sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

OBABÁ OBAÔ-BABÁ É A MÃE DO OURO QUE VEM NOS SALVAR!





A Nasa é danada. Mudou as regras do jogo em pleno campeonato. Agora, volta, de novo, aquela questão do "há vida fora da Terra/ não há vida fora da Terra" . O falô tá falado, não vale para a Ciência. Só tem valor é na Casa do Seu Tomaz - quem grita é quem manda mais. Todos nós acreditávamos que não havia possibilidade de vida sem a presença do sexteto:  - carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo. Não podia faltar nenhum deles. Processores de Biologia proclamavam essa verdade  aos berros. Caía  no vestibular. Quanta gente boa poderá ter perdido seu ano escolar porque se esqueceu de um desses elementos na prova! Pois bem, veio uma minúscula bactéria da classe gammaproteobacteria e deu um piparote nêsse cânone universal. Isolaram essa bichinha em laboratório. Retiraram todo o fósforo do ambiente. Deixaram, ali, os outros cinco elementos mais o arsênio.  E o micro-organismo  não só sobreviveu como cresceu e teve numerosa prole. Quer dizer, a bactéria fez com que o arsênio tomasse o lugar do enxofre e boa noite. Mas, que me perdoem as más línguas,  o Senador Magno Malta fez muito mais. Antigamente, o pai vivia mandando seu filho estudar - estuda pra ser gente, meu filho! Alunos ficavam sem recreio porque erravam um 7x2.  E o aluno que falava nós vai tinha que escrever 900 vezes "nós vamos". Ler, escrever, estudar eram elementos essenciais para a vida do homem. E vem o senador Magno Malta e descobre que a escola não faz falta para o legislador. Seu projeto apresentado no senado autoriza a posse como deputado ou senador a analfabetos. Basta que o candidato tenha bom coração. Parágrafo único. Assim ele pretende resgatar os analfabetos do país. E agora você aí que vive ralando para passar num concurso de gari, não precisa ralar tanto. Se você nunca levantou a mão para os pais, ja deu esmola pra cego, cedeu o banco do ônibus para um idoso não precisa mais. Está prontinho para ser deputado ou senador.

O HOMEM ERRADO NO LUGAR ERRADO


Uma base para entrada e saída de barcos


Volta Redonda: Contando pouca gente há de acreditar. Mas é a  pura verdade. No governo do Neto não é cada qual no seu quadrado. Tem que ser o homem errado no lugar errado.  Por exemplo, esse Paulo César, diretor do SAAE. O seu serviço de manutenção não faz para remendar a rede de água. E o que faz o engenheiro Paulo Cesar? Manda divulgar que vai faltar água. Depois, pega o telefone e fala para o prefeito: "Estou bolando uma festa legal para nós". Não fala da rede rebentada, não fala que é preciso trocar a rede; só quer saber de  festa. E, honra seja feita, ele é criativo. É da sua autoria a "Cidade dos Sonhos", que se vê agora e a "Festa Julina" que se viu em julho. Ele é uma espécie assim de MOA DOIS. Uma MOA atrapalha muita gente; dois MOAS atrapalham muito mais... O Diretor da Defesa Civil é outro que não está bem acomodado no cargo. Na Defesa Civil ele não dá nem bom exemplo. Está fazendo a sede dentro do rio. Derrubou árvores, derrubou touceiras de bambu, aterrou a margem do rio. E, como se diz ex-campeão de remo pelo Vasco da Gama, o Prefeito entregou-lhe o rio para tornar Volta Redonda uma campeão brasileira nesta modalidade. E toma mais aterro do rio.

E O BATTISTI... É COISA NOSSA!

Os padrinhos de Battisti


Cesare Battisti, está por pouco. Já está tirando as medidas para trocar seu uniforme  de presidiário, por um terno Armani. Na Itália, é caçado pela polícia por conta de 4 assassinatos que cometeu na década de 70.  No Brasil,  cercado de deputados e senadores, tem advogado da União para salvar-lhe o pelo. Quem sabe, depois de terminado tudo, ele escreva um livro ou ganhe um contratinho na TV estatal.  Tudo é possível porque padrinhos não lhe faltam. Vide foto acima. O STF lavou as mãos e deixou para o Presidente Lula a decisão de cumprir ou não a lei de extradição - devolver o homem à Itália. Lula não quer entregá-lo. Pediu ao  advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, um piruleta jurídica para manter o terrorista aqui, no Patropi. Piruletas é que não faltam. Tem pra todos os gostos. E, depois, Adams é candidatíssimo a uma vaga no STF. Tinha mesmo que ser criativo. E o foi. Encontrou tres saídas que considerou palatáveis. Conceder asilo por  “questões humanitárias”, considerar o crime prescrito ou naturalizá-lo.  Groucho Marx numa de suas excelentes tiradas disse "Eu não entraria para um clube que me aceitasse cvomo sócio." Será que Battisti paradoria o humorista com um "eu não me naturalizaria para um país que me admitisse como filho." ?

