domingo, 27 de outubro de 2013

FORMIGA ESPERTA NÃO CORTA PERTO DA COVINHA





Entra bispo, sai bispo; entra prefeito, sai prefeito tudo muda. A Dodora mais o Zezinho da Ética são duas exceções só para confirmar a regra. não têm outra utilidade. Zezinho tu és pedra e sobre ti edificarei a ética para esse povo. Ele ouviu uma voz assim há uns trinta anos e acreditou na missão. Por isso, Zezinho andava tão seguro de si que, ultimamente, se dera ao luxo de um sumiço. E tinha sobejas razões para isto. A Câmara Municipal, já tinha aprendido a dançar de acordo com a música do prefeito, e já subia no banquinho e equilibrava bola no nariz, sem necessidade do chicote, e nem da cara feia do amestrador. Era o quanto bastava. Zezinho foi descansar. E, se não fosse o eminente afastamento do Prefeito Neto, o Zezinho bem que podia, a esta hora, estar tomando uma água de coco, na beira da praia. Mas o prefeito de Nilópolis já dançou, num caso igualzinho a esse nosso. Foi um aviso. A vida é o que é. Mesmo um escolhido feito Zezinho tem o seu dia de correr atrás. Tem que se mostrar útil. Está para mudar de chefe... Bater na Câmara Municipal não faz mais sentido, como se sabe. Ele precisa de um novo  saco de pancada. O Jornal Aqui também precisava. Escolheu o prefeito de Barra Mansa. Foi esperto. E bate sem nenhum risco.  O Zezinho pensou, pensou, pensou e viu uma chance enorme nessa transposição do Rio Paraíba do Sul, lá em São Paulo. Quanto mais longe, melhor! Se fosse para brigar pelo rio podia brigar aqui mesmo.  Há casas criminosamente construídas nas margens do rio, aterrando o rio para água não lhes entrar na cozinha.  E isto com apoio da igreja. E tudo de frente à Defesa Civil, que não pode fazer nada porque ela própria foi construída dentro dágua. 




Uma Marina chateia muita gente... Marina e Eduardo chateiam, chateiam muito mais. Essas meninas, Dilma e Marina, estão na hora do recreio. Brincam de roda alegres e fagueiras como na primeira escola. Dilma cortou a rede da Marina e ela deu a queda foi ao chão. Mas logo, logo, acudiram sete cavalheiros todos os sete de chapéu na mão. Uma graça! E, para cumprir o script infantil, o último foi aquele a quem Marina deu a mão. Como se vê - tudo rigorosamente dentro do figurino. O próprio governo escolheu Marina Silva para adversária. E a Marina feliz da vida mostra a cada entrevista que não podia haver uma escolha mais feliz do que o nome dela. E, de fato, ela é do ramo. Tem pedigree. Fundadora do PT, ex-ministra do Lula e, por mal dos pecados, tem o sobrenome de Silva. Daí, esse discurso meia-boca. Marina bate. Mas bate leve. Tem muito cuidado com as críticas. Desaprova a política econômica da Dilma, mas livra as caras do FHC e do Lula. Tem que estar bem com os dois. Nunca se sabe. Dilma responde pelo twitter mas sem revelar nomes. Ainda assim, para evitar enganos Marina diz que não é situação, nem oposição. Quase diz que é oposicinha. Dilma afirmou, em Porto Alegre que atrás de uma criança vem sempre o cachorro. Parece que a coisa não faz sentido. Dilma não tem facilidade para juntar o sujeito com a ação. Mas quem sabe se a Marina não é a criança e o cachorro é você meu estimado leitor, que as segue alegremente com uma coleira no pescoço.



Laurentino Gomes, autor de "1889", deboxou de Caetano, Roberto, Gil, Chico e Caetano. Este time titular da MPB, mais um banco de reserva, se ajuntara para para sair nas fotos e cabalar votos, dando tapinhas nas costas de Renan. Renan Calheiros, o próprio. Era o preço do lobby. Eles querem porque querem que as biografias passem por um censor – o biografado. Na verdade, não foram eles que inventaram essa briga; ela vem de mais longe. Em 2001, a ANEL (Associação Nacional de Editores de Livros)  arguiu o STF da inconstitucionalidade dos artigos 20 e 21 do Código Civil, que é a porta aberta dessa censura. Desde então o processo se arrasta sem definição. Foram esses artigos que permitiram a Roberto Carlos retirar de circulação o livro "Roberto Carlos em Detalhes"  de Paulo César Araújo. Como o STF não ata nem desata, o deputado Newton Lima (PT-SP) fez um projeto reformando o código via  congresso. Quando a turminha soube disto, suspendeu os shows e partiu célere para a Capital. Foi um  tiro no pé. Isto não é coisa da democracia – nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Espanha não se admite censuras à biografia. Isto é coisa de países de tradição comunista como a Russia, China, Cuba... Os principais biógrafos brasileiros dizem que param suas obras se permanecer essa censura. Mário Magalhães, biógrafo de Marighela diz que para com a biografia de Filinto Miller, notório torturador. Este livro despertará interesses, sim senhor. Desses artistas, no entanto, sobra muito pouco do que já foi contado  pelas Revistas Ti-Ti-Ti, Nelson Rubens, Leão Lobo e outros fofoqueiros. Mas eles gostam adoram um holofote.

