quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALO DO ADELSON VIDAL

 

 
Quem vê o Adelson Vidal Alves assim tão cheio de mimos com o Neto nem imagina como ele trata os vovôs. Deus me livre! Nem sei como é que a Dodora não tem medo dele. Tem gente que não presta atenção nas coisas. É muito descuidada. No ano passado, todo mundo viu. O Adelson reuniu mais 40 iguais a ele e partiram à moda passo de ganso para a Câmara Municipal. Não vi se eram camisas pardas, verdes ou vermelhas. Mas não importa; dá no mesmo. O grupo tinha a árdua e destemida missão de acabar com a bate-papo de 4 octogenários, lá reunidos para rememorarem uma história que lhes fora contada por seus avôs - a Intentona de 1935. De repente, entrou aquela tropa toda. Tá certo, a gente sabe,  que os velhos não escutam  bem,  mas o uso de megafones e carro de som me pareceu exagero.  E, dada  a estupidez do ato, eu o chamei de Intentona de 2012. Fiz isto sem nen huma maldade. Não julguei que pudesse ferir susceptibilidades. Mas a  Professora Marlene Fernandes ficou azeda comigo. Zangadíssima! Não sei se o Adelson foi algum dileto aluno seu... desses que apagam o quadro para a professora e mesmo depois de grandes continuam chamando-a carinhosamente de tia. Não sei. Só sei que ralhou comigo. Disse que não era para eu tratar os meninos daquele jeito, não. Na cabeçadelalá eles eram, apenas, uns jovens correndo atrás da utopia. Eu fiquei bolado porque vi no meio deles lá nosso decano, a Dodora. Imagine a Dodora correndo , com uma vara na mão feitos os meninos que desrespeitam quintais e telhados atrás de pipas de papel, pandorga. Agora,  no dia 25 de agosto, no jogo de Vasco e Corínthians, outro grupo de jovens, danou a correr atrás da utopia, lá no Estádio Mané Garrincha. Racharam cabeças, esborracharam narizes, fraturaram braços... Quebraram o pau em nome de um ideal. Dois deles   são veteranos na luta: Leandr o Silva Oliveira e Cleuter Barreto Barros. São soldados da Gaviões da Fiel, suspeitíssimos no assassinato de Kavin Spada, morto em Oruro, naquele jogo trágico. Essa morte engordou-lhes os currículos, deu-lhes mais visibilidade. Mas, se recorrerem a isonomia com o Adelson Vidal Alves, não devem ser castigados.Afinal, as utopias mudam, mas esses jovens são parecidíssimos!


 

O deputado federal Chico Alencar é uma das tres pessoas da Admiradíssima Trindade do PSOL: Chico Alencar, Freixo  e Rodolfe Rodrigues. Janira Rocha é outra das suas figuraças, mas ocupa o segundo andar. Pertence ao grupo dos querubins. Dodora também tem o mesmo endereço mas está no rés do chão; é, com muita honra,  uma coroinha.  Coroinha, no bom sentido, é claro! Mas “tudo muda o tempo todo no mundo...” A Janira, hoje, é um anjo decaído, um caixa 2 do PSOL, um Delúbio Soares mixuruca. Sujou o nome da família e tem que pagar. Chico Alencar, como o pai severo, que bota a filha pecadora pra fora de casa, já lhe apontou o olho da rua. Está na luta vã de salvar o partido. A Janira ta no sal! Já foi até presidente do partido e agora atravessa esse corredor japones formado pelas alas da Comiss ão de Ética do partido, de um lado,  e a Corregedoria da Assembléia Legislativa (Alerj), do outro. Tudo é carnaval! No final do corredor, a porta da rua, que é serventia da casa.  É que dois assessores seus , Marcos Paulo Alves e Cristiano Ribeiro Valladão, espécie de mordomo nos contos policiais, procuraram a Cidinha Campos, Secretária de Defesa do Consumidor, com um peixe pra vender - uma gravação da Janira com a boca na botija. Cidinha, espertíssima, fez que ia comprar o pacote, mas chamou foi a polícia. Pronto. Os dois incautos foram presos e ela ainda ficou com o dossiê prontinho, de graça. Ao abrirem aquela Caixa de Panedora, descobriram muita coisa feia. Coisa do  arco-da-velha. Até rachid, essa coisa menor, de o chefe tomar para si a metade dos salários dos subordinados, ela fez. Eu que pensava que isto era coisa de deputado sem imaginação feito a Ines Pandeló ou de vereador tipo Soró. Fiquei bolado. E tudo provadinho, ali, na xinxa. Os coita dinhos assinavam que recebiam dim-dim, mas recebiam só dim. Janira não negou nada daquilo. E confirmou também que pegava dinheiro do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Trabalho e Previdência Social (Sindisprev/Rio). Mas garantiu que não era roubo, não; era tudo pra fazer política; é Caixa 2. É... muita gente tava esquecida de que o PSOL nasceu de uma costela do PT. E, como dizia minha mãe "bananeira não dá laranja..."




