terça-feira, 27 de março de 2012

A FALTA QUE A D. CHIQUINHA FAZ...




Ilustração: umhombrecinsero.com


D. Chiquinha foi minha professora  no grupo escolar. Tinha como material pedagógico uma régua pesada, unhas fortes e um expressivo buço. Já haviam  abolido a palmatória. Os pais faziam questão de matricular seus filhos na turma dela. Eu era um dos quarenta privilegiados.  Com ela aprendi a custosa tabuada de 7 e a ficar de bico calado quando um outro ta falando. Nisto ela era severa: “Quando um burro fala, o outro murcha a orelha”! D. Chiquinha ta fazendo falta. Muita falta. Ainda ontem fui à Câmara Municipal. Que diferença! Lá, com todo respeito, quando um burro fala os outros não prestam a menor atenção. Continuam conversando. Sério. Vi o Soró agachado entre dois vereadores. Parece que falavam de um feriado que vem aí. E, se não vier, eles inventam. Quinta feira que vem não haverá sessão. E o Neto, desculpem-me, o Jair Nogueira ia colocando projetos em votação. Eu confundo muito esses dois.  Ainda bem que eles são amigos. Mas eu queria mesmo dizer o seguinte – os vereadores não prestam atenção no que votam. Daí, aprovaram essa coisa do Soró que obriga a Prefeitura Municipal a dar a cada aluno da rede pública um livro da Lei Orgânica do Município. São 60 mil alunos na rede, cada um desses blocos nos custará R$ 15. Um contribuinte presente, provavelmente ex-aluno da D. Chiquinha, ouvia calado, mas não aguentou e lá de onde estava gritou que era melhor colocar essa lei na internet e todos teriam acesso a ela. Aí, o Neto que estava presidindo a sessão... desculpem o Jair Nogueira (Sai Neto, que este corpo não te pertence!!!). Aí, o presidente falou assim que em breve o povo vai poder falar naquela casa com um projeto que vem aí da Tribuna Popular, mas que por enquanto o povo tinha que ficar calado. Também, não sei que vantagem que a Maria leva. Se um vereador não ouve o outro não ouvirá o povo que já vem gritando há muito tempo. 




José Serra é remake do Maluf. Uma versão moderna do malufismo. Serra Assina documentos, reconhece a assinatura, mas diz que sua assinatura ali não vale. Não é a melhor forma de defender-se. No dia 14 de setembro de 2004, ele foi à Folha de São Paulo. Era candidato a prefeito e ia para uma entrevista. Treinou de frente ao espelho, a assessoria deu-o como pronto e lá foi ele. Cerca de 300 pessoas o aguardavam, mas poucas eram  as que queriam saber de obras. A grande dúvida era se ele levaria o mandato de prefeito até o fim. Serra não admite essa dúvida. Sustenta que cumprirá integralmente o seu mandato, caso viesse conquistá-lo. Os presentes  entem que a assinatura garante mais do que a palavra. E Serra vai e assina o compromisso. Aí, ele foi eleito e deixou o cargo dois anos depois, no meio do mandato. Agora, lá vem o Serra de novo candidato a Prefeito de São Paulo e o pessoal pegando no pé dele: Assinou e não cumpriu. Mas o Serra não faz como o velho Maluf que falava “aquela assinatura não é minha!”; Serra, não. Ele diz que aquilo era um papelzinho de nada. No dia 9 mesmo, em entrevista na Rádio Capital ele falou que a assinatura não valia porque não fora assinado em cartório. É ou não é o menino malufinho?


Ellen Johnson Sirleaf

Ellen Johson Sirleaf é presidente da Libéria pela segunda vez consecutiva. E, no ano passado, foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz por conta da defesa dos direitos da mulher. Agora, ela quer cercear os direitos dos gays. O homossexualismo nunca foi permitido na Libéria.  Tinha que ser praticado muito escondidinho. Se descobertos os praticantes tomariam uma pena de 1 ano de cadeia. Mas a Presidente Ellen quer o endurecimento da lei. Diz que defende valores históricos do pais. E tudo teria começado por conta de uma declaração da secretária de estado americano Hillary Clinton. Ela afirmara que a ajuda a países estrangeiros estaria condicionada a proteção dos direitos gay em cada país ajudado. O bicho pegou. Os jornais liberianos passaram a chamar a prática do homossexualismo de abominação, profanação... E Ellen falou ao The Guardian. Tony Blair, ex-ministro britânico a acompanhou. Ele visitava a Libéria em nome da AGI, uma instituição que ajuda os países africanos. Tony, um campeão mundial na defesa dos direitos gays não retrucava. Disse apenas que “Para nós as prioridades são estradas, segurança e trabalho”. Ellen reforçou “A AGI tem uma agenda específica... e é tudo o que queremos dela”. Fonte “The Guardian” e Revista Visão de Portugal


Modelos magras demais não poderão aparecer em anúncios
em Israel

Esse negócio de magreza extrema está se tornando uma questão de Estado ,  em Israel. As autoridades de lá estão de olho nas costelas que passam. Querem dar um fim a anorexia, no País e entendem que é essa tal mania de modelos muito magras a principal culpada dessa magreza voluntária e até obsessivamente procurada. Já deram o primeiro passo para conter a moda. As agências estão inteiramente proibidas de exibirem  modelos magricelas. Seja em desfiles, seja em fotos. Agora, só admitem a magreza se a modelo apresentar  um ICM (Índice de Massa corpórea) acima de 1,85. Este número é encontrado dividindo-se o peso da pessoa por sua altura ao quadrado. comportamento estético. . . Assim, por exemplo, uma pessoa com 1,72 m de altura tem que pesar no mínimo 54kg.


CURIOSIDADES


Ilustração: The Telegraph.co.uk

John Milton (1608-1674) foi um renomado escritor inglês. Seu livro O Paraíso Perdido é um dos mais importantes poemas da literatura universal. Foi político, dramaturgo e estudioso de religião. Apoiou Oliver Cromwell durante o período republicano inglês (1649-1653). Cromwell derrubara o rei Carlos I que terminou levado a forca e instaurou a república inglesa mais de 100 anos antes da República Francesa. Por este apoio à revolução, Milton  terminou preso e acabou cego. Na prisão, ditaria palavra por palavra todo o poema que o imortalizou – O Paraíso Perdido, que conta a história da queda de Lucifer. Depois ainda lançou o Paraíso Recuperado tratando da vinda de Jesus à Terra. Até o fim da vida, Milton nunca se conformou com a cegueira. Diz-se que reagia seriamente quando alguém o tachava de cego. Fonte Wikipédia e Curiosidades de Valmiro Rodrigues Vidal


Ilustração: Artetropia.blogspot

Chama-se Livro de Horas a um tipo de manuscrito muito comum na Idade Média. Até a segunda metade do século XV, os livros de horas eram redigidos, quase sempre em Latim, manuscritos e destinados a reis ou à alta nobreza. Cada um desses livros continha orações e salmos e bem ilustrados. Serviam para leituras litúrgicas (em missas e outros atos religiosos) como também  para orações pessoais. O exemplar destas Horas de Nossa Senhora segundo costume romano foi impresso em 1501. Tem 240 páginas e foi impresso em preto e vermelho. O único desses exemplares conhecidos é consevado na Biblioteca do Congresso em Washington. Fonte Wikipédia e Revista de História da Biblioteca Nacional

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