra todo lado. E, ainda pior do que tudo isto, essa agenda política da escola doutrinária e da ideologia de gênero a nos tirar o sono. Treze anos de PT e esse desgaste. Entretanto, enquanto ele se desgastava, em torno dele foram nascendo novas mudas PSOL, PSTU, REDE... Aí, você vai chegando a situações assim – no Rio de Janeiro, Jandira Feghali, Mullon, Freixo e Crivela representam o mesmo partido (PT), a mesma agenda – ideologia de gênero, escola doutrinadora... Em São Paulo temos Haddad, Hussomano, Erundina e Marta também representando o mesmo PT, a mesma agenda política. O eleitor deverá ter muito cuidado nas suas escolhas. Mas não é difícil assim reconhecer os amiguinhos. É só ter em conta o mimo com que eles se tratam. No interior se diz que um gambá cheira o outro.



Quem acha que a Educação vai bem obrigado permaneça como está! Esta eleição para prefeitos é uma proposta assim. O PT ainda tem seus efeitos com a sua vanguarda nas escolas e muita gente o segue. Para eu que vejo as faculdades entupidas por analfabetos, o negócio vai mal. E sei que não estou sozinho, nesta. De vez em vez houve-se o berro da indignação. Em agosto, o jornal Zero Hora inventariou as atividades escolares da metade desse ano, no RS. Foi alarmante o caso. E ainda mais devastador porque é justo na educação que depositamos todas nossas esperanças: – 2390 atos de indisciplina em sala de aula; 4861 atos de violência física entre alunos; 1 275 depedrações dentro da escola; 294 casos de posse ou tráfico de droga; 199 agressões físicas a professores ou funcionários. Os orientadores dizem que estão construindo uma nova cidadania. Construíram? Pensam que estão a caminho. São equipes de pedagogos recém saídos do forno. Filhotes de Paulo Freire, portanto. Justo por isso, o jornal não argüiu o conteúdo dos educandos. Português, Matemática, Ciências... não são seu objeto. O negócio deles é outro. Agora, inventaram de nos impingir esse entulho da ideologia de gênero. Devagarzinho vão chegando aonde querem. A maior agressão que a sociedade pode receber é justamente esta. Estado tomar seus filhos e entregá-los a estranhos totais. Pessoas de que não se sabe absolutamente nada e que vão trabalhar a mente dos seus filhos, por 12 anos. Longe das suas vistas e da sua autoridade. Também faziam assim os senhores de escravos. Se você luta contra esse estado de coisas, não vote no PT nem naqueles que com ele fazem aliança. Não é tudo, mas já é um bom princípio. Um homem se torna digno quando são dignas as suas lutas.
NEM TUDO É O QUE PARECE, A COMEÇAR PELO MESTRE EM PAUTA



Vídeos do Karnal é o bicho. Aqui em casa a gente brinca com eles de Jogo dos Sete Erros. Só valem os mais grosseiros. Karnal confunde Zé Carroceiro com Zeca Roceiro. Mas sei de gente que os leva a sério, também. Cruz credo, pé de pato, mangalô três vezes! A última dele foi confundir intervenção militar com ditadura militar. Dose pra elefante. Se quer contestar que diga que intervenção não precisa enganar. Tudo nesta vida tem um “se não”. Tanto eleição como intervenção tem seu risco. É pura loteria. Há carreiristas de um lado e de outro. No meio militar também há cabeças de bagre. Mas isto não quer dizer que intervenção militar é ato anti-constitucional. Sinceramente. É a falácia do espantalho, uma estratégia muito baixa na argumentação. Isto não se faz porque é feio. Mesmo pra essa gente que diz ter dado o melhor de si para restabelecer a democracia. Agora, estão dispostas a tudo para conservá-la: Não respeitam propriedades privadas, invadem fazendas, matam criações, depedram patrimônios alheios, queimam a bandeira nacional, defecam nas vias públicas, vitimam repórteres. Enfim, dão novamente o melhor de si em nome da causa. Diz que houve um tempo muito ruim. Agora, estamos num interregno democrático. Esta é a lógica do terror: Viver em democracia e com liberdade é uma ilusão, uma mentira para manter os cativos, cativos. “Ninguém é inocente!” gritou Rovachol ao lançar uma bomba contra perplexos fregueses do Café de La Paix, em Paris, fazendo-os voarem aos pedaços pelas janelas. O atentado terrorista não é, como pensam alguns produto da irreflexão, de impulsos cegos, de uma suspensão temporária da razão. Ao contrário, é método. Sua criação segue uma elaboração rigorosa e “coerente”. Enfim, a intervenção militar pode ser pela
O HIPÓCRITA E O COVARDE




