domingo, 29 de julho de 2012

RODRIGO RIDES AGAIN



Minha neta Eduarda atendeu o telefone e falou: “Vô, é pra você”. Eu perguntei quem era e ela falou muito naturalmente “é a besta do Ananás!” Criança é assim - repete tudo que vê. Aqui em casa, todos o tratamos assim - aquela besta do Ananás. Agora, ele me procurava para saber se eu iria tirar retrato ao lado do Coelhão, o coelho rodrigo. Diz que tem gente assim querendo. Logo, se eu também o quisesse teria que me apressar para conseguir uma senha. E, ainda me alertou, dizendo que seu eu demorasse só iria conseguir a minha nas mãos de cambistas. É muita gente mesmo. Só de candidatos a vereador tá pra mais de mil. Diz que tinha um de Mangaratiba, na fila. Vem candidatos de tudo que é lado. Candidatos a prefeito também tem de monte. O Paiva mandou o Zezinho da Ética entrar na fila para ele. O coelho tem esse reconhecimento das autoridades municipais. Foi ele quem jogou nossa cidade na mídia nacional, quiçá internacional. Esse bicho de pelúcia de 3m de altura foi sequestrado na semana da Páscoa.  A cena foi filmada e o celerado criminoso foi pelo logo. O vídeo foi um sucesso. Botou o “Lula, Filho do Brasil”, no chinelo. Com Glória Pires e toda entourage. Nenhum marqueteiro conseguira antes e nem conseguirá depois tornar Volta Redonda tão conhecida. Nossa história passou a ser contada assim - Antes do Coelho e Depois do Coelho. O Prefeito gostou, como havia de gostar. Até pensou em compensar o autor do malfeito com o presente do próprio coelho; depois, fez coro com os que queriam puni-lo. Agora, o coelho tá de volta  à praça. Mas o seqüestrador está respondendo o crime em liberdade. Igualzinho ao jornalista Pimenta Neves que matou a namorada com dois tiros pelas costas e guardou, como lembranças, as cápsulas deflagradas no crime.



Vou te vender um negocinho aqui, mas nada de bater com a língua nos dentes. Ouvindo uma conversa dessa não seria nada demais você chamar logo a polícia. Mas, como se dizia antigamente, todo cuidado é pouco. Essa conversa já chegou na sala. Nos salões. O Brasil, na ONU defende aberta e corajosamente a não transparência da comercialização de armas. Somos grandes exportadores de armas de guerra. Atropelamos a proposta de transparência que por lá apareceu. Nada de verem expostos nossos intestinos, nossa intimidade. Este sigilo comercial tem permitido que a  Rússia arme Bashar Al Assad, e os Estados Unidos, a Inglaterra, a França e o Brasil continuem tirando dessas mortes de populações civis inocentes a sua fortuna. Daqui a 30, 40 anos purgaremos nossa culpa criando uma Comissão da Verdade para sabermos quanto do sangue alheio contribuiu para o crescimento do nosso PIB. Este comércio não começou aqui.  Pode ter crescido, mas FHC, no seu tempo, autorizou a produção e a venda de bombas de fragmentação a Robert Mugabe, ditador de Zimbabue. Uma vez lançadas no ar, essas bombas explodem em milhares de bolas de aço que atingem civis e militares numa vasta área populacional. Por essa extrema crueldade  a sua venda e produção estão proibidas por acordo internacional. Entidades de benemerência européias tem resgatado minas camufladas que despedaçam indiscriminadamente adultos e crianças. Em muitas dessas bombas tem-se encontrado a etiqueta  "Made in Brazil". (Fonte “Folha de São Paulo)


Yo Chen, um modesto vendedor de macarrão conhecido apenas na rua onde mora passou um susto: Quase que entra para a História (deixar a vida é entrar na História) pela mesma porta que entrara Ésquilo, o mais antigo dos tres dramaturgos gregos. Não  é que Yo tenha se dedicado a escrever peças de teatro, nem que Ésquilo tenha passado a vender macarrão. É que o autor grego morreu em 1526 quando lhe caíra sobre a cabeça uma pesada tartaruga.  Uma águia  que por ali voava, deixara escapar das suas garras o animal que fora diretinho ao alvo. Foi fatal. Agora, veio a historia de Yo Chen que viu uma tartaruga passar-lhe rente o nariz, cair sobre o seu pé, fraturando-lhe uns dedos. Saiu barato. Foi parar no Austrian Times. A tartaruga, segundo se apurou, despencara do sexto andar do prédio onde morava. Sofreu graves ferimentos e teve que ser sacrificada.



