terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

UMA ÁRVORE ESPERANDO DEITADA


De tudo o que se falou com essas tantas notícias de mau gerenciamento municipal - na saúde, na educação, no serviço público - o que me surpreendeu pra valer foi o dizerem que há nesta cidade algum gerenciamento. Que exagero! E olha que nem sou lá daquelas aspirações infantis que querem ladrilhar as ruas com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante... Dê-nos uma escola em condições de receber os alunos, um hospital para os doentes e, quiçá, uma cadeia para os malfeitores e já não o chamaremos de governo meia-boca. Sei não. Agora que revelo esse meu modesto desejo sinto que, ainda assim, estou muito exigente para o que se tem. Cá na Barreira Cravo é assim. Há uma montoeira de galhos, árvores e mato pelas calçadas arrebentadas, empurrando os pedestres para o meio da rua. E, lá vão eles, obedientes, a disputar o espaço com os carros, caminhões e bicicletas. Ninguém quer saber mais de calçadas. Minto. Os caminhões, às vezes, estacionam nas calçadas. A Vereadora América Tereza, coitada, até já entregou pra Deus o conserto do nosso bairro. Ela já nem passa mais por aqui. Fica com o coração machucado. Também, pra que este sacrifício se a rua dela está bem melhor. Tem apenas muitas poças d´água e uns postes arriados. Já o prefeito não se toca. Até chego a pensar que essa árvore de raízes para cima, de cabeça pra baixo, é o símbolo da cidade - uma cidade de ponta cabeça.

DUAS FOTOS PARA MELHOR ENTENDIMENTO

Raul Quadros venda os olhos de um dissidente



Primeira página do Zero Hora, 30 de março de 1978

Raul Castro praticava, com um certo encanto juvenil, o assassinato de dissidentes políticos. Fazer revolução tinha o seu lado lúdico. “Manda vir o próximo!” Era como tombar pinos, num jogo de boliche. E tiravam um par ou ímpar para saber de quem seria o primeiro tiro. E vieram matando e prosseguem matando. Até quanto se pode contar 17 mil tombaram assim, de olhos piedosamente vendados. Outros 83 mil lutaram até o fim enfrentando uma fuga pelo mar. Hoje, os presos políticos, em greve de fome, são uma espécie de fugitivos da morte, pela morte. E a morte vem cumprindo esse papel libertador. Em 2010, fevereiro, Lula, então presidente, visitou Cuba. Orlando Zapata, um preso político, morria de morte concedida, naquele mesmo dia. Era o de que Lula precisava. No Irã, meses antes já dera um passo, chamando os dissidentes de torcedores que não sabem perder. Agora, em Cuba comparou os dissidentes a bandidos: “Imagina se todos os bandidos presos em São Paulo fossem fazer uma greve de fome...” De Dilma, esperava-se algo diferente. E não lhe faltou sequer a presença de um cadáver para melhor mostrá-lo. Dilma chegou a Cuba dezenove dias depois da morte de Wilmar Villar Mendoza, morto por greve de fome no cárcere. Eram as mesmas as circunstâncias. E Dilma, sem tirar nem por, foi o mesmo Lula. Em vez de criticar Cuba, criticou Guantanamo.  O PT morre de amores pela esclerosada ditadura cubana. Por isso não questiona  sobre direitos humanos. O que Dilma diria se lhe perguntassem a cerca de Jimmy Carter? Em 1978, em visita ao Brasil o presidente americano defendeu clara e ostensivamente os direitos humanos. Não houve nenhuma voz da esquerda que discordasse desse gesto.