Maria do Rosário é useira e vezeira em se fazer de vítima. Está claro que  quem gosta de intimidar, quebrar, tocar foco é essa turminha da qual ela faz parte. A lição vem de Lênin: “acuse-os do que você faz.” É como o punguista que após bater a carteira de um incauto grita a plenos pulmões – “pega ladrão!”. O tampa Bolsonaro X Maria do Rosário não é de hoje. Maria do Rosario defendia o Chapinha, um celerado que após estuprar uma menina por cinco dias seguidos a degolou com uma faca cega. Bolsonaro acusava o Chapinha. Quando a deputada viu que perdia a discussão, chamou o colega de estuprador. Assim, começou tudo. Na quarta feita, Maria do Rosário presidia o debate, de violência contra as mulheres. E lá estava também a presidente do coletivo de lésbicas Coturno de Vênus, Cláudia Macedo. Ela provocou o deputado dizendo “que nesta Casa há pelo menos um deputado acusado de apologia ao estupro”. Bolsonaro pediu o direito de resposta. Maria do Rosário não concedeu. Aí, o deputado fez o que tinha que ser feito mesmo. Você que critica essa atitude é um hipócrita ou chegado a meter o rabo entre as pernas.
CONVERSA MOLE PRA BOI DORMIR
OU
CANTIGA PARA NINAR CORRUPTOS DE TODOS OS PORTES





Soa mesmo como uma cantilena essas palavras do Leandro Carnal. É um discurso palatável para todos nós que andamos assustados com tudo que se vê. Agora, sabemos todos que desde o menino que rouba um beijo da namorada até a quadrilha que arrasa com a nossa maior empresa, é tudo farinha do mesmo saco. Somos todos os pecadores e contribuímos todos para o mesmo mal. E somos também todos, et pour cause, inocentes. Que maravilha viver! A culpa não é de ninguém; é de todo mundo. Aquele que rouba velhinhos aposentados pode acalmar sua alma, quiçá arrependida... Somos todos assim. Leandro Carnal é um metonímico - toma a parte pelo todo. Enfim, que Suzane Von Richthofen possa curtir o seu dia das mães sossegada, embora ela mesma tenha matado a mãe e, de quebra, matado também o pai. Que possamos todos enfim desfrutar dessa paz meia-boca. Tudo é um, como o dizia Parmênides. Um atestado médico falso aqui é o mesmo que o vendaval que venta na Lava Jato. Não há governo corrupto se o povo é corrupto. Enfim, é assim. Para consertar o governo tem que se consertar o povo; e pra consertar o povo tem que se consertar o governo. É uma filosofia baseada no biscoito Tostines: “Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?” Enquanto você se distrai dando bola para essas asneiras Dilma sai do palácio levando 140 itens entre os quais mais de uma centena de objetos que não lhe pertencem. Que maravilha viver neste País!
COMO TEM GENTE SIMPLES NESTE MUNDO...




PT e PSDB são as asas sombrias do corvo que sobrevoa o nosso pálio de luz desdobrado . Um sem o outro não voa. O pessoal do PT, por incurável estreiteza mental, não percebe essa identidade. Coisa tão fácil de se ver. PT e PSDB defendem essa mesma agenda do abortismo, da ideologia de gênero, da propaganda comunista nas escolas, da destruição da educação nacional, da paparicação de criminosos, da beatificação de terroristas, da tolerância com o narcotráfico, etc. Tudo isto é coisa deles dois. O próprio FHC alertou - entre PT e PSDB não há divergências ideológicos; eles brigam somente por cargos. Mas tem gente que tem a cabeça muito dura. A cassação de Lula em 2015, destruiria essa bela harmonia. O PSDB o sabia e o evitou. Agora, impincham a Dilma porque entendem que é melhor perder os anéis e conservar os dedos. O STF continuará o mesmo, o senado, a câmara, as cátedras nas universidades... tudo ficará a mesma coisa. Cortar a cabeça da Dilma foi só um passo, um treino. Não pode parar aqui. Os idiotas da objetividade, petistas de carteirinha, acham que tudo não passa de uma briga Dilma X Temer. Tanta gente que ainda não aprendeu nada querendo ensinar tudo...
CABEÇA BRILHOSA NÃO QUER DIZER CÉREBRO BRILHANTE