É tempo da informática. Quer saber da vida do outro? Consulte-lhe o computador. Alexandre Dumas, pai jamais imaginaria tal mudança quando fez nascer a expressão “cherchez La femme”. Que quer dizer, mais ou menos, “procure a mulher”. Esta frase resumiu durante todo esse tempo o raciocínio de todos os detetives. Não importa qual seja o caso, sempre há uma mulher por trás. Agora, a primeira coisa em que pensam é no computador a ser investigado. Ele veio tomando conta do escritório, passou para o quarto, a sala, o carro, o celular... não há companhia mais constante. A generalização é tão grande, tão vasta que já estão dando aulas de informática para orangotangos. No zoológico Milwaukee County Zoo essa experiência vem dando muito certo. Dois dos macacos desse zoo treinam três ou quatro dias por semana para aprender a usar esse aparelho.  Está se tornando bastante compreensível a comunicação entre seres humanos e símios, intermediados com Ipad. Usando aplicativos específicos, os animais escolhem os alimentos que querem comer da mesma forma que você num restaurante escolhe pelo menu. Lina Jacobs tratadora desses animais diz que “Há muito sabíamos dessa possibilidade mas não tínhamos as ferramentas necessárias. Agora, as temos.” É. Uma vez que aprendem apertar teclas são capazes de votar, no Brasil.




Na Gilston Road, número 9, Londres, há uma placa reverenciando Robert Fortune. Esse ilustre desconhecido falecera naquele local em 1880. Poucos, mesmo entre os britânicos, sabem da sua aventura extraordinária, roubando os segredos do chá na cara dos seus donos originais – os chineses. Foi início de um negócio que  vende 900 bilhões de xícaras anualmente. Hoje, quando se fala em chá, pensa-se  logo nos ingleses, mas a história não começou aí.  Nos anos de 1840, a China era o principal produtor e fornecedor de chá no mundo, apesar da concorrência da plantação de Assam no nordeste da Índia, cultivada pelos irmãos Bruce nos anos 1830. Em 1834, a Companhia das Índias Orientais, a serviço da Coroa Britânica, perdeu o monopólio da importação desse produto abrindo espaços para comerciantes independentes. Aí foi que a Horticultural Society of London contratou Robert Fortune para roubar mudas da planta, na China. E ele o fez levando o chá da China para a Índia em benefício da British East India Company. Fonte: Aventuras na História.




O porco é tão limpo como o cavalo o gato e outros animais. Falta-lhe às vezes quem os trate. Era o que Joaquim Antônio d’Azevedo apresentava seu Manual do Tratamento dos Porcos em 1861. Estava pessimista e temeroso pela forma com que os brasileiros tratavam o animal – podiam levá-lo à extinção. Seria um desastre na mesa do brasileiro onde a carne do porco tinha destaque. Isto tanto na área rural como urbana. A Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional pos peso nessa denúncia. Segundo a historiadora Lucia Guimarães no Dicionário do Brasil Imperial, foi muito valiosa essa pressão. O governo fez com que a legação brasileira na Inglaterra providenciasse a compra de porcos da raça inglesa Berkshire. Estes eram porcos frutos de cruzamentos perfeitos o que lhes dava vantagem na engorda. Mas isto só, pouco adiantava. Foi preciso, também apoio de grandes criadores brasileiros. E Joaquim Antonio d’Azevedo contribuiu orientando como deveriam ser feitos os cruzamentos e como devia ser a alimentação desse rebanho. (Fonte - Revista de História da Biblioteca Nacional)


CURIOSIDADES


   

domingo, 22 de julho de 2012


No princípio era o caos. Aí, veio o Neto estendeu seu braço curto e disse: “Haja luz!” (Ele não sabia Latim pra dizer “Fiat Lux!”. Mas, ainda assim, a luz se fez). Depois, ele criou Volta Redonda. Aí, ele separou de uma vez o céu da terra. E criou o Homem e criou a mulher e disse mesmo assim:  "Ide e multiplicai-vos! Espaço não falta. O céu é nosso!" Dada a ordem, saiu aquele casal a reproduzir-se, a reproduzir-se, a reproduzir-se... E pipocaram por todos os cantos as numerosas aparecidas paraíso e os zezinhos da ética. Na mesma medida em que eles nasciam, seu criador os ia colocando aqui e ali ocupando os espaços que havia. Encheu até a Câmara Municipal com eles. E como as aparecidas e os zezinhos não paravam de nascer Neto foi colocando aquela gente que surgia até na oposição. E, a cidade foi se tornando como está:   todo animal dessa cidade, toda ave do céu e todo réptil do chão, toda alma vivente e toda erva verde se tornou para seu deleite e seu desvanecimento. Neto se tornou o princípio, o meio e o fim dos voltarredondenses. Fora dele, o caos de novo. Até a oposição sabe disto. Tanto que não o critica. Pelo contrário, até o imita. Enquanto de um lado, Neto passa com a sua bandinha cantando "Mamãe, eu quero/ mamãe eu quero... " ; do outro lado segue a oposição com seu canto de guerra: "Eu também quero/ eu também quero..."








