quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

HAY QUE ENDURECER COM OS VELHINHOS!






Os tempos são bicudos. Pode ser que um dia a gente encontre num livro de História - "Adelson Vidal Alves, Comandante Supremo da Intentona de 2012." É possível que ele sonhe com o seu perfil estampado na camiseta dos meninos com a epígrafe: "Hay que endurecer com os velhinhos!" Assim mesmo meio que em espanhol que fica melhor para um revolucionário. E, uma vez que já caiu num vestibular onde nasceu Luisa do Canadá, pode também cair quem foi o Grande Capitão da Intentona de 2012. E a resposta está aí nas nossas ruas, abraçado com Gotardo, pedindo votos para o Neto. Quase sempre está ali na praça da prefeitura, como se fosse uma estátua de si mesmo. Pois é. breve futuro, um dia, esse nosso grande capitão juntou mais outros 40 valorosos democratas para fazer calar quatro octogenários reunidos para discutir coisas lá dos seus tempos de crianças - bola de gude, futebol de mesa, bola de meia, pique esconde, intentona de 35... E, de fato, os impediram. Os 41 bravos soldados puseram 4 octogenários covardes para correr. Adelson só fizera reafirmar sua fama. Já era conhecida pelo seu ato na eleição. Ele era empregado da Prefeitura Municipal mas não teve nenhum receio em apoiar a reeleição do prefeito. Todo mundo achou enorme aquela coragem. Mas 2012 terminou passando. O Neto tomou posse e não cumpriu nada do que foi prometido. Nem mesmo mudar o secretariado ele mudou. E era tão fácil. Não precisava nem escolher a quem devia exonerar. Era só ir mandando sair que estava acertando. Mas nada. Mandaram o Moa. Mas o Moa parece até que foi homenageado, puseram um outro igualzinho a ele, dizem. E o que faz o nosso intrépido cavaleiro, Adelson? Ele está em outra. Quer discutir a falta de democracia no PSOL, em vez de discutir o governo municipal que está diante do nariz dele. Logo uma coisa que ele entende tão pouco.



Garante o calendário que 2012 passou. O Adelson Alves Vidal pensa que não. O seu assombroso silêncio sobre o governo municipal não deixa de ser uma capanha pró-Neto. Se, de fato, o ano de 2012 se foi ele deixou aqui uns malfadados cacos. É preciso exorcizá-lo definitiva e imediatamente. Tá difícil. Essa turminha, aí, dos Direitos Humanos que andava assustada com a polícia matando bandido alcançou a catarse com os bandidos matando policiais. E pensa assim – “Em time que está ganhando não se mexe!” Mas não é só essa turminha, não. Nossas autoridades vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidência morrem de medo desse time de padres, jornalistas, advogados, defensores de minorias, vadios, ONGs, etc. A cada três dias passados iam dois policiais pro buraco, em São Paulo. O Governador de São Paulo não se mexeu. Não foi sequer a enterro de nenhum deles. Enquanto mantiverem de pé este dogma social – a culpa do crime está na miséria não há esperança de mudança. Sei de um capitalista muito bem situado. Seus filhos só passam férias no exterior. Possui casa no campo, na praia e na cidade, anda sempre de helicóptero mas tem um Lamborghini Remitón na garagem. E, no entanto, rouba como se fosse um desdentado.




Minha mãe, há tantos anos, já tinha descoberto e condenado o desperdício, que se faz da comida. “Só põe no prato aquilo que for comer. Nada de deixar restos!” Agora, vem o Instituto de Engenharia Mecanica do Reino Unido esfregando o indicador no nariz do mundo todo com aquela mesma admoestação: Dos 2 bilhões de toneladas de alimentos produzidas anualmente no mundo, 1,2 milhões vão para o lixo. L-I-X-O! Não são, entretanto, só os países ricos que jogam comida fora; os pobres também os acompanham nessa mesma irresponsabilidade. O desperdício é geral. Mal os dias amanhecem, nas portas dos supermercados montoeiras de alimentos são largadas nas calçadas. Estão ali não porque estejam estragados, mas porque sua aparência não é atraente. Julgam que não atrairão consumidores e assim não chegam às prateleiras. Há, ainda, os alimentos estragados nos próprios silos dos governos. A China perde 45% da sua produção de arroz. O prejuízo, entretanto, não pára aí. Esta desordem e falta de planejamento faz com que Ao lado desse desperdício, ainda há  550 bilhões metros cúbicos de água para essa produção que vai direto para o lixo.


