terça-feira, 19 de abril de 2011



Volta Redonda. Aproxima-se o dia, prezado contribuinte, que você vai ser de novo abraçado e cortejado. Será uma figura caçada até debaixo da cama. Vai ser no dia da eleição que vem aí. Por enquanto você pode andar descansado que ninguém o notará. E se você insiste são eles que desaparecem.  Mas eles, os políticos, futuros candidatos, já se veem e já se apaupam, entre si. Baltazar e Gothardo visitam Zoinho; Granato fica de bem com Neto. Faz juras de amor eterno e revoga as disposições em contrário. Granato escreve a lápis. Mas, enfim, vão todos se ajeitando. Daí a pouco estará armado o nosso  BigBrother municipal. Também chato, também sem audiência. Nossa lista vai desde um certo Loureiro até o Zoinho. São os dois extremos do arco. Bem, Zoinho dispensa apresentações - foi vereador, é deputado, o mais bem votado na cidade. Tem, enfim, um  lastro. Agora, apresentar o Loureiro ao eleitorado vai  ser uma parada. Fico a imaginar o cabo eleitoral defendendo o seu nome. O eleitor pergunta: "Quem é esse Loureiro?" e o cabo eleitoral responde "Loureiro é aquele que desclassificou o Voltaço em 2011." Convenhamos que essa conversa não vai atrair o leitor que vai se imaginar perdendo mais um tranquilo final de semana de praia em Perequê.  Fora esses dois, ainda se tem o Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Renato Soares pelo PCdoB, Sérgio Boechat (PHS) e, talvez, ainda Granato e Dodora (Psol). Na verdade, Granato ainda não decidiu se se candidata a Prefeito ou a Vereador. De fato ele não pode exigir muito porque é um noviço no convento. Situação difícil porque o Neto não sabe sequer o seu próprio destino, vai ter que apontar caminho para outros. Renato Soares e Dodora vem dos sindicatos, que andam meio caídos, garroteados por expedientes federais. Aliás, a Dodora com muito mais tempo de estrada. Dodora é uma espécie de avó do movimento sindical em Volta Redonda. Boechat tem proposto a discussão da cidade. Isto talvez seja, eleitoralmente, mais do que a foice e o martelo do Renato Soares. 





Fernando Henrique Cardoso deu um sopro de vida nas narinas quase inativas do moribundo PSDB. Alguns espasmos e, talvez, até coices denunciaram que o ar tinha lhe chegado aos pulmões. Não foi muito bem recebida  esta tentativa de trazer à vida um corpo já se acostumando ao decúbito. Mas o sociólogo estava certo. Escreveu um ensaio que é quase uma cartilha. Só os cérebros mais obtusos não o entenderam. Por este ensaio, Fernando Henrique propõe que o PSDB tenha o seu próprio rosto, que pare com essa tolice de lutar desesperadamente pelos votos abrigados dentro das organizações sociais e junto ao povão. As organizações a que se refere são os sindicatos, Ongs e quejandos. Povão é essa massa cooptada por benefícios do governo. Ele propõe que o PSDB deixe esse grupo que é indissociável do PT e vá buscar apoio na classe média, que tem outros objetivos. A nova classe média é um vasto universo de 29 milhões de pessoas que eram pobres e nos últimos seis anos tiveram uma ascenção social, fruto dos seus esforços pessoais, estudando, trabalhando, buscando créditos. A classe média, hoje, no Brasil é o maior grupo social do País. São 94 milhões de cabeças. É 51% da população. E é uma classe mais exigente. A sua aspiração não é a de ser tutelada pelo governo; querem oportunidades para si e para seus filhos. E isto não quer dizer que se é contra pobre não.

CURTAS



Dorothy McGurk postou alegre e esperançosa suas novas fotos no blog. Praticante da dança do ventre, sentiu-se à vontade para insinuar-se um pouco mais. Deitou ali umas mensagens instigantes – “Hoje, eu decidi dedicar-me mais a minha dança... Mas só me vou sentir feliz o bastante quando eu puder dançar para vocês todos e fazê-los sentir toda minha euforia” Dorothy, 43 anos, é ex-esposa de Brian McGurk, desde há três anos separados. No processo da separação, ela alegou que um acidente de carro a incapacitara para o trabalho. Então, a coorte decidiu que ela ficasse com a casa do casal e que seu ex. ainda lhe teria que pagar a pensão mensal de $850. Agora, via internet caía nas mãos de Brian McGurk a prova de que sua Dorothy não estava tão inativa assim. Recorreu da sentença e ganhou o processo. A moça bem que tentou mais uma vez ludibriar a justiça, alegando que praticava a dança do ventre por prescrição médica. Mas o médico citado não confirmou essa declaração. Ficou, então Dorothy obrigada a custear este último processo. E a casa onde residia foi posta à venda. Pela qual ela receberá 40%. Aí, foi que ela dançou de verdade. Fonte: The Daily News