Paulinho da Força Sindical é pai do Alexandre Pereira da Silva que tem no Governador Geraldo Alkmin uma segunda mãe. Mãezona mesmo! O eleitor assustado pergunta "Como é que pode uma coisa dessas???" E eu, feito o Ananás, respondo: "Podendo, ué!" Tutti buona gente! Alkmin até deu ao menino um brinquedinho invejável - a  Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho. Desde março, Alexandre fica ali, distribuindo sorrisos, apertos de mão e recursos públicos. Mais tarde vai cobrar tudo em votos, que é uma forma de manter-se forte e sacudido. São 243 postos de Atendimento ao Trabalhador. Tudo c criados em parceria com prefeituras. Há um certo senhor  Akamine Wolff, funcionário de carreira, que manda, ali. Tá no organograma.  Mas ninguém lê organograma.  Parece que só o próprio Alkime e o rapaz do setor de pessoal sabem disto. A própria secretária endereça assim seus documentos:  “Prezados Senhores, em nome do coordenador de Operações, Sr Alexandre, solicito e ta, ta, ta...” Está, portanto, na mão do PDT a Secretaria Estadual de Emprego. Tá combinado assim.  É que Paulinho da Força se comprometeu a apoiar Geraldo Alkmin na próxima eleição de 2014. O PSDB busca desesperadamente uma aproximação com o movimento sindical e o Paulinho sabe o segredo da porta.  Quem beija meu filho, minha boca adoça.




Reunião do Conselho


Não vá o caro leitor fazer deduções apressadas das coisas que vê, que ouve ou que lê. Não só porque estamos perto de eleições, mas porque o mundo está mesmo muito mudado. Se você, caro eleitor (falo eleitor para dar ares de cidadania) , ao passar pela rua, for olhado detida e meticulosamente por outro homem pode não ser aquilo que você está pensando. Se o constrangimento se tornar muito forte mesmo, peça-lhe o RG. E se ali encontrar “nascido em Asara, Índia” então se aquiete. É que o conselho daquela aldeia determinou o fim do casamento por amor. O governo já até mandou a polícia lá, mas a lei está sacramentada. Agora, são os pais que escolhem os cônjuges para os filhos. Nada de os jovens saírem por aí olhando uns os olhos dos outros. São os pais que trocam os primeiros olhares, são os pais que trocam as primeiras idéias, são os pais que sentem a química, são os pais que selam os casamentos, são os pais que juram amor eterno. Na comunidade, não há discordâncias. Até porque eles já estão acostumados ao dura Lex sed Lex. Lá, as mulheres são proibidas de usar celulares em público e de sair com a cabeça descoberta. E só depois dos 40 estão liberadas para fazer compras sozinhas no mercado aos domingos. Isto por um lado é bom.





Eis um empresário próspero - Carlos Vinicius Buzulim. Escolheu, escolheu, observou bem o mercado – as possibilidades disto, as possibilidades daquilo. E bateu na porta certa. Juntou mais cinco amigos e criou o site de relacionamentos “Amor em Cristo”, para aproximar evangélicos com objetivos amorosos. Isto foi em 2003. Naquele tempo, já havia duas dessas experiências bem sucedidas no mundo – uma no Canadá e outra nos Estados Unidos. Se é bom para eles, é bom pra nós também. Foi o que Carlos pensou. E não errou. Hoje, são 2 milhões de usuários no site. Em 2009, eram 600 mil. São 400 mil acessos mensais. E esse mercado evangélico não pára de crescer. Segundo dados do IBGE, eles cresceram 61% nos últimos dez anos. Somam hoje 42,3 milhões. Os católicos ainda formam maioria de 123 milhões mas com um crescimento bem modesto.

CURIOSIDADES



Dom Pedro II viveu 66 anos e 3 dias. Quase morre no dia do próprio aniversário. Reinou durante 58 anos. Quando seu pai, D. Pedro I, abdicou e foi embora para Portugal, o deixou aqui para dar conta do país. Ele tinha apenas cinco anos de idade e passou a dedicar o seu tempo para estudar, ser um bom imperador. Assim foi sua infância – triste e solitária. E, ainda por cima, caiu-lhe nas mãos um império que caminhava para o fim. Ainda assim reinou por 58 anos, com uma monarquia parlamentar constitucional. Foi vitorioso em três conflitos internacionais – Guerra do Prata, Guerra do Paraguai e Guerra do Uruguai. Mas terminou retirado do poder num súbito golpe de estado dado por um pequeno grupo de militares. D. Pedro II não quis resistir. Ele estava desiludido com o futuro da monarquia. Foi embora para Portugal, onde passou os seus dois últimos anos de vida, vivendo só e com os seus próprios recursos.

Encenação do enforcamento do escravo Francisco

 
Às 13h do dia 28 de abril de 1876, deu-se a última execução por enforcamento, no Brasil. Francisco era o nome do escravo executado. Há doze anos o povo da cidade de Pilar, Alagoas, faz desse acontecimento, um evento cultural. Francisco subiu ao patíbulo por conta de dois assassinatos que ele e mais dois escravos cometeram. Foram dois crimes bárbaros. Eles mataram a pauladas o casal João Evangelista de Lima e Josepha Martha de Lima, proprietários do Hotel Central na cidade. Eles eram ex-escravos do casal. Após os assassinatos fugiram. Um foi morto em confronto com a polícia e os outros dois capturados – Vicente e Francisco. Ficaram presos por dois anos. O juiz deu o veredicto: Vicente condenado à prisão perpétua e Francisco à pena de morte por enforcamento. Esta foi a última aplicação de pena de morte no Brasil, estabelecida no Código Penal de 1830. Novas condenações surgiram, mas o imperador comutou todas elas fossem de escravos ou de homens livres.

 

domingo, 15 de julho de 2012

É...




Ruth Coutinho  é o Renato Soares que deu certo. Quer dizer, tá dando. Tá dando certo. Ela ficou de mal com o Prefeito, de quem é vice, e não voltou atrás. Tá de mal come sal! Um dia, meteram-lhe na cabeça que ela podia ser prefeita e ela, coitada, fraquinha da cabeça, acreditou. Tem muita gente má neste mundo. Ruth encheu-se de vento e saiu a conversar com a sua gente. Cada um que a ouvia falar daquele delírio  sacudia a cabeça e falava piedosamente:  “É...” A Ruth foi sentindo que tinha vontade de sobra; mas tinha poucos votos.  A Inês Pandeló, entretanto, que é da ala igrejeira do PT, olhou-a com seus olhos cristãos:  – “O pouco com Deus é muito”. De fato, o PT conta com esse braço sobressalente da Igreja Católica. Na Missa de Ação de Graças, na Ilha São João... Estava lá tanta gente, umas cinco mil. Estava o Franklin, estava a Paraíso,  estava o meu amigo Torresmo... Milhares de fiéis. Mas o Padre Juarez Sampaio agradeceu somente as presenças do Paiva e da Inês Pandeló. Pareceu-me até que, na hora da persignação, ele rezou: “Em nome do Paiva, do Filho...” Não deu pra ouvir direito. Mas eu vi o Paiva com um olhar cheio de compaixão sobre as cabeças dos fieís. Então, a Inês nessa comunhão divina  viu a Rutinha como uma nova multiplicação dos peixes. Digo, de votos. A História sempre se repete. Lula se aliou a Maluf, na capital paulista e aqui, no interior fluminense, a Inês se aliou a Menina Malufinha, Ruth. Disputam, numa mesma chapa, a majoritária de Barra Mansa. Cá em Volta Redonda, foi diferente. Renato Soares era unha-e-carne com o Prefeito Neto. O partido dele, PCdoB, é da base do governo e tem até uns comensais lá.  Um dia, entretanto, Renato se rebelou. Quis ser prefeito. Mudou-se daquele céu para o PDT, no rés-do-chão. Juntou-se a um grupo pluripartidário que se articulava para escolha de um único candidato. Não houve espaço pro Renato. Nem nunca haveria de haver. Lá só tinha cabeção:  Gotardo, Baltazar, Jair Nogueira, Cida Diogo. O máximo que conseguiria era ouvir a conversa deles e fazer boca-de-siri. Aí, como se diz, o Bom Filho à casa torna. Renato voltou. E, ainda, levou de quebra o PDT inteiro.  Mas não foi recebido como o Filho Pródigo, não. Não houve nenhum banquete, não mataram garrote  para sua chegada. Não lhe ofereceram sequer um desses frangos assados que giram na porta dos bares e padarias.   

Mario Garnero

Muita gente supõe que o Lula nasceu em decúbito ventral daí essa sua sorte do tamanho de um bonde. Sorte? Admitir que um deputado possa ganhar duzentas vezes na Mega Sena ainda vai lá. A sorte tem seus caprichos. Mas esse meteoro Lula tem outra explicação. Jaboti pendurado em galho de árvore foi erguido pela enchente ou por mão de gente.  Foi Mário Garneiro o que primeiro levantou a ponta desse tapete, no seu livro O Jogo Duro, de 1988. Pra ele Lula foi projetado e construído pela ditadura militar. Seus mentores teriam sido Geisel e Golbery do Couto e Silva. Leonel Brisola estava se tornando um mito fora do Brasil. Precisavam trazê-lo de volta e neutralizá-lo. E Lula seria a mão do gato para tirar as castanhas da brasa. E dá alguns indícios: Quando Lula apareceu para os peões, em 1976, ele já era velho conhecido do seu patrão Paulo Vilares e do Presidente da Mercedes Benz Werner Vilares. A Teologia da Libertação jogou-lhe o incenso e a imprensa fez o resto.  Meses depois, Geisel cassaria Alencar Furtado por umas bobagens inofensivas que andara falando e mais meia  dúzia de políticos santistas muito menos expressivos ainda. Mas perdoôu o Lula. E Mário Garnero, vinte anos depois do livro, também o perdoôu. Em 2004, ele se tornou anfitrião num seminário de autoridades e empresários.  Lá estavam também Sarney, Renan e até Dilma e muitos governadores. Mário Garnero não quer falar mais no assunto, mas outros autores pegaram o fio da meada e tem saído ótimos livros sobre o assunto.




 

Um tal de Phil Latam é um inglês que tem  27 anos, uma namorada e muita sorte. Sua namorada já não suportava mais vê-lo em plena e irresponsável ociosidade. Saiu ela mesma a caçar uma colocação para ele. Achava que o homem deve tirar o sustento do suor do próprio rosto; não do rosto alheio. Quando Phil tornou, de novo encontrá-la, ela lhe entregou o endereço da Hafords, uma empresa que estava anunciando uma vaga em seus quadros. Phil aceitou a idéia. O salário era bom, 600 libras semanais (R$ 1600). Foi lá , se inscreveu e, disputou a vaga com mais de 1 000 outros candidatos. Ganhou o lugar. Agora, é só trabalhar. Ledo engano. Phil foi contratado para ficar atoa. Isto mesmo! Hafords é uma fábrica de sacos para dormir. Phil é quem testa a produção.  Tudo o que ele terá de fazer é dormir. Dormir descansadas horas e, quando acordar, dizer apena se o sono foi tranquilo ou não. Depois, ir encontrar-se com a namorada que o receberá sorrindo que lhe perguntará carinhosamente como foi o dia de trabalho.





Dietrich Wegnerr é um artista australiano de 34 anos. Já não é nenhum jovenzinho mas gosta de extravagâncias. É um desmentido a essa história de que tudo passa. Pois bem. Dietrich teve uma idéia bestial: Fazer tatuagens em bebês. E não lhe faltam clientes.  Agora, já com muitas tatuagens feitas, ele criou um site onde expõe fotos desses  trabalhos - a que ele chama de  "tatuagens virtuais". Seus motivos são todos marcas comerciais. Essa escolha se deu a partir de estudos recentes que comprovaram que as crianças são bombardeadas com 40 mil anúncios por ano e que as empresas procuram cada vez mais deixar suas marcas nos  mais jovens.  Wegnerr quis prestar sua colaboração, marcando os bebês na própria pele, realçando o uso abusivo das marcas. Usou tatuagem como Lego, Gap, Sony e Apple, entre outras, nos bebês transformando-os em outdoors rastejantes e minúsculos.  As fotos dos bebês são parte de uma série intitulada “Marca cumulus” que trata de crianças, suas identidades e como elas mudam ao longo do tempo.



CURIOSIDADES





 
Na Segunda Guerra, a França criou uma rede de fortalezas para se proteger contra as forças da Alemanha. Esta rede se chamou Linha de Maginot. Era um gigantesco complexo de fortalezas militares interligadas construídas em volta dos seus limites.  Ia desde  a fronteira com a Suiça até a floresta de Ardennes, na Bélgica, cerca de 200km . Havia 410 casamatas para infantaria. Tudo interligado. A obra foi iniciada em 1929 após um grande lobby de André Louis René Maginot, ministro da guerra francês, que morreu em 1932, antes da conclusão da obra.  Em 1940 os alemães declararam guerra à França e em vez de atacar a poderosa linha de Maginot a contornaram, passando pela Bélgica. Menos de dois meses depois a frança capitulava  e as guarnições de linha tiveram que  se render muitas delas sem ter disparado nenhum tiro.  




 
Domingos Sodré, africano liberto, foi preso m 25 de julho de 1862 em Salvador. Estava acusado de ser receptador de objetos roubados. O que se sabia é que os escravos roubavam objetos nas casas dos seus senhores e os entregavam a Domingos Sodré como paga por seus trabalhos como adivinho e curandeiro. Mas Domingos muito mais do que isto. Era também senhor de escravos e chefe de uma junta de alforria, uma sociedade a que escravos libertos que emprestavam dinheiro para compra da liberdade de outros escravos. O próprio Domingos era um alforriado. E se tornou o maior curandeiro e adivinho de todos em Salvador. Sua clientela não era apenas formada por negros escravos. Ia ter com ele muita gente branca e de posse. Os escravos o procuravam para  amansar seus senhores. E levavam beberagens que amoleciam seus corações. Domingos era, enfim, uma pessoa contraditória.  Era adivinho, curandeiro, devoto de orixá e de Nossa Senhora do Rosário, Senhor de escravo, amansador de senhor de escravo e chefe de junta de alforria. Fonte: João José Reis, professor da UFBA