Leandro Carnal traz uma casca de banana grudada no seu pé esquerdo. Como escorrega! Para ele, Marechal Deodoro foi o nosso primeiro presidente impinchado. Erro grosseiríssimo! Até porque os congressistas, na época, estavam todos presos. Foi assim: Deodoro era o cara. Militar condecorado por bravura, amigo do Imperador a quem devia uma meia dúzia de favores impagáveis que achou de pagar com a moeda da vil ingratidão. Proclamou a república, e, em ato contínuo, mandou D. Pedro II dar nos calos daqui. O imperador se foi sem resistência. O marechal tava que tava. No dia anterior, enxotara o visconde de Ouro Preto do gabinete. Mas ainda era um monarquista. Até saldara a coroa naquela exoneração: “Viva a Majestade Imperial!”. No dia seguinte foi que o bicho pegou. Gaspar Silveira Martins, indicado para substituir o ministro defenestrado, era amigo de um político gaúcho que lhe roubara uma namorada na juventude. Ainda agora, embora sexagenário, tinha aquela espinha atravessada na sua garganta. “Me roubou a namorada...” reverberava-lhe na alma envelhescente. Aí veio o tresloucado gesto – proclamou a república. Aristides Lobo republicano de quatro costados não sabia de nada. Até escreveu no Diário Popular de 18/11/89: “O povo assistiu aquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram que era uma parada militar...” Mas teve muita gente esperta, naquele dia. José do Patrocínio, líder abolicionista, que jurara defender a Princesa Isabel e garantir-lhe o trono, foi justo quem lavrou a ata da Proclamação da República e entregou-a fresquinha nas mãos do marechal. E veio o primeiro ato da república: “- Fica proclamada provisoriamente e decretada como forma de governo da Nação brasileira – a Republica Federativa.” Provisoriamente, ora vejam só. A coisa tava de vaca não reconhecer bezerro. Mas em 25/11/1891 Deodoro foi eleito a presidente com Floriano Peixoto de vice. Não passava, no entanto, a crise econômica, a crise política não passava e havia o imbóglio entre civis e militares. O Congresso, temendo um puxão de tapete vindo de Deodoro, aprovou a Lei de Responsabilidade, restringindo-lhe os passos. Deodoro virou um siri na lata. Chamou Barão de Lucena e esbravejou: “Não posso por mais tempo suportar esse congresso; é mister que ele desapareça para a felicidade do Brasil”. O congresso foi dissolvido e os congressistas presos. Floriano Peixoto vendo o fogo chegar na porta, acirrou o almirante Custódio de Melo que, do couraçado
BOFF, O FREI BOFETADA




Muito se escreveu das cruezas das guerras. E nem precisava de aviso porque ninguém é louco de desejá-las. Entretanto, sempre há almas descuidadas a buscá-las. Curioso este fenômeno que a tantos leva a desejar uma coisa e fazer uma outra coisa... Ver uma coisa e enxergar outra... O Leonardo Boff (veja o vídeo) que se levanta e esbofeteia um jovem que lhe faz perguntas é o mesmo manso e humilde, quase santo das missas? Quando Leandro Carnal (o C no lugar do K é de propósito) diz que o brasileiro tem melhorado muito na alfabetização, ele está reproduzindo mesmo o que vê? Ruim isto. Mas não pára aí. Há exemplos mais dramáticos. Nos anos setenta, quatro irmãos, jovens mineiros, se encantaram com a Guerrilha do Araguaia. A mãe enviuvou-se cedo. Lutou sozinha para fazer o mais velho engenheiro e encaminhar os outros tres. Aí, deu-se o encantamento. A Guerrilha do Araguaia enganou muita gente. Começou nos anos 60s. Em 1975, as Forças Armadas - Marinha, Aeronáutica e do Exército - deram fim a ela. Mas até lá muitas cabeças rolaram. Seu comandante, João Amazonas do PC do B, o velho encantador, escapou. Morreu em 2002. Sua guerrilha se inspirava nas revoluções de Cuba e China. O PC do B, mandou gente estagiários para lá. Foram aprender direitinho como irmão mata irmãos, em nome da paz. Queriam acabar com a Ditadura Militar aqui e implantar uma ditadura personalizada. Estudantes universitários, operários, profissionais liberais e uns poucos camponeses da região, foram no papo. É assim mesmo. O indivíduo entra em dissonância cognitiva. Faz o contrário do que pensa. Vai ter que reequilibrar o seu psiquismo. Despenderá enormes esforços para produzir novos pensamentos que modifiquem suas crenças pré-existentes. Em defesa desse ego dividido o indivíduo passa por cima de todas evidências, distorce percepções, enfim, perde o contato com a realidade. Assim, os meninos abandonaram a mãe viúva, pobre, envelhecida e sozinha e partiram em favor de uma ideia que nem deles era..
Tia, não! Professora




