Capela Sistina |
"Suscitem-se
os gentios, e subam ao vale de Josafá; pois ali me assentarei para julgar todos
os gentios em redor".Joel 3:1.
Será o Dia do Juízo. E, quando soarem as trombetas, aparecerá um anjo com um
pergaminho enorme e fará a chamada de todos. Um a um. Será um momento
imperdível. E eu verei o Zezinho da Ética, a Aparecida Paraíso, o Franch,
o Adelson, o Padre Juarez Sampaio... todos com a cara de cachorro que quebrou o
pote. O Ananás, aquela besta, há de perguntar-lhes cheio de piedade:
"Trouxeram advogados?" E o anjo chama um nome, chama outro nome, mais
outro e chega, enfim, a Waldir Calheiros Gouveia. O Ananás tentará corrigir o
anjo: "É o Dom Waldir!". E o anjo o repreenderá: "Aqui ninguém é
dom... isto é coisa de D. João VI, Dom Pedro I, etc. Faz tempo que acabou. Aqui
ninguém é dom e ninguém é dona!" Aí, vou me aproximar e ficar à direita do
Senhor. Ou mesmo à esquerda, como se fora uma testemunha arrolada pelo diabo.
Ele não perde mesmo essa alma. Poderá lhe ser útil. E, quando eu me aproximar
com o JORNAL AQUI na mão, Deus verá que a condenação é inapelável, mas não
deixará de lhe passar um pito: "Waldir, Waldir, Waldir... Eu bem
tentei te salvar. Mandei-te para Roma, no período da eleição... queria-o longe
daquilo. Mas você é muito cabeça dura, Waldir!" É mesmo, direi eu. E
aparecerá no telão a palavra do bispo: “Pelo
jeito, se ele (Zoinho) ganhar as eleições, poderemos colocar porteiras nas
divisas de Volta Redonda e o curral estará feito”. E se ouvirá um imenso
ohhh... tal qual quando se perde um pênalty numa decisão. Também eu quando vi
aquilo até pensei que era coisa Mãe Diná... Ela é chegada a previsões catastróficas.
Teria o bispo trocado a Bíblia pelas cartas, búzio e tarô? Não; é que o
Zoinho dissera que aceitava doações da CSN para sua campanha, como Lula e
Albertassi as aceitaram antes. E, emendo eu, o Mercadante pegava emprestado o
jatinho do Steimbruch. Mas emendo por emendar. Falo por falar. O bispo sabe de
tudo isto. Não é ignorância o que alimenta sua ira. Ele vê o Zoinho como se vê
a si mesmo. O Bispo já pegou muita doação com a prefeitura. Construiu igrejas,
invadiu áreas enormes. Pegou muito mais do que o Zoinho para a campanha. Não
tem como pagar. E transfere o seu pecado e a sua agonia para as costas do
outro. Queima ele, Jesus! Queima ele!
Tarso Genro (foto de Javier Mamani) |
FHC, o amaldiçoado das
gentes, não estava ainda no vigésimo dia do seu segundo mandato, e Tarso Genro
deflagrava uma campanha para pô-lo fora do governo. Nos dias seguintes, um
punhado de macaqueadores copiavam-lhe o gesto, pintando nos muros das cidades a
sua digital: “FORA FHC”. Lula, cumpria o seu script, anunciando a criação de um
governo paralelo. Governo paralelo, que abuso! Era uma tentativa explícita de
golpe. FHC acabava de ganhar o seu segundo mandato e todos os dois no primeiro
turno. As vitórias eram incontestáveis. Paulo Henrique Amorim, naquele
tempo, já era grandinho, mas não via ali o seu decantado golpismo. A História
passou, Lula ganhou uma eleição e apareceu o "mensalão". Ninguém,
pediu o impeachment de Lula. E o próprio PSDB foi quem lançou sua tábua de
salvação: Disse que era melhor deixá-lo sangrar. Paulo Henrique Amorim
achou que era chegada a sua hora e criou a expressão PIG (Partido da Imprensa
Golpista). Qualquer notícia de roubo que aparecesse era tentativa de golpe.
E inclusive o Tarso Genro aquele Golpista do Décimo Nono Dia deu segmento
a esse tratamento de mídia golpista a toda aquela que publicava o que estava
ocorrendo. Sinto engulhos quando ouço falar em imprensa golpista. Chamam
a Revista Veja e o Jornal o Globo como de direita. Estupidez! Não há nenhuma
imprensa de direita no Brasil. E seria muito bom para a democracia se
houvesse. O melhor remédio para a liberdade da imprensa é mais liberdade
ainda. Sou a favor de que o Neto tenha seu jornal da mesma forma que o Edir
Macedo tem o dele. Qual a diferença? O que me aborrece é ser chamado para pagar
a conta.
