sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

QUEM QUER CASAR COM A DONA BARATINHA?




Minha vizinha não guarda os nomes das pessoas. Arruma sempre um jeito de distingui-las. Um apelido conforme seus malfeitos. Os políticos ela trata sempre assim: o que roubou o INSS, o outro o sanguessuca 1,  um outro é o senador pastor que ganhou um Fiat Ducato pela emenda da ambulância... E, como não sabia nada da  malfeito de Serys   Slhessarenko ela a chamava de  aquela do cabelo lambido. Agora, a senadora está mais conhecida que moeda de 20 centavos e já merece um apelido mais próprio. Substituiu o senador Gim Argello na relatoria do orçamento. Era dele a faca, o queijo e a goiabada. Mas, por conta de uns desvios, teve que renunciar. Saiu batendo a porta. Os parlamentares têm bom faro. Farejaram logo o bom negócio que é o de promover festas. Eles fazem as emendas. O dinheiro aprovado vai para o Ministério do Turismo. Aí, cada parlamentar vai lá e indica as festas e as entidades que devem promovê-las. Não é exigido nenhum projeto e não há como saber se o cachê pago foi justa fiscalização não tem como avaliar se os cachês pagos foram justos ou injustos. É um perigo ! Gim Argello meteu as mãos e os braços na cumbuca. Aí, chamaram a Serys para substituí-lo. Ela chegou falando mesmo assim:  “Emendas para festas e shows não fazem sentido. Recurso público é para melhorar as condições de vida da população como um todo, e não para satisfazer  um grupo de ONGs e empresários”. É. Mas sua assessora  Liane Muhlenber é presidente de uma entidade que já abiscoitou 1 milhão de reais para festas. Serys disse que desconhecia essa atividade da assessora e a demitiu ao assumir.  Fui traída!!! Até exagerou na excamação. Mas a conhecia sim.  No mês de abril, ela, em entrevista a Folha de São Paulo, ela defendeu essa mesma moça, dizendo que sabia das suas funções e que as reconhecia como limpas. Minha vizinha quando soube disto, correu ao muro e me disse: Mudei o nome da "cabelo lambido"; agora ela se chama "cara lambida".
ACONTECEU EM MINAS


 
Minas Gerais tem no nosso imaginário a aura das coisas fantásticas. Lá, ainda hoje acontecem casos de assombração. Tudo caso verdadeiro como verdadeiro é esse dado e passado em Ipatinga, em que uma amanheceu em cima de uma casa.vaca no telhado. Foi um alvoroço danado. Afinal, não é todo dia que se vê bois caindo do céu. A notícia correu longe. Até jornal da capital apareceu por aquelas bandas pra ver de perto o acontecido, sem esses pontos que o bom mineiro acrescenta a cada  vez que conta uma história. Mas o proprietário da vaca não quis falar. Mesmo com aquela possibilidade de aparecer na capa de todos os jornais do país ele não abriu o bico.  Não quis   a companhia de ninguém. Apenas deixou um recado que pagaria todos os prejuízos causados.  Os bombeiros sim, que chamados para resgatar a bichinha, não se negaram as entrevistas.  Acostumados ao avesso e ao direito da vida explicaram aquilo que parecia coisa do outro mundo como um caso muito natural. É que a vaca havia despencado do barranco enquanto pastava. Sabiam também que o animal tinha 600kg de peso e precisou ser sedada antes do resgate. Depois, amarrada em cordas e com auxílio de um guindaste foi que se resolveu tudo. Ipatinga que atingiu certa notoriedade por abrigar uma poderosa indústria metalúrgica - USIMINAS - hoje subiu ao primeiro lugar do pódium alçado por uma vaca.


TÁ TODO MUNDO LOUCO
 


Em breve seremos todos bons de cabeça. Aquele tosco Napoleão de hospício se reduzirá a uma figura de almanaque. Ou, quem sabe, seremos todos insanos. Loucos varridos e encerados. O que, aliás, dará, rigorosissimamente, no mesmo.  O Lincoln Botelho, por exemplo, poderá perseguir incansavelmente as lixeiras nas calçadas e ser tido como um cidadão a gozo de plenos direitos. Frei Leonardo Boff poderá fechar docilmente  os olhos para o aborto e soltar chamas pelas ventas quando uma criança levar uma palmada. Quem viver verá! O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais caminha para lá a passos largos. Já até marcou data em que riscará do seu catálago cinco desses males. Será em 2003. Por ele, o narcismo deixará de ser uma doença. E serão vendidos nas feiras livres ou estendidos nas calçadas o espelho mágico que responde sempre favoravelmente ao eseu dono. Não. Nunca ninguém antes... O narciso acha feio tudo que não é espelho, como o disse o mano Caetano. Mas vai além disto. O narcismo é uma grave patologia, proporciona sérios danos.  O narciso tem um senso grandioso de si mesmo, quer que todos o vejam com esta dimensão. Não admite ser ignorado mas ignora os outros. Psiquiatras clínicos não aceitam esta reciclagem de conceitos. Jonh Gunderman chamou esse comitê de analfabetos. Querem acabar com a doença retirando-a do manual. Meu sobrinho Junior me perguntou, certa vez,  se os fantasmas existiam. Eu respondi que claro que não existiam. Ele pensou, pensou e veio com outra: "mas se existe o nome dele ele tem que existir." era a sua lógica. Este comite de transtornos mentais tem uma lógica parecida - querem acabar com a doença retirando-a do catálogo.




