Cuido que certos jornais deviam ser vendidos dentro de envelopes pardos. Do lado de fora, uma advertência: “Validade: Até a eleição do próximo prefeito”. Traria mais tranqüilidade para muita gente boa. Claro! Penso mesmo que se ouviria lá do AQUI VR, uns vivas assim: “Bingo!!! Como é que não pensamos nisto antes???” E eu respondo, antecipadamente, que podem usá-la à vontade. A gente está aqui para servir. Eles estão apertados. Coitados. Imagina o Zoinho eleito e Luis Alfredo Vieira, dono do AQUI VR, tendo que ir à prefeitura correr o pires. A gente sabe como é. Todo mundo precisa de dinheiro pra viver. E a venda nas bancas não dá sequer para uma conta da Light. Sempre há algum constrangimento por mais que se esteja acostumado com a situação. O coração pulsa mais forte, a pressão sobe e pela cabeça passam mil idéias. Se ele falar isto, eu digo aquilo... se ele falar aquilo eu digo aquilo outro... Mas não há como se prevenir de verdade. sempre se corre algum risco. Com a minha nova idéia não haverá nenhum perigo. Nem um. Se o Zoinho reclamar “Você falou assim, assim de mim...” O Luis Alfredo poderá responder “Esquece. Perdeu a validade”. É como ocorre com o Zezinho da Ética. Aliás, aliás, muito se parecem o Zezinho da Ética e o Jornal AQUI VR. Ambos detestam a CSN, ambos adoram o Neto e ambos fecharam em copas com a apreensão do jornal BOCA DO POVO. Podiam portanto assumirem esta identidade de uma vez por todas. Basta que no envelope do jornal venha escrito também "Informativo Semanal do MEP – Movimento Ética na Política”. Não sei se eles aceitariam a sugestão. Tomara que sim. Aí, eu mataria dois coelhos com uma única cajadada.
Volto ao AQUI VR. O caro leitor já deve ter percebido que o jornal não vem bem. Confunde alhos com bugalhos. É grave! Tentemos sua anamnese. Tudo se deva, talvez, a algum pagamento antecipado. Aí, o cliente aperta o fornecedor. É chato mas é a coisa mais natural do mundo. Tem que entregar a mercadoria e estamos conversados. Então, mãos à obra! Pensavam que ainda iam ter uns quatro anos para entregá-la, mas o tempo encurtou. Agora, têm que publicar as notas aos borbotões, às baciadas. Coitados... São os cavacos do ofício. Estão fazendo das tripas coração. Parece até castigo. Não dá, não dá. Para encher suas páginas valem besteiras, mentiras e roubos explícitos. Mato a cobra e mostro o pau: Na edição de 4 de outubro, roubaram um quarto da página de Ricardo Zetti da Veja. Não usaram negrito, não usaram aspas e nem fizeram nenhuma referência ao autor do texto. Usaram apenas o mouse: Copiar, colar. Uma forma muito primária de pesquisa. Na edição de 13 de outubro, acharam que já estavam crescidinhos e arriscaram um vôo autônomo. Produziram um texto próprio. Uma merda! Quiseram lembrar a Volta Redonda, área de segurança nacional. Imagina a lambança que deu. Um texto de umas dez linhas com uns 20 erros. Não! O Dr. Nelson Gonçalves não foi indicado para prefeito de Volta Redonda, não; ele foi eleito por voto popular; Não! William de Freitas não foi escolhido em uma lista tríplice, não; ele era Presidente da Câmara Municipal e assumiu a prefeitura com a vacância do cargo de prefeito. Isto é normal! Normalíssimo! Eles estão com essa mania de aumentar as coisas. E, no caso do William, acho que eles nem ganharam nada para isto... Puro costume.