MEUS ANALECTOS
Marina Silva é o plano B do PT.
Na política, as segundas intenções tem prioridade

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O BILHETE ZERO DO NETO



Deus que me perdôe do pecado da maledicência, se for o caso, mas ando  encucado que o prefeito Neto é o progenitor desse cartão eletrônico sem crédito. Até parece coisa das Escrituras. Quem vê o pai, vê o filho. Na sua posse já se via isto. Um paciente oficial de justiça esperava encerrar a cerimônia para entregar-lhe uma notificação. A primeira, deste mandato. E, agora, esse cartão sem crédito... quem puxa aos seus não degenera. Por mais 20, 30, 40 anos ele poderá desfrutar dessa fama. vai ser lembrado como o prefeito do cartão sem crédito. Em qualquer repartição que ele for é só apresentar “Eu sou aquele do cartão eletrônico sem crédito.” E, depois, os 4000 beneficiados do cartão hão de divulgar gratuita e furiosamente esse feito. Eles ficaram com a maior cara de taxo, quando passaram o cartão e a catraca do ônibus não rodou. Deus me livre de uma vergonha dessas! O trocador já não agüentava mais. Apontava, com o polegar voltado para trás, o aviso colado na janela. Era um bilhetinho do Sindipass, que dizia mais ou menos assim: “O prefeito é que é o culpado.  Os favorecidos faziam e refaziam contas para decidir se cortavam o lanche da tarde ou se reduziam um bife no almoço. Precisavam de dinheiro para as passagens. É duro! Um passageiro até falou que se tivesse uma casa sobrando em Miami a venderia para ajudar esse pessoal. Uns falavam que o prefeito tinha mandado bloquear apenas 35%  dos cartões. O Sindipass dizia que o papo não era bem este. Um prato cheio para o Adelson Vidal. Pena que ele abandonou a defesa do prefeito, deixando-a por conta do Jornal Aqui. O jornal coitado  não podendo botar a culpa no Zoinho ficou sem saber o que fazer. Mas, ainda assim, arranjou um jeito de explicar que o prefeito tava era economizando para nós munícipes.  Sei não, mas, palavra de honra, eu se fosse dono desse jornal corria de uma vez para o colo do Prefeito de Barra Mansa, Jonas Martins. Faz muito esforço para sobreviver aqui, em Volta Redonda. Eu morro de pena dele.




MEUS ANALECTOS

Proporção é algo mais ou menos assim: “Obama está para Dilma assim como Palloci está para Francenildo”

CORRESPONDENCIAS


Elson, pelo contrário, não me sinto ofendido por ti não! Me ofendo com sua defesa visceral do modelo que mais mata no mundo (EUA). Intervenções, assassinatos, apoios a Israel, matanças no Iraque, Coréia, Vietnã, Afeganistão, Líbia, presos (não julgados)em Guantánamo e agora querem a Síria. VOCÊ ESTÁ SE FAZENDO DE SOFISTA meu Caro Amigo, "indicando" panaceia literária pros outros. Que pena, pois tudo que você está escrevendo e que pensa ser coisa inteligente está DESMORONANDO toda sua biografia INTELECTUAL e POLÍTICA. Pra encerrar já tive a oportunidade de ler coisas melhores que as indicadas por você, mas com certeza, o meu Caro aí já deve ter lido os livros "costeando o alambrado"!!! Agora, você vem SOFISTA Dialético??? Acho que nem as bananeiras que você cita vão te ajudar a se salvar do afogamento político! Sem ressentimentos, Abraço. (Anonimo)



