domingo, 22 de janeiro de 2012

O DONO DO PARAFUSO




Encontrei um parafuso na Câmara Municipal. Estava caído no chão. Um homem vendo-o ali como que jogado pensou em levá-lo para casa. Chamei sua atenção: "É melhor deixá-lo ali na cerca. Pode ser de alguma autoridade". O parafuso ficou ali, no parapeito da cerca. As pessoas passavam desconfiadas - deve ser do Fulano, deve ser do Beltrano. Eu também dei o meu palpite: Deve de ser do Vereador José Augusto Miranda (PDT).  Porque, sinceramente, um vereador receber da prefeitura por RPA, um tipo de servidores que  não são estatutários, nem celetistas, só pode ter um parafuso a menos.  Meu amigo Marcondes tinha uma opinião diferente. Ele achava que o parafuso só podia ser da  Dra. Suely Pinto, a Secretária Municipal de Saúde. E disse que o caso dela é sério. É sério de verdade! Foi mesmo assim que ela falou da dengue para A Voz da Cidade:  “Acho que a população está adotando o mosquito como bichinho de estimação”. Ela é o remix da Martha Suplicy: “Relaxa e goza!” Enfim, não se chegou a nenhuma conclusão. No dia seguinte, o Zezinho da Ética foi visto cedinho lá na CMVR. Ele estava procurando o parafuso. Não sei a mando de quem.

Ilustração de Aroeira

Um rato apareceu no Senado Federal. Pode parecer mentira mas é a pura verdade. Assustou até o Sarney. Uma desavisada funcionária, calçando sandálias sentiu picar-lhe o calcanhar os dentinhos do roedor. Ela se assustou, gritou. Deu piti. Mas o rato nem nada. Parecia em casa - os incomodados é que se mudem. Esta casa não pode funcionar assim. E o Sarney cobrou providências. Para melhor compor a cena fez cara de medo e asco. Afinal, é o presidente da casa.  A Secretaria Geral da Mesa se justificou. Disse que,  vira e mexe, eles estão desratizando o prédio, mas os ratos não param de chegar. Estão buscando explicação. Aliás, há um outro caso precisando ser explicado:   Mônica Nunes é professora de Física em cursinho, na cidade de Campinas, São Paulo.  Inscreveu-se no concurso do ENEM. Foi ao exame com o único objetivo de pegar o caderno de provas. É professora e este material lhe seria útil. Seu cartão de respostas, portanto, foi entregue em branco. Totalmente. Quando vieram os resultados, ela apareceu com nota superior a de alguns outros concorrentes. Teria algum rato furado o cartão dela, enganando o computador? Os ratos estão soltos.



Cada vez se descobre mais que o Mundo Novo não tem nada de novo. Agora, descobriram que viveu lá no Rio Grande do Sul um carnívoro que antecedeu os dinossauros. É tempo! São passados 232 milhões de anos. O pessoal festeja porque o achado é a mais importante descoberta paleontológica dos últimos anos no Brasil. Seu nome científico é Pampaphoneus biccai – o matador dos pampas. Ainda pouco se sabe sobre o animal. Nem se era réptil ou mamífero.  Essa nova descoberta foi publicada na  versão on-line da revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS). Juan Carlos Cisneros, da Universidade do Piauí e Cesar Schultz, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenaram os trabalhos. Este matador dos pampas é visto como um parente distante dos mamíferos atuais.



 
Autoridades nortecoreanas não estão nada, nada dessa história de se por duvida nas lagrimas derramadas por Kim Jong. Eu, que não me chamem em testemunho, achei meio que exagerado aquele choro. Daquele jeito mesmo, no Brasil, só sei das lágrimas vertidas na Copa do Mundo de 50. Muita gente chorou. Os torcedores e picolezeiros dentro do estádio; os  vendedores de flâmulas e bandeirinhas, lá fora. Penso que só eu mesmo não chorei porque estava lendo uma revista do Zorro. Muito bem. E, agora, esse caso da população nortecoreana se derretendo toda pelo passamento de Kim Jong. O que intriga é que todos choraram. Não houve sequer um Elson lá, distraído com um Pato Donald.  Mas enfim cada povo tem sua copa, tem sua seleção. E Kim Jong por 17 anos se invicto parecia imbatível. Ao seu modo, claro! O certo é que houve denúncias de que as autoridades nortecorenanas estavam punindo aqueles que choraram de mentirinha a morte do seu líder supremo. E isto os levaria para o campo de concentração por seis meses. Aí, aprenderiam a chorar de verdade.

CURIOSIDADES.

 
Jorge Hilpert, morto em 1794, foi o industrial que fabricou os primeiros soldadinhos de chumbo. A coisa pegou e deve mesmo ter influenciado  Hans Christian Andersen em 1838, quase 50 anos depois, a publicar o consagrado conto do soldadinho de chumbo.  Hilpert, inicialmente, produziu uma cópia ainda grosseira de Frederico o Grande com seu estado maior. Frederico fora rei da Prussia até 1786. Marcou o seu tempo como um dos mais hábeis imperadores. Animado pelo sucesso Hilpert, a pouco e pouco, foi criando novos modelos até formar um copioso catálogo.  Fonte: Almanaque Eu Sei Tudo)

A introdução do botão nas roupas masculinas e femininas não foi bem recebida. Até o início do século 13, somente as pessoas levianas os usavam. As roupas eram apenas costuradas. Cada vez que se precisava despir uma roupa ela tinha que ser descosturadas. O uso dos botões, portanto, facilitavam retirar e vestir de novo a roupa em qualquer lugar. Por isso a sociedade não os via com bons olhos. Mas terminou pegando a moda. A casa na lapela do paletó é atribuída ao Príncipe Albert que ganhando uma flor da sua noiva Rainha Vitória, tomou um canivete e abriu uma casa na lapela do paletó enfiando ali a flor. No dia seguinte, virava moda, na Inglaterra. Noivos, ainda hoje, usam uma flor na lapela. Os botões na mangas tem uma origem bem diferente. Foi Frederico, o Grande que mudou os botões, antes nos cotovelos. Isto para evitar que os soldados continuassem limpando o nariz com a manga dos uniformes. Fonte: Jornal Zero Hora, Ênio Seibert e Curiosidades de Valmiro Rodrigues Vidal.

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