Minha vizinha diz que vai levar o filho ao médico. Ele não vem bem na escola. E me diz assustada: “Ele já vai servir o Exército e não sabe sequer fazer conta de pedir emprestado!!!” Perguntei se ele flexiona o verbo. Que nada! Ele não sabe nem o que é verbo. Mas de uma coisa ele tem certeza – Ele poderá ser o que quiser. Inclusive poderá ser homem ou mulher. Ou até os dois, conforme for seu ânimo. Eis a nossa escola. As universidades colocando na sociedade analfabetos aos borbotões. As estatísticas apontam que 40% dos nossos universitários não entendem o que leem. E esses analfabetos com anel no dedo, vão dar aulas e formar novos analfabetos. Mais burros ainda do que eles. A escola no Brasil pede socorro. Ocupamos o terceiro lugar na última avaliação internacional. Eram 134 os países avaliados, e o Brasil ficou em terceiro lugar contando do último para o primeiro. Atrás mesmo de nós mesmo só havia Moçambique. O outro estava emparelhado. O nosso aluno no primeiro grau tem 14 disciplinas e sai sabendo muito mal o nome delas. Estuda durante 5 ou 6 anos de Inglês e sai com menor compreensão da língua do que qualquer inquilina do basfond portuário. Mas essa gente não está nem aí. A Câmara Federal nomeou o deputado Tiririca para presidente da comissão de educação; o Governo nomeou Emir Sader para presidente da Casa Rui Barbosa. Emir Sader escreveu Getúlio com LH, gente! E os nossos luminares acham pouco e querem enfiar mais coisa na responsabilidade da escola – a educação dos meninos. Professor é professor, mas tem muitos pais que querem terceirizar a educação dos seus filhos e a denegam para a escola. Querem uma babá paga pelo Estado. Agora, inventam mais esta – a escola partidária, fazedora de cabeça. Tem que se dar um pontapé logo nessa Dilma que tai para a gente passar para as outras partes da casa. Tem muito o que arrumar neste País.
A VERDADE PROVISÓRIA



“Acautelai-vos com os idos de Março”. Dias fatídicos abominados pelos tementes às armações do destino. Mas o imperador Júlio César fez ouvidos mocos ao mago que o alertava. Dias depois, inda fez troça: “Os idos já chegaram”. E o mago, sereno como soe aos magos: “Mas ainda não passaram”. Julio César seguiu intrépido. Minutos depois estava morto crivado de punhaladas. Essas imagens povoavam a cabeça de João Goulart. O dia do grande comício estava chegando. Havia quatro meses um tiro arrancara o queixo do ex-presidente Kennedy que também tinha menos que cinqüenta anos, que também tinha uma mulher bonita e cujo nome também começava por J. Lacerda, Governador da Guanabara, decretara ponto facultativo. Deixou a segurança do ato por conta dos promotores da desordem. Faltavam dois ou três dias. Chamou o seu reduzidíssimo grupo de confiança para um churrasco. Estavam lá o Sr. Presidente da República e os membros do Gabinete Militar do Palácio do Planalto. Declarações de fidelidade eram servidas antes do charque. O General Assis Brasil, Chefe da Casa Militar do Planalto, tranqüilizava o presidente. Seu dispositivo militar garantiria a presidência até que se desse posse ao seu sucessor. Desde que seu sucessor não fosse Carlos Lacerda. Se Lacerda ganhar será uma vitória das forças reacionárias e isto não vai prevalecer no País (Carlos Castelo Branco, JB – 13/03/64). Mutatis mutandi, Lacerda foi o melhor governador que o Rio já conheceu. Em três meses garantiu vagas nas escolas estaduais para todas crianças em idade escolar. Criou a função de obrigatoriedade escolar, para processar por crime de abandono os pais que deixassem de matricular seus filhos (Na Era da Insanidade, Guimarães Padilha) . Sua folha de serviços é longa. Imagine, agora, uma escola com partido. Imagine, também que Lacerda fosse eleito e empossado. A orientação na escola mudaria ou não mudaria? Jango passaria de idolatrado para réprobo, cedendo a vez para Lacerda. E as crianças teriam que desaprender tudo porque a verdade havia mudado.
MIQUINHOS AMESTRADOS



Leandro Karnal disse que é uma asneira essa história de escola sem partido. Logo, um coro de miquinhos amestrados respondeu: “escola sem partido é uma asneira”. Esses miquinhos são um perigo. São automáticos. Repercutem, logo, a palavra de ordem. Queimam nossa bandeira, vestem camisetas “Fica Dilma” e gritam: “Não vai ter golpe”. Alguns até defecam em plena via pública. Cada um dá o melhor de si. Eles ficam de orelha em pé. Reconhecem de pronto a voz do dono. E sabem que se procederem direitinho, ganham pão com mortadela. Muitos, nem isto. Mas o importante é o sentimento de espontaneidade nos seus gestos. Mas não é nada espontâneo. É um processo de enlouquecimento muito bem sucedido na aldeia dos petistas. É um processo que leva o indivíduo a mudar seus pensamentos próprios. Tolhem suas atitudes e, com isto, o seu pensamento. Vê-se o governo pressionar a TV para tirar Rachel Scherazade do ar, a Veja demite Marco Antonio Villa, Joyce, Tolentino, a troca do diretor da revista por um petista de carteirinha... É um venha a nós que não deixa a menor dúvida. Os de espírito fraco dobram mesmo os joelhos. E vem ideologia de gênero, marcha dos pelados... a liberdade, enfim. A Escola Partidária é um emoliente muito usado para dissolver qualquer sentimento já cristalizado na nossa formação. A Escola Partidária vai nos dizer que aprendemos tudo errado. Lá, ele não aprenderá que o movimento militar de 64 foi um contragolpe contra o comunismo. Não. Eles estão doutrinados. Os militares eram maus e caso encerrado. E nós que nos julgávamos tão longe de 64 estamos voltando lá outra vez. A foto que ilustra a postagem é de a presença de Volta Redonda ao comício de 13 de março de 64. Aí, dá para se ver como estavam agitados os nossos miquinhos...
MACACO, OLHA TEU RABO



