quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Franklin foi um devoto de Nossa Senhora. Ouvia com muita atenção cada palavra que o padre dizia. Aguardava o galardão da fita vermelha de Filho de Maria. A paciência é uma virtude. Hoje, os tempos são outros. E creio mesmo que ele perdeu até aquela fé. Nas nossas conversas, nunca mais o vi falar "se Deus quiser" Ele diz "Se o neto quiser". Ele é um noviço nessa nova congregação. De novo, aguarda a sua fita distintiva. Já tem toda posição de um devoto. Põe-se em posição de sentido para ouvir o Prefeito falar pelo rádio. Chegou mesmo aplaudi-lo no anúncio dos 10% de aumento para o funcionalismo municipal. Ficou com as mãos ardendo, até. E ele espera um dia o reconhecimento. Coisa difícil de acontecer. A fila tá grande. Só de gente do PT tem um monte. Até o Dejair  Moraes que vivia xingando o Prefeito já mudou de lado. Quer ser candidato a vice junto com Neto. A possibilidade de uma boquinha na prefeitura foi sua Estrada de Damasco. Ele via o Paiva bem tranquilo na contra-mão. E só prosperando, prosperando, prosperando... uma boquinha, mais uma boquinha, outra e outra... Aí, o Dejair pensou assim - "Vou largar de ser besta! Vou tomar posse da bênção!"  E a diretoria do partido o ungiu. Mas a briga ainda vai longe porque o Paiva também quer ser vice. O Dejair fala que tem mais tempo de partido, o Paiva diz que está há mais tempo na irmandade. O que significa isto? Mais boquinha pra um do que pra outro. 


OS COMUNISTAS, ANTES, COMIAM CRIANCINHAS; HOJE COMEM O LANCHE DELAS  (*)


Aldo Rebelo, o novo ministro de esportes


 
O caro leitor há de ter sido moleque uma vez. E todo moleque sabe que falar é fácil. É esta forma com que responde aos desafios. "Vou fazer um gol de bicicleta." e os outros falavam: "Falar é fácil; fazer é que são elas". E isto, digamos, é uma verdade pétrea, eterna. Está aí, a Dilma Rousseff que não nos deixa mentir. Na campanha dizia que ia fazer isto e aquilo e, no entanto não regula o funcionamento da máquina. Tem a sua disposição um feixe de leis, códigos e punhado de gentes e parece não ter com que contar. Falar é fácil, diria o Jair Chupa Ovo, nos meus tempos de criança. De fato. Dilma Rousseff deixou para trás um país com altíssimos índices de violência, corrupção, uma saúde na UTI e uma educação inexistente e foi ensinar ao mundo como se governa. Como se governa? Dilma quer que o novo ministro do esporte faça uma faxina no ministério. Faxinar, neste caso, é mandar um punhado de camaradas do PCdoB de volta para casa. Eles ocupam áreas suspeitíssimas. O Planalto só deu sinal verde para o Alcindo Rocha, Secretário Nacional de Futebol. Alcindo é justamente aquele tal que assinou o convênio de R$ 6,2 milhões, em dezembro de 2010 para um sindicato de cartolas. O sindicato prometia com esta grana fazer o cadastramento de torcedores que não saiu do lugar. O que vale é que faltam 951 dias para o início da Copa do Mundo 2014 e em breve estaremos todos discutindo o peso e a esfericidade da "jabulana".
(*) Royalties para o Eloy Alves Marcondes

HOMENS VERSUS ELEFANTES



 

Milhares de agricultores do Sri Lanka cuidam das suas lavouras noite e dia. Quando devem dormir estão como sentinelas contra  a invasão dos elefantes.  O número de baixas, de um lado e de outro, é cada vez maior. Plantações são  invadidas, casas danificadas e colisões de trânsito se tornam rotina. É muito maior o potencial alimentício oferecido por uma lavoura - arroz, banana, cana... - do que o oferecido pela floresta.   Tentou-se levar os elefantes para parques nacionais, que mesmo cercados com cerca elétrica não foram capazes de conter os elefantes. Eles voltam para  a região de origem, distante as vezes de 150km. Há escassez de alimentos nas parques. No entorno do Parque Nacional de Wasgamuwa resolveram cercar o homem, protegendo-o da invasão dos elefantes.  É o que tem dado certo. Multiplicou a renda dos agricultores além de lhes permitir dormirem em casa.

REFORMA DA DELEGACIA 



 
Não é só o pessoal dos Direitos Humanos que considera inaceitável o nosso sistema prisional. O empresário Valdevino Queiroz da Silva não só o contesta, como quis melhorá-lo com o seu próprio dinheiro. Valdevino é um traficante de drogas, condenado a 67 anos de prisão, recolhido na Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal em Roraima. Não quis dividir o seu aposento com cinco outros presos. Contratou uns pedreiros. e mandou que eles lhe construíssem uma suíte. E a obra começou. Vai que um dia estranharam aqueles sacos de cimento, ferro, areia entrando nas dependências da delegacia. Aí, pararam a obra. Sei lá. Pode ser que gostem da idéia e privatizem os presídios.


CURIOSIDADES


No mundo todo se conhece a afirmação de que o gato tem sete  vidas. Há várias explicações para isto. Uma delas é a que se deve à inquisição. O gato tem uma história de altos e baixos. No Egito, gatos eram mumificados para melhor acompanharem seus donos na eternidade. Diversas delas foram encontradas. A mais antiga data de 1500aC. Há registros de cemitérios gigantescos nos arredores do Cairo com mais de 4 milhões de gatos mumificados. Mas não ficava só no Egito o seu cartaz. Também os romanos e gregos os reverenciaram. A Igreja Católica, entretanto, via uma estreita relação entre esses animais e o paganismo. O que não era da religião devia ser queimado na fogueira. O Papa Gregório IX ordenou o extermínio dos gatos. E assim o tentaram. A humanidade pagou caro por isto. Os ratos tomaram conta do pedaço. A conseqüente peste negra dizimou cerca de um terço da população européia. Apesar dessa matança, alguns gatos sobreviveram e os inquisidores afirmavam que só tendo parte com o misticismo esse bicho não desapareceria depois de tão intensamente caçado. Daí, a idéia de que o gato tem sete vidas.
Fontes: Superinteressante, Galileu e http://www.sitedecuriosidades.com/


Bode expiatório de William Human 

 
 Todo israelita sabia que “aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação” (Levítico 23:27). Nesse dia, organizavam-se uma série de rituais com que se pretendia purificar a nação. Tomavam dois bodes. Por sorteio separava-se um para o sacrifício junto com um touro. Com seu sangue marcava-se as paredes do templo. O outro era transformado em bode expiatório e, com isso, tinham que carregar com todos os pecados da comunidade. Um sacerdote punha-lhe as mãos sobre a cabeça do animal e o levava para o deserto onde era abandonado. Hoje, o termo bode expiatório é usado quando alguém leva sozinho a culpa sobre um fato negativo, crime ou calamidade. Isto, por exemplo, foi o que aconteceu com os próprios judeus que levaram a culpa dos problemas políticos e econômicos da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Fonte : Rainer Sousa, graduado em História, da Equipe Brasil Escola

Um comentário:

Babi disse...

Elson, o seu trabalho de pesquisa feito para nos informar é fora de série, vc faz com que os leitores do seu blog fiquem com uma cultura impecavél, adorei as curiosidades de hoje. Cara sua cultura é NOTA 10.