terça-feira, 21 de agosto de 2012

OS INADEQUADOS ESTÃO CHEGANDO



Kika Monteiro é, antes de tudo, uma inadequada. Palavra do bispo Bessin. Ele a criou   para melhor definir este pessoal que nos corteja a cada quatro anos - os candidatos. Medir todos com a mesma régua. Sejam da situação, sejam da oposição, todos atendem pelo mesmo nome - inadequados. Kika Monteiro é aspirante a uma das 68 544 cadeiras que preencheremos em outubro. Portanto, uma inadequada. Inadequadíssima! Corrigiu-me o Ananás. Ele gosta muito da moça. Tanto que foi conversar com ela, teve uma decepção, mas continua firme. Ele me falou, quase como um segredo de Estado, que ela ta mais bonita na foto. Pareceu-lhe, em princípio, uma traição. A foto é antiga. Mas levantei o seu astral.  Não é nenhuma novidade esta coisa de o político anunciar uma coisa que não é. Ilso teodoro usou o mesmo retrato por sete ou oito campanhas sucessivas. Enfim, este negócio de foto e realidade é muito usado. A gente tem que ficar esperto. A confusão pode nos levar a prejuízos irrecuperáveis. Muita gente cai. Até o bispo, coitado. Uma vez, ele  era recém chegado e o Zézinho foi lhe mostrar umas imagens da cidade. Aí, o bispo caiu feito um patinho - deu nota 7 para a Saúde Pública em Volta Redonda. Agora, estão aí a leishmaniose, o fechamento de clínicas pediátricas e este dedo em riste do IDEB denunciando a nossa  péssima educação pública. O Zezinho faz mais do que pode. Estou certo que logo, logo, será publicado um edital anunciando concursos para  Zezinhos da Ética, na PMVR. E vagas às pampas. 


 O PT é o apóstolo do “dito por não dito”. E estamos conversados. Por isso lhe é tão fácil ir ao sabor da corrente. No petismo pré-2002, petista que era petista pra valer não escolhia local, nem hora pra brigar. Era só aparecer um caixote desocupado e logo aparecia um monte deles pra discursar. E os discursos era todos contra o FMI. O calote era uma questão de honra. E, em volta, aquelas tantas pessoas aplaudiam cheias de furor patriótico aqueles Messias de Macacão.  E os soldados que não tinham o dom da palavra participavam da luta pixando muros com "Fora FMI!" Os mais fanáticos colocavam tres pontos de exclamação: "Fora FMI!!!". Viriam novos tempos como, de fato, vieram.   E veio a eleição, e veio a posse e a primeira providência do governo PT foi pagar o FMI. Tostão por tostão. Nenhum centavo de desconto. E pagou tudo espontanea e alegremente.  A Argentina arrancara um desconto de 70%. O brasileiro engoliu em seco e a lata de colorjet caiu de preço, no mercado. Falavam ainda da privataria... Até se animaram um pouco, nas campanhas era o seu mote. E veio a Dilma e concedeu na semana passada 7 500 km de rodovia e 10 000 km de ferrovia para a privatização. O maior pacote de privatizações no transporte. Jamais visto. E, nas próximas semanas, ainda tem mais. Virão as privatizações dos portos e aeroportos. Uma coisa a gente tem que reconhecer. O PT pode não ser melhor que os tucanos em tudo, mas em termos de privatização botou FHC no chinelo. 


Quem é que haveria de supor que qualquer guerra pudesse deixar uma terna e inesquecível lembrança para alguém? Pois bem. Aconteceu. A Segunda Guerra Mundial aproximou dois jovens num único e breve gesto que nunca mais se apagou, na memória deles. Durou quanto tempo o encontro? Talvez 3 minutos. Ou 4. Não creio que tenha chegado a 5 minutos porque, naquele tempo, os beijos públicos eram mais contidos. Ele, George Mendonsa, era um simples marinheiro que, naquela tarde de novembro de 1945, passeava com a namorada pelo Times Square. Justo naquele momento, foi anunciada a rendição do Japão e, consequentemente, o fim da guerra. George despegou-se dos braços da namorada e saiu  feito um poltro dando saltos de alegria. Ao avistar Greta Zimmer, envolveu-a num abraço e sapecou-lhe o mais cinematográfico dos beijos. O fotógrafo Alfrede Eisenstaed da Revista Life registrou o fato. Quem era o moço? Quem era moça. Ninguém sabia. A semana passada, a CBS conseguiu localizá-los e os reuniu no mesmo local onde haviam se beijado a primeira e última vez, havia 67 anos.


Giorgio Metta tem pelo robô iCub um quase carinho de pai. Ele é o seu criador. Acompanha cheio de cuidados o desenvolvimento do bebê. É dele mesmo esta comparação :” iCub tem a inteligência de um bebe de 18 meses. Ele maneja pequenos objetos, tem expressões faciais, reconhece cores e formas...” Fala cheio de orgulho. Quis até fazê-lo conduzir a pira olímpica em Londres para mostrar de quanto ele é capaz. Não deu certo. Um dia ele chega lá. Até porque a população de robôs está aumentando. São 8,9 milhões deles no mundo. No Rio + 20, um deles foi usado para a segurança de 93 chefes de Estado; no Reino Unido foi criado o robô bóia-fria que colhe morangos maduros sem arrancar as folhas. Em Nevada um robô tirou carteira de motorista. Os pesquisadores estão cada vez mais animados com a possibilidade de construir robôs à sua imagem e semelhança.

CURIOSIDADES.



José Gomes Pinheiro Machado (1851-1915) foi um valente e temido senador da República Velha. Aos 15 anos de idade abandonou a Escola Militar para lutar na Guerra do Paraguai. Tornou-se um dos Voluntários da Pátria. Formou-se em Direito em São Paulo e voltou para o Rio Grande do Sul, onde foi eleito senador. Mandato que viria também abandonar em troca de uma outra guerra – Revolução Federalista. Assim, chegou a general. De volta ao senado, se tornou controlador da Comissão de Verificação de Poderes. Sua função era definir quais candidatos eleitos pelo voto poderiam tomar posse. Impôs o nome do Marechal Hermes da Fonseca como senador pelo Rio Grande do Sul. Uma feroz  multidão o aguardava na porta do senado, prometendo linxá-lo. O cocheiro ao ver tal ameaça perguntou-lhe como queria sair dali. Pinheiro Machado respondeu: Pela porta mesmo – “Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo”. Fonte: Wikipedia


Há vária e interessantes histórias sobre a Bahia. Uma delas é que lá o carnaval dura um ano inteiro. Não é bem assim. O que se fez lá mesmo foi a invenção do carnaval fora de época. E não é coisa tão antiga. Em 1937, uma forte chuva causou estragos na cidade de Feira de Santana. Era justamente, o período do carnaval. O prefeito resolveu, então, transferi-lo para uma data mais oportuna – depois da Semana Santa. Tinham que respeitar a Quaresma. Os baianos logo deram nome ao evento de Mi-carême, parodiando uma festa francesa que acontece na semana santa desde a Idade Média. Aí, foi fácil. Gaiatos juntaram ao nome Frances o “careta”, lembrando o folião mascarado. E daí veio o “micareta”. Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional.

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