segunda-feira, 13 de janeiro de 2014



Eu não sei se o Paiva tá sabendo, mas é bom avisar que começou a coleta de  donativos para o Genoíno. Querem ajuda-lo a pagar esses R$ 600 mil aí que ele recebeu de multa. Parece que vão fazer o mesmo serviço para o  João Paulo Cunha que também é filho de Deus e amigo do Chefe. Tá bem na hora de os petistas darem-se as mãos. Tem que se avisar o Walmir Victor, o Vereador Jari e a Dodora que é do PSOL. O PSOL é uma espécie assim de primo pobre do PT, mas espremendo sai alguma coisa. Deve-se também falar com a Inês Pandeló que, com essa história de Rachid, deve ter um pé de meia sobrando. E cheio até a boca. É hora de juntar todo mundo - "Vamos dar as mãos, vamos dar as mãos... Vamos lá!" Nada de morrer na praia. Até fico me lembrando do Leo. Ele morava lá no Santo Agostinho, onde tinha um escritório imobiliário. Ia de bicicleta mostrar os imóveis. Era uma luta. Também preenchia Imposto de Renda para completar a receita. Era esperto. Tava bem no vídeo. Tinha até uma  IBM esférica, que era um luxo! Éramos companheiros, lá no PMDB. Lembro direitinho quando ele nos deixou pelo PT. Deixou nossos churrascos, e foi vender bandeirinhas, broches e outros babilaques na calçada das Lojas Americanas e nas feiras de domingo. Algumas vezes, corriam um livro de ouro. Eram hábeis.  Eles são os precursores da Igreja Universal. E ambos cresceram muito. Construiam o partido. O partido deles era muito pobre. Paupérrimo. E aquela pobreza era o orgulho daquela militância - somos pobres porque não roubamos. Uma ou duas semanas depois fui reencontrá-lo. Foi na feira. Paguei-lhe um pastel e um suco de acerola.  Quase não aceitou. Que orgulho besta aquele, meu Deus! Ele tinha, de fato, muito orgulho.  Estava ungido. Uma estrela que trazia espetada no peito era a marca do cordeiro.  Grande Leo. Foi eleito a vereador uma vezinha só. Mas lhe valeu a pena. Encontrei-o, depois, cuidando de umas vaquinhas em Arrozal.  Hoje está na Prefeitura... já não precisa correr atrás das vaquinhas. Até porque vaca gorda nem corre.




De tudo que se falou na morte de Tancredo Neves, apenas uma afirmação sobreviveu: O ex-presidente teria feito melhor negócio se tivesse vindo para São Paulo do que ficado na Capital, naquele dia. O melhor hospital de Brasília é o aeroporto. É o que se diz ainda hoje.  Eis um dogma que contrariado  pode trazer consequências fatais. Todos os governadores o aceitaram e respeitaram como se fosse parte integrante da paisagem. Só agora, depois de tantos anos passados, alguém ousa enfrentá-lo. O governador Agnelo Queiroz quer um tratamento médico de excelência na cidade. Mas vai devagar. Começará pelos mais humildes - os cães carentes. Isto mesmo. Ele investirá R$ 3,5 milhões na construção de um hospital para os cães das famílias pobres, aqueles que não podem cuidar dos seus animais. Haverá um cadastramento prévio de porta-em-porta para prevenir eventuais fraudes. Quase um registro civil. A partir daí, essas famílias só terão que se preocupar com a saúde dos seus filhos; seus cães estarão amplamente garantidos. Qualquer coisa, o hospital está ali. É mesmo. Tudo muito bem organizado. Nada de filas quilométricas. Serão 100 procedimentos diários. Haverá um espaço exclusivo para o equivalente a vasectomias e ligaduras de trompas, sala de consultas, quartos para internações, tudo, tudo. medicações, internações, radiologia digital, ultrassonografia, cirurgias gerais de tecidos moles, ortopédicos e oncológicos. E também o pessoal é da pontinha da orelha - profissionais especializados em cardiologia, dermatologia, endocrinologia, odontologia, patologia clínica e anestesiologista. Médico cubano lá, nem pensar. E mesmo você, brasileiro de quatro costados, só entra se for acompanhado de um cão sardento. Mesmo assim, para tratamento dele.




Ronnie Bigss assaltou um trem na Inglaterra. Foi preso e condenado a 30 anos de prisão. Dois anos depois, fugiu. Passou pela Bélgica, não tava bom; pela França, não tava bom; pela Austrália, não tava bom... veio vindo, veio vindo, veio vindo e chegou ao Brasil!!! Estávamos em 1970: "90 milhões em ação, do nosso Brasil, salve a seleção..." Aí, pronto! Foi gostando do samba, aprendendo nossas gírias, essas coisas. Arranjou tempo também para aproveitar da fama -  receber turistas, dar entrevistas, posar para fotos, e protagonizar  filmes. Conseguiu até um espaço para seu filho atuar na Globo -  "Balão Mágico". Após 31 anos, arruinado e fisicamente debilitado, voltou para sua terra. Queria se tratar. Foi então preso para cumprir o resto da pena a que estava condenado. Morreu, enfim, no dia 18 de dezembro. Seu corpo foi conduzido pelas ruas de Londres, acompanhado por 13 motoqueiros do grupo Hell Angels e coberto com a bandeira brasileira, Auriverde Pendão da Minha Terra... 



