sábado, 8 de março de 2014

E BATE O BUMBO! BATE O BUMBO! DEIXA O BUMBO REBENTAR...





Se o Bispo Waldir Calheiros fosse vivo eu não sei onde ele ia meter a cara com este papelão do Ratinho. Digo, Paiva - Carlos Alberto Paiva, o Vice Prefeito. Desculpem-me. É que enquato o Clinger se ajeitava como prefeito, o Paiva vivia rondando o gabinete. Espreitava uma vaguinha no governo que se iniciava. Ele só tinha um ou dois empregos, naquele tempo. Ficava de olho comprido para as vacas gordas do vizinho. Em se tratando de Paiva dois empregos era um tempo de vacas magrelíssimas! Aí, um dia, o Ítalo Granato apareceu ali e me perguntou se eu tinha visto o Ratinho. Eu não sabia quem era o Ratinho e ele explicou "é um que tem a cara assim". E franziu o nariz. O Ítalo é danado. Ele imita muito bem. Se ele fosse num programa de calouros: "Quem que o senhor vai imitar?" E ele: "Vou imitar o Ratinho". Não tinha pra ninguém. Tanto que eu vi logo de quem ele tava falando. Mal o Paiva pôs os pés na sala eu lhe falei:  "Ratinho, o Italo está te procurando." Ele fez um sinal positivo com o polegar direito e ficou feliz como fosse ganhar um pedaço de queijo. Quem vê não acredita. Tudo mudou muito.  Acho que nem mesmo o Ítalo o chama mais de Ratinho. Quando muito há de trata-lo como S. Excelência Ratinho. O Ítalo é um gentleman. E o Paiva cresceu muito. Até o idolatrado bispo  Waldir Cavalheiros se fez cupincha dele. Foi seu cabo eleitoral nas eleições. Dele e do Neto. Um de cada lado e ele no meio. Parecia até uma alegoria do Calvário. Agora, veio esse caso aí do Adeilson de Paula, o Neném. Foi só o bispo fechar os olhos e pronto! Deus que me perdôe, mas acho que o bispo deu foi é muita sorte. Já pensou ele ter que passar envergonhado, relando pelas paredes, de óculos escuros, gola alevantada e um chapéu enfiado até as orelhas para não ser reconhecido? Ou, quem sabe, ficar recolhido dentro de casa e a cada um que batesse à sua porta ele respondendo: “O bispo sai-eu!” feito o judeu da piada. Ou, talvez a pior de todas as provas, ele fosse de igreja em igreja dizendo que estava enganado. Sinceramente, ia ser duro para ele. Voltemos ao Adeilson. Esse moço, por razões ainda desconhecidas levou uma facada no pescoço. Correram com ele para o Hospital do Retiro de onde saiu medicado, costurado e uma indiscutível dívida com Deus:  "Podia ser pior". Pelos dias que se seguiram, ele ainda sentindo dor, mas aquele recado o confortava - "Podia ser pior..." No trigésimo quarto dia ele não aguentou mais e voltou ao mesmo hospital de antes. Feita a radiografia estava lá, por trás do corte que já cicatrizava um pedaço da faca com oito cm. Pescoço restaurado, o moço processou o hospital. O moço era assessor do Paiva. Não tinha escapatória.  O Paiva não respeitou nem mesmo a sua licença médica - Demitiu-o sumariamente. O Adeilson não teve o que sobrou ao bispo, que não precisou encarar o seu amigo, Paiva. 