Talvez, estejamos todos errados quando pretendemos que o amor com o amor se pague. Do sorriso já se sabe que não é assim. Evan Carr do departamento de psicologia da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA, é quem garante. Este psicólogo afirmou no encontro anual da Sociedade Americana de Neurociência em Nova Orleans, Lousiana, que a retribuição de um sorrisos, nem sempre é outro sorriso. Só há correspondências de sorriso se o que o recebe não se sente superior a quem o emite. Os indivíduos que se sentem mais poderosos reprimem o impulso da imitação. E parece mesmo que Evan Carr tem razão. A gente vê isto facilmente neste período da eleição. Os candidatos distribuem sorrisos. Querem mostrar que são nossos semelhantes. Mas muito cuidado. Nós moradores de um desses dez bairros atingidos pelos barulhos da Ilha São João, alugada até para festas de formaturas de outras cidades não devemos nos esquecer as nossas tantas noites de sono perdidas. Vem eleição, aí. A mudança é necessária. Fonte g1.globo.com
Deu-se em Manaus, mas poderia ser pertinho daqui. Ou aqui mesmo. Candidato derrotado e enfurecido tem em todo lugar. Pois bem. Foi o que se deu com o William Coelho da Silva, servidor municipal, que sentiu-se traído por sua comunidade. Ficou furioso e mandou destruir um poço artesiano onde os moradores pegavam água havia duas décadas. Ele perdeu em 2008. Deixou passar. Agora, em 2012, não resistiu. Juntou as duas raivas. Aí o estrago foi longe. Foi o fim do poço. O povo diz que o poço era antigo e de propriedade da prefeitura municipal, que ali fizera uma benfeitoria e até colocara uma placa. Então, era um bem público. O terreno onde está o poço pertence ao Tatá, apelido do candidato revoltado. A benfeitoria é da prefeitura. A água é do povo. Mas não ta bem assim, não. O assessor do candidato diz que o poço vai ser refeito e a Manaus Ambiental, diz que o poço é particular e não está sob a responsabilidade da concessionária. E o povo diz que não tem dono. É a casa da mãe Joana.
A Ordem dos Cavaleiros Templários foi a maior organização militar e religiosa de todos os tempos. Durou perto de 200 anos. Tornou-se rica, poderosa e, talvez por isso mesmo, amaldiçoada e esmagada. Jacques DeMolay, seu grão mestre, foi condenado à morte na fogueira em 18 de março de 1314. A caminho da fogueira passou pelo rei Felipe e o Papa Clemente V, responsáveis por sua condenação, e os amaldiçoou. Com sua morte se encerrou a história dos Templários. Sua origem, 1095, remonta ao tempo das Cruzadas – incursões militares para regatar a cidade de Jerusalém que fora conquistada pelos mulçumanos. Por esse caminho também se estabelecia o fornecimento de produtos orientais à Europa. Essas viagens, entretanto, expunham seriamente seus viandantes. Os sarracenos (mulçumanos) os aguardavam em tocaia. Pequenos grupos de cristãos ou cristãos desgarrados vencidos pelo cansaço eram suas presas fáceis. Então, Hugo de Payns, um cavaleiro do Norte da França, teve a idéia de criar um grupo militar subordinado à Igreja para dar apoio aos cruzados. O braço religioso desse exército era formado por pabres bons de espada e de briga. Ganharam como alojamento o que se acreditava ter sido o lendário Templo de Salomão. Daí seu nome de Templários. Fonte: Leituras de História.
Banda do Hospital Curupaity feita com leprosos (FioCruz) |
Lepra é uma doença infecciosa causada pelo bacilo-de-hansem, identificado em 1873, por Gerhard Hansen. Recebe também os nomes de morféia, mal de Hansen ou mal de Lázaro. Seus danos aos nervos e pele são severos e quando atinge estágios mais avançados levam à mutilações. Suas vítimas eram segregadas para lugares fora da comunidade. Na Idade Média eles tinham que carregar sinos com os quais avisava à sociedade da sua aproximação. Mesmo no Brasil este estigma perdurou. Em 1941, foi criado o Serviço Nacional de Lepra que possibilitou a capturação compulsória dos leprosos e o seu internamento em leprosários. Nossos principais leprosários foram os de Pirapitingui, localizado em Itu e Sorocaba, no Estado de São Paulo e Sanatório Aimorés em Bauru; em 1962, esta lei foi revogada. E os pacientes que foram internados compulsoriamente tem direito a pensão.
Fonte Wikipedia, site de Drauzio Varela, e Fundação FioCruz.
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