EM NOME DOS BONS COSTUMES VIGENTES





Claretta Petacci conheceu Benito Mussolini aos 20 anos de idade. Aos vinte e cinco, já visitava no Palazzo Veneza em plena luz do dia. E, quero crer, era saudada pela continência dos sentinelas e tomada pelos cuidados que exigem todas as amantes. Daí até os 33 se tornará mais e mais íntima do poder e conhecerá o direito e o avesso da vida. Mussolini, muito ao contrário de Claretta, era de origem pobre. Seu pai um ferreiro alcoótra e sua mãe, professora primária, mantinha o lar. Tem uma história cheia de violências, mete-se em sindicatos e movimentos políticos chegando a Primeiro Ministro da Itália. Aos 49 anos começa o romance com Claretta. Nem as cartas, nem os búzios seriam capazes de prever que dali a 13 anos, esse homem, esse semi-deus, se desfaria da própria farda e apinhado num caminhão tentaria fugir para a Suiça. A meio caminho é alcançado por militantes da Mezzegra, comunidade comunista. Claretta se interpõe entre a arma e o corpo do Duce e recebe o tiro no peito. Depois, cada um dos membros da comitivas recebe seus tiros, pontapés e outras pancadas. Mortos, seus corpos são levados para Milão e pendurados de cabeça para baixo para a execração pública. Claretta podia ter fugido... não tinham nada contra ela. Mussolini podia ter apelado, se humilhado, mas preferiu dizer ao seu assassino: "Atire no meu peito para não estragar o meu perfil". Trago esta história porque estão  sendo publicados, agora, os diários de Claretta e porque há nesse episódio um ponto que nunca vi contado em livro. Tenho um amigo italiano que foi ver esses corpos pendurados naquele posto de gasolina Esso em Milão. Ele  contou que quando dependuraram o corpo de Claretta de cabeça para baixo, seu vestido arriou e ela ficou exposta. Alguém subiu numa escada para amarrá-lo às suas pernas. O tiro, os pontapés, as possíveis pauladas... eram palatáveis. 






Laurent Gbagbo



 Eleição na Costa do Marfim devia ser resolvida no par ou ímpar. Já se viu que pelo voto livre não dá. O dia 28 de novembro foi o dia da eleição. Conta daqui, conta dali os votos e ninguém sabe quem ganhou. Quer dizer, cada um diz que sabe, naturalmente. Para Choi Young-jin, enviado da ONU na Costa do Marfim, quem ganhou Alassane Ouatatara, candidato da oposição. E põe até um advérbio para reforçar sua convicção - vitória inquestionável. Para o governo, entretanto, a conversa é outra. Risca fora um voto aqui, tira um outro lá... e lá vai o segundo para o primeiro lugar. De grão em grão a galinha enche o papo.  Mais um mandato para o presidente  Laurent Gbagbo. Impugnou meio milhão de votos do Norte, onde ele é mais fraco. E pra encerrar a conversa disse que se Choi Young-jin insistisse naquela tal vitória inquestionável seria expulso de lá com advérbio, ponto de exclamação e tudo.  Até 2002 a Costa do Marfim saía bem na foto.  Aí, um grupo do norte se rebelou e se consolidou, naquela região. Veio uma guerra civil e não resolveu. Em 2007, fizeram um acordo para decidir o comando numa eleição. E veio assim: Marca a eleição/ desmarca a eleição por seis ou sete vezes. Parece que foram 6 vezes. Sete não é um número muito acreditado.  Mas tem alguma coisa me dizendo que foram sete mesmo. Aí veio a eleição e deu nessa.  Líderes mundiais, incluindo o presidente dos EUA, Barack Obama, o chefe das Nações Unidas e o órgão regional do Oeste Africano disseram que Ouattara é o claro vencedor das eleições.  Mas Laurent Gbagbo é tinhoso. Parece mesmo tá falando assim, manda eles dizer na minha cara, pra ver uma coisa!
Fonte: O Estado de São Paulo


Spencer Tracy
Spencer Tracy em "Adivinhe quem
vem Pra  Jantar"
foto New York Times



Spencer Tracy nasceu no dia 5 de Abril de 1900, filho de pais católicos, estudou em colégio jesuíta. Nesse colégio conheceu o também fututo ator Pat O´Brien. Em 1917 os dois abandonaram os estudos e se alistaram na Marinha para participarem da Primeira Guerra Mundial. Mas acabaram ficando no estado da Virginia durante a guerra. Depois foi transferido para Wisconsin, onde terminou seus estudos.
Nessa tempo começou a atuar no colégio e acabou decidindo seguir carreira de ator. Fez um teste para a American Academy of Dramatic Arts em Nova Iorque e foi aceito. Em 1922 estreou na Broadway. No ano seguinte casou-se com Louise Treadwell, com quem teve dois filhos, um filho nascido em 1924 e uma filha nascida em 1932.
Em 1930 teve seu primeiro grande sucesso na Broadway, o diretor John Ford assistiu a peça e o chamou para estrelar seu próximo filme Up the River. Pouco depois ele e sua família se mudaram para Hollywood. Nos próximos 5 anos atuou em 25 filmes, até que em 1935 assinou contrato com a MGM. Dois anos depois ganhou dois prêmios  Oscar consecutivos de melhor ator principal (1937 e 1938). Por 20 anos ficou na MGM e em 1955 começou a atuar independentemente.
Em 1941 durante as filmagens de Woman of the Year, Tracy conheceu a atriz Katherine Hepburn,  com ela teve um longo relacionamento, nunca assumido, até a morte dele. O relacionamente deles era complexo e passava por períodos de distanciamento, em um desses momentos ele chegou a se envolver brevemente com a atriz Gene Tierney em 1952. Embora não tivesse nenhum envolvimento mais com sua esposa, ele nunca se divorciou, porque era um católico praticante.
No final dos anos 1940, foi diagnosticado com diabetes, agravada pelo alcoolismo. Em 1963 sofreu um ataque cardíaco, que acabou por afastá-lo do cinema. Retornou em 1967 para filmar Adivinhe quem vem para jantar.
O ator estava com a saúde debilitada e três semanas após a conclusão das filmagens do filme, Katharine Hepburn  encontrou o ator morto na cozinha de sua casa. Spencer Tracy faleceu de ataque cardíaco.
Tracy é descrito como um dos maiores atores da história do cinema norte-americano. Participou em mais de setenta filmes em três décadas. Juntamente com Laurence Olivier possui o recorde de indicações ao prêmios Oscar de melhor ator.

Por Morrison


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