Cristóvão Buarque, Leonardo Boff e Eduardo Suplicy são da geração “aborto sim; palmadas, não”. Esta é uma forma de pensar que os deixa à vontade. E, assim, não se vexam de passar receitas de comportamento para o distinto  público. Recomendam afeto, compreensão e muito carinho para esses marmanjões que em nome da nação quebram tudo o que a parte que trabalha constrói. Por isso, Leonardo Boff se comoveu com a Ministra Maria do Rosário no episódio do cinegrafista Santiago. Boff achou muito bacana aquele gesto dela de puro perdão e nada de julgamentos. Nem pré, nem pós. Aliás,  não vi o Suplicy defender os black blocs, não. Mas nem era preciso fazê-lo. Suplicy a gente já sabe como ele é. Defenderia aqueles meninos se não estivesse ocupado com os meninos mensaleiros. Cristóvão Buarque é que se fartou. Usou a tribuna do senado e ainda foi para os jornais. Cercou pelos sete porque a sua lição é difícil de se engolir:  "O Projeto 499 está errado porque desqualifica esses manifestantes aplicando-lhes o nome de terroristas. E isso é um perigo por causa dos excessos policiais e judiciais que pode proporcionar. O que há de melhor é estudar porque eles são assim, em vez de puni-los". Ele aconselha que observemos bem esses meninos talvez por mais duas ou tres décadas. E, durante esse período, que lhes seja permitido e até incentivado a estourar novos crânios. Que tragam novas pedradas, novos petardos, novos rojões. E que, também, se ampliem as suas vítimas; não fiquem só no cinegrafista, não. Que venham dentistas, advogados, idosos, crianças, fartas... Uma abundância de cabeças explodidas. E os incêndios que passem dos  ônibus para as carretas cegonhas, das carretas cegonhas para os trens do metrô... Só assim, nesta escalada, a gente terá uma visão ampla do acontecimento. Um diagnóstico, portanto, mais confiável. Leonardo Boff, nem precisa de tanto. Ele  tem certeza de que isto não é terrorismo. Pra ele terrorismo tem atos espetaculares, como um gol assinalado do meio do campo. É. Fascismo e nazismo começaram assim. Eram grupos histéricos e quebrando tudo pela frente. Também se escondiam atrás de máscaras. Talvez até pra alguns seja necessários ouvir mais e mais esse trio e tantos outros até que se entenda porque eles agem assim.  Para mim bastou.  




Valeria Lukyanova é uma ukraniana que deu de sonhar um sonho de princesa. Ela quer virar a boneca Barbie. Uma versão que a tecnologia ainda não ousou: Uma Bárbie de carne-e-osso, que fala, anda, dorme faz pipi e cocô. Tudo que ela tem feito é nessa direção. A custa de dezenas de cirurgias e outros tantos procedimentos, hoje ela pode se gabar com o que conseguiu. E se, acaso, precisar de alguns trocados, pode fazer papel da própria numa vitrine de loja. Com a vantagem de posar para fotografias e conceder autógrafos.  Ela é feia. Em compensação como pouco. Quase nada. O International Business Times assegura que ela vive de luz e ar. É adepta do Respiratorianismo. Gostou do que viu nos Estados Unidos: Justin Jedica- um jovem que fez 90 cirurgias para ficar parecido com o boneco Ken. O mundo tá assim. Há mais loucos nessa corrida.  Blondie Bennet é outra delas. Contratou até sessões hipnóticas para se tornar burra feito boneca de fato. A ukraniana acha que não precisa disto. Eu acho que nenhuma das duas precisa. 




O Príncipe Herdeiro William levou a porta na cara. Quem diria? Há pouco tempo provocara um frisson pelo mundo. Minha vizinha, Odete, até deixou o feijão queimar naquele dia, acompanhando o casamento real pela TV. Agora, a visita do Príncipe é recusada por umas tribos lá do fim do mundo. É que ele vai dar um passeio na Nova Zelândia com a família.  E queria passar uns escassos minutos na Ilha Norte, que tem lá. Aperta daqui, aperta dali, arranjou 90 minutos para a vilegiatura, na ilha. Lá, há uma comunidade de pequenas tribos que constituiram uma monarquia em  1858. É uma monarquia pro forma porque não tem nenhuma representação constitucional. Mas é muito importante para aquelas tribos maori. Tuheita é o seu rei atual, não aceitou a visita real.  Não quer recebê-lo por 90 minutos apenas. Considerou isto um pouco caso. O Príncipe William ficou meio bolado. Ele queria tanto mostrar ao seu pimpolho George aquela gente atrasada, aquela curiosidade quase selvagem...




O Papa Francisco deu uma de Henry Sobel e Ronaldo Esper, exemplos mais notórios de apossadores do alheio. Em reunião com os párocos de Roma na última quarta feira ele lembrou seu caso. Papa Francisco disse que nos anos 90, ele era Viigário Geral em Buenos Aires. Naqueles dias ocorreu o falecimento de um padre idoso chamado Aristides. Ele, Francisco, quando chegou ao velório, não havia ninguém que não fosse o morto. Francisco foi ajeitar as flores no caixão e viu preso ao rosário enrolado nas mão do padre, um crucifixo que o encantou: "De repente, aquele ladrão que todos temos dentro de nós veio à minha mente. Enquanto espalhava as flores, peguei a cruz que estava no rosário e, com um pouco de força o desprendi". O Papa fez mensão ao caso porque fazia um sermão sobre a misericórdia. Que o pessoal do PT não se assanhe com isto! 

Nenhum comentário: