domingo, 9 de fevereiro de 2014

E, NO ENTANTO, É PRECISO CANTAR


Jerônimo Telles foi Secretário de Obras por quase 30 anos. O seu endereço era na Rua do Curral. Vivia com a janela de cortinas encerradas. Morria de pena ao ver aqueles cãezinhos recolhidos nas ruas que mais dia, menos dia virariam sabão. Mas isso não prejudica nunca sua amizade com aqueles seus colegas da carrocinha. Nunca os dificultou na sua faina de pegarem os bichinhos com seus arcos de arame. Agia com tranquilidade, como se não estivesse vendo nada. Cada um faz sua parte. Parece até que um dia o vi chegar de carona na carrocinha. Quando passava pela SMO ele falou como um aviso: "Eu para aqui".  SMO, Rua do Curral. Nomes de logradouros públicos os temos vários e este não é o mais extravagante deles. Tão aí a  Rodovia Anhanguera (anhanguera = diabo velho) e Barragem do Inferno que não me deixam mentir... São nomes até pesados. Que fiquem para lá! Macaco velho não põe a mão em cumbuca.  Não é, entretanto, o que pensa justamente o nosso Vereador Jerônimo Telles. Ele quer gastar todo o seu tempo e de todos seus assessores trocando os nomes de ruas, praças escolas... E nós os pagamos tão bem. Sinceramente. Ele encasquetou de renomear logradouros de Volta Redonda que tenham nomes que lembram a Redentora. E, aí, já avisou, a Ponte Presidente Médice e o Elevado Castelo Branco vão ser rebatizadas. Não sei o que faria com uma Rua José Sarney, por exemplo. Já está definido no seu surpreendente projeto é que serão homenageados nomes da nossa gente. A começar por William, Barroso e Walmir. Walmir já deu nome a uma escola municipal no Santa Cruz. Mas Jerônimo acha pouco, diante dessa gentinha. Agora, é claro, se considera os presidentes militares não-legítimos, ter-se-á que também considerar ilegítimos os seus atos. Então vai se ter que derrubar a Ponte Rio-Niterói, destruir a segunda via da Rodovia Dutra, acabar com o FGTS e a profissão de jornalista (reconhecida por eles), Tem que se destruir a Embratel e a Telebrás, Angra I e Angra II... Tudo criação de governos ilegítimos. E, também, na área municipal, de derrubar pontes, elevado, SAAE-VR, Complexo da Ilha São João, FEVRE, Bairro Santa Cruz... enfim, todas as obras de prefeitos ilegítimos. Aí, é só levantar o currículo dos rapazes. E, para ficar definitivamente claro, dizer em que  Walmir, William e Barroso foram mais importantes do que o velho Bailarin que estava de férias, foi atender uma emergência no serviço e morreu com a explosão do cilindro? Em que William, Barroso e Walmir são superiores ao Oswaldo que morreu dentro da CSN atropelado por uma empilhadeira? Enfim, muita gente morreu, lá. Enfim, por que morrer numa greve é mais importante do que morrer trabalhando? Eu não sei não, mas acho que o Jerônimo devia voltar para o curral. 







Na volta da Suiça Dilma desceu com a sua turma em Portugal. Muita gente ficou assustada: “Como está bonita Havana!” Não era Havana. Aí, vieram as explicações muitas e desencontradas. Todas furadas. A presidente até que tinha duas boas explicações ao seu dispor mas preferiu as amarelinhas. para se safar do interrogatório. Mas ela preferiu as amarelinhas. Podia fazer como Cabral que botou o seu desvio na conta das “calmarias.” Ou, se preferisse, podia dizer que tava com desejo de comer bacalhau e pronto. Ninguém contestaria nem uma explicação nem outra. A primeira porque viria avalizada por um almirante; a outra é porque desde pequenininhos já sabemos que mulher quando tá com desejo não se discute. Bem... De Portugal viajaram para o Caribe. Iam visitar o Fidel e aproveitar o ensejo para inaugurar o Porto Mariel. O Porto Mariel tá quase pronto. Falta apenas o BNDES injetar mais US$ 290 milhões para um puxadinho que se vai fazer ali - Uma espécie de zona franca. Para nós irmãos do Sul aquilo não era coisa do outro hemisfério; era coisa do outro mundo. Onde é que já se viu o Brasil ter interesse num mercado tão insignificante quanto aquele. Sua única grande exportação foi nos idos de 1980, quando, em duas semanas, 125 mil cubanos fugiram de balsas para os EUA, enfrentando tubarões para escapar a Fidel. O  episódio ficou conhecido como Êxodo de Mariel, numa alusão à fuga dos escravos do Egito. Agora, lá, tá tudo reforçado. Só que esqueceram a porta dos fundos aberta. Tem fugido gente pacas! Hoje, vivem em Miami cerca de mil médicos cubanos foragidos da Venezuela e Bolívia. E, agora, o Brasil também é rota de fuga. Pobre Fidel. A Dra. Ramona Matos Rodrigues, médica cubana, fugiu batendo a porta, reclamando que dos R$ 10 mil pagos pelo Brasil era só recebia R$ 1 mil. Mas ela não quer saber desse dízimo, pra fazer milagre, não. Aceitou o emprego que a AMB (Associação Médica Brasileira) lhe ofereceu e entrará com ação trabalhista no Pará, querendo receber certinho pelos quatro meses trabalhados. Inclusive os direitos trabalhistas.



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Nancy Wistcher Langhorne, Viscondessa Astor foi a primeira mulher a se sentar na Câmara dos Comuns. Americana de vida agitada mudou-se para a Inglaterra aos vinte e um anos quando já estava divorciada do primeiro marido. Na Inglaterra tornou-se conhecida e admirada por sua espirituosidade e inteligência. Foi contemporânea do Primeiro Ministro Winston Churchill com quem ela muito se incomodava por causa dos seus charutos e do seu permanente consumo de álcool. De certa feita ela o admoestou por esses vícios: "Se você fosse meu marido eu colocaria veneno no seu chá!" Ao que Churchill respondeu prontamente: "Madame, se você fosse minha mulher, eu beberia esse veneno". (Fonte The Independence)




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