segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O PAI, O FILHO, O NETO E AS CIRCUNSTANCIAS

A VERDADE SEGUNDO OS POLÍTICOS
Vinte anos dessa dinastia dos patrifobos, É inútil a corrida aos dicionários. Eu inventei esta palavra para dar nome a essa dinastia em que o filho tem profunda aversão ao pai. No princípio era o Baltazar. E o Baltazar criou o Neto e o Neto criou o Gotardo e deu no que deu: O Neto detesta o Baltazar e o Gotardo detesta o Neto. E os ódios são recíprocos porque senão não tem graça. Cada um trata o seu ódio como se fosse um tigre de estimação. Todos os dias lhe fornece suculentos sacos de intriga. Não podem deixá-los morrer.  E, agora, que se aproximam as eleições os tigres comerão de lamber os beiços.  Na verdade, roblemas não faltam. O Zezinho da Ética não os encontra. Mas que eles existem, existem. Aliás, muitos leitores meus pensam que quem não existe é o Zezinho. Perguntam se ele existe mesmo ou se é um personagem criado, feito a Velhinha de Taubaté do Veríssimo. Claro que existe e vota nas eleições. Mas eu quero mesmo é falar que o Gotardo reuniu a imprensa para falar que  o  Ministério das Cidades recolheu a verba destinada à construção  ETEs na nossa cidade. Que absurdo (Como diria a Beth, engenheira da CEDAE, a verdadeira loura que possui dois neurônios)! É que o Gotardo diz que deixou tudo encaminhado, o pedido feito, o projeto encaminhado. Ficara pro Neto, seu sucessor, apenas posar para a fotografia. O Neto, roendo-se de ciúmes, reprovou o projeto e não fez outro novo. O tempo passou e a União levou de volta o dinheiro.  O Neto diz que não executou os projetos do Gotardo porque os locais para instalação eram impróprios. Incomodariam 30 mil pessoas pelo mau cheiro que essas estações exalam. Só sei que não foi por ciúmes nada não. Se fosse assim ele teria parado, por exemplo, com essa barulheira que se faz na Ilha São João e deixa cinco bairros inteiros sem sumir. Mas o Neto continuou essa obra do Gotardo. Também não acredito que tenha sido pelo mau cheiro que não se instalou as etas. Afinal, quem não respeita os ouvidos da população, também não respeitaria seus narizes. Aliás, as festas também fedem.

CARONA NA CALDA DO COMETA
Ministra que ganhou notoriedade
pela estupidez
Em janeiro de 2003 foi criada a Secretaria de Política Para Mulheres, com regalias de  ministério. E assim chegamos a 39 ministérios. O que faria esta secretaria pouco se sabia e nada se saberia se fosse a monumental tolice da sua ministra Iriny no recente caso da lingerie Hope. Ninguém sabia nada dela. Somente sua família porque certamente quando ela saía de casa dava essa satisfação - "Vou para o ministério". Mais ninguém. Diante da sua amplíssima janela os fatos reclamavam o socorro da sua solidariedade. Em 2007, uma menina de 15 anos, detida por tentativa de furto, foi jogada numa jaula onde havia um punhado de homens. Foi em Abaetuba, Pará. E pelo mês afora eles se serviram da menina como única fêmea disponível. A juíza Clarice de Andrade poderia tê-la poupado no décimo dia, quando a menina foi levada à sua presença, mas preferiu devolvê-la à mesma cela, aos mesmos machos. Posteriormente, o Tribunal de Justiça do Pará considerou que aquela atitude não merecia reparos. Em 2011, deu-se história de igual teor no mesmo Pará e a mesma ministra e a mesma janela aberta e a mesma inutilidade. Mas a figura da top model  Gisele Bundchen de biquine se insinuando para o marido encheu de indignação a Iriny que mandou tirar a propaganda do ar.  É mais uma reforma do PT. Este  pessoal gosta de reformar o que está certo. Parece que tem que ficar tudo errado. Proibiram a cantiga O cravo Brigou com a Rosa, de Vila Lobos,  proibiram a obra de Monteiro Lobato, querem o retorno de fumantes aos ambientes fechados, aprovaram o "nós vai" nas cartilhas do Mec. Este pessoal seria mais útil se fosse totalmente inútil.


PREMIO IG-NOBEL 

Vencedores de 2009
Premio Ignobel é uma premiação bem humorada. Seu lema é primeiro  fazer rir e, depois, pensar. Este é o seu vigésimo ano de existência. Foi criada por Marc Abrahams e organizada pela revista de humor “Annals of Improbable Research (Anais da Pesquisa Improvável). A cerimônia é de primeiro nível. Para entrega dos prêmios são convidados cientistas verdadeiramente laureados pelo Prêmio Nobel. E, assim, na quinta feira passada foi realizada a cerimônia da premiação de 2011. Sempre no outono, sempre na cidade de Harvard. A idéia é premiar pesquisas raras, honrar a imaginação e despertar o interesse pela ciência e tecnologia. A revista Época selecionou algumas das invenções premiadas na semana passada. Entre essas estava o trabalho de Elena Bodnar, médica ucraniana. Ela criou um sutiã que pode ser transformado em duas máscaras de gás. No início da carreira ela passou pelo vazamento de Chernobyl e considerou que se aquelas mulheres estivessem usando sutiãs desses talvez não tivessem sido contaminadas.

CURIOSIDADES
O rinoceronte é um animal curioso. É um mamífero da ordem dos paquidermes. Apresenta-se com um ou dois chifres. Existem, embora raros, os rinocerontes sem chifres  -  são os da família Rhinocerotidae. O animal tem a pele tão espessa que serve para a fabricação de excelentes escudos, quase à prova de bala. Daí, os caçadores terem de se aproximar bastante do animal para atirar à queima roupa. Seu chifre, na idade média era considerado como prova de veneno, porque se supunha que se tornava negro quando postos em contato com substancias venenosas. Fonte: Curiosidades - Valmiro Rodrigues Vidal Volume V.





Pouco se sabe da criação da cachaça. Há histórias diversas quanto a sua origem. Duas delas são divertidas. Tudo começou por volta de 1530, início da colonização do Brasil. Os portugueses, aproveitando as condições climáticas e a experiência acumulada nas ilhas atlânticas, trouxeram para cá a produção açucareira. Daí, também, a importação de escravos. Então, plantada e colhida a cana, depois do esmagamento do caule, os escravos a cozinhavam em enormes tachos o caldo obtido até se transformarem em melado. Do processo, originava-se um caldo grosso a que deram o nome de cagaça. Junto com os bagaços esse produto era servidos para alimentação dos animais. Muitas vezes, se misturava no mesmo cocho o melaço novo com o velho e da fermentação surgia o álcool. Os animais teriam sido os primeiros a experimentar essa bebida. Há, entretanto, uma outra versão que diz que essa fermentação se dava dentro do próprio engenho formando gotículas que grudavam no teto. De lá pingavam sobre os escravos e eventualmente atingia-lhes a boca. Daí, o nome de pinga. Vezes havia também que lhes caíam sobre as costas lanhadas por chicotadas. Assim, também recebeu o nome de aguardadente. Fonte : Equipe Brasil Escola, Prof.: Rainer Souza

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