Ilustração jornal o Estado de São Paulo |
Uma andorinha só não faz verão. Era oo Ministro
Arthur Chioro falando da Dra. Ramona. Ela, médica cubana, trocara o Mais Médicos pelo Menos Bobos. Fizera as malas e pé no caminho. Parte da fuga fora
mesmo feita a pé. Para o ministro aquilo era pouco. Era apenas um dentre os 7
mil contratados. Evidentemente, se demorasse mais um pouco, já seriam cinco. E, agora, já se perde a conta. Mas ainda assim teria sempre uma desculpa à mão. Aquilo tudo seria arrumação dessa
direita inconformada com o bem estar do nosso sofrido povo. O demônio é o
outro. Sempre o outro. Para o PT tudo
está sempre certo. Evidentemente não se vai dizer que o PT é inventor do trabalho escravo. Claro que não! Mas podemos conceder que
ele o vem aperfeiçoando. Hoje o trabalho
escravo está muito mais abrangente. Já atinge profissionais de anéis e
diplomas. Há gente de roupa branca como aqueles trabalhadores das minas
de carvão. Feito esses trabalhadores
escravos há médicos fugindo também. Ninguém quer ser escravo. Os médicos cubanos
descobriram essa sua condição quando souberam que levavam só 10% do que o
governo brasileiro pagava por seus serviços. Foi de doer. Aliás, esta história
de médicos cubanos fugirem vem de longe. Fugiram aos mangotes da Venezuela e da Bolívia e hoje, fogem do Brasil. Muitos estão nos EUA. No
Brasil, o último que fugiu foi Ortélio Jaime Guerra que também já está lá.
Mandou lembranças pelo face, Disse que qualquer dia volta para agradecer a
hospedagem. A ilha ganha 58 milhões mensais com essa exportação. Vender gente é
muito melhor do que vender cana-de-açúcar.
Bem que o instrutor avisava a todo instante: "Todo cuidado é pouco". Era o grupo terrorista Isis, na província Anbar, Iraque, treinando o seu mister de matar gente. A coisa lá está apertando. No início deste mês seus militantes haviam assumido o controle de vias de acesso e os escritórios nas cidades de Fallujah e Ramadi. Mas o Iraque está reagindo junto a tribos sunitas para resgatar essa região. Por isso o comandante tinha todo zelo ao transmitir suas lições ao grupo. Era preciso formá-lo logo, porque havia outros grupos aguardando novas vagas no curso. Aí, era tanto o perfeccionismo que terminou puxando o cordãozinho da bomba pra valer, quando era só para fingir. Pum! Foi-se para o ar a turma de formandos Dezesseis deles morreram. E tem uns oito que sumiram. Não se sabe se inteiros, ou despedaçados.
Coitadinha da Inês. Por uma má interpretação do
Evangelho uma gente malvada quer levá-la para a caldeirinha. É da Inês Pandeló
que eu to falando. Ela não entendeu muito bem aquela lição do "A César o
que é de César..." Ela o entendia assim "A nós o que é vosso". É
o tal do rachid, processo pelo qual o político toma parte do pagamento dos seus
assessores para si. Ela fazia isto sem nenhuma maldade. Estava, apenas,
dançando conforme a música. Tanto que ela comungava nas missas dominicais sem nenhum receio. É bem verdade que as beatas se
cutucavam quando viam aquilo e se perguntavam: "Pode isto?" No fundo,
ela até achava que tava cobrando pouco. Mas não crescia o olho. Ela sempre
refletia - o pouco com Deus é muito. Enfim, veio vivendo até que um dia um dos
seus fiéis não quis mais lhe pagar o dízimo e abriu o bico. Desde então a Inês
não cansa de explicar que é apenas uma doação que pede, tanto que o funcionário
ainda fica com a metade do salário.
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