Nunca defendi os EUA. Mas se tivesse que escolher um outro lugar para viver, seria lá mesmo que eu ia viver. Ou na Alemanha, Inglaterra, França. Não haveria de pensar na China, Cuba, Vietname, ou Coréia do Norte. Você acerta, entretanto, quando me chama de veemente. A veemência é companheira da minha fala, dos meus textos. Jamais me assinaria como Anônimo. Jamais escolheria a sombra para agir. Gosto de luz! A moderação só interessa ao cabisbaixo, ao submisso, ao enrustido - essa gente que tem vergonha das idéias que elas próprias defendem. Não me escondo para deplorar as guerras. Toda guerra é estúpida! Não importa quem a faça. A Guerra do Paraguai, glória de brasileiros, é um exemplo bem didático. Vencidas as tropas de Bernadino Cavallero, Conde d’Eu ordenou o incêndio do campo de batalha. Havia lá um grande número de feridos, a maioria crianças. Ganhamos. D. Pedro II quis comemorar essa vitória.  Fez um templo provisório no Campo da Aclamação, hoje Campo de Santana. Cercou tudo. Mandou convites especiais e colocou outros ingressos à venda. Dos 8 000 convites oferecidos 7 800 foram devolvidos. O público pagante foi de 25 pessoas. O imperador, então, abriu as portas ao público e só apareceram vendedores de amendoim e de pipoca. Taí, não havia guerra nossa, guerra deles. É isto. O problema é que você faz tudo no escuro, inclusive ler. Não dá certo. Repito: Quando falo dos cem milhões de vítimas do socialismo, eu me refiro a pessoas assassinadas pelos governantes em tempos de paz. Simplesmente porque as vítimas são da outra turma. E assim se fez uma montanha de cadáveres por fuzilamentos, espancamentos, torturas e inanição compulsória. Estão aí professores arrancados das salas de aula, adversários políticos e respectivas famílias, manifestantes em praça pública... Na ilustração acima uma jovem se veste com Guevara estampado na camisa. Guevara foi um assassino dos mais cínicos e cruéis que tinha apelido de "porco" e  foi fuzilado na Bolivia. Os soldados disputaram no par ou ímpar o direito de fuzilá-lo. Tamanho era o nojo. E, ainda hoje,  jovens vestem esta esfígie na sua luta pelos direitos humanos. Há mais gente estúpida neste mundo do que sonha sua vã filosofia.  (Elson)



Prezado blogueiro Elson. O que vc tem a dizer sobre esta manobra toda da Marina para ser candidata contra a Dilma. Percebi que o pseudo-historiador do Neto, o Adelson, anda fazendo mais que campanha pra eleger a tucana verde. Dá pra explicar que bagunça toda é essa? (Um Leitor)


O Adelson é divertido. Como não dá mais para ele defender o Neto passou para a campanha da Marina. A Marina é mais leve. Magrinha mesmo. No final, pode ser que a ela se junte também o PSDB que não consegue se juntar em torno de ninguém. Cada um dos seus membros forma uma corrente. Com o PT também tava assim. Mercadante, Palloci, Suplicy todo mundo querendo pra si a cadeira presidencial. Buscaram, lá no PDT, um nome e pronto. Newton Cardoso, mineiro cheio de dizeres, falava que campanha eleitoral é igual a botar porco na carroceria de caminhão. Eles não se ajeitam. Fica um de frente para o outro, se mordendo. Mas é só o caminhão começar a andar e os porcos ficam em fila direitinho. Eu tô de olho na porcada. (Elson)




A cidade do Aço esta precisando muito de um jornalista que conhece sua historia e seus personagens, e vc preenche esses requisitos, afinal vc ajudou a escrever muitas paginas de Volta Redonda. Agora sim um jornalismo maduro, consciente e com um estilo único, capaz de prender nossa atenção. Estarei sempre aqui, prestigiando quem é bom e gosta do que faz. Um abraço LUIS FERNANDO CASTRO SANTOS.

Meu caro Luis Fernando, que gratificante ter você como leitor. Às vezes este blog atrasa, como agora, mas é uma questão involuntária. E nem é por falta de matéria. Assunto é que não falta. Tanto que penso em publicar aqui minhas memórias mas ainda não arranjei tempo para isto. Relembrar histórias assim como a eleição do Sarkis a presidente da CMVR. Naquele tempo, não era o prefeito quem escolhia o presidente, não; era quem tinha revólver. Um abraço (Elson) 