Macaco, olha teu rabo! Falo assim, mas sei que não adianta, nada. Os petistas tem a cérebro lavado, enxugado e encerado. Agora, vi nesta sala, uma voz que chama de inocentes úteis, ou qualquer coisa inútil, aqueles que foram – e continuarão indo – às ruas pedindo o impeachment da Dilma. Como podem ser tão tontos. O Professor Percival Puggina elencou mais de 60 motivos para não querermos nunca mais o PT. Eu vou citar apenas 10 delas: a) O PT votou contra a Constituição; b) O PT foi contra o Real; c) O PT criou organizações para promover a luta de classes, os conflitos raciais, conflito de gêneros, invasão de terras; d) Foi contra a Lei de Responsabilidade Fiscal; e) Foi contra o cumprimento das nossas obrigações com credores externos; f) Foi contra a geração do superávit fiscal; foi e é contra o agro-negócio e a agricultura industrial e ainda quer distruí-los para promover assentamentos do MST; g) Durante 22 anos tentou derrubar todos os governos que passaram pela sua frente; h) há 12 anos tenta implantar censura à imprensa e marco regulatório na internet; i) O PT dá apoio e refúgio a terroristas... j) O PT apóia governos totalitários. Como se vê, este extenso currículo de malfeitos não começou, hoje, não. Quem foi às ruas, foi lutar contra isto. Quem votou na Dilma e vestiu a camisa Fica Dilma é que era inocente ou mau caráter. Ninguém foi às ruas para lutar pelo Temer. Quem escolheu o Temer foi o próprio PT. Nós estamos desconstruindo a lambança que vocês fizeram
TOMA QUE O FILHO É TEU!




“Uma das questões centrais que temos que lidar é a promoção de posturas rebeldes e posturas revolucionárias que nos enganjem no processo radical de transformação do mundo”. Isto que mais parece o breviário de terrorista é a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Tem muita besteira lá, mas sou modesto; colhi só esta. Espero que lhes baste, também. Aquilo nos conduziu a isto: Deu na TV que o Brasil ocupa o 137º lugar em Educação num ranking de 139 países. Eia! Não somos os últimos, ainda! Estamos vendo a Guatemala pelo retrovisor e parelhados com Moçambique. Cabeça a cabeça. Mas ainda afundaremos mais. É o que dizem as cartas. Os professores que estão nas salas de hoje, são a primeira geração genuinamente freiriana. Sai de baixo!!! As estatísticas apontam que 38% dos universitários são analfabetos. Os exames da OAB, o Revalida estão aí mas sempre escapa um Fernando Haddad, ex-ministro da Educação. Os comunistas não se rendem. Da mesma forma que o PDS mudou para PFL e, hoje, para DEM os comunistas também seguem mudando de nome. De nome. E dizem Lênin estragou o comunismo; Stalin não era comunista; Trotsky não era comunista... Fidel não é comunista. E, quanto a Paulo Freire dizem que sua pedagogia nunca foi aplicada no Brasil. Mas as impressões dele estão lá. Esse professor cansou de tomar cafezinho com Paulo de Tarso Santos, Ministro da Educação, de Jango; todas semanas proseava com Darcy Ribeiro, Chefe da Casa Civil, e criador dos brizolões. Paulo Freire foi Secretário de Educação de São Paulo... Não sei porque tanta modéstia. Tudo que está aí é obra dele. Paulo Freire é Patrono da Educação no Brasil, com todo mérito. Eu, quando vejo o Brasil assim com as pessoas nas ruas agindo por si mesmas, reclamando prazeres, impondo as suas vontades, se negando a qualquer submissão e destruindo qualquer padrão de normalidade. Quando eu vejo o Brasil assim, eu me lembro de Paulo Freire e penso assim: “toma que o filho é seu!”

