sábado, 22 de março de 2014

NETO E PAIVA VERSUS HOMEM BOMBA



O Vereador Maurício Batista é o nosso Homem Bomba. Dizem que até que explodiu uma vez. Parece. Mas isto faz muito tempo... Agora, ele está mudado, comedido. Não dá um passo sem contar até 200. Um homem prevenido vale por vinte. Por isso, ele inventou esse projeto de organizar o serviço de táxi na cidade, que não mexe com o serviço de táxi. É  muito difícil se entender o povo.  Uns falam que há taxis de mais, outros acham que os tem de menos.  Durma com um barulho desses!  Vereador tem que ficar esperto.  De vez em quando um  joga a toalha e se torna um vereador autônomo. Age por conta própria. Agrega seu mandato à Prefeitura e se torna prestador de serviço. Aí, basta-lhe seguir o prefeito. Dizem que em todo lugar tá assim, que os vereadores são assim, que tá tudo dominado. O vereador Tem que seguir o prefeito.  Agora, se o prefeito for assim feito o Neto, sai de baixo! É difícil segui-lo. Ele diz que vai fazer uma coisa e faz outra. Ou não faz coisa nenhuma. Sinceramente, eu não sei como o Zezinho da Ética, o Adelson Vidal conseguem acompanhá-lo. Decisivamente, isto não se aprende na escola. Maurício Batista se esforçou com esse seu projeto - não incomodar.  Conforme se diz, ele trocava seis por meia dúzia ou uma América Teresa por um Conrado. Não sei que vantagem a Maria leva, mas há desse comércio. Nosso Homem Bomba não queria que se aumentasse nem diminuissem o número de taxis, na cidade. Deu até um caráter científico a sua proposta mas faltou-lhe maiores cuidados. Não se lembrou da  Aritmética do Antonio Trajano. Lá tinha muita coisa útil - tabuada de somar, de tirar, de multiplicar e de dividir. Tinha também a prova dos noves fora, prova real... Aí, deu no que deu. Vejamos o projeto do moço.  Em Volta Redonda, há 258 táxis e 264 mil habitantes, segundo dados do IBGE. Aí, veio o nosso homem bomba com seu projeto dizendo que deve haver 1 táxi para cada 1 300 habitantes. Logo, o número de taxis devia ser 203,08 e não 258. Quase 60 a menos. E, no entanto, era só fazer uma regrinha de tres simples e direta. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos. O Vereador Baltazar foi quem primeiro o viu. Chamou o caro colega e, assim sem cobrar nada, explicou, explicou, explicou o erro. O Maurício foi ficando com raiva, com raiva, com raiva... Eu tava vendo a hora de ele explodir. O Baltazar quis até explicar usando palitinhos mas o Maurício Batista falou assim: "Eu quero ver é você arranjar 264 mil palitos".  

 



Josef Blatter, que sabe das coisas, foi definitivo: “Vamos fazer uma cerimônia de uma maneira que não aconteçam discursos”. Ele é presidente da FIFA e não quer que ninguém apareça mais do que a bola. E se Dilma Rousseff fizer um pronunciamento a vaca vai pro brejo - receberá uma vaia inesquecível. Virá outra copa, virão outras copas, mais outros presidentes, outros torcedores, outras vaias... Mas da vaia na Dilma não se esquecerá. Ninguém se lembrará mais do Neimar, do Fred... mas ainda estarão se lembrando dessa vaia.  “Lembrai-vos da abertura do PAN!” O, então, Presidente Lula não falou "gato". O que se ouviu foi uma vaia de 10 minutos sem intervalo.  D. Dilma sabe que, se quisesse, ela tomava essa coroa fácil, fácil, fácil, mas não quer humilhar seu patrono embora pareça que está concorrendo sim.  Tanto que as faixas de junho estão dentro da validade. Podem ser usadas sem nenhum risco de estarem impróprias para o uso. São atualíssimas! Continua  a precariedade no transporte, na Educação, na Saúde, na Segurança... Para Napoleão de tudo se podia fazer com uma espada, menos se sentar em cima dela. Mas essa gente senta em cima de qualquer coisa. Não tem sentimentos.  Arrumaram um arremedo para aquelas reivindicações e vem tocando.  Havia dois anos que a D. Dilma acertara com os irmãos castros o envio de médicos para o Brasil. Baratinho. Cuba antigamente exportava banana; hoje exporta médicos porém nos mesmos preços módicos das bananas. É que lá gente vale pouco. A presidente aguardava o momento certo da importação. As manifestações de junho foram o tcham. E o Mais Médicos está aí com cada vez menos médicos. Engambelaram o Zé Povinho. Somos todos de menor.  Tem coisa que a gente não pode saber. Mas o eleitor petista é incorrigível. Ele tem sempre uma explicação pra tudo.  Quando o Presidente Lula foi vaiado no Engenhão ele disse que era armação do César Maia, agora, por certo dirá que é isto é coisa do Eduardo Cunha. 


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