A falta dágua em Volta Redonda é um problema tão grave que até o jornal Aqui o viu e publicou. Tá certo que não foi tão pródigo em adjetivos e nem, muito menos, chamou o prefeito de Antonio. Mas, convenhamos, apesar de todo esse aparente zelo em não ferir, ele bateu na cangalha. Se fosse uma nota contra o prefeito de Barra Mansa a gente até compreenderia porque esse é o jeito que o jornal escolheu para tocar a vida. Todo corcunda sabe como se deita. É assim mesmo. Mas falar da administração Neto eu acho que tá fora do combinado. Alguém pisou na bola. Sei lá. Eles que são brancos é que se entendam. Eu só digo que estranhei. E estranhei tanto, tanto e tanto que me apliquei uns dois fundos beliscões nas costelas para ver se estava acordado. E estava acordadíssimo! Chamei minha mulher e falei: "Senta, aí! Agora, leia isto!" Foi a conta de ler e dar um grito: "Ai, meu Santo Expedito!" Ela diz que este é o santo das causas impossíveis e sempre que tem um peso pesado desses pela frente ela apela para esse santo. Mas, por via das dúvidas, ela foi fazer a sua parte porque a fé não é nada sem a obra. Foi à porta do banheiro e recomendou para nossa neta Eduarda que tomasse só meio banho. E reforçou: "Da cintura para baixo!" Minha mulher ficou assustada e com razão. O problema só vem crescendo. Começou lá na Vila Rica. Aquela fila indiana de gente com chaleiras, panelas e garrafas indo buscar água na mina. Na segunda feira, já tinha uma outra turma lá em frente ao SAAE-VR: "Queremos água! Queremos água! Queremos água!" O pessoal que passava de ônibus metia a cara nas janelas e se benzia. Lá dentro, um garotinho como que encantado, olhava um fio de água que vertia no bebedouro. O Engenheiro Paulo César de Sousa, mandou tirar uma comissão para falar com ele. A comissão entrou e ouviu aquele mesmo discurso que fez sucesso no ano passado. Em time que está ganhando não se mexe: - "Nós estamos atentos, estamos providenciando... nós isso, nós aquilo, nós aquilo outro... O problema era um vazamento e agora descobrimos outro..." Mas que ficassem tranquilos. O SAAE mandaria uma ou duas pipas dágua. Uma pipa carrega 10 mil litros. Em cada casa há, pelo menos, uma caixa dágua de 1 mil litros. Uma pipa dá para dez casas. E, ainda tem a Vila Rica, o Jardim Tiradentes, Roma II, hospital do estado... dependendo de uma nova rede orçada em R$ 44 milhões. A coisa tá ficando feia e o Aqui parece que vai largar a alça.
Agora, talvez, o Anthony Olatunde arranje uma namorada. Tá feito! O seu nome apareceu nos jornais e revistas. Se é, aqui, no Brasil podia sair para deputado. Não vê o Deley. Deu um pontapé na bola e, agora, está em Brasilia fazendo leis. Que maravilha! Mas Anthony Olatunde vive na Nigéria e não pretendia tanto. O que ele queria mesmo era arrumar uma namorada. Há sete anos ele usa o dentifrício Close Up da Unilever Nigeria Limited (UNL), justamente com este fim. Viu isto na propaganda e acreditou. Escovou seus dentes caprichosa e obstinadamente quatro a cinco vezes por dia, durante todo esse tempo. Entretanto, não conseguia nada. Nem na faculdade que frequenta, nem na empresa onde trabalha, nem nas ruas por onde passa, nem na padaria onde ele compra pão... em nenhum dos seus caminhos aparecia a moça esperada. Sua última tentativa foi com a sua própria chefe. Depois de ter escovado os dentes três ou quatro vezes seguidas partiu para o ataque. Tentou sapecar-lhe o beijo que pensava ver na propaganda. O que conseguiu foi apenas uma bofetada. Não quis ficar com o prejuízo. Juntou todos os tubos usados e novos do dentifrício e solicitou ao tribunal um exame de laboratório para atestar a falsidade da propaganda e pleiteia a devida indenização. (Fonte Maitre Naija)
O novo prefeito de Nova York carregou uma bandeira revolucionária até a eleição. Porém por mais mudanças que imprima à cidade a mais sensacional delas ainda será a proporcionada pelo prefeito anterior, Michael Bloomberg. Ele impôs a proibição da venda de refrigerantes em garrafas de dois litros, nos restaurantes e lanchonetes. Lançou a proposta, o conselho de saúde a aprovou e virou decreto. Estão envolvidos na luta contra a obesidade cujo numero de vítimas na cidade é grande. O New York Times diz que 60% da população está contra essa medida, mas isto importa, ora bolas! O problema é que o consumidor, normalmente, pede uma pizza grande e dois litros de refrigerante. Essa garrafa de 2 litros custa US$ 2. Agora, para chegar aos mesmos dois litros o consumidor terá que comprar 6 garrafas de 335ml, a US$ 1,5 por unidade. American Beberage Association entrou na justiça para suspender a proibição. Sei não, mas fica cada vez mais difícil saber quem está a favor de quem.
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