domingo, 29 de janeiro de 2017




A polícia francesa inda ia precisar de um tempo para saber a natureza daquelas mortes, mas o déjà-vu era inevitável. E, de fato, era mesmo mais um ato de terrorismo islâmico. E , outra vez, na França, o mais democrático dos países. Em Nice, cidade de repouso e férias, em pleno e ensolarado verão. Muitas crianças e adolescentes morreram, ali. E parecia até terem morrido na minha rua. Minha vizinha, embora acostumada com o Programa do Datena, estava comovida: “Como é que pode uma coisa dessas?” Ah, mundo, vasto mundo... E há tantos a quem o terrorismo encanta. Em 1964, na Assembléia Geral das Nações Unidas, Ché Guevara declarou com orgulho: “Fuzilamentos? Sim! Fuzilamos e continuaremos fuzilando!”. E, de fato, continuou, aqui e ali matando gente. Andou pela África, por muitos cantos até que encerrou seus dias na Bolívia. Matou até gente sua mesmo. Com Eutímio Guerra foi assim. Ele, acusado de traição, foi executado em 18 de Fevereiro de 1957. Enquanto se discutia a forma de matá-lo, Ché se adiantou, sacou da pistola e lhe deu um tiro na têmpora. E descreveu este ato no seu diário “… acabei com o problema dando-lhe na têmpora direita um tiro de pistola [calibre] 32 […] Ao revista-lo os pertences não conseguia tirar o relógio amarrado com uma corrente no cinto, então ele me disse com uma voz distante e sem tremer: ‘Arranque, menino, tudo…’ Isso foi o que fiz, e seus pertences passaram a meu poder.” Mas, hoje, a figura de Guevara está na camisa de muitos jovens. Alguma psicanálise há de explicar isto. No Brasil, também é assim. Lamarca, 5km acima de Palmital, BR 116, executou Alberto Mendes Junior com coronhadas de fuzil, fazendo sua cabeça esfacelada. Foram 119 execuções com esta. Nelson Rodrigues entendia que um cachorro atropelado diante dos nossos olhos comovia mais do centenas de mortos no Vietnã. Havia até um ditado, hoje muito esquecido, por essa doutrinação esquerdista – “O que os olhos não vêem o coração não sente...” Hoje, há muita gente que, embora as coisas aconteçam no seu nariz não se comove nada.



O Jornal Folha de São Paulo, o maior jornal do Brasil, tem, hoje, o mesmo número de leitores que possuía há 20 anos. A internet é que é o tcham! Comunicação é aqui. Aqui se desmente Galvão Bueno – Cala a boca, Galvão – e a Vênus prateada treme. Plim-plim! Joyce Heisselman vai de vento em popa. Tem mais seguidores, hoje, do que nos tempos em que refulgia na Veja. E é também por esta janela que abro e vejo o efeito devastador do que foi Paulo Freire. Te esconjuro, mangalô três vezes!!! Os petistas são a insofismável prova do seu sucesso. São a prova inconteste de que o homem pode ficar sem cabeça, que continuam vivendo e continuam mamando. Mamando, não! Desfaçamos a injustiça. Há os inocentes úteis. Inocentes e tão inocentes que nem percebem que são úteis. Esses não mamam; ganham a chupeta. Às vezes, ganham mortadela, também. Mas as dessemelhanças param aí. No fundo, muito se parecem. Principalmente quando abrem a boca. Falam sempre a mesma bobagem. Tanto que escalaram o primeiro time e a gente quase não percebe. Time que a gente continua vendo como o pior ataque, a pior defesa e a pior torcida. Tá certo que a Marilena Chauí não é lá essas coisas. Brilhou um pouco com o seu livro “Convite à Filosofia” mas Guilherme Melchior denunciou logo que aquela luz que pensavam dela era "gato". Era uma luz roubada do vizinho - Julian Marias. Coisa feia. Seu colega uspiniano e admirador Paulo Ghiraldelli está preocupado com a saúde mental da dona. Fez até um apelo para que algum amigo a leve para uma vilegiatura, longe da fumaça da cidade. O caso dela lhe parece grave. Mas o que eu queria mesmo era comentar o Leandro Karnal. Não deu. No fundo, é tudo mais ou menos a mesma coisa. Deixo-o por conta da Professora Paula Marisa neste vídeo que postei. Não percam! Ao fim e ao cabo não há nada de estranho com eles. É que estão prenunciando alguma coisa e bezerro desmamado berra muito mesmo.
OS ZEROIS BRASILEIROS