segunda-feira, 9 de julho de 2012

AQUI, DESTE TERRENO BALDIO




Câmara Municipal, numa segunda feira de trabalho. Plenário e Mesa
vazios



Meu leitor não conhece o Ananás. Mesmo eu que julgo conhecê-lo do topete à unha encravada do pé, quantas vezes me surpreendo. Foi assim, no outro dia. Ele tinha uma idéia supimpa:  A criação de uma sub-Câmara Municipal. Pensava mesmo em vendê-la para um desses tantos candidatos sem plataforma que nos abordam nas ruas: "Vote em mim que eu te dou um rachid". Ananás considerava que com esta iniciativa completava o ciclo Neto. Uma sub-Prefeitura pede uma sub-Câmara Municipal. De fato, o Neto criou aqui  no Retiro uma sub prefeitura. Lá na Praça Sávio Gama, na outra margem do rio está a prefeitura real. Lá, tudo é de verdade: o prefeito, o vice-prefeito, os secretários. Até mesmo os puxa-sacos são reais. De carne, osso e vocação. A sub-prefeitura ficou na margem de cá, num prédio onde o pessoal antes comprava vasos sanitários. Parece Deus escrevendo certo por linhas tortas. Não sei. O que sei é que antes da sub-Prefeitura já haviam fabricado  aqui o sub-cidadão. Esse tal eleitor que grita, grita, grita e não o ouvem. Grita contra as torturantes festas na Ilha São João, contra a infestação de pernilongos, contra as enchentes e nada. A Vila fez um beicinho contra as águas de março e, logo se fez um megaprojeto de contenção das águas. É isso. Nossos bairros também são sub-bairros, um imenso terreno baldio. Pronto. Ananás viu nesta minha contestação um reforço para sua idéia. Pareceu-lhe mesmo uma necessidade. Mostrei-lhe a inviabilidade de uma sub-Câmara Municipal posto que a que está aí já é sub. E, depois, onde é que se vai encontrar uma sub-America Teresa? Um sub-Tigrão? Seria possível se criar um sub-Zézinho da Ética? Aí, o Ananás, encantado que estava com seu projeto, emendou: " gente faz um Zezinho de Pelúcia."

Pastor da Vila Brasilia, um protesto quase
isolado


Parece coisa do outro mundo. Coisa de Deus eu sei que não é. Todo mundo sabe. Mas que esse tal Francisco Tenório (PMN) lá de Arapiraca (AL) tem mais do que apenas votos no seu balaio ninguém duvida. O homem tava no xilindró pagando aí por assassinatos que foram debitados na sua conta. Ficou um ano lá, espiando a vida por uma janela gradeada. Mas, além do rebanho de eleitores, tem também seus relacionamentos. Mexe daqui, mexe dali, saiu da cadeira para responder em liberdade. Trocou a jaula por uma tornozeleira eletrônica que lhe monitora os passos. Mas é invejável o poder de adaptação do ser humano. Com apenas seis meses de uso a tornozeleira não lhe causa nenhum embaraço. Desperta, às vezes, alguma curiosidade nos lugares aonde vai. Sempre tem gente pedindo para ele levantar a perna da calça para ver essa maravilha do sistema prisional brasileiro. Pro Chico é quase uma prótese. Ela serve para completá-lo. Tanto que aguarda um chamado de Brasília. É que a Deputada Federal Célia Roque (PTB) é candidata fortíssima à Prefeitura de Arapiraca. Se ela for eleita, ele Chico Tenório assumirá sua vaga. Ele já está se preparando para a posse. Tem certeza de que sua tornozeleira deslizará sobre os limpíssimos tapetes da Câmara Federal e sob a Bandeira Nacional receberá o afeto que se encerra em nosso peito.


Sirlei Brisida, Vereadora com 1 voto

Mal iniciara a apuração Sirlei Brisida já entregara os pontos. E pôs-se assim a preparar as explicações que daria aos amigos por aquela derrota tão acachapante. E ela tinha absoluta razão. Sirlei, bem contados os votos, no seu nome mesmo só encontrara um - um escasso e humilhante voto. Ainda que esta eleição tenha se dado no pequeníssimo município de Medianeira no Paraná, um voto solitário é triste. Estava na sua cabeça como na cabeça de todo mundo que ela devia mesmo era se dedicar a manicure que era ali que ela se dava bem. Mas aí, vê só no que deu tanta humilhação - seu voto foi multiplicado por uns mil nessas mais de mil arupucas que a vida arma. O vereador Edir Josemar Moreira era do seu partido e se transferiu para o PSDB. Cometeu infidelidade partidária e dançou. Perdeu o mandato. Todos os suplentes entre Josemar e Sirlei foram cassados pelo mesmo motivo. Restou a moça. E assim, Jean Bogoni (PMDB) presidente da Câmara Municipal de Medianeira lhe deu posse. E Sirlei, no seu discurso de posse jurou respeitar seus eleitores.






Antigamente, muito se acreditava que mais depressa se pega um mentiroso do que um coxo. Os mentirosos sabendo disto se cuidaram. Vieram se aperfeiçoando que hoje, esse mundo, quase que se divide em duas partes somente - a dos enganadores e a dos enganados. Mas a ciência quer estreitar esse fosso da compreensão. Um grupo de cientistas da  Universidade de Duke, nos Estados Unidos estuda a questão. A Revista Science publicou o estudo. Essa equipe mapeou todo o cérebro humano, dividindo-o em 55 regiões distintas. e identificaram aquela que é ativada quando se alguém pretende tapear alguém.  É a CTP, Conjunção Temporal Parietal, onde estão concentradas as informações específicas acerca das decisões tomadas contra outro humano. Dr. Huetel, líder da equipe, explica que submeteu um grupo de voluntários a jogos de pôquer. Uma vez contra um humano, outra vez contra o computador.Observaram cuidadosamente o comportamento dos voluntários a cada blefe.  Nas experiências do jogo com computador essa área não foi ativada. Pelo que se viu, os participantes só pretendiam enganar outro humano. Fonte "Revista Isto É"

CURIOSIDADES






Edmundo Barreto Pinto (PTB), eleito em 1946, foi o primeiro deputado brasileiro a ser cassado. Conta Flavio Damm, célebre repórter fotográfico da época, que Barreto Pinto era casado com uma mulher rica e buscava obstinadamente a popularidade, bastante popularidade. Apelou para a mídia. Chamou então David Nasser e Jean Manzon para o trabalho. Pediu-lhes que fizessem uma reportagem que o tornasse conhecido no Brasil inteiro. Combinou o preço e que também processaria os dois caso fosse necessário. O trabalho foi realizado e o seu efeito foi além de todas as expectativas: Projetou Barreto Pinto,  David Nasser,  Jean e Manzon e a Revista O Cruzeiro, que publicara a reportagem. Foi parar na Time Magazine. Esta reportagem levou-lhe também o mandato. Barreto Pinto foi cassado pelo Congresso, num tempo em que o conceito de decoro abrangia muito mais do que o comportamento funcional nas casas legislativas. Ele fora enganado pelo jornalista David Nasser que o convencera a posar de cuecas compondo um estranho figurino com fraque, camisa e gravata. Acredita-se que houve a promessa de que a foto seria publicada só da cintura para cima, mas na redação o trato teria sido descumprido. Fonte "Almanaque do Brasil"




A condição de ter sido descoberto pelos portugueses levou o Brasil a ser comandado por Portugal por largo período da sua História. Mas Portugal também foi comandado pelo Brasil. Duas vezes. Bernardino Machado era brasileiro e se tornou presidente de Portugal. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para Portugal em 1851, aos 10 anos de idade. Lá,  fez sua formação acadêmica e carreira política. Era formado em Matemática e Filosofia. Foi eleito senador, ocupou diversos cargos no período monárquico. A chegada da proclamação da república portuguesa não o afastou do poder político. Venceu a eleição para a terceira presidência, em 1915. Foi nesse seu mandato que ocorreu a Primeira Guerra Mundial. Voltou a ser eleito nos 30s. Morreu em 1944, dia do aniversário de Salazar, o ditador que o destituira. Fonte "Portal Terra"

domingo, 1 de julho de 2012

O EDEN DA PARAÍSO




Quem vê assim não diz que essa tal Aparecida Paraíso que tá aí , comoventemente feliz,  é aquela mesma furibunda senhora que andava de braços dados com a Dodora, numa encarniçada luta sindical. Quando uma dizia "mata" a outra falava "esfola". O Prefeito vivia de canto chorado com elas. Paraíso, tô pra ver igual... ela se  dependurava no carro de som e cantava sua maldição num zombeteiro ritmo de carnaval: "Wanildo vai ganhar,/ uma passagem pra sair desse lugar. / Não é de trem, nem de ônibus ou avião/ É algemado/ De camburão/ Eta cara ladrão!" Wanildo era o prefeito. Mas sempre que preciso fazia-se de santa. Como uma nova Joana D'Arc deitava-se de comprido no chão, impedindo a passagem das viaturas municipais. Era nas greves.  Deixava-se ali por ali horas a fio. Às vezes até de um dia para o outro. Podiam chamar a Guarda Municipal, o diabo a quatro, que ela continuava no seu decúbito dorsal como um quebra-mola cívico. Alguns grevistas chegaram a ouvi-la roncar mais de uma vez. Mas isto só se dava quando a greve se estendia muito. No mais das vezes, ela soltava era um leve assovio muito comum nos sonos serenos. Ficava ali muito tranqüila. Também, só podia... ela se escorava em duas muletas:  o sindicato e a igreja. Era ela quem dava as cartas lá e cá.   Acho até que Zezinho da Ética fez o Curso Bíblico com ela. É a mesma ética. O Zézinho é cuspido e escarrado à Paraíso. Tanto que a Paraíso o trouxe consigo para este seu novo credo, esta sua nova Bíblia.  A Dodora, coitada, ficou lá em 1917, esperando a chegada de Lenine, na Estação Finlândia. Paraíso, não; ela deixou tudo para tras. Só não deixou mesmo foi o gosto pela marchinha de carnaval. Deixa vir as eleições que hão de ver que não estou mentindo: Paraíso será vista junto com a bandinha do Neto, cantando: "Mamãe eu quero/ mamãe eu quero/ mamãe eu quero/ mamãe eu quero mamar..." Será fácil reconhecê-la. É ela que canta com mais força. Canta com a mesma fé e esperança com que cantara tantas vezes na missa: "Com minha mãe estarei, na Santa Glória um dia... " Ela acha que chegou lá. A Prefeitura Municipal é o seu Eden.






