sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

GERAÇÃO GIL, CAETANO E CHICO



Se a América Teresa tivesse o dom da ressurreição ela traria D. Waldir de volta para esta vida, nem que fosse por uns dez ou quinze segundos. Um tempo que fosse a conta para ela lhe entregar sua moção de pêsames, a sua moção de pesar que o Vereador Celso Novaes, criminosamente, não deu segmento. Walmir Vitor tomou-lhe a frente. Cortou-lhe o barato. A Teresa está vendendo azeite. Ela sabe que, nesses casos, chegar em segundo lugar é o mesmo que não chegar. Perder uma  oportunidade dessas é mesmo que chutar um pênalty para fora.  Todo mundo sabe que só há dois modos de o vereador ganhar eleitores. É manifestação de profundo pesar ou concedendo título de cidadão. Pode, também, trocar um nome de rua ou batizar uma praça. O resto é com o prefeito, que é dono do feudo. América Teresa, que é macaca velha tá careca de saber disto.  Quando correu a notícia da morte do bispo, ela deu logo um passo em frente.  Há quem diga até que ela se antecipou dado o vezo de certos vereadores, conforme muito se fala. Soube de vereadores que deixam uma penca dessas moções nas mãos dos seus assessores. O voto de pesar é sempre o mesmo. Fica apenas um espaço em branco para o nome do homenageado e a data do ocorrido, que não se pode prever. Mas isto eu não falo porque não tenho provas. O que sei é que a Teresa fez o documento, entregou para o Celso Novaes e este não deu encaminhamento. Celso Novaes pediu perdão duas mil vezes, mas o Walmir Vitor não se comoveu. Não cedeu a vez para a presidente. O plenário se dividiu em três  – América de um lado, Walmir do outro e, no terceiro lado, o resto,  vereadores se lamentando de eles terem engolido uma barriga daquelas. É incrível o que se dá com essa gente! E é só com a Câmara, não; é geral. Todos correram a manifestar pelo bispo um reconhecimento que nem Jesus teve:– “Soltem Barrabás!” Convenhamos...  há nisto tudo muito exagero. D. Waldir contribuiu e muito com a sua voz  para a eleição do Neto e contribuiu ainda mais com seu silêncio, no momento em que os funcionários foram levados à greve pela intransigência do prefeito. D. Waldir com sua autoridade de homem santo defendeu o PT de todos  os pecados  – mensaleiros, aloprados... E, pior do que tudo isto, disse que nunca vira o Zoinho numa manifestação de operários. Nossos blogueiros repetiram a mesma cantilena dos vereadores. É a geração de Gil, Caetano e Chico. A geração das biografias autorizadas.






A militância petista é o remake do cãozinho de Pavlov.  Também atende a apitos. E, conforme os apitos sejam cursos ou longos eles desancam o PSDB ou defendem os mensaleiros. Estão sempre prontos para a ação. Foram muito bem amestrados. Não perdem tempo. Na posse do novo presidente do PT-RJ, Washington Quáquá, a militância estava lá e choveram aplausos para  os mensaleiros. A deputada Benedita da Silva quase fez o réquiem para Genoíno. Disse que ele está fraco e doente, à beira da morte. Os laudos médicos desmentiram; disseram que ele está forte e sacudido. E, Genoíno também não colaborou – manteve-se mais vivo do que nunca. Ele tem a bolsa-ditadura e mais a aposentadoria como deputado de “apenas” R$ 20 mil. Queria mais. Queria passar para R$ 27 mil, como inválido. O petismo não tem limites. Paulo de Abreu, dono do Hotel Saint Peter, é um criptocomunista. Seu amor deslavado por José Dirceu é de arrepiar gato de porcelana. Ele diz que foi amor à primeira vista. Conheceu-o há 90 dias. Bastou-lhe uma breve troca de olhar e o mensaleiro estava contratado por R$ 20 mil reais. Aguardemos. Já chamaram o Joaquim Barbosa. Das duas uma: Ou o Zé Dirceu vai trabalhar no hotel ou o Paulo Abreu vai sair do hotel e morar na Papuda. 


Até domingo

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