Um homem invade uma casa. Não encontra comida. Surra a moradora. Domina-lhe o filho, enfia seu órgão sexual numa gaveta e tranca com chave. Ateia fogo à casa. Desesperado o rapaz corta o próprio penis para salvar a vida. Contado assim até parece filme. Pior que não. É coisa de um dos heróis brasileiros - Lampião, o Rei do Cangaço. Por 22 anos viveu assim. Ele e seu bando arrasavam vilas, estupravam mulheres, castravam rapazes, sangravam inocentes em praça pública, marcavam a ferro em brasa o rosto das moças que se vestiam de forma inconveniente. Poderosos da região se punham de joelhos implorando verbas federais para o combate aos cangaceiros. Por baixo dos panos, a conversa era outra: faziam acordo com o chefe da gangue, vendiam-lhe armas e contratavam seus serviços para eliminar desafetos. Tutti buona gente. Sertanejos desesperados faziam quilométricas filas indianas para o sudeste. O latifúndio agradecia e crescia. Por quase três décadas a antropóloga Luitgarde Cavalcanti pesquisou esse fenômeno. E resultou no livro A Derradeira gesta: Lampião e Nazarenos guerreando no sertão. Para ela Lampião viveu 22 anos praticando crimes só porque servia a classe dominante. Mas os descendentes dos seus coiteiros se sentiam incomodados com essa herança. No início dos anos 40, deram início a recuperação do nome de Lampião. Melchiades da Rocha, repórter do A Noite começou a construção do mito no jornal e seu irmão Melchiades, médico, senador e cordelista fazia sua parte pelo outro lado. Jogando nas três. Eles eram descendentes de “coiteiros” . Esta new look do bandido atendia melhor a uma pá de potentados regionais e caía como uma luva para a propaganda comunista no Brasil, como exemplo de herói camponês. A Internacional Comunista pensou em recrutá-lo como guerrilheiro revolucionário. Não deu. Ao fim e ao cabo se contentaram com Dilma, Genoíno, Marighela, Lamarca... Um dia, quem sabe, vão querer para eles também um lugar de herói.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017




Diz-se de Goethe, que nos últimos instantes neste mundo, pediu a quem o acompanhava: “Abra todas as janelas! Eu preciso de luz!” Seu acompanhante respondeu-lhe cheio de pesar: “As janelas estão abertas...” E o poeta não se conteve “Então que se acendam todas luminárias. Eu preciso de muita luz”. Ah, caro poeta... requiescat in pace. Vivesse você nestes dias de hoje, aqui no Bananão... Pediria um sol para a cabeceira da sua cama. O nosso STF recebe 60 mil processos por ano. Aquilo lá está emperrado e ainda assim acolhe um processo contra Jair Bolsonaro por uma expressão verbal. No Rio Grande do Sul há uns professores que tem salário menor do que o mínimo. Eles pleiteiam esta diferença para atingirem o nível mais baixo de salário. Está lá no STF. Também, o que se esperar de um país cujo patrono da Educação é Paulo Freire, o homem que determinava nade de impor conhecimentos. O professor deve jogar tudo que aprendeu fora e aprender de novo junto com o aluno. Vai descobrir de novo a lei qualitativa de Du Fay: “cargas de nomes opostos se atraem”. Uma besta! Somos vítimas dessa empulhação. Ainda assim, Freire ainda tem os seus devotos, cujo argumento é uma prova que são freirianos. Pois desprezam o conhecimento também. Dizem que o sistema do finado professor nunca foi aplicado no Brasil. Como não? O cara, era amigo de Goulart e freqüentava o gabinete do Darci Ribeiro, então, chefe da Casa Civil. Foi Secretário de Educação no governo Erundina... E não aplicou seu próprio método. Este pessoal é muito cheio de conversa mole. Vivemos numa época freriana, a de desprezo pelo conhecimento. Um procurador da república, cita um incerto Dr. Tomas Turbando para acudir sua cliente. E essa gente aí, não percebe que repete o mantra da estupidez: Não vai ter golpe! Está certo que o grupo vem diminuindo. Burro também aprende a carregar pedras. Mas tem gente que tem a cabeça muito dura. É como pedia o poeta – Precisa-se de muita luz. Aqui vai um facho.



Paulo Freire é o Patrono da Educação no Brasil. A mão e a luva, pois não? Apenas Ciro Gomes acha que a Educação no Brasil melhorou muito nos últimos doze anos. Há mais de meio século inauguramos o método Paulo Freire nas nossas escolas. Foi de um efeito devastador. Para o decantado mestre só há dois elementos no aprendizado: o educando e o mundo. Da observação do concreto o primeiro irá descobrindo as coisas do segundo. Tudo é enfim uma construção mental. É como a ideologia de gênero que fala que o sexo é uma opressão social. É a pós-graduação da pedagogia freiriana. Nada de imposição do saber opressivo do professor. Escrever? Ler? Estudar??? Pára com isto! O aluno precisa é de... Onde já se viu professor querer impor silêncio e atenção na sala de aula? Isto é barulhofobia, coisa do período pré-industrial. Se você quiser mostrar que é antenado e houver um desses professores retrógrados na escola que seu filho freqüenta, una-se a outros pais. Tome uma providência. Nada de opressão. O lema é desconstruir o saber. O educando, livre dessas amarras, construirá o seu próprio conhecimento. Evidentemente, para fazer isto ele precisaria de uma capacidade administrativa de um Aristóteles, de um gênio como o de Leibnitz e uma dedicação como a de Thomaz Alva Edson e os seus 99% de transpiração. Claro que abandonado às suas próprias experiências o educando se tornará de uma inépcia mental próximo a de um bugiu. O problema ainda maior é que ele precisará se valer alguma coisa. Sem intelecto, ele seguirá a impulsividade. Jovens burros, impulsivos e violentos. Ah, Paulo Freire...
UM GAMBÁ CHEIRA O OUTRO