Suponha que, um dia, descuidada das coisas desta vida, uma boníssima sogra resolva abrigar sob o seu mesmo teto uma igualmente boníssima nora... Já se vê no que vai dar. O fim da relação é matematicamente previsível. Os mais otimistas lhe darão um, dois ou seis meses de duração. Não mais. Mas esta certeza não pode ser aplicada em outras áreas humanas. Por exemplo, na política. Veja o ícone Demóstenes Torres. O senador abrigou dentro de si mesmo dois homens, um oposto do outro. Ambos poderosos, ambos fortes, ambos ambiciosos e os dois tão cordatos, respeitadores dos limites um do outro. Na tribuna, falava o homem incorruptível, o promotor que toda sociedade desejava. No gabinete, o que repudiávamos. O  negociador. Vendia de tudo: o mandato, a pátria e a própria alma. E esses dois homens sabiam direitinho quando era a vez de um e quando era a vez do outro. Lula é o nosso Demóstenes do avesso. Lula e Maluf são também dois homens poderosos, ambos fortes, ambos ambiciosos, opostos, mas nunca um tolhendo o caminho do outro. Foi Lula quem demonizou o Maluf e quem criou o verbo malufar. Mas agora o abriga no peito. A candidatura de Fernando Haddad (PT) não saía do chão. Lula, seu inventor, saiu em seu socorro. E foi juntando gente. E quis ainda o apoio do Maluf ainda que perdesse o de Erundina. Maluf gostou e até se impôs. Obrigou Lula e Haddad irem a sua casa para a fotografia do apoio. E eles foram. O deputado Edinho Silva presidente do PT/SP diz que não vê contradição nisto que Lula e Maluf tem semelhanças. Mudou Maluf ou mudou o Lula.




Paulo Palado e Luis Mel são irmãos na vida e na arte.  Ambos são dedicados ao teatro. Muito engajados Em 2009, eles conheceram na Argentina um espetáculo teatral para cegos. Gostaram e o trouxeram para o Brasil, com as devidas adaptações. Palado tomou um dos contos de A  Vida Como Ela É de Nelson Rodrigues e o adaptou para teatro e, agora, o levam no Teatro de Arena da PUC-SP. Nelson é um dos mais badalados dos nossos dramaturgos e o seu nome no projeto já é uma garantia de público. A grande novidade é que o espetáculo sendo feito para cegos é apresentado inteiramente no escuro.  O público se acomoda na própria arena e pelo tato procuram completar pelo tato as impressões que a falta de visão os impede.  Os atores não são cegos mas aprendem a corportarem-se como se o fossem. Fizeram muito laboratório dom a Professora Paula França. Ela, sim, também deficiente visual.



Agora, nenhum bebê mais na Argentina ficará restrito ao consumo de leite materno; todos poderão beber leite de vaca sem os alegados problemas alérgicos.  Cientistas portenhos da Universidade Nacional de San Martin (UnSam) e do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) marcaram este sensacional tento depois de 10 anos de pesquisas. Em 2002, a Argentina engatinhava-se no restrito clube da transgenia animal com a apresentação da primeira clonagem de vaca na América Latina. É um trabalho que se faz todo  orientado para fins  medicinais. A busca pela transformação do leite, entretanto, só foi anunciada em 2011, quando nasceu, também clonada, a vaca Issa. A presidente Cristina Kirchner estava tão convencida do sucesso da pesquisa que anunciou que aquela mesma vaca seria a primeira a produzir leite humano.  E, agora, 2012, seus cientistas divulgam o sucesso da produção e a confirmação da promessa da sua presidente. O leite assim obtido contribuirá na luta contra a mortalidade infantil. Fonte Revista Isto É

CURIOSIDADES





Os EUA já teve 4 presidentes da república assassinados. Abraham Lincoln foi um deles. Eleito décimo sexto presidente americano em 1860. Assumiu durante uma crise que terminou provocando a Guerra da Secessão. Lincoln tomou partido dos confederados e terminou assassinado em 14 de abril de 1865, no Teatro Ford de Washington, capital da república. Desde então, pelos 100 anos seguintes, nenhum dos presidentes que o sucederam botou os pés naquele teatro. Foram justos 100 anos. Em 1975, o presidente de então, Gerald Ford, quebrou o tabu. Ele foi aquele teatro assistir uma peça em que se retratava a vida do ex-Presidente Harry Trumam. Fonte Portal Terra





Mosaico vem de "mosaicon" que quer dizer "musa" ou " paciência das musas". Originou-se nas antigas civilizações como Egito e Mesopotâmia. O mosaico mais antigo do mundo é o Estandarte de Ur (3500AC). Foi encontrado na Suméria (Sul da antiga Mesopotâmia). Não se conhece nenhum outro mais antigo. Possue dois painéis onde se retratam, respectivamente, numa face, cenas de guerra e, na outra, cenas da vida doméstica de um dos reis. Na época romana, a arte do mosaico espalhou-se pelos templos, teatros, estabelecimentos públicos, mercados e etc. O material usado era mármore oriundo da África. Depois, introduziu-se o vidro, muito usado pelos bizantinos em paredes, tetos e pisos. No sec I, a Itália foi o principal produtor de mosaicos. Ao contrário da pintura, o mosaico caiu em desuso nos últimos cem anos. A Imperatriz Tereza Cristina, mulher de D. Pedro II montou um painel com conchas recolhidas nas praias do rio de janeiro e com cacos de vidro da peças de serviço de chá da Casa Imperial. Ela teria sido a precursora dessa arte no Brasil. (Fonte: yonelin.tripod.com/historia