sábado, 5 de outubro de 2013

UÓXINTON GRANATO, O RETORNO


Quem vê Uóxinton Granato passando assim tão cheio de orgulho logo pensa: Lá vai um homem com rei na barriga. Ledo engano. Ele leva muito mais que o rei. Recebeu o diploma de amigo do Neto.  Sinceramente, eu não punha nenhuma fé numa conversão dessas. Mas, agora, vejo que ela é possível e até me lembra a história de São Paulo que, também, precisou cair do cavalo para mudar. Granato caiu foi na eleição de 2008 – sua Estrada de Damasco. Ele e o Neto andavam às turras e disputavam a mesma eleição para Prefeito. Daí, a queda. Comeu muita poeira, mas aprendeu. Viu que aquele não era o canal. Tanto que, eleito vereador, sua primeira providência foi a de beijar a mão do prefeito. A fila estava enorme. Alguém distribuía a senha – “primeiro os vereadores!” Não demorou muito Neto o recebeu e o mandou fazer estágio na Secretaria Municipal de Obras. Aí, Granato  prestaria contas diárias ao Prefeito e o Prefeito lhe daria as notas. Agora, um ano depois, é considerado pronto. Tudo dentro do figurino. Seu terno de formatura foi desenhado pelo  Neto. Agora, sim, ele está prontinho para assumir Presidência da Câmara Municipal, no lugar da América Teresa. Estão todos muito felizes. Ele se empenhou muito na Secretaria de Obras. Aqui, na Barreira Cravo mesmo ele pintou o meio-fio que contorna a praça. Pintou o meio-fio Todinho. Agora, só falta pintar a grade e consertar os balanços, gangorra e escorregador. Mas isto são  outros quinhentos. A sua parte está feita. Ele só não colocou uma placa aqui porque teve humildade. Ele podia ser confundido com o Neto. Estão parecidíssimos!




José Carlos Cataldi sabe das coisas. Foi Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos e, como tal, participou da Conferência de Juristas Latinos Americanos em Havana, aberta e presidida por Fidel.. Zanzou pelas ruas da capital e adjacências. Voltou desencantado. Mesmo a sua medicina tão badalada é precária. Chavez que o diga. Seus médicos não têm boa formação acadêmica e nada evoluem no trabalho. Os hospitais de lá são desprovidos até de equipamentos primários. Aparelho de raio X é uma sofisticação para eles. Os médicos ganham mal pra burro e se viram em biscates. É feia a coisa! No Brasil, terão uma vida melhor. Em Macaúbas, interiorzão da Bahia, vai ser pra lá de bom. As duas médicas cubanas recebidas pela cidade - Dunia Broche e Dorys Cristina Del Rosário - estão encantadas com tanta fartura. Dividirão uma casa com piscina, pomar, jardim, churrasqueira, salão de jogos, ampla garagem e quatro dormitórios, um deles com banheira de hidromassagem. O prefeito garante o aluguel. Ele é muito exibido. Os postos de saúde não dão essa visibilidade. Estão sem equipamentos e seus sanitários interditados. Dorys acha isto natural. Diz que viu a mesma coisa na Venezuela. Noé Barbosa, 65, também se sente agraciado. Precisa de uma receita nova para continuar pegando remédios. E vê que sua hora chegou. As duas médicas querem é se divertir. Fazem mil planos. E as funcionárias dos postinhos vibram com essa possibilidade da troca de cultura. Elas ensinam as médicas a dançar forró e as cubanas lhes ensinam a salsa e o merengue. Já até combinaram  uma festa do pijama e churrasco com cerveja, no final da semana. Pra frente, Brasil!

EU,  CIENTISTA POLÍTICO

Havana é a 25 de março da saúde brasileira.


Já tínhamos o whisky do Paraguai e, agora, compramos médicos cubanos. Pra frente, Brasil.


CORRESPONDENCIAS

Elson, o que me espantou não foi a citada matéria, mas sim sua veemência em combater o “reino do mal”. Meu caro Brizolista, como falar em socialismo matar 100 milhões, quando o capitalismo dizimou e continua dizimando “trocentos milhões” vezes mais? Vamos pela solução e, que seria : ______ Meu caro, você é muito politizado para caminhar no mínimo!!! Saudações. (Anônimo)

Sempre fui veemente. Não conheço nenhum caso de nenhum americano montar em bananeiras e fugir para Cuba. E isto eu acho que basta. Mas se você quiser continuar a polêmica lhe recomendo a leitura de dois livros para usar melhor seus argumentos. “O Mínimo que Você deve Saber para não ser um Idiota” ou “Como Vencer um Debate sem ter Razão”. Não precisará ler os dois. Cada um o levará para um rumo diferente. Você escolhe. Não se ofenda, por favor. No Brasil, as pessoas se sentem ofendidas quando a gente as manda estudar um bocado. (Elson Sepulveda)