segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DE QUÊ RI O ZEZINHO DA ETICA?



No outro dia, vi o Zezinho da Ética. Vinha sorrindo e respondendo cumprimentos imaginários. Em certo momento, até me pareceu que flutuava. Foi lá, na Vila. Atravessou aquelas ruas perigosas sem observar o sinal e nem olhar para os lados. O que faz o Zezinho andar tão tranqüilo e feliz neste nosso mundo cheio de altos e baixos? Eu respondo: É a Câmara Municipal! Foi-se o tempo cheio de interesses quando ele precisava de apitos, faixas e cartazes para acomodar os vereadores à vontade do Neto da época. Os tempos eram outros. Houve até uma vez que um vereador socou a cara de outro vereador. Eu estava lá e vi o vereador com o nariz sangrando mas sem mudar de opinião - "podem me bater, podem me prender, podem até deixar-me sem comer, mas eu não mudo de opinião". E o Zezinho assoprando apito, língua de sogra para entupir a voz que contrariasse ao Neto da época. Agora, as coisas estão mudadas. O Zezinho já não precisa mais do seu hipotético chicote nem da cara amarrada, nem do bigode de domador.   Foi assim quando se votou a cassação do prefeito recentemente. Corria a votação e o Zezinho caminhava placidamente na bucólica beira rio, admirando as capivaras.   Daí, essa imensíssima dificuldade de o Vereador Jair Nogueira fazer-se candidato da oposição à prefeitura. Ser vereador e ser oposição é como assoviar e chupar cana. Em Volta Redonda, há dois candidatos da oposição - Zoinho e Sérgio Boechat. Os outros, salvo algum engano, são "Netos do Paraguai". Em alguns se vê nitidamente a etiqueta: "made in PMVR".

SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO! 



Como a demanda é muito grande, agora, estão fritando ministro de dois em dois. Estão aí o Pimentel e o Negromonte já no ponto de serem servidos.  Um dia, Dilma disse que seus ministros precisavam de babás e até as nomeou – Gleisy, Idely e ela própria a presidente. Não deu certo. Resolveu cortar-lhes a mesada. Agora, já tem cinco vivendo apenas do que desviaram. Até o pândego Ciro Gomes tá aproveitando para tirar sarro. Ainda não se esqueceu daquela chinelada que levou.  E, por mal dos pecados, surpreende-se o  Pimentel, com a mão na cumbuca. Logo o Pimentel! Até tu, Brutus? Ele é uma das poucas indicações de Dilma Rousseff. Não pode se justicado como parte da herança maldita. A presidente está numa sinuca de bico:  Demite o Pimentel ou chama o Palocci de volta. O crime de um é o crime do outro. Tá certo que Pimentel não é Palocci, mas, convenhamos, ele já sabe se virar muito bem. E há ainda outros consultores no seu ministério : José Eduardo Cardozo, Wellington Moreira Franco, Leonidas Cristino e Fernando Bezerra. De dois em dois vai ser mais rápido.

FANATISMO. 



L. Ron Hubbard (1911-1986) escreveu dois livros “Dianética: A Moderna Ciência da Saúde e Dianética: A Evolução da Ciência da Sobrevivência sobre os quais assentou a religião chamada cientologia. Dianética quer dizer, mais ou menos, o que a alma pode fazer pelo corpo. Enfim, uma metodologia para aliviar emoções indesejadas, medos irracionais e doenças psicossomáticas. Sua doutrina é um coquetel de outras doutrinas como o hinduísmo, o budismo e a psicologia. A dianética é exercida pela “audição” ou “auditoria”. Por ela, cada adepto é levado à libertação das influências dos conhecimentos pré-adquiridos, chamado de mente reativa. Nesses procedimentos, são usados o aparelho eletropsicometro apoiados na pele dos consulentes para medir-lhe as ondas e gravá-las. Este recurso custa dinheiro. Muito dinheiro. Em alguns países já se tem claro outros efeitos negativos da cientologia. A Inglaterra, a Alemanha e a Grécia já pediram sua dissolução em suas terras. E, neste ano de 2011, o FBI conduz uma investigação de tráfico humano e trabalhos forçados nesta instituição. John Travolta, Kirstie Alley, Lisa Marie Presley e Tom Cruise estão entre os seus mais famosos adeptos. Tom Cruise, aliás, tornou-se o mais notável deles pelo decorrente sacrifício do seu casamento. Nicole Kidman não suportava mais o fanatismo do marido.


A VIGILANCIA QUE NÃO VIGILA.


Antigamente, comer verduras e frutas era um bom caminho para a saúde; hoje, sinaliza para a doença, para a morte. Quase 1/3 dos vegetais consumidos no Brasil tem níveis inaceitáveis de agrotóxicos. É a ANVISA que o admite. Na inspeção de 2010, o pimentão foi o campeão das irregularidades – 92% das amostras estava contaminada. Neste mesmo ano foram utilizados 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em lavouras brasileiras. Ou seja, 5kg por brasileiro. O estado brasileiro se mostra incompetente para fazer valer as próprias normas. Assim, você, seus filhos e netos estão avisados. Agradeçam penhoradamente a Anvisa pela falta de vigilância na toxicidade das folhas, raízes e frutos.

