domingo, 15 de abril de 2012

AMERICA TEREZA, DEMOSTENES, JUMENTO, CHOCOLATES E MUITO MAIS





 
O leitor talvez não saiba tudo sobre as enchentes. Pode saber que elas trazem lixo, água suja, bichos, doenças mas não saber, por exemplo, que podem trazer nesse roldão um político. Um político vivo. Vivíssimo! Foi mesmo assim que sucedeu aqui no Barreira Cravo. Não tínhamos, sequer, um vereador. vereador. Muitos haviam tentaram se elege.: – Silvestre Pereira Rosa, Paulinho Dentista, Marialva, Dr. Joaquim e suponho que até o Ronaldo Alves fizera essa aventura. Tudo em vão. Um dia, entretanto, veio uma enchente daquelas. E fez estragos. Eu e o Professor Nestor, com água ainda pelas canelas, acertamos uma reunião para discutirmos nossas futuras ecoes. Convidamos os vizinhos e, no dia marcado, lá estava a América Tereza sentada na primeira fila com os sapatos propositalmente sujos de lama à mostra. Bem à mostra. Era quase um crachá. A lama agarrada aos sapatos era uma reverência, uma demonstração de igualdade e respeito. Parecia uma figura arrancada das crônicas de Machado de Assis. Contou-nos esse Bruxo do Cosme o caso de um sujeito que, encontrando um casebre a arder em chamas, e, junto a ele, uma velha chorando, indagou-lhe: “Boa velha, esta casinha é sua?” A velha respondeu que sim, que era tudo o que ela tinha. Aí, o sujeito muito respeitoso perguntou: “Bem, permite ali acender meu charuto?” E o homem acendeu seu charuto naquela calamidade. Aliás, não tem sido outro o comportamento dos nossos políticos.



Demóstenes Torres. Tantas fez o moço que foi pra panela, feito o pato pateta. Minha vizinha que em matéria de traição conhecera todas ficou admirada: “Olha que já vi muita safadeza nesse mundo...” De fato era de assustar. Se fosse com Romero Jucá, o ex-lider dos governos Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma, se fosse com ele nem desse nos jornais. E, se desse, ninguém faria caso. Sendo com quem foi, todo mundo se assustou. Pra dizer a verdade acho que também o ético senador Demóstenes se assustou com corrupto homem Demóstenes, amigo do peito de um notável presidiário – Carlinhos Cachoeira. Mas tudo a sete chaves com os cuidados de um amor proibido. Eles se falavam secretamente, pelo menos duas vezes por dia. Vai, entretanto, que um dia essa indiscretíssima polícia federal grampeou seus telefones e descobriu essa  escandalosa brincadeira de amigos ocultos. O mafioso presenteava o senador e o senador servia ao mafioso. Eles se completavam que nem feijão com arroz. Um tinha grana e as necessidades; o outro tinha o poder, a influencia e credibilidade. Parecia que não precisavam de mais ninguém. Pouco a pouco, entretanto, foram aparecendo Agnelo (PT) e mais um, mais um. É a frente pluri partidária da corrupção.


Durou pouco esse reinado asinino, no Nordeste. Não que essa singela figura do jumentinho tenha se rebelado por maiores salários. Não. Não foi isto. O seu trabalho era de graça. Ou, melhor dizendo, eles trabalhavam em troca de comida. Caiu o seu valor no mercado, perderam a estima do dono. O homem sim é que passou a lhe negar o pão e a dormida. Ser dono de um jumento lá passou a ser burrice. Começaram a jogá-los fora. O IBGE-2010 foi lá e contou as cabeças que viu – 194mil jumentos. Desses, apenas 50 mil localizados em propriedades particulares. O restante abandonado sobretudo nas margens das estradas. Uma proposta da China encheu olhos brasileiros. Querem os amarelos todos esses animais e que ainda lhes arranjemos mais. Está na mesa uma proposta de compra de 300 mil jumentos por ano. A União Internacional Protetora dos Animais (UIPA) diz que os chineses não querem nossos jumentos apenas para consumo de carne, mas que esses animais também seriam utilizados em laboratórios de cosméticos.


Ainda não se tinha pintado as patinhas indicando o caminho dos coelhos e o consumo de chocolate ganhava uma promoção científica. Pesquisadores da Universidade da Califórnia anunciavam que a pessoa que consome chocolate com freqüência se torna mais magra. A notícia teve seus efeitos. Muitas crianças tiveram que dividir seus ovos de Páscoa com os pais. Houve adultos, entretanto, que ficaram com um pé atrás. Até porque esta revelação vinha no rastro de notícias muito animadoras pelo consumo de doces. Com moderação, alertavam. Também esta nova descoberta tinha lá suas reservas. Diziam que no consumo dos chocolates deve-se dar preferência aos mais amargos que são aqueles que possuem maior quantidade de cacau. Seus nutrientes ajudam a manter o peso, combatem o envelhecimento e melhora o humor. Dá ou não dá vontade de comer chocolates? Fonte: O Globo

CURIOSIDADES




Terminar em pizza é uma expressão muito usada no Brasil. É uma referência a esse jeitinho que se dá para por a salvo de qualquer punição os criminosos, sobretudo de corrupção. Aí, os meios de comunicação bradam que tudo terminou em pizza. Esta expressão foi criada pelo jornalista esportivo Milton Peruzzi que trabalhava na Gazeta Esportiva. Na década de 1960, a Sociedade Esportiva Palmeiras passou por uma grave crise. Os diretores se reuniram para resolvê-la de uma vez por todas. A reunião durou mais do que 14 horas e, assim, era natural que os presentes sentissem fome. Daí, os cartolas encomendaram 18 pizzas gigantes e muito chope e vinho para sustentarem o debate. Ao fim do bate-boca, das pizzas e das bebidas, chegaram a um acordo. Milton Peruzzi publicou então a notícia com o seguinte título: “Crise do Palmeiras Termina em Pizza”. Fonte Riner Sousa, Mestre em Hitória, Equipe Brasil Escola



Séculos antes de Cristo já existiam os oráculos. Oráculos são respostas dadas por divindades a quem as procura em busca de conselhos. Oráculo também é usado para designar o intermediário humano que transmitia a resposta do deus para o consulente. Este intérprete era um ser humano. Normalmente uma sacerdotisa ou pitonisa. O primeiro deus-adivinho foi Zeus que se dirigia aos sacerdotes através das chamas do sacrifício que lhe era oferecido. A interpretação era alcançada nas leituras das entranhas das vítimas. O oráculo de Delfos foi dos mais importantes pelo que se viu nas escavações arqueológicas. Chegou ao período cristão. Creso da Lídia o consultara antes de atacar a Pérsia e a resposta do oráculo foi ““Se te lançares à guerra um império cairá”. Creso interpretou mal. Atacou a Persia e perdeu seu próprio império. Conta-se também que Ésquilo, criador da tragédia grega,  recebera em Delfos o aviso de que morreria com o Crânio esfacelado. Apavorado foi habitar numa colina  afastada de quaisquer possibilidade da trágica previsão. No entanto o pensador, poeta e filósofo morreu em 456 aC com a cabeça esmagada por uma tartaruga que uma águia deixara cair. Fonte: Wikipédia e Curiosidades de Walmiro Rodrigues Vidal

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