Assustou-me a chamada da revista Caros Amigos: "A Verdade sobre o Aborto", algo parecido. Quer dizer pretendiam, com uma mera entrevista, deitar por terra esse vozerio, muitas vezes, apaixonado pelo tema. Toda conclusão é demolidora. Concluir é parar de pensar. E quando o tema é a vida é muito mais grave. Mas vamos em frente.  A  revista procurou Nalu Farias, psicóloga e militante do PT  para jogar a pá de cal sobre o assunto. Mas nem sua formação profissional e muito menos seu engajamento partidário são suficientes para esta última palavra. Ser militante partidário é ler numa cartilha, é não ter liberdade de pensamento. Mas a ignorância é audaciosa.  Desaforo! Voltei da banca de revistas com as mãos abanando. Como quis fazer esta nota, li a entrevista na edição virtual. Vi que seu troféu de ouro da entrevistada foi o de ter conseguido enfiar na nossa constituição a emenda que estabelece que a vida começa com o nascimento e não com a fecundação. Os congressistas que a aprovaram são os mesmos que absolveram Renan e Sarney. Mas ainda que não fossem uns tiriricas relativos, esta não é uma questão de palpites.


NOMES DA 7ª ARTE
Por Morrison
King Vidor




                      King Wallis Vidor (Galveston, Texas, 8 de fevereiro de 1894). Seu pai foi um madeireiro e sócio da Miller-Vidor Lumber Company, que era dona de vários quarteirões em Galveston, além de terras, engenhos e ferrovias do leste texano. As cidades de Vidor e Milvid foram batizadas por ele. O avô de King Vidor, Charles Vidor, era um refugiado húngaro da revolução de 1848, e chegou a Galveston no início da década de 1850. Entre 1908 e 1909, período em que serviu na Academia Militar de Peacock, em San Antonio, conheceu Edgard Sedgwick, que seria seu parceiro em muitos filmes futuros.
                      A carreira cinematográfica de King começou na adolescência, como projecionista num teatro de Galveston. Fez um filme amador baseado no furacão de 1900, e em 1915 abriu em Houston sua primeira companhia, a Hotex, cujo vice-presidente seria seu pai, após a falência da madeireira.
Depois de alguns filmes amadores, aos 21 anos King mudou-se para Hollywood decidido a aprender mais sobre a arte do cinema. Em Hollywood, sua carreira foi dos primeiros filmes mudos à "idade do ouro", marcada pelas produções de David O. Selznick, com quem fez Duelo ao Sol, em 1946.
                      Mesmo com sua longa carreira hollywoodiana, Vidor nunca abandonaria suas raízes texanas. Ele próprio se considerava um sulista, e fez vários filmes que dignificavam os pobres e expunham o racismo e os horrores da guerra, como The Big Parade (1925), Billy the Kid (1930), Our Daily Bread (1934), The Texas Rangers (1936), Northwest Passage (1940), e The Fountainhead (1951).
Embora Vidor seja provavelmente lembrado por sua colaboração com Selznick, que resultou em alguns dos maiores filmes da história, ele fez mais filmes com a Metro-Goldwyn-Mayer, que produziu sua primeira obra consagrada — The Big Parade, em 1925, que foi exaltada pela crítica como um pungente filme antiguerra.
                      Our Daily Bread obteve um prêmio da Liga das Nações por sua "contribuição à humanidade".
                     King escreveu ainda dois livros: A Tree Is a Tree (1953) e King Vidor on Filmmaking (1972).
                    Nas décadas de 1920 e 1930, enquanto sua carreira decolava, sua vida pessoal era um turbilhão. Divorciado de Florence (que lhe deu uma filha), em 1924 casou-se com Eleanor Boardman, de quem teve duas filhas e se divorciou em 1932 — para se casar com Elizabeth Hill, com quem viveria até morrer. Quando se aposentou do cinema, Vidor lecionou na University of Southern California e na Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Morreu em Paso Robles, Califórnia, 1 de novembro de 1982.

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