CURIOSIDADES.


O Quilombo dos Palmares perde o seu primeiro posto no pódio para o Quilombo do Ambrósio em Minas Gerais. Foi ao que chegou o Professor Tarciso José Martins com seus trinta anos de pesquisa. Segundo o professor o Quilombo do Ambrósio era muito maior com suas 30 vilas ou núcleos contra as 9 que havia no Palmares, Alagoas. O Quilombo dos Palmares sobreviveu ainda à morte de Zumbi, sua grande liderança, e encerrou seus dias em 1710. O Quilombo do Ambrósio teve dois períodos de existência. O primeiro período encerrou-se em 1746 e 1759 foi o seu fim definitivo. Ficava no município de Ibiá, próximo à Uberaba e Uberaba. Fonte:
 http://www.tjmar.adv.br/principal.htm.




Em 21 de dezembro de 1951, foi ao ar “Sua Vida me Pertence”, a primeira telenovela brasileira. Walter Foster foi o autor da história e o seu principal protagonista ao lado de Vida Alves. Por 25 capítulos ele foi o rapaz que buscou incessantemente o amor da amada. No final, a conquista foi coroada com um beijo que, também, foi o primeiro beijo dado na televisão. A novela foi exibida pelo Canal 3, TV Tupi, duas vezes por semana, sempre às 20 horas. Nessa época, havia 375 aparelhos de TV em São Paulo.

COLHIDO NA FOLHA DE SÃO PAULO

Jânio de Freitas (USSBrasil.com)
 
Janio de Freitas
É veneno, sirva-se
A lista feita pela Anvisa é de frutos, raízes e folhas com toxidade porque não houve vigilância da Anvisa
Agradeça. A sua vida e as dos seus filhos e netos recebem, nesta semana, informações claras sobre o valor que têm, tanto para os poderosos daqui, como para os poderosos do mundo afora. E, gentileza extra, não escondem os seus critérios simples e imbatíveis.
Aqui, desde ontem, você e nós outros temos a graça de receber a informação -só possível em saudável regime democrático- de que cerca de um terço dos vegetais de nosso consumo recebe agrotóxicos acima do limite "inofensivo" ou proibidos de todo.
Há um modo mais singelo e prático de formular a informação: pagamos por alimentos e recebemos veneno. E o ingerimos. E o damos de comer a nossas famílias. E os apresentamos como delícias -morango (63% de agrotóxico), abacaxi (33%), alface (54%), mamão (30%), e tomate, pepino, arroz e feijão, couve, maçã, cenoura, e alimentos e venenos indistintos até chegar aos 92% no pimentão.
Outro conhecimento útil: você está no limiar da pior criminalidade. Envenenar aos poucos, à maneira amorosa das velhinhas de histórias policiais inglesas, também é crime. Até estes dias, sua inocência estava assegurada por desconhecer sua bondade venenosa. Agora você sabe o que compra e leva para casa, e dá à família a título de alimento e prazer.
A liberação democrática das informações sobre nossos nutrientes diários deve-se a um prestigiado setor do governo, chamado Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa para os íntimos.
Vigilância, como? A relação assustadora que a Anvisa organizou é de frutos, raízes e folhas com toxidade porque não houve vigilância da Anvisa. Nem sobre a venda e a compra dos agrotóxicos nem sobre seu uso.
Lá em Durban, imitação muito incompleta do Rio, na África do Sul, a conferência da Convenção do Clima já está na segunda semana. Os sinais que lhe seriam necessários para o acordo global estão em todos os continentes. À vista, sob diferentes formas, de todos os povos. Muitos destes recebendo, com os sinais, padecimentos multiplicados na duração, na intensidade e nas previsões. Mas nenhum povo ou país está isento de efeitos negativos já em curso.
Os mesmos poderosos que clamam por providências para a defesa da atmosfera e do clima, sobretudo pela redução das emissões de CO, fazem tudo para desentender-se. Ou para impedir o entendimento alheio, ainda que de pouca valia na necessidade do entendimento global. Esses poderosos são outra forma de tóxicos, com traços físicos apenas semelhantes aos humanos.
Aqui, o agrotóxico é usado com plena consciência, para apressar as safras, reduzir o trabalho contra infestações e dar ao produto aparências mais sedutoras (em troca das qualidades de sabor e nutrição). O envenenamento deliberado é sinônimo de maior lucro, portanto.
Em Durban, a permanência dos efeitos deletérios sobre o planeta e os seres vivos significa manter e aumentar o lucro (empresarial e nacional) proveniente da prática de danos ambientais. Todos em Durban, como nas conferências anteriores, deixam seus motivos em total evidência.
Embora por esses meios, estamos mais informados sobre o que valemos para os poderosos. Fique o agradecimento que me compete, pelas informações. PS: São Paulo não quis dar a conhecer, para o levantamento da Anvisa, os dados sobre uso e presença de agrotóxicos no Estado, maior e mais lucrativo produtor de hortifrútis do país.



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