sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ELES ESTÃO PREPARADOS - A FOICE, O MARTELO E O SORÓ


Ainda ontem eu vi o Franklin da Prefeitura caminhando para o PCdoB com a naturalidade de um comunista histórico. Desculpem-me. Me enganei. Não era o Frankin, era o Soró. O Franklin fez foi o trajeto contrário. Creio mesmo que se encontraram no meio do caminho. Um indo e o outro voltando e um passou para o outro valiosas informações. Ah, agora me lembro, o Franklin mudou muito antes. Os dois são tão parecidos que eu me confundo todo. O Franklin era a esquerda da esquerda do PT, naquele tempo em que havia esquerda no partido. Foi expulso de lá. Seus discursos passaram a ser feitos num ponto de ônibus.  E, na padaria, onde fazia seu lanche da tarde: Pão francês na chapa e uma média de café. Na verdade, o português ficava com pena e mandava pingar umas gotinhas de leite pra ele. Mas ele não reconhecia isto. Dali mesmo, daquele balcão ele vociferava contra a burguesia. Era o exercício diário da sua cidadania.  Um dia, ele trocou aquelas toscas trincheiras por uma bem mobiliada sala, no terceiro andar da Prefeitura Municipal, com ar condicionado e água mineral. De lá, ele apóia - corajosamente - o  Neto. Aliás, ele sempre foi corajoso. Não vai mais de ônibus para casa, mas ainda frequenta a padaria. Apenas trocou o pão pela torta e deixa moedas do troco sobre o balcão.  O Soró, ex-presidente da Câmara Municipal, é outro caso. É o avesso deste. Soró era do DEM, que veio do PFL, que veio do PDS, que veio da Arena. Como se vê, o Soró não tinha nada a ver com o PCdoB. A única identidade  que havia entre os dois é que o Soró também é processado pelo Ministério Público. Talvez a aproximação tenha se dado por aí. É uma impressão que eu tenho.  Mas não creio que isto seja algo programático.    


 

A Dilma Rousseff quis, mais uma vez, ganhar tempo. levantou a ponta do tapete e empurrou lá para baixo o Orlando Silva, então ministro de esportes. E é provável que lhe tenha soprado no ouvido o "vai e não peque mais!" E olhou para os em volta e ordenou que atire a primeira pedra aquele que nunca desviou. E, supostamente,  o deixaria ali, em banho maria, aguardando o ano novo, vida nova para a presidência. Talvez esperasse que se esquecessem do caso como foi o caso da Erenice Guerra. Em seguida, sugeriu que fossem suspensos todos os repasses federais para as ONGs. E ficaria nisto não fosse a ministra Carmem Lúcia abrir o respectivo inquérito. Dilma viu-se, então, a reboque dos acontecimentos. E, como dizia o conselheiro acácio, tempo perdido não se recupera.  Ao que se diz, Dilma confiou nos conselhos de Lula, que pedira pelo ministro. Mas foi atropelada pelos fatos. E, prevendo que vai nomear um novo ministro em quem não confia, já determinou que quer o novo ministro longe da Copa do Mundo, longe do principal esporte. Então pra que ministro. E olha que são 39 os ministérios e ela ainda quer criar mais um.

Kadafi, apesar das bênçãos de Lula, há que se reconhecer foi um cruel e bárbaro ditador. Fez o que quis durante quase meio século. Prendeu, torturou e matou milhares de adversários políticos. Da banda de fora, a Europa, a OTAN, os EUA, a ONU, ninguém se metia e o nosso ex-Presidente o chamava de irmão. Aí, veio o dia em que perdido e acuado, tentando fugir para a cidade em que nascera, perseguido por uma carreta de mais de cem automóveis Kadafi foi interceptado e meteu-se por um esgoto público. E, de lá,  foi arrancado e, como se fora um rato, chutado, arrastado e executado. Agora, vem este hipócrita e inútil Conselho dos Direitos Humanos da ONU exigindo um inquérito para apurar quem atirou em Kadafi posto que ele estava desarmado. Não foram assim com a morte de Sadan, não fora assim com a morte de Bin Laden, nem foram assim com o próprio Kadafi.




 
Stefano Boeri é o criador do bosque vertical. É uma tentativa de equilibrar a natureza dentro dos poucos espaços livres que restam nos centros urbanos. A proposta surge na cidade de Milão, Itália. Será o primeiro bosque vertical do mundo. Este primeiro bosque prevê duas torres de 110 x 70 metros, coberto por árvores e plantas. É um projeto muito ambicioso. Abrigará um total de 900 árvores e uma ampla variedade de vegetação complementar. As árvores contarão com um sistema de irrigação que aproveitará a água do sistema de esgoto e funcionará com energia eólica e solar. No total, o orçamento passa dos 60 milhões de euros. Haverá moradores no bosque. Segundo o desenvolvedor do projeto se o bosque fosse feito horizontalmente seriam necessários mais de 50mil metros quadrados.
fonte: Revista Isto é



CURIOSIDADES


Pampulha é uma região administrativa de Belo Horizonte. Lá estão os estádios Mineirão e Mineirinho e se reúnem 300 mil pessoas para queima de fogos no final do ano. Em volta da lagoa artificial Juscelino Kubistschek quis colocar um conjunto arquitetônico. E, uma das jóias criadas foi a Igreja de São Francisco de Assis, projetada por Oscar Niemeyer e com painéis de Cândido Portinari, são 14 painéis retratando a via sacra. Esta obra, encomendada por Juscelino foi concluída em 1943. A Igreja Católica, entretanto, não a viu com bons olhos. O arcebispo local D. Antonio Cabral viu na sua fachada símbolos que considerou comunistas. Somente 11 anos depois reconheceu o edifício como igreja. Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional.

Liga das Mulheres
Pela Paz e Liberdade
Washington - 1922

O Dia Internacional da Mulher teve sua origem nas manifestações de mulheres russas por melhores condições de vida e de trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Nos países ocidentais a data só teve projeção a partir do movimento feminista da década de 1960. Em 1977 o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas. O primeiro Dia da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909, nos EUA por iniciativa do Partido Socialista dos EUA. No ano seguinte, mudaram o dia para 19 de março. Até que se definiu 8 de março que nunca mais foi mudado. Este dia foi escolhido em homenagem ao Quadragésimo Aniversário da Comuna de Paris. Fonte : Revista de História da Biblioteca Nacional e Wikipedia.

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