A publicação do livro “Manhatma Gandhi e Sua Luta Com a Índia” de Joseph Lelyveld deu o que falar. Publicou uma pequena parte da intensa correspondência entre Gandhi e Kallenbach e assim provocou o falatório.  Discutia-se se aquilo era prova de amor ou de amizade. Políticos, parentes e gente do povo se irritaram com aquele foco na sexualidade da sua liderança. Proibiram a venda livro no seu estado natal. Agora, que as coisas pareciam sossegadas, voltou a mexer no caso.  O governo indiano comprou por R$ 1,28 milhões esse acervo do qual se conhecia apenas a pequena parte publicada.  É um conjunto de mais de 1000 cartas, documentos, telegramas e alguns presentinhos. Evidentemente, há nesses documentos algo de significado histórico que vai muito além da questão sexual. Aliás, é assim que o que Sajiv Mittal, alto funcionário do Ministério da Cultura indiano, justificou a compra do material. 


Uma trouxinha de droga aqui, um sequestro ali e as FARC veio avançando. Até que chegou a se sentar com o governo, em 2012. Agora, depois de estendida a mão, o governo quer saber se deve também entregar o braço. Essa aproximação é tema central da campanha na Colômbia. Juan Manoel dos Santos é candidato à reeleição e desponta como favorito, no prélio.   Oscar Ivan Zuluaga é seu concorrente e vem lá atrás nas intenções de voto. Ele herdou o movimento e a bandeira de Álvaro Uribe, o presidente que adotara o confronto com as FARC. A sua proposta , traz a bandeira que herdou de Álvaro Uribe o presidente que enfrentou com mais contundencia esse grupo marginal. Esta portanto será sua bandeira. Santos diz que acordo com as Farc foi um avanço. Foi apenas um consenso em torno de uma distribuição de terras. Foi o primeiro acordo depois de cinco décadas de conflito. E, portanto, pretende mantê-lo e quiçá ampliá-lo.

CARTA 




“O Brasil tá virando brasil. Não há quem duvide disto. Nem mesmo o meu amigo Dr. João Catapreta há de por defeito neste juízo. Ele só não admite é se dizer que a corrupção é filha legítima do PT. Tá certo. Só que o PT a pegou pra criar quando ela ainda estava pequeninha. De berço. E a deixou crescer sem limites. Avacalhou-a”.

Juízo de amigo meu não tem defeito. Ainda mais se nascer no desvão e no parto de uma cabeça tão privilegiada quanto à do meu querido professor. É que às vezes a obra é extraída a fórceps e o produto, não é que tenha defeito, não é que seja uma aberração, mas, os ferros deixam suas marcas, sabe-se como é. Assim, talvez ”a corrupção seja filha legítima do PT”, mas, não fruto de fornicação entre petistas e, sim, produto da inseminação... aliás, dizem as más línguas, que quem forneceu o semem foi o Azeredo, do PSDB de Minas. Um exame de DNA nesse caso esquisito, talvez forneça material genético que nos remeta a Cabral e as caravelas.
Mas, justiça seja feita: um quilômetro de estrada do rodo anel de São Paulo, arranjada pelo Serra, custou cinco milhões, ou seja, um mensalão do Delúbio e Cia, por cada quilometro. A “Privataria” Tucana, o termo e do Hélio Gaspari (não do Amauri Júnior), foi a maior operação lesa Pátria jamais vista e sentida desde que Caramuru aportou em nossas terras. No período da Ditadura militar quando a Light passaria as mãos do Estado brasileiro sem custos e gastos, um “suja kueka” do regime militar enriqueceu os canadenses com uma montanha de dinheiro (No final da década de 1970, o contrato de concessão da Light – Serviços de Eletricidade S/A com o governo federal, assinado no início do século e com validade de setenta anos seria encerrado, com a entrega dos ativos investidos pela empresa ao governo brasileiro. Porém em circunstâncias obscuras, principalmente no momento político vigente (regime militar), o então ministro das minas e energia Shigeaki Ueki, através da Eletrobrás, adquiriu o controle acionário da Light – Serviços de Eletricidade S/A e estatizou-a.) Quantos mensalões aí foram consumidos?
Os impostos devidos pela Rede Globo desaparecidos, magicamente apagados do sistema da Receita federal que, representam trocentos mensalões, não só nos provocam uma inveja alucinada, mas reclamam isonomia (princípio constitucional) a todos os mortais.
Assim, o rebento do PT, cabe num vidrinho com álcool, perto dos sauros da Ditadura e da turma da democracia, eu cá do meu rincão, continuo um mineiro bobo, desconfiado e alvorotado contra a solidão imposta a Zé Dirceu, Delúbio e Genuíno, quero todos os outros na cadeia! (João Catta Preta)


Meu caro Dr. João Catta Preta, obrigado pela solidariedade. Fiquei feliz em saber que você não é defensor dessa bancada da Papuda. Você só quer é aumentá-la. Muito bem. Talvez você nem saiba o quanto este seu reconhecimento é importante. Muito, muito obrigado pelo apoio. Quanto aos corruptos que estão soltos também acho que devam ser presos. E os que estão definitivamente mortos que se os façam baixar num centro espírita para que recebam o devido castigo.  Mas estejamos atentos! Corrupção não é só o mensalão, não. Tem o episódio do caseiro, tem o caso da Erenice, a Rose... Admito, entretanto, que fui exagerado quando comparei os 12 anos de PT com os nossos 500 anos de História. É que ando contabilizando também como corrupção o roubo da nossa esperança. Vi um rapazinho que queria ser político. O pai dele o desaconselhou:  "Fica longe dessa gente, menino!" É assim que se vê, hoje, os políticos. Diante de um quadro desses é despiciendo discutir quem roubou menos. Abraços (Elson)    


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