Volta Redonda. Sinceramente, eu não entro na Câmara Municipal sem fazer o meu Pai Nosso e pedir proteção dos seiscentos orixás. Eu tenho muito respeito. Conheci muita gente que entrou ali, até falando grosso... Tão aí, agora. Não tem manso, não tem brabo. Todos ficam iguais. No outro dia eu até saudei o Conrado pensando que ele era o Soró. Ele me falou assim – “Eu sou o Conrado”. Aí, eu disse assim – “Deixa de ser bobo, Soró”. O leitor que só conhece essa gente por fotografia há de pensar que é exagero meu. Mas vá vê-los trabalhando. Vai vê-los pensando... É todo mundo afinado pelo mesmo diapasão. Não sei se é o Prefeito que fala alguma coisa no ouvido deles... Com Alexandre Magno foi assim. Havia um cavalo chamado Bucéfalo danado de brabo. Não deixava ninguém montar-lhe as costas. Aí, deram o cavalo de presente para o imperador. Alexandre, que sabia das coisas, foi lá e cochichou no ouvido do cavalo que ficou manso na hora. Aliás, foi mesmo assim que aconteceu com o senador Paulo Paim, aquele maior defensor do trabalhador. Ele vinha dizendo que não votava os R$ 545 de jeito nenhum, que aquilo era uma ignomínia, pousou junto aos trabalhadores, empunhou suas bandeiras. Mas aí, a Dilma chamou ele lá, cochichou-lhe alguma coisa. Dizem até que ela botou a mão assim em concha pra que mais ninguém ouvisse. Aí, o Paim cedeu. Dizem até que ele falou “Voto sim senhora”.
Ricardo Teixeira, Lula e Min.: Orlando Silva |
O PC do B quer limpar a vitrine do partido. E quer limpá-la com substantivos, adjetivos verbos e outras categorias gramaticais. Quer limpá-la com palavras, enquanto deviam usar soda cáustica. Mas são políticos pós-PT. O tempora! O mores! Se deu certo lá, vai dar certo de novo. Nada de perder a pose. Aí, fizeram uma cartinha negando tudo que se falava do Ministro de Esporte Orlando Silva. É que o moço andava tão quietinho que assustava. Tá certo que fora pilhado comprando tapioca com cartão corporativo da República e precisava, portanto, de um certo resguardo. Mas já se passara muito tempo para uma quarentena. Então, vendo que o ministro andava tão calado o Estado de São Paulo pensou logo – aí, tem. E tiro e queda. É como criança. Ficou quietinha, está furando saco de açúcar ou mexendo na maquiagem da mamãe. O Estado de São Paulo não pensou duas vezes. Mandou sua reportagem pelo Brasil para ver como estava esse tal de Segundo Tempo. Um programa daquele ministério que levava as crianças praticarem esporte depois da aula. E foi um tal de vazar dinheiro para ONGs malandras e entidades fantasmas. ralos de convênios ou contratos com ONGs malandras e entidades fantasmas. Só em 2010 R$ 30 milhões que escorreram por esses ralos. O projeto só existia no papel. Entrentanto, mal o PC do B soltou sua cartinha, olha o seu candidato a senador por São Paulo entrando em outra. Netinho de Paula, aquele que cobriu a esposa de porradas, é alvo de apuração de notas de serviços prestadas por empresas que não funcionam nos endereços indicados. O comunista nega e atribui as denúncias à motivação eleitoral. É bom o PC do B contratar mais redatoras de cartinhas.
CURTAS
É bom o distinto cavalheiro observar nas suas faturas da Light o que ele paga pelo consumo e a gordurinha a mais embutida na propria conta, É a CCC (Conta de Consumo de Combustíveis). É o encargo para subsidiar a geração de energia térmica, na Região Norte. Com ele as indústrias compram combustíveis para suas máquinas. Agora a Anel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou um acréscimo nesta CCC. É mais 1 bilhão em 2011. Não se aborreça. Seja solidário.