Adelmário Pinheiro (mais conhecido como Leo Pinheiro) diz que sim; Marina Silva, Guilherme Leal, do outro lado dizem que não. Já vi este filme. Leo Pinheiro prometeu falar aos procuradores da Lava-Jato que vai entregar tudo direitinho sobre o pagamento de uma grana não contabilizada entregue à campanha de Marina Silva, em 2010. Marina até engrossou a voz e disse que é mentira! Eduardo Paes, o ex-futuro prefeito de Maricá, tá no mesmo rolo e deu a mesma desculpa. Parece que eles tem o mesmo advogado. Guilherme Leal confirmou o encontro com o empresário mas que não discutiu nadinha de nada de dinheiro com ele. Marina falou que nunca na vida gastou um tostão sequer que não tenha sido regularmente declarado. E aproveitou para defender Guilherme Leal também. Lauro Jardim está por dentro de tudo e vai soltar no O Globo. No caixa 1 da Marina não figura nenhuma doação da OAS. De acordo com o que está sendo negociado a OAS e a ODERBRECHT vão detalhar as contribuições que dizem ter feito para um suposto caixa dois de Paes à Prefeitura. Não é a toa que Marina defende Dilma. Um gambá cheira o outro.




A menina, caixa do Itaú, me avisou que do mês que vem em diante eu terei que pagar minhas contas no caixa eletrônico. Eu respondi – “Que pena! O Banco está caçando um jeito de acabar com seu emprego. Ela deu de ombros. Ela cava com toda convicção e extraordinária diligência a própria sepultura. Faz parte desse exército de inocentes úteis criados a partir de Max Horkheimer e a fundação da Escola de Frankfurt. Os inocentes úteis, são tão inocentes, tão ignorantes que eles não percebem que são úteis – royalties para Olavo de Carvalho. Os donos deles os adoram. Eles mesmos, os inocentes, ajeitam a corda no próprio pescoço. O Senador Paulo Paim mandou um pito por escrito pro Danilo Gentile. Alguma piada lá da qual ele não gostou motivou-lhe a zanga. O documento enviado ao artista tinha erros grosseiros de ortografia. Vários erros. Desde a subscrição do envelope. Posso destacar aqui o vocábulo consciência do qual ele subtraiu o S. E repetiu, na mesma correspondência a mesma palavra com o mesmo erro. Se isso se desse lá com a D. Chiquinha lhe seria metido na cabeça umas orelhas de burro e seria mandado sentar lá na frente e receber as bolinhas de papel que os outros meninos lhe atirariam. Mas foi, quem sabe, educado por algum precursor de Paulo Freire que orientava para não se corrigir o aluno. Seria inibi-lo. Oprimi-lo. Devia deixá-lo em paz que um dia ele descobre o certo. O educando constrói o próprio saber. Quanta tolice! Vi um vídeo recente de Ciro Gomes em que ele diz que a educação no Brasil melhorou muito nos últimos 12 anos. E olha que de Freire para cá a educação tem recebido outros pontapés. O mais recente é a ideologia de gênero. Com ela, os nossos alunos sairão da escola para o Exército sem nenhuma certeza e com uma imensa dúvida – não sabendo se são meninos ou meninas.





Eu julgava que não houvesse um político pior do que o Lindebergh. Mas, aí de mim, meu Deus! Eu estava enganado. Aqui mesmo no Rio de Janeiro ele seria passado para trás. Romário daria um elástico no povo. Lindbergh escolheu um lado (errado) e lá se acomodou. Segue o Lula, segue a Dilma, segue o Paim. Romário, não. Ele disse que não se impressiona com pressão, que a sua escolha obedece determinações internas e não a que vem das ruas. Isto é uma burrice tão grande que é difícil imaginar que um homem possa pensar assim  sozinho. Ele deve estar sendo orientado. E com agravante. Romário é senador, portanto representa o povo. Ele não representa a si mesmo. O senado não é um botequim de que ele possa ser dono. Ali é uma atividade pública... Nossa! quanta burrice! Quanta burrice... É outro nome que foi pra lata do lixo