quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A TRANSFORMAÇÃO DO VINHO EM ÁGUA








A Igreja Católica foi a manjedoura do PT. O partido nasceu ali, meio que enjeitado, mas esperto. Bem espertinho, mesmo.  Pra melhor dizer, nem precisou da palmadinha no bumbum. Abriu, logo, os olhinhos e gritou “Greve!”.  E, todos em volta, a ouviram e repetiram “GREVE! GREVE! GREVE!” Virou ladainha. E as greves nasciam como coelhos, sob as bênçãos sacerdotais. Ide e multiplicai-vos! Tudo era motivo para greve. Se algum trabalhador reclamasse falta de papel higiênico no banheiro ou do cafezinho ralo na cantina, marcava-se logo uma assembléia. Era fatal. O Padres entendiam cada vez mais de passeatas e menos de procissões. Aqui, em Volta Redonda, havia a Aparecida Paraíso que era de copa e cozinha da Igreja. Dava até Curso Bíblico. E nas passeatas tinha função de porta bandeira, porta-megafone. Gritava palavra de ordem. Enfim, discutia-se mais a CLT do que os evangelhos.  Um líder sindical podia pegar desavisadamente a homilia dominical e colocá-la em votação numa assembléia de trabalhadores. Todos achariam normal. Havia padres operários. O francês Jean Pierre era um deles. Mudaram logo seu nome para João Pedro – pra ficar mais bacana. E, assim, o PT chegou ao poder. Veio a transformação do vinho em água – aquela água. Em reportagem do Jornal Aqui VR, o Padre Juarez Sampaio e o Bispo Francisco Biasin sustentaram que a igreja é contra greves. O PT também. Clemilda da Costa Dalboni, da Pastoral da Saúde, disse que a saúde pública na cidade vai bem obrigada.  E o que começou no jornal continuou na missa. No encerramento da missa de domingo, na Ilha São João, o Padre Juarez elogiou a presença do Espirito Santo, da Deputada Inês Pandeló e do Vereador Paiva. E o fez com a solenidade de quem apresentasse a Novíssima Trindade. Nunca vi. Ao meu lado, um homem se benzeu e rezou: "Em nome do Paiva, da Pandeló e do Espírito Santo"



Na Bahia, filiação partidária é título de peso para concurso público. Quer dizer, valeu por uns momentos. Até que o jornal "Correio da Bahia" fez a maldade de o denunciar. Tem gente que é um irrecuperável estraga prazer. Ainda bem que o Governador Jaques Vagner traz gravado na memória o seu kit petista de sobrevivência. Não precisa nem abrir o livrinho. Disse que não sabia de nada. Foi o que ele disse. Afinal, no PT todos falam a mesma língua. Mas o Governador não parou aí. Anulou aquele viciado Edital 001/2012 da Sua Secretaria de Cultura. E pronto! Tamos conversados! Tudo ficou na conta de Adalberto dos Santos, um certo superintendente estadual. Visto assim sem paixão, o Senhor Santos não foi além das próprias sandálias. Apenas, deu maior visibilidade a essa prática tão usada e abusada   do Oiapoque ao Chuí. Em qualquer prefeiturinha o prefeito que se preza coloca os seus. Imagina, num Estado, na Presidência da República! Talvez, o Senhor Santos quisesse apenas dar vida aquele mote - "Nunca ninguém antes fez tanto... "  Aí, sim! A cada ano de atuação política o candidato ganhava 2,5 pontos para o concurso, no limite de quatro anos. No quadro dessa pontuação política o candidato podia atingir 35 pontos. Como o total era de 60 pontos, a formação política tinha mais peso do que a formação acadêmica.


