quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

E BATE O BUMBO... É CARNAVAL!!!



“Hoje é domingo, pede cachimbo, cachimbo é de ouro, bate no touro, o touro é valente...” É, mais ou menos, assim, com essa paz celestial, que começam os domingos do Prefeito Neto. Ele pega então o jornal Aqui-VR e o Fatos e Análises para ver se copiaram direitinho suas releases. E dá gosto de ver o capricho. “Isto faz um bem... “ Eu, entretanto, poria um pé atrás. Os dois, até. Seguro morreu de velho e o desconfiado tá vivo até hoje. De verdade, em  verdade, eu digo que esse pessoal tá é querendo ver a caveira do prefeito. Eles escrevem torto por linhas retas. A menos que sejam todos uns loucos varridos, mas descarto logo esta hipótese posto que nunca os vi rasgando dinheiro. Pelo contrário, pelo contrário... muito ao contrário; eles gostam de dinheiro. Deixemos isto. Estou me perdendo em maledicências e deixando o principal. O caso é que o Aqui atiçou o Prefeito pra cima do Voltaço. O Voltaço é o time da cidade, tem as cores da cidade, tem o amor da cidade, portanto, é preciso esmagá-lo. Time é só um: O do Prefeito. Já nos deu alguma glória esse time do Voltaço. Agora, anda meio que pelas tabelas. Seu presidente, Rogério Loureiro quis tirá-lo da indigência. Mexeu os pauzinhos e a CSN abriu-lhe as portas. Está patrocinando o time. O Aqui-VR não gostou dessa mão redentora. Pensou: “Eles vão terminar é fazendo gol”. E não pode. É que o Neto não morre de amores pela CSN e nem pelo Loureiro que é seu adversário político. O jornal pegou, então,  este ódio emprestado e entrou em campo dando botinadas pra aleijar o time.  Quer que a Prefeitura, em vez de ceder o estádio como sempre o fez, passe a cobrar aluguel pelo seu uso. E reforça: "Um bom aluguel!!!". Eu, se fosse o Neto, olhava bem dentro do olho do dono do jornal e perguntava  - "Você é meu amigo ou amigo da onça?" 





Lá evém o Jean Wyllys (PSOL-RJ). Trás, debaixo do braço, um desbotado projeto de profissionalização das prostitutas e uma mixaria de votos que o fez deputado federal. Foi ajudado e muito pelos votos do  Chico Alencar. Notabilizou-se por sua participação no BBB e, agora, é um dos quinhentos e poucos pagos, regiamente pagos, para dizer o que devemos fazer. E vem com este projeto dele que é, no mínimo, uma bobagem. Foi retirado da cesta de lixo do Fernando Gabeira, que tivera a mesma idéia mas acordou a tempo. Ora, no Brasil, a prostituição só é crime sob alguns aspectos. O prostituto, ou prostituta autônomos estão livres para este mister. É uma concessão do habeas corpus. Se a pessoa é dona do próprio corpo, pode vendê-lo, como pode vender sua bicicleta, sua moto ou seu barraco numa posse. Já, no lenocínio há um intermediário, um explorador, um rufião, um alcoviteiro, um proxeneta, ganhando em cima dessa fragilidade. É crime! Não resiste a um minuto de discussão. Tanto que o deputado não argumenta; faz chantagem:  “Eu diria que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas, então acho que esses caras vão querer fazer uso desse serviço em ambientes mais seguros”. Isto não é defesa de um deputado; é proposta de cafetão. 






Cláudia Martins, possui duas graduações – Matemática e Direito. Mas ganha o pão com reciclagem de tecidos. Está há dois anos nessa área. Até o mes de janeiro de 2011, sua vida era outra. Aí, mudou de ramo, mudou de rumo. Os  35 mil desabrigados, na região serrana fluminense mexeram com ela.  Aquele pessoal todo ali, muitos sem, pelo menos, uma colcha para se cobrirem,  despertaram sua piedade e sua criatividade. Cláudia pensou na reciclagem de tecidos e daí para a criação do projeto  Recicla Tecido foi um pulo. Hoje, ela ensina o ofício da costuras a mulheres das comunidades. No ano passado, formaram-se 100 novas costureiras.  A Editora Tres premiou umas tantas iniciativas assim, em 2012. O que é lixo para uns vira recurso para outros. O movimento cresce. Uma empresa paulistana, B2Blue.com, compra resíduos sólidos e os revende para reciclagem. É grande o seu movimento. No último mês, quase 700 toneladas de resí­duos foram comercializadas. Isso significou,  865 árvores poupadas para fabricação de papel e uma economia de 156 toneladas de minério foram poupadas. Bom para o meio ambiente e para o bolso das empresas.






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