domingo, 20 de maio de 2012

PAIVA, O HOMEM-BOMBA DO NETO




Um dia, o Prefeito Neto tendo organizado sua casa, pôs-se a desorganizar a casa dos outros. Pegou o Paiva, que é pau pra toda obra, e o fincou lá na porta do PT. Os donos da casa ficaram meio desconfiados de que aquilo podia ser um presente de grego - o Cavalo de Tróia. Mas eram cuidados excessivos, a unção dada pela igreja católica afastava a suspeita.  Apenas alguns turrões não sossegaram com isto.  Chegaram bem pertinho do Paiva, viram aquela plaquinha patrimonial - PMVR. Abriram-lhe as portas. Quem sabe abrigando o cavalo não ganhariam umas "boquinhas"? Quem sabe? Aí, deu no que deu. O  PT explodiu e foi petista histórico parar lá na Terceira Via. Dos históricos mesmo só ficou a Aparecida Paraíso. Só que isto aí é outra história. O que interessa, agora, é o grande feito do Paiva. É de se admirar. Há pouco mais de vinte anos ele era um modesto ratinho. Era assim que o chamavam.  Um dia, eu me lembro como se fosse hoje, o Ítalo Granato me perguntou se eu tinha visto o "ratinho". E eu não sabia quem era o ratinho. Aí, o Ítalo me expicou: "É um que tem a cara assim". E franziu o nariz e os bigodes feito um roedor. E eu vi ali a cara do Paiva, direitinho.  






Para nossa gloria, ganhamos mais uma Copa - a Copa das Confusões. Romário arrumou-lhe um nome de mais peso e que afasta definitivamente qualquer concorrente - a Copa da Roubalheira. E a roubalheira de que fala o baixinho não é a que se dá com um penâlty mal marcado, ou com um gol indevidamente anulado. Não! Ele fala é desse roubo que há muito nos cansou - o roubo do dinheiro público. E diz que vai ser muito dinheiro mesmo. Afinal não se trata de um  Voltaço X Resende, mas de jogos internacionais. Taí, agora, esse pano de fundo da bebida alcoólica nos estádios. Libera, não libera a venda? Aldo Rabelo,  Ministro dos Esportes, enquanto fiscalizava com inexcedivel zelo o número de pregos usados na reforma do Mané Garrincha falava da sua viagem à Inglaterra. Estava encantadíssimo com o que vira no Estádio de Wembley. E não era um gol, um drible, uma torcida que o encantava; seu encanto se dava pelo número de bares que existem no estádio. Nunca vira tantos bares. E falava alto, apontando o indicador para os céus: "Só em Wembley! Só em Wembley! Só em Wembley!" Na Câmara Federal, o relator do projeto queria devolvê-lo para que o executivo ali incluísse explicitamente a autorização para a venda dessas bebidas. Mas os outros deputados protestaram pretendendo levá-lo para decisão em  plenário.  Iam conversar homem a homem com os representantes da FIFA. E todos sabemos da foça de um olhar. 








Mozer Rhian na saída do hospital

Mozer Rhian Oliveira é um emigrante brasileiro e um símbolo na China. Tornou-se ícone da propaganda chinesa contra o individualismo. Para o chinês, o próximo é uma figura distante, quase imperceptível, quase um fantasma. E Mozer foi capaz de arriscar sua vida enfrentando um bando de ladrões que assaltavam uma pobre mulher. O governo local reconheceu publicamente esse ato de solidariedade e bravura e premiou o brasileiro com o equivalente a R$ 15 mil. Tirou também suas vantagens desse episódio, transformando a imagem do mancebo em ícone da sua campanha governamental "porque sou bom samaritano", contra o individualismo do seu povo. Andam assustados com isso. Na cidade de Hangzhou, uma uruguaia atirou-se no Lago Oeste para salvar uma menina chinesa que se afogava. De fora do lago, um multidão se acotovelava para assistir e fotografar o infausto acontecimento de uma privilegiada primeira fila. 






Em Falciano del Massico, uma pequena vila italiana a 50 quilômetros de Nápoles o prefeito proibiu a morte. Não se pode mais morrer, lá. O prefeito justificou o projeto com a falta de vagas no cemitério mais próximo da cidade. E assim o assinou no dia 5 de março. Mesmo sem nenhum treinamento para não morrer a população veio se comportando dentro da lei. Mas sempre há os recalcitrantes, os teimosos, os cabeças-duras. Dois idosos de lá cismaram de morrer na semana passada. O presidente da câmara Municipal, Giulio Caesere Fava, quase insultou os dois mortos - só podia ser uma conspiração. É possível que até esteja estudando uma lei para punir os faltosos. Quem sabe puni-los por antecipação? 




CURIOSIDADES




A cegonha é um símbolo universal da maternidade. Da observação direta do seu comportamento viu-se que é um animal de notável dedicação aos filhos. Preferindo a morte junto com os filhos quando não pode salvá-los. A Enciclopédia Portuguesa Brasileira diz que em Delft, uma cidade ao sul da Holanda, a ocorrência de um fato definiu-a , de uma vez por todas, como símbolo do amor materno. Foi que uma cegonha tinha feito um ninho no telhado de um dos seus prédios. E ali chocara seus ovos e vira nascer os seus filhos. Mas quando essas pequenas avezinhas ainda estavam muito novas, sem poder para voar ocorreu um grande incêndio no prédio. A cegonha mãe, na impossibilidade de salvá-los, ficou no ninho morrendo com os filhos.











Esperanto é uma palavra que quer dizer “o que espera”. Este nome foi adotado como pseudônimo de Ludwig Lazarus Zamenhoff, um médico polonês que trabalhava em Varsóvia e lá criou a língua, hoje conhecida como Esperanto. Foi levada a público com a publicação do seu primeiro livro em 1887. Trata-se de uma língua fácil  e politicamente neutra. A intenção do seu criador era torná-la universal.  Por ela, homens das mais diversas origens se comunicariam com imensa facilidade. O Esperanto possui apenas 16 regras  com as quais se procura fixar a derivação e a flexão das palavras. Diz-se que a lei do menor esforço é a que preside sua estrutura. Zammenhoff era um homem de grandes conhecimentos linguísticos. Estudioso profundo do sânscrito, latim e grego e das línguas modernas. Aproveitou as raízes mais familiares dessas línguas para criar o Esperanto. Viveu relativamente pouco, morreu em 1917 com 58 anos de idade.




Até domingo




Nenhum comentário: