sexta-feira, 14 de outubro de 2011





Se o Rogério Louzeiro e Jair Nogueira juntos tinham chances remotíssimas de ganhar as próximas eleições municipais, imagine-os separados. Eis, de novo, o dividir para reinar. Alguém anda lendo Maquiavel. Jair Nogueira estava feliz como uma criança  com o seu companheiro de chapa, o seu vice. Fora um custo, mas tinha conseguido. Quando pensa que não, jogam aquele balde de água fria na sua candidatura. Meteram na cabeça do Rogério que ele pode ganhar para prefeito. E ele, coitado, já criou até slogan - "Quero ganhar!" O que, com perdão da má palavra, o confunde com o Neto, cujo slogan é "Quero mamar!" Sinceramente. Quantas vezes, meu Deus, vi e ouvi pelas ruas da cidade aquela sua bandinha tocando: "Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar..." E esse "mamar" era acentuado pra mais da conta. De longe se o ouvia e ouviremos. Em time que dá dando certo, não se mexe. Quando a bandinha parava todos gritavam "de novo!!!" E lá vinha novamente o "eu quero mamar..." Atrás do Neto ia um bando. Me lembro bem do Paiva, da América Teresa e da Aparecida Paraíso. Eram as vozes que melhor se ouvia. Eles cantavam mais forte, além da conta. Ficavam até vermelhos.  E eu, ali na calçada, dando passagem para o cortejo, ficava imaginando "essa Aparecida tem quatro pulmões". Mas - honra seja feita - ela, sempre, foi exagerada. Sempre, sempre. Quando ela estava contra o governo, cometia excessos também. Nas greves da Presfeitura Municipal, ela, na porta da garagem,  se deitava na frente das viaturas para impedir-lhes a passagem. Só se passarem por cima do meu cadáver. Eu acho que o Zezinho da Ética andou conversando com ela, também. É bem provável.

PRA QUE SERVE ESSE ZOIÃO?

 

Qual é a mais perfeita tradução da mudança de Henrique Meirelles para o PSD (Partido Sem Direção) paulista? Nem tudo no mundo me é tão fácil de entender como eu entendo o Zezinho da Ética. Eu vou me especializar em Zezinho, mas mesmo assim não dá pra gente entender tudo. Aliás, por falar em Zezinho, alguém ficou sabendo o que pensa Volta Redonda? Vai ver que ele quer publicar, mas até hoje não encontrou ninguém apoiando a administração municipal. Este é o Zezinho. Entendeu? Zezinho não falha. Ele foi muito bem treinado. Mas deixemos o moço que eu quero mesmo é falar do Henrique Meirelles, esse Zezinho da terceira espécie.  Elegeu-se deputado federal em Goiás pelo PSDB. Dizem que nem nunca foi lá; só mandava propaganda aos borbotões. Bastou. Antes de tomar posse, porém, já renunciaria o mandato legislativo e se tornaria Presidente do Banco Central. Logo depois levado a ministro por conta de umas denúncias que ele precisava enfrentar e precisavam blindá-lo. Aí, foi que lhe rondou a cabeça uma nova mosca azul. Sonhou que podia ser o vice de Dilma. Ele tinha tudo; só lhe faltava tomar o atalho do PMDB. Mudou-se para lá de mala e cuia. Errou o caminho, perdeu a presidência do Banco Central e foi parar lá no terceiro ou quarto esquadrão do governo. Agora, no último dia do prazo para filiação dos candidatos, Meirelles vai para o PSD (Partido sem Direção), domicilio paulista. Quer ser prefeito de São Paulo. Pobre  São Paulo: Chalita, Hadad ou Meirelles. Mas eu não vou rir dela não. Mamãe sempre me dizia: “Quem ri do vizinho, seu mal se põe a caminho”.

AVANÇOS NA MEDICINA



Sloan Churman, 29, era surda de nascença. Desde os dois anos de idade, ela veio se submetendo ao uso de todos os recursos que se lhe apresentavam para reparar a audição inexistente. E, chegada agora aos 29 anos não conhecia a própria voz. Até  que no mes passado ficou sabendo do   Easteem Implant by Envoy Medical, um sistema de im plantes que abre os ouvidos para os sons escondidos. Churman submeteu-se à cirurgia e pôde ouvir sua fala, seu riso e seu choro, todos afinados com a mesma alegria. Seu marido filmou até aonde a emoção lhe permitiu. Postou a filmagem e o vídeo se tornou um campeão de acessos na internet. Fonte revista Time
O CASAMENTO E A OBESIDADE


Ilustração: google.com

Se as caminhadas não lhe dão mais jeito no físico  é bom olhar seu casamento.  É o que dizem uns pesquisadores americanos. Professores da Universidade de Ohio, depois de acompanhar mais de 10 mil jovens de 14 a 22 anos, entre 1979 e 2008, estabeleceu a implicação do casamento e do gênero (masculino ou feminino) na massa corpórea dos cônjuges. Concluiu que os solteiros convictos costumam ser os mais magros. O casamento engorda? Calma. Nem sempre é assim. No caso dos casamentos bem sucedidos, somente as mulheres engordam e muito com o casamento.  E os homens quando desfazem um bom casamento danam a engordar; os casados permanecem magros. Então, muito cuidado, nesses casos. Afinal, pelo que se vê, a solução para não ser gordo pode não estar somente em evitar doces e miolo do pão. Para o emagrecimento, portanto, é melhor que os homens se mantenham casados e, no caso das mulheres, é melhor que se separem. Coisa de louco.

CURIOSIDADES
 

Ilustração: Brasirlanda




Gringo é um termo vastamente usado, no mundo quando se quer falar de estrangeiros. Entretanto, não há um acordo sobre a sua origem. A controvérsia é grande. Uma das suposições mais conhecidas é a de que teria se originado na Guerra dos Estados Unidos com o México (1846-1848). Naquele episódio, os EUA anexaram ao seu território o sudoeste e a costa oeste do país mexicano. A invasão dos americanos se deu ao som da canção   “Green grow lilacs”. As suas duas primeiras sílabas foram entendidas como "gringo". O meio acadêmico refuta esta hipótese. Até porque o primeiro registro dessa palavra na literatura americana data de  1849, feito por  Honh Woodhouse. Em espanhol a palavra gringo já era conhecida há quase cem anos. O Dicionario Castellano 1787, registra o uso dessa palavra em Málaga e Madrid. Acredita-se que gringo seja uma corruptela da palavra “grego”. Em espanhol, português e ingles a palavra “grego” tem o significado de uma coisa difícil de entender. O que, alias, já vinha desde o latim : “Graecum est; non potest legi”. É grego: não posso ler. Fonte: http\www.snopeses.com/language/stories/gringo.asp





 
No século XX, os países da América Central eram referidos como repúblicas das bananas. Era um deboche. Mas o fato é que esta expressão vinha de longe. Quando os colonizadores europeus chegaram neste continente viram  grandes areas ocupadas por  bananas. O clima e o solo favoreciam seu cultivo e não se precisava de elaboradas técnicas para cultivá-las. Logo, dentro da lógica da exploração, não tinham valor, porque a oferta superava a demanda. Dentro da sua lógica, a quantidade de fruta impedia, naturalmente, um preço compensatório para sua produção. Como consequência desse raciocínio a expressão "a preço de banana" foi incorporada ao nosso  vocabulário como coisa de nenhum ou de muito pouco valor. Fonte: http:\brasilescola/curiosidades/a-preço-de-ba-na-na. htm  

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