Os
tempos são bicudos. Pode ser que um dia a gente encontre num livro de História
- "Adelson Vidal Alves, Comandante Supremo da Intentona de 2012." É possível
que ele sonhe com o seu perfil estampado na camiseta dos meninos com a
epígrafe: "Hay que endurecer com os velhinhos!" Assim mesmo meio que
em espanhol que fica melhor para um revolucionário. E, uma vez que já caiu num
vestibular onde nasceu Luisa do Canadá, pode também cair quem foi o Grande
Capitão da Intentona de 2012. E a resposta está aí nas nossas ruas, abraçado
com Gotardo, pedindo votos para o Neto. Quase sempre está ali na praça da
prefeitura, como se fosse uma estátua de si mesmo. Pois é. breve futuro, um
dia, esse nosso grande capitão juntou mais outros 40 valorosos democratas para
fazer calar quatro octogenários reunidos para discutir coisas lá dos seus
tempos de crianças - bola de gude, futebol de mesa, bola de meia, pique
esconde, intentona de 35... E, de fato, os impediram. Os 41 bravos soldados
puseram 4 octogenários covardes para correr. Adelson só fizera reafirmar sua
fama. Já era conhecida pelo seu ato na eleição. Ele era empregado da Prefeitura
Municipal mas não teve nenhum receio em apoiar a reeleição do prefeito. Todo
mundo achou enorme aquela coragem. Mas 2012 terminou passando. O Neto tomou
posse e não cumpriu nada do que foi prometido. Nem mesmo mudar o secretariado
ele mudou. E era tão fácil. Não precisava nem escolher a quem devia exonerar.
Era só ir mandando sair que estava acertando. Mas nada. Mandaram o Moa. Mas o
Moa parece até que foi homenageado, puseram um outro igualzinho a ele, dizem. E
o que faz o nosso intrépido cavaleiro, Adelson? Ele está em outra. Quer
discutir a falta de democracia no PSOL, em vez de discutir o governo municipal
que está diante do nariz dele. Logo uma coisa que ele entende tão pouco.
Garante
o calendário que 2012 passou. O Adelson Alves Vidal pensa que não. O seu
assombroso silêncio sobre o governo municipal não deixa de ser uma capanha
pró-Neto. Se, de fato, o ano de 2012 se foi ele deixou aqui uns malfadados
cacos. É preciso exorcizá-lo definitiva e imediatamente. Tá difícil. Essa
turminha, aí, dos Direitos Humanos que andava assustada com a polícia matando
bandido alcançou a catarse com os bandidos matando policiais. E pensa assim –
“Em time que está ganhando não se mexe!” Mas não é só essa turminha, não.
Nossas autoridades vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e
presidência morrem de medo desse time de padres, jornalistas, advogados,
defensores de minorias, vadios, ONGs, etc. A cada três dias passados iam dois policiais
pro buraco, em São Paulo. O Governador de São Paulo não se mexeu. Não foi
sequer a enterro de nenhum deles. Enquanto mantiverem de pé este dogma social –
a culpa do crime está na miséria não há esperança de mudança. Sei de um
capitalista muito bem situado. Seus filhos só passam férias no exterior. Possui
casa no campo, na praia e na cidade, anda sempre de helicóptero mas tem um
Lamborghini Remitón na garagem. E, no entanto, rouba como se fosse um
desdentado.
Minha
mãe, há tantos anos, já tinha descoberto e condenado o desperdício, que se faz
da comida. “Só põe no prato aquilo que for comer. Nada de deixar restos!”
Agora, vem o Instituto de Engenharia Mecanica do Reino Unido esfregando o
indicador no nariz do mundo todo com aquela mesma admoestação: Dos 2 bilhões de
toneladas de alimentos produzidas anualmente no mundo, 1,2 milhões vão para o
lixo. L-I-X-O! Não são, entretanto, só os países ricos que jogam comida fora;
os pobres também os acompanham nessa mesma irresponsabilidade. O desperdício é
geral. Mal os dias amanhecem, nas portas dos supermercados montoeiras de
alimentos são largadas nas calçadas. Estão ali não porque estejam estragados,
mas porque sua aparência não é atraente. Julgam que não atrairão consumidores e
assim não chegam às prateleiras. Há, ainda, os alimentos estragados nos
próprios silos dos governos. A China perde 45% da sua produção de arroz. O
prejuízo, entretanto, não pára aí. Esta desordem e falta de planejamento faz
com que Ao lado desse desperdício, ainda há
550 bilhões metros cúbicos de água para essa produção que vai direto
para o lixo.
O
General Lino Oviedo, morto no último 3, era meio que chegado a Napoleão. Talvez
não o de hospício, mas o do Chaco, no Paraguai. Fez, desfez e refez mas não
chegou ao poder. As semelhanças ficaram nas próprias fotos montado em um cavalo
branco que ele dependurara nas paredes do seu escritório. No mais, há 24 anos
ele havia participado da derrubada de Alfredo Stroessner do governo que liderou
por 35 anos. Foi o período em que diversas ditaduras militares despencaram na
América Latina – Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai e Chile. Stroessner foi,
então, substituído por seu próprio genro, líder do golpe. O Partido Colorado
continuou no poder, a mesma ditadura, mas com um cheirinho novo de democracia.
Mas Oviedo não sossegou. Foi acusado de mandante do assassinato do ex-Vice
Presidente José Maria Argaña, em 1996. Foi, por isso, condenado a 10 anos de
xilindró. Fugiu para o México e em seguida para o Brasil. Voltou para o
Paraguai e se tornou candidato a Presidente da República, nas próximas eleições
de outubro. Agora, no último dia 3, o helicóptero em que viajava explodiu no
ar. Tá parecendo aquela história do marreco de Vincius de Moraes: “Tantas fez o
moço que foi pra panela.”
CURIOSIDADES
Eufrásia
Teixeira Leite nasceu na cidade de Vassouras, Sul Fluminense, em 1850.
Pertenceu a uma família muito rica e poderosa politicamente. Não há nessa
cidade quem nunca tenha ouvido falar de Eufrásia ou não conheça alguns fatos e
lendas que povoam sua historia. Tinha vinte e poucos anos quando trocou
Vassouras por viver em Paris. Estava órfã e para lá se mudou com sua irmã.
Ambas solteiras. Nessa viagem de ida, conheceu Joaquim Nabuco, o grande líder
abolicionista brasileiro. Quando pisaram em solo europeu, já estavam noivos. A
família resistiu, reprovando essa união. O noivo era do partido liberal e
abolicionista (a família de Eufrásia era do partido conservador e possuía
escravos. Seu tio, Barão de Vassouras tinha 150 deles). O noivado foi feito,
desfeito, refeito por várias vezes durante 14 anos, causando tanto rumor que
José de Alencar, renomado escritor, teria se inspirado nela para construir
Aurélia Camarga, a heroína no seu romance Senhora. Enfim, Eufrásia nunca se
casou. Faleceu em 1930. Legou parte da sua fortuna aos pobres de Vassouras.
Essas doações foram transformadas em hospitais, escolas... Fonte – Eneida
Queiroz, co-autora de “Brasileiros e Cidadãos Modernidade Política (1822 –
1930)
Ainda
estão de pé, em Languedoc-Rossilon, os castelos onde se refugiaram os cátaros nos séculos 12.
Livros e muitas histórias mantêm viva a grande admiração que o povo tinha por
aquela cultura. Os cátaros foram os fundadores de um cristianismo alternativo
que, entre outras insubordinações, não admitiam obediência ao papa e negavam a
existência da Santíssima Trindade. Esse
cisma provocou uma guerra que durou quase 80 anos (1167 – 1244). Os cátaros
eram pacíficos, muito estimados pela população e havia muitos nobres, entre
seus seguidores. Languedoc era um centro de diversidade cultural. Ali
conviviam, num doce entendimento, normandos, catalões, judeus e sicilianos.
Mas, com a posse do papa Inocencio III, 1198,
a Igreja endureceu o relacionamento.
Foram suspensos os direitos eclesiásticos de diversos bispos do sul da
França, e aberto o caminho para a invasão. Inocencio III autorizou uma Cruzada,
e entregou seu comando ao rei frances Felipe II. Iniciou-se a carnificina que
durou de 1209 a 1244. Nessa primeira investida, um exército de 30 mil homens
invadiu a cidade e, durante dois meses, os cruzados aniquilaram quase toda a
população local, deixando um saldo de 20 mil mortos, sem se incomodar se eram
católicos ou cátaros os decaptados. Quando um oficial perguntou ao
representante do papa, o Abade Arnaldo Amauri, como ele conseguia distinguir os
hereges dos crentes verdadeiros, a resposta foi: “Matem-nos todos. Deus
reconhecerá os seus.” Na guerra que se seguiu, todo o território foi pilhado,
as colheitas destruídas, as cidades e vilarejos arrasados. O extermínio ocorreu
numa extensão tão vasta que alguns historiadores consideram esse foi o primeiro
genocídio da história da Europa moderna. Em 1224, Honório III, sucessor de
Inocencio III, começou a segunda fase da
Cruzada, com uma investida que durou três anos. Os cátaros não resistiram ao
genocídio das cruzadas, mas não foram por elas extintos. Em 16 de março de
1244, nos Pirineus franceses, 225 homens e mulheres cátaros foram queimados em
grande fogueira num processo de inquisição. FONTE: A Histórica Secreta dos Cátaros, Maria Nazareth Alvin de Barros, ed. Rocco
Um comentário:
Elson, o Adelson não é funcionário de carreira. e cargo em comissão da família Nelson. tai o motivo de não sai por ai vomitando asneira sobre o governo e sobre os Gonçalves( Pai e filho). É um serviçal. Não faz no horário de expediente.
Postar um comentário