ESTÁ CHEGANDO A HORA
 

Se você é desses que se encanta com os barulhos do Neto, imagina como se dará no dia 21 de dezembro próximo. O fim do mundo está anunciado para aquele dia. Junte a família,  e se ponham todos à janela ou sentados na calçada. Tanto faz. Há 25 anos o mundo está com os dias contados. José Argüelles o descobriu num calendário maia. Escreveu um livro contando tim-tim por tim-tim sua descoberta. Em seguida, propôs que se dedicassem os dias 16 e 17 de agosto de 1987 a esse acontecimento. Chamou esse movimento de Convivência Harmônica. A atriz Shirley McLaine e muita gente menos votada estavam, lá. E veio só aumentando o cordão. Veio filme, notícias nos rádios, TVs e jornais e rendeu muitas palestras para José Argüelles. Um ufólogo calculou a distâncias entre a linha do Equador e a cidade americana de Roswell, onde teria caído um disco voador, e encontrou 2012 milhas de distância. Se fosse em quilometros o resultado seria outro. Mas deixa pra lá. Eu não quero atrapalhar o fim do mundo de ninguém.

MONA LISA


Museus, na verdade, tratam de coisas antigas, mas o Museu Prado de Madrid traz uma novidade. Há, no seu acervo, um quadro a que nunca deram muito valor – uma cópia da Monalisa de Leonardo da Vinci. E veio assim, fora do seu lugar, durante séculos. Agora, quando selecionava o material para uma exposição na National Galery de Londres foi que se descobriu que aquela cópia não era uma simples cópia. Em vez de cópia, eram ambas irmãs. Irmãs Gemeas. Feitas na mesma época, na mesma sala, sobre um mesmo esboço. Mais que apenas gêmeas se parecem univitelinos. O uso de raios infravermelhos teria sido o bisbilhoteiro daquela intimidade. Por eles se chegou atrás da tinta e viram os esboços absolutamente iguais até nas partes desprezadas no desenvolvimento dos trabalhos. Provavelmente foram pintadas pelo mestre e um dos seus alunos. Para Matheus Matthew Landrus, historiador da arte na Oxford University, "... ninguém era mais próximo dele (da Vinci) do que Andrea Salai e Francesco Melzi". O primeiro, Gian Giacomo Loreno, mais conhecido como Salai, era um artista italiano e conhecido como amante de da Vinci.

CURIOSIDADES

Doãção de Constantino

Doação de Constantino (Constitutum Donatio Constantini) foi um documento apresentado na Idade Média. Este documento teria sido escrito pelo Imperador Constantino (306-337) pelo qual ele doava ao Papa Silvestre I terras e prédios dentro e fora da Itália. A legitimidade do domínio da Igreja Católica sobre os territórios ainda é aceita, mas não em razão daquele documento. Mesmo na Idade Média esse documento teve sua autenticidade contestada. Nele, o rei confessava sua fé, narrava que fora curado milagrosamente de lepra poro intersessão do próprio papa. Fora do império romano as terras estavam na Judéia, Grécia, Trácia e Ásia Menor. Embora o documento fora pretensamente concebido em 315 dC somente no século IX tornou-se conhecido. Em 1001, o imperador Oto III o rejeitou com a denúncia de fraude.   A falsidade do documento, enfim, foi comprovada pelo pensador Lorenzo  Valla que o fez pelo seu tratado De falso et emendita Constantini donatione (1440). Fontes – Revista História Viva, Wikipédia, Infopédia.


Pirambóia


 
 Pirambóia é o nome que se dá a um peixe no Amazonas. Apresenta a propriedade de respirar tanto dentro da água como no seco. A região que ele habita é a pantanosa que sosfre períodos de seca. Quando o rio seca ee se entoca na lama e respira pelas narinas. Nas cheias reassume o seu comportamento subaquático. A pirambóia é comum na América do Sul, mas se encontram espécies semelhantes a ela na África e na Austrália. Tem um corpo serpentiforme e a cabeça achatada. Também é chamado de pirarucu-bóia, traíra-bóia ou caramuru. "Piramboia" é um termo de origem tupi que significa "peixe-cobra", através da junção dos termos pirá ("peixe") e mboîa ("cobra")[1]. Fonte: Curiosidades, Walmiro Rodrigues Vidal,

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