Enquanto se discute se devem ou não ser proibidos os remédios para emagrecer, a Universidade de Maringá dá um passo nesse tipo de tratamento. Criou um programa de combate à obesidade para adolescentes, de idade de 12 a 18 anos. Mas não tem nada de ficar comendo só folhinha de alface e bebendo água. A moçada recebe dicas de nutrição, acompanhamento médico e psicológico e pega firme nos exercícios físicos. Tudo gratuito. A professora Luzia Jaeger que faz parte desse programa bota a maior fé no programa e acredita que hábitos alimentares adquiridos nessa fase da vida ficam pro resto da vida.
CURIOSIDADES
Segunda Parte do Primeiro Depoimento de Tiradentes em 22 de maio de 1789
E Sendo instado, que por isso mesmo, que ele respondente diz, que vendera o mulato no dia, que se refugiara com a condição de o conservar por quatro dias, bem manifestava atenção que ele tinha de fugir nesse tempo; porque de outra forma, ou não o venderia, ou a tê-lo vendido o entregaria logo, ou aliás pondo-lhe a cláusula de o entregar daí a tantos dias aumentaria mais tempo para se utilizar de Seu Serviço no tempo, que pretendia estar nesta cidade”.
Respondeu que a razão porque pedira os quatro dias para conservar o mulato em sua Casa fora para observar, se havia algum procedimento no tempo, que ele estava escondido; porque se neste tempo o não houvesse, fazia ele respondente tençao de tornar a aparecer, mas como com efeito o houve, o que ele respondente Soube por via do dono da casa aonde ele estava escondido, ao qual mandou aviguar o que se passava”.
E sendo mais instado, que tanto fazia conta de fugir que logo que saiu da Casa tirou dela em uma mala os trastes de seu uso como ele repondente não negaria”.
Respondeu que era verdade ter tirado a mala com os trastes de seu uso na mesma noite em que se tinha retirado de Casa, que foi a seis o presente mes, e que a dita mala a pusera nas Casas do Mestre de Campo Ignácio de Andrade, entregue ao Capitão Manoel Joaquim Fortes”.
E sendo mais perguntado, a que veio a esta Cidade, quais são as pessoas mais da sua amizade nela”.
Respondeu que viera a esta Cidde para a informação de tres requeimentos, um a respeito de huãs agoas, outro de um trapiche, e outro Sobre embarque, e desembarque de gados, e que não tinha nesta Cidade pessoas de particular amizade, porque se as tivesse não estaria em Casas alugadas; porém que conhecia muita gente em razão da prenda de por e tirar dentes”.
E sendo perguntado se conhecia o Ajudante do Bacamarte de Artilharia João José, e Alferes do Regimento de Cavalaria Auxiliar Jeronomo de Castro, e Sousa Se os tinha procurado em suas Casas, quantas vezes, e se tinha tido com eles conversações Sobre matérias de ponderação; e quais”.
Respondeu que conhecia tanto a um como ao outro, e que ao Ajudante João José o visitara uma única vez por ocasião de estar molestado, e que outra vez o procurara, mas que outra vez o procurara, mas então lhe não falou, e que dessa vez, que esteve com ele convervaram a respeito de Minas porém que lhe não lembrava o que; e a respeito do Alferes Jeronomo de Castro e Souza, ia várias vezes a sua casa para que ele lhe cobrasse do Sargento mor José Correa o dinheiro de alguma madeira, que lhe tinha vendido, e quanto a conversações com ele Só lhe lembra de ter falado a respeito do pouco, que os povos de Minas estavam Satisfeitos com a derrama, que se dizia se lançava, e que era impossível eles pagá-la, de sorte que ou haviam de fugir, ou ficarem sem nada, entregando tudo o que tivessem”.
E Sendo instado, que dissesse a verdade, porquanto era afetação o dizer, que se não se lembrava da conversação, que tinha tido com o Ajudante João José ao mesmo tempo, que ela foi de tal qualidade, que por si se fazia muito recomendável a mmemória, assim como igualmente, a que na presença do Alferes Jeronomo de Castro e Sousa, em casa de Valentim Lopes da Cunha e sua irmã Monica Antonia.
Respondeu com o mesmo, que já tinha dito a este respeito, que se não lembrava de naa a respeito da conversação com o oAjudante João José, nem a respeito da conversação com o Ajudante João José, nem a respeito dos mais, e nisto insisto.
Obs.: Na próxima postagem a última parte desse primeiro depoimento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
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