O General Lino Oviedo, morto no último 3, era meio que chegado a Napoleão. Talvez não o de hospício, mas o do Chaco, no Paraguai. Fez, desfez e refez mas não chegou ao poder. As semelhanças ficaram nas próprias fotos montado em um cavalo branco que ele dependurara nas paredes do seu escritório. No mais, há 24 anos ele havia participado da derrubada de Alfredo Stroessner do governo que liderou por 35 anos. Foi o período em que diversas ditaduras militares despencaram na América Latina – Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai e Chile. Stroessner foi, então, substituído por seu próprio genro, líder do golpe. O Partido Colorado continuou no poder, a mesma ditadura, mas com um cheirinho novo de democracia. Mas Oviedo não sossegou. Foi acusado de mandante do assassinato do ex-Vice Presidente José Maria Argaña, em 1996. Foi, por isso, condenado a 10 anos de xilindró. Fugiu para o México e em seguida para o Brasil. Voltou para o Paraguai e se tornou candidato a Presidente da República, nas próximas eleições de outubro. Agora, no último dia 3, o helicóptero em que viajava explodiu no ar. Tá parecendo aquela história do marreco de Vincius de Moraes: “Tantas fez o moço que foi pra panela.”

CURIOSIDADES




Eufrásia Teixeira Leite nasceu na cidade de Vassouras, Sul Fluminense, em 1850. Pertenceu a uma família muito rica e poderosa politicamente. Não há nessa cidade quem nunca tenha ouvido falar de Eufrásia ou não conheça alguns fatos e lendas que povoam sua historia. Tinha vinte e poucos anos quando trocou Vassouras por viver em Paris. Estava órfã e para lá se mudou com sua irmã. Ambas solteiras. Nessa viagem de ida, conheceu Joaquim Nabuco, o grande líder abolicionista brasileiro. Quando pisaram em solo europeu, já estavam noivos. A família resistiu, reprovando essa união. O noivo era do partido liberal e abolicionista (a família de Eufrásia era do partido conservador e possuía escravos. Seu tio, Barão de Vassouras tinha 150 deles). O noivado foi feito, desfeito, refeito por várias vezes durante 14 anos, causando tanto rumor que José de Alencar, renomado escritor, teria se inspirado nela para construir Aurélia Camarga, a heroína no seu romance Senhora. Enfim, Eufrásia nunca se casou. Faleceu em 1930. Legou parte da sua fortuna aos pobres de Vassouras. Essas doações foram transformadas em hospitais, escolas... Fonte – Eneida Queiroz, co-autora de “Brasileiros e Cidadãos Modernidade Política (1822 – 1930)




Ainda estão de pé, em Languedoc-Rossilon, os castelos onde  se refugiaram os cátaros nos séculos 12. Livros e muitas histórias mantêm viva a grande admiração que o povo tinha por aquela cultura. Os cátaros foram os fundadores de um cristianismo alternativo que, entre outras insubordinações, não admitiam obediência ao papa e negavam a existência da Santíssima Trindade.  Esse cisma provocou uma guerra que durou quase 80 anos (1167 – 1244). Os cátaros eram pacíficos, muito estimados pela população e havia muitos nobres, entre seus seguidores. Languedoc era um centro de diversidade cultural. Ali conviviam, num doce entendimento, normandos, catalões, judeus e sicilianos. Mas, com a posse do papa Inocencio III, 1198,  a Igreja endureceu o relacionamento.  Foram suspensos os direitos eclesiásticos de diversos bispos do sul da França, e aberto o caminho para a invasão. Inocencio III autorizou uma Cruzada, e entregou seu comando ao rei frances Felipe II. Iniciou-se a carnificina que durou de 1209 a 1244. Nessa primeira investida, um exército de 30 mil homens invadiu a cidade e, durante dois meses, os cruzados aniquilaram quase toda a população local, deixando um saldo de 20 mil mortos, sem se incomodar se eram católicos ou cátaros os decaptados. Quando um oficial perguntou ao representante do papa, o Abade Arnaldo Amauri, como ele conseguia distinguir os hereges dos crentes verdadeiros, a resposta foi: “Matem-nos todos. Deus reconhecerá os seus.” Na guerra que se seguiu, todo o território foi pilhado, as colheitas destruídas, as cidades e vilarejos arrasados. O extermínio ocorreu numa extensão tão vasta que alguns historiadores consideram esse foi o primeiro genocídio da história da Europa moderna. Em 1224, Honório III, sucessor de Inocencio  III, começou a segunda fase da Cruzada, com uma investida que durou três anos. Os cátaros não resistiram ao genocídio das cruzadas, mas não foram por elas extintos. Em 16 de março de 1244, nos Pirineus franceses, 225 homens e mulheres cátaros foram queimados em grande fogueira num processo de inquisição. FONTE: A Histórica Secreta dos Cátaros, Maria Nazareth Alvin de Barros, ed. Rocco


Um comentário:

Anônimo disse...

Elson, o Adelson não é funcionário de carreira. e cargo em comissão da família Nelson. tai o motivo de não sai por ai vomitando asneira sobre o governo e sobre os Gonçalves( Pai e filho). É um serviçal. Não faz no horário de expediente.