Em 1970,  com a conquista da Copa do Mundo de Futebol pela terceira vez o Brasil tomou posse definitiva da Taça Jules de Rimet, que, 13 anos depois foi cortada em pedaços e fundida. Foi o que se descobriu anos mais tarde. Agora, nesta última terça feira (12) o jornal Corriere della Serra deu a notícia de que a Bola de Ouro recebida pelo jogador Maradona no Mundial de 1986 e anos depois roubada em Nápoles, foi derretida e fundida em lingotes. A informação veio pelo jornal italiano Corriere della Sera. Arevelação foi feita por um dos padrinhos do grupo mafioso Camorra, Salvatore Lo Russo. Ele é acusado de tráfico de drogas e, durante o julgamento, fez esta revelação.  Segundo o Corriere della Sera, Lo Russo já havia ajudado Maradona a recuperar alguns relógios que também lhe foram roubados na cidade italiana mas quando tentou fazer o mesmo com a Bola de Ouro  já não havia mais tempo. A Bola de Ouro estava transformada em lingotes.




Vem, do próprio México, a notícia de que o fim do mundo em dezembro de 2012 foi adiado. Portanto, haverão eleições municipais no Brasil. É que havia revelações de um apocalipse batendo às nossas portas.  É que fora encontrada uma pedra calcária no território dos antigos maias, contendo essa informação. Mas, agora, José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, desmentiu essa possibilidade. Apresentou essa pedra, calendário maia, publicamente. Mostrou que o que está escrito ali é referência ao fim de uma era, que nada tem a ver com o final do mundo. Mas o rumor era muito forte e tinha até data marcada para o sinistro -  23 de dezembro. Foi até feito um filme, 2012, estrelado por John Cusak com essa temática.  A civilização maia já existia no século 15 aC e chegou ao auge entre os anos 200 e 900 dc. Quando os espanhóis chegaram à América, a civilização já havia entrado em declínio por conta de disputas internas.


CURIOSIDADES



Charlote Corday, natural da Normandia, era uma mulher belíssima. Aos vinte e cinco anos, ficou muito impressionada com a figura de Brutus descrita por Voltaire. E, não levou muito tempo para identificar Jean Paul Marat, como um novo Julio César. Ela seria o seu Brutus. Escreveu uma carta a Marat, se propondo a falar sobre uma rebelião que se instalava na Normandia. Na manhã de 13 de julho de 1793, ela comprou uma faca no Palais Royal e se dirigiu para a casa do líder jacobino. Só foi recebida depois de algum escândalo que fazia. Às 17h Marat resolveu recebê-la. E recebeu-a, em audiência, ali mesmo na banheira onde ele tomava banho. A jovem entrou, tirou de entre os seios um punhal e o matou, furando-lhe o peito. Presa e condenada, subiu a guilhotina quatro dias depois. Marat era professor de línguas, médico, escritor e uma grande liderança da Revolução Francesa.
Fonte Valmiro Rodrigues Vidal, Curiosidades




Sinal do SOS. Há várias versões sobre a origem do SOS,  como pedido  de socorro. Há os que acreditam que ela venha de uma prece que os náufragos fazia no apelo – Save our souls!  (Salvai as nossas almas). Há, também, os que falam que sua origem está no naufrágio do Titanic. Esta definição não se parece real. Ninguém vai imaginar que o comandante de um navio que naufraga vai pensar ainda em inventar um sinal pelo qual poderá não ser entendido. Há  outros que pretendem que a adoção dessas letras como pedido de socorro tenha aparecido na infância da radiotelegrafia. Elas teriam sido escolhidas porque no Código Morse o S se escreve com três pontos (...) e o O com três traços (---). Muito fáceis de escrever até nos momentos mais difíceis.
Fonte: Valmiro Rodrigues Vidal - Curiosidades




Guerra do Paraguai. Este foi o maior conflito armado internacional dos ocorridos na América do Sul. De um lado ficou o Paraguai e, do outro, tres outros países Brasil, Argentina e Uruguai. Foram seis anos de intenso combate até que se transformou o Paraguai numa  terra arrasada. No Brasil, Argentina e Uruguai ficou conheceida como Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza) e os Paraguiaos a conhecem como a Guerra Grande. Já com a guerra perdida, acuado nas matas do norte do Paraguai, seu presidente usou um escudo com velhos, mulheres, crianças  e adolescentes armados de paus, pedras e cacos de vidro. Foi um massacre. 100 mil deles foram mortos - quem não morreu na briga foi degolado depois.
Fonte: revista Historia da Biblioteca Nacional

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