O que fazer com os corpos dos mortos? O homem ainda não encontrou a solução definitiva. Experimentam, agora, a biocremação - mergulham  os cadáveres numa solução química similar à soda cáustica usada na limpeza. Dali, restarão os ossos que deverão ser lavados e triturados. O resto do corpo está transformado em  aminoácidos e proteínas que serão usados na  irrigação dos jardins. Esta técnica vem sendo usada desde os anos 90, na decomposição de animais  de fazenda e de cadáveres usados em pesquisas. Desde setembro de 2011, uma  funerária em São Petersburgo, Flórida, oferece esse serviço à população. Os cientista da biocremação alegam que sua grande vantagem e a sustentabilidade. Segundo William Counnaughey, diretor da Matthews Internacional fabricante dessas máquinas, a tendência é crescer essa escolha: "Hoje, muitas pessoas, querem ser verdes até, literalmente, o  último momento". E, depois, há seu lado prático. A biocremação completa leva três horas para concluir um trabalho que as bactérias levarariam anos para concluir. Fonte Revista Veja


 
A cidade de Anapurus possui 13 mil habitantes e um objeto caído do céu. Fica lá no Maranhão. O Objeto caiu esses dias e quase fez dobrar a sua população. As autoridades tentaram sossegar os ânimos dos que ali moravam e dos que para lá iam  atraídos pela novidade. Disseram logo que se tratava de lixo espacial. E tranquilizaram ainda mais. Disseram que o lixo espacial é um problema crescente e há milhares desses fragmentos orbitando por aí. Mas há também por ali os de imaginação muito fértil que deram as interpretações mais diversas. Para uns tratava-se de uma possível invasão de extraterrestres e houve mesmo quem falasse do fim do mundo. Mas o comandante da polícia militar local não teve nenhum receio em mandar que se levasse aquele objeto de 30 kg para a delegacia.


CURIOSIDADES

Alexander Graham Bell (1847-1922) nasceu na Escócia e seguiu os passos do seu pai e do seu avô na melhora da comunicação entre deficientes auditivos. Casou-se com uma de suas alunas,  Mabel Hubbard. Descobriu que, no final do século XVI, um inglês anônimo tinha inventado um jeito de falar a distância usando um fio esticado. Achou também a história de um frade francês, Don Gauthey, que teria inventado um outro aparelho que permitia ouvir à distância. As mecânicas da vibração do som e os princípios de transmissão elétrica tinham sido estudadas no começo do século XIX.  Em 1872 Fromet apresentou à sociedade o primeiro telefone elétrico. Graham Bell apresentou o seu quatro anos depois. O registro da sua patente foi feito em 14 de fevereiro de 1876, duas horas antes de Elisha Gray, um dos fundadores das empresas de telégrafo,  que também desenvolvia trabalho neste sentido. Entretanto, os Estados Unidos, através da resolução 269, em 15 de junho de 2002, reconhceu como inventor do aparelho o italiano Antonio Meucci, que o chamou de telégrafo falante, por volta de 1860. Entretanto, na cultura popular ficou mesmo Graham Bell. Bell em inglês é sino e o sino tornou-se simbolo de todas companhias telefônica do mundo numa homenagem a ele. Fonte: Curiosidades, Valmiro Rodrigues Vidal; site guia dos curiosos e wikipédia

Aqueduto de Elvas
inaugurado em 1662
O nosso primeiro “ministro da justiça” já era uma figurinha carimbada, antes da sua nomeação. Chamava-se Pero Borges. Chegou ao Brasil, 20 de março de 1549, na comitiva do primeiro-governador geral da colônia, Tomé de Sousa. Ocupava cargo de  Ouvidor Geral. Mais ou menos o que é o ministro da justiça, hoje. Salário bom, 200 mil réis por ano e ainda o recebera antecipadamente. Tinha facilidades para receber obséquios do rei, dom João III. Em 1543, Borges fora incumbido de supervisionar as obras do aqueduto em Elvas, mas a obra foi dada por terminada sem ter sido concluída. Oficiais da Câmara de Elvas solicitaram ao rei que o caso fosse investigado. Feitas as investigações se concluiu que Borges desviara parte do dinheiro para o próprio bolso. Uma fortuna, naquele tempo. O rei não teve piedade. Borges foi, então condenado a pagar aquelas contas e suspenso de cargos públicos por três anos. Passados, entrtanto, um ano e sete meses da sentença ele foi nomeado pelo mesmo rei ao cargo de ouvidor-geral do Brasil. No Brasil, ele se deu bem. Ficou no posto pelos três anos do governo geral e ainda acumulou o cargo de provedor-mor da fazendo no governo seguinte de D. Duarte da Costa. E, ao que se sabe, não sofreu nenhuma interdição. Fonte: Eduardo Bueno, na Revista Época
 

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