É baixa a frequência
na Câmara Federal e no Senado. Baixíssima! Quando a gente fica sabendo de um
desavisado que vai às reuniões leva um susto danado. Foi assim com o Tiririca
homenageado por sua altíssima frequência no parlamento. Houve gente que pensava
que era mais uma palhaçada do moço. Não era; parece que ele é o único que está
levando a sério. É preciso dar um jeito nisso. E tem um exemplo bem ali
pertinho. Na cidade de Samambaia, a 40km de Brasilia, pais e
professores arranjaram um jeito pra dar nos alunos gazeteiros, esses
vagabundos. Agora é assim. O aluno entrou porta a dentro ou saiu porta afora da
escola o pai fica sabendo na mesma hora. Na horinha mesmo. Uma mensagem chega
ao seu celular, avisando. Fixou-se um chip no uniforme do aluno e é esse
chip que na hora H, dispara o sinal. A direção da escola e o
pai do aluno recebem o mesmo sinal. E lá é como cá. Querem logo ver se tem
dedo da Dilma Rousseff. Aqui, em Volta Redonda, todo mundo se assustou
quando ouviu a voz da Dilma Rousseff pedindo votos para o Neto. Houve até quem
dissesse que não era Dilma coisíssima nenhuma; que se tratava de um gay lá do
Pinto da Serra que tem a voz igualzinha a dela. A América Tereza diz que
não quer nem saber. Na próxima eleição para associação de moradores vai pedir a
voz adjutória da Dilma. Tudo agora é com ela. Por essa e por outras é que
correram logo lá em Brasilia para saber se a Dilma estava sabendo desse tal chip...
ela disse que não. Talvez tenha telefonado para a diretora da escola. Não sei.
Foto Correio Braziliense |
O Ministério de
Educação quer melhorar a vida dos presos. Eu disse dos presos. É muito dura
esta vida do crime; é preciso amaciá-la um pouco, como o diria o padre Juarez
Sampaio. Ainda bem que tem gente de bom coração, neste mundo. Aí, fizeram
assim. O ministério chamou o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para
ver o que podiam fazer de bom pra essa gente. Conversa vai, conversa vem,
concluíram que o negócio é encurtar a sentença, diminuir o tempo de prisão
deles. Tinham que dar um jeito naquilo. Inventaram a leitura de livros. Talvez
tenham criado lá uma tabela - cada assassinato tem que ler um livro. Pode ser
de auto-ajuda. Mas não deu certo. Depois que um presidente da nossa
república declarou seu horror à leitura... parece que os presos ficaram com
medo e preferiam ficar presos mais tempo. Claro! Se o Lula que enfrentara
o exército disse que tinha medo de livros... Não era bom abusar. Então o
Ministério da Educação buscou outra saída. Apelou para o futebol. Agora, a cada
pontapé que o preso dá na bola vale, talvez, uma batida de carteira. Um título
de campeão um estupro seguido de morte. Só para contrariar o Maluf. A
orientação é esta. A participação está aberta para todos. Agora, aqueles que se
mostrarem imprestáveis para o esporte, terão que ler para se equiparar o
benefício. É. Do lado de fora do muro está pior. Nós é que estamos num imenso
cadeião.
CURIOSIDADES
Revolução
Farroupilha (1835-1845), ou Guerra dos Farrapos foi um conflito armado que
levou à proclamação da breve Republica Rio-Grandense, em 1836. Os farroupilhas
atraíram negros para o combate com a encantadora promessa de liberdade no final
do embate. Assim, a metade das suas tropas era constituída por escravos em
busca da liberdade. Com o passar dos dias, este número foi se tornando mais e
mais expressivo. Até que em 1837, João, africano de Angola, foi preso e
revelou que quase toda a “infantaria dos brancos” já havia desertado e que
restavam quase que somente negros com poucas armas de fogo e várias lanças.
Ainda assim, o combate prosseguiu por mais 8 anos, chegando a um controverso no
final desse tempo. Dez anos depois de encerrado o conflito, Domingos José de
Almeida (1797-1859) revelaria a comprometedora “Carta de Porongo”. Um documento
com o qual o Barão de Caxias propunha a Francisco Pedro de Abreu, comandante do
exército rebelado, um tratado de paz . Caxias queria em troca apenas as cabeças
dos negros. E, assim foi. Quando as tropas imperiais chegaram encontraram os
negros providencialmente desarmados pelos seus próprios chefes. Morreram muitos
negros. Há historiadores que contestam a autenticidade dessa carta. O fato
é que em nenhum momento a República Rio-Grandense libertou nenhum escravo.
Houve uma tentativa de abolição por meio de projeto apresentado por José
Mariano de Matos na assembléia constituinte de 1842, mas foi recusado. Fonte
Revista de História da Biblioteca Nacional
Coruja camuflada (euviali.com) |
Alguns animais usam
ora do mimetismo e ora da camuflagem para escapar dos seus predadores. Na
camuflagem, o animal se confunde com o ambiente; no mimetismo, o animal se
confunde com outro animal. Um exemplo de mimetismo é a
salamandra-de-dorso-vermelho comum, plethodon cireneus. Esta salamandra
apresenta pigmentação escura nas laterais do corpo. Assemelha-se aos
tritões-vermelhos, que são extremamente tóxicos e pode dar algum grau de
proteção a essas salamandras que são palatáveis. Camuflagem é a propriedade de
se estar em um lugar de modo que seja percebido. Recursos usados também
pelos humanos com seus uniformes ditos camuflados. No mundo animal, é essencial
para que alguns animais pequenos escapem dos seus predadores. Não é nada raro
encontrar-se insetos que se assemelham a folhas, flores e gravetos... Também
tem sido encontrados exemplos de corujas perfeitamente confundidos com o
ambiente. Fonte: euviali.com/curiosidades
e brasilescola.com.br
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