 
 
Bucarest não era assim. Sua fealdade foi construída.  Levaram 30 anos para fazê-la  feia, suja e sinistra, como está. Uma vez alguém a chamou de "litle Paris". E, de fato, ela merecia o título por sua beleza arquitetônica  e outros padrões de civilidade. E o  nome colou. Até que, na década de 80, surgiu um certo Ceausescu, tirano comunista, que com um plano tirado da cartola mudou a cara da cidade. Quis reurbanizá-la. Derrubou as casas do centro e levantou, naqueles espaços abertos, blocos e blocos de apartamentos. Os moradores desalojados foram transferidos para lá, mas não puderam levar seus cachorros. Esses animais ficaram abandonados nas ruas. Agora, são 60 000 animais vadios, na razão de 1 cão para cada 31 moradores.  Todos na expectativa de que a qualquer dia perderão, por exemplo, um parte do calcanhar ou outro pedaço de carne numa luta com os cães. Apesar dessa inquietante expectativa a cidade seguia acomodada. Recentemente, entretanto, a morte de uma criança atacada por cinco desses cães desassossegou a cidade.  O presidente da Rumenia, afinado com essa demanda popular, declarou enfaticamente -  “os seres humanos estão acima dos cães”. E propôs o extermínio desses animais aos milhares. Grupos de direitos humanos chiaram e indicaram a esterilização dos bichos, como uma saída menos traumática. O presidente, entretanto, está irredutível. Disse na tv :   “A esterilização não remove os dentes dos cachorros.” Ele é criativo...  e coerente. Em 2001, como prefeito de Bucarest, ele deu início a uma campanha igualzinha a essa. Mas foi logo dissuadido pela atriz Brigite Bardot, ativista dos direitos humanos. Hoje, os ânimos estão muito muito exaltados. Tanto que uma foto de cem anos atrás, com soldados alemães atirando em cães vadios na cidad e de Bucarest teve milhões de acessos em poucos dias. 
 
 
CORRESPONDENCIAS:

Elson, gostei da esfinge, mas faltou o olhinho ou seria zoinho? rsrsrs A velha máxima de que em terra de cego que tem zoinho é rei estaria mais pra Brasilia ou Volta Redonda? Olha que vamos ficar craques em crimes cometidos por agentes públicos, pois é peculato pra cá, concussão pra lá e corrupção pra e pra cá!!! Só rindo e chorando ao mesmo tempo. Aqui, cadê o Movimento Porra Loka? será que foi sequestrado por alguns partidos ou estão em período de prova??? Abraço.


Meu caro, tem muita gente aí que aprendeu com o José Maria Alkmin. Ele dizia que tem certas horas em que é preciso muita presença de espírito e ausência de corpo. Zezinho da Ética é o melhor imitador desse político mineiro. Agora, tem tanta gente aí com casos pra gente contar que um blog sozinho não dá conta... por isso, as vezes, é que um Deley, por exemplo, se torna palatável. Como diz o Datena, o Galvão Bueno, do crime: "Me ajuda aí, gente!"  


Meu caro,

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