sexta-feira, 8 de abril de 2016

SOMOS CONHECIDOS PELA ZICA E PELA DILMA



Dilma está numa encruzilhada. Não sabe se toma o caminho de casa ou vai para a cadeia. Esse é o mal-me-quer que ela desfolha, agora. Ela nem reza mais para escapar do impeachment; faz penitências para escapar da cadeia. Se Deus lhe conceder o direito de ainda continuar a ver o sol nascer redondo - liberdade! liberdade! - ela tá no lucro. Tem muito que agradecer.  O ministro Gilmar Mendes piedosamente já alertou que aquele falso documento de posse dado ao Lula - use só se necessário - é previsto no Código Penal.  É grave e todo mundo viu tudo. A própria Dilma convidou a imprensa estrangeira para mostrar o seu malfeito. Que vergonha, meu Deus do Céu! Que vergonha! Nós que fazíamos o português o burro nas nossas piadas, agora eles nos apontam como burros na vida real. Dilma lhes falou com a cara mais séria do mundo que estava sofrendo uma tentativa de golpe. Daí, o convite para o Lula era a única chance de ela se salvar do impeachment. O povo estrangeiro pensou assim “me contaram diferente”. De fato, ninguém ia acreditar numa potoca dessas. Em Portugal, na TV SIC, o apresentador teve até que explicar que a notícia não era pilhéria. Mas que era a mais pura verdade que o ex-presidente Lula para fugir da polícia se homiziou no governo. E lá da terceiro andar do palácio ficou dando língua para o juiz que o mandara caçar. Até a França tirou uma casquinha. Um canal de TV propôs uma chincana. Queria que descobrissem de quem era a frase: “No Brasil, quando um pobre rouba vai para a cadeia, mas quando um rico rouba vira ministro”. Passaram a chamar o Lula de profeta brassileiro. Virou chacota. Sarkozi já não atende mais seu telefonema. Morre de vergonha de tê-lo atendido um dia. Lula, hoje, só conversa é com  Lindbergh e Eduardo Paes. Mas segundo se diz à boca pequena não resta também  a Lindbergh e Eduardo Paes mais ninguém pra conversar.  Nem o Maluf.  

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