segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

AH, AS ELEIÇÕES...

Ruth do PP-BM


Inês Pandeló acertou na mosca. Não quer saber de se candidatar a prefeita de jeito nenhum. Parece até que está ouvindo a voz do povo - "Xô!!!!". Coincidência ou não o fato é que Inês e o povo barramansense, agora, estão afinados. A Ruth Coutinho, entretanto, faz ouvidos de mercador. Não tá nem aí para o que o povo pensa. Encasquetou que vai ser prefeita igualzinha a mim quando uma vez sonhei com um velocípede. Eu era bem criança. A Rutinha, não; ela já está bem grandinha pra confiar no Papai Noel. E lá foi ela atrás da Inês Pandeló que estava, conforme se sabe, a procura de uma saída de incêndio. A Ruth era essa porta. E as duas aproveitaram a oportunidade. Inês ficou livre de um novo vexame e ainda pode ganhar uma meia dúzia de secretarias. Inês também sonha, ora bolas! Mas o certo é que não perde nada. Nada, nada... A Rutinha, entretanto, não parou na deputada, não. Vem pedindo apoio a uma pá de gente. Inclusive ao Jonas Martins (PCdoB) que de concreto mesmo tem uma foice, um martelo e seu escasso voto pessoal. Em política é assim mesmo: Vai-se pegando e largando companheiros pelo caminho. Já não mais por ideologia, mas por conveniências. Rutinha é do PP do Maluf, Jonas Martins é do PCdoB da guerrilha de Aragarças e Inês Pandeló é do PT das portas das fábricas e de parte da igreja. É o encontro das correntes revolucionárias a favor da menina malufinha. Tá difícil segurar essa gente.

Prestes, na Praia do Futuro, Ceará
(ilustração da Revista de História da Biblioteca Nacional)


Armando Falcão, ex-ministro da justiça, reconhecia de longe um comunista. Se o indigitado usasse um paletó de número maior que o dele e carregasse, embaixo do braço, um jornal velho... Batata! Era comunista. Não riam, que ainda hoje está assim. Anita Leocádia quer preservar a memória do seu pai, Luiz Carlos Prestes, a uma visão unidimensional. Ficou braba com a foto do seu pai trajando apenas uma sunga e um chapéu na Praia do Futuro, no Ceará. Ela o quer visto talvez somente com aquelas barbas espessas e uma espingarda servindo-lhe de apoio, como uma bengala. Sua madrasta, entretanto, viúva de Prestes, vê tudo isto de forma bem diferente. Aos 81 anos de idade, entendeu que as lembranças dos seus 40 anos de vida conjugal com o velho líder comunista têm mais significado para a História do que para ela pessoalmente. Então, no dia que seu marido faria 114 anos ela entregou 27 pastas de documentos ao Arquivo Nacional. No meio de toda a papelada, fotos e cartas de amigos e familiares. Em uma delas, um dos seus netos lhe pede para comprar uma revista do Tio Patinhas. Isto provocou calafrios em Anita. Imagina se nesse meio aí vai uma foto do velho Prestes, de quatro no chão, a servir de cavalinho para um neto, ou - mais próprio ainda - para um filho. Eu não quero nem imaginar.



Laura Dekker é uma recordista mundial que o Guinness se recusa registrar. Ela tem 16 anos e 4 meses de idade e fez sozinha uma volta ao mundo num barco a vela. O seu record é este, é a de ser a  mais nova velejadora de todos que já fizeram este périplo. Ela saiu da Holanda e voltou à Holanda. Foi preparada para isto, como antigamente se preparavam as meninas para se casarem brincando de bonecas e fazendo cozinhadinho. Ela nasceu praticamente dentro de um barco. Aos 13 anos, seus pais já a incentivavam para o desafio. Os tribunais de Holanda ameaçavam retirar a guarda dos pais. Não concordavam de a menina ficar tanto tempo longe da escola. Chegaram num acordo que a menina faria contatos frequentemente com  a escola. Iniciada e encerrada a viagem ainda resta muita polêmica. Nem o Guinness e nem a federação  internacional de vela reconhecem o recorde de Laura. Para essas entidades, esse não é um Record saudável. Se os pais de Laura já tentaram fazer com que ela saísse sozinha aos 13 anos, logo aparecerão outros pais com filhos de 11 ou nove anos prontos para dar volta ao mundo.



Ladrão que rouba ladrão, diz a sabedoria popular, tem cem anos de perdão. E, agora, essa coisa de polícia prender polícia? Deus me livre que o prêmio seja uma punição! Cruz credo! A coisa tá alastrando. Agora, o preso foi um delegado. Quer dizer, uma delegada - Daniela Rebelo, Titular da 19 DP, na Tijuca, Rio de Janeiro. Ela foi detida numa blitz da Lei Seca, na Avenida Lucio Costa, pararam seu carro. Ela não quis se submeter ao bafometro. E, segundo o tenente Bernard Giusseppe Carnevale, a O Globo, ele teve que algemá-la para evitar agressões. Mas a semana não ficou só nisto. Até a atletíssima Danielle Hipólito concorreu a essa medalha da estupidez. Também ela foi parada numa blitz da Lei Seca. Foi detida e só pôde ir embora com um a presença de um condutor devidamente habilitado para condução do seu veículo.



No século XVII, a Coroa Portuguesa perdeu lucros no comércio com açúcar, mas se deu a descoberta de ouro no Brasil. Portugal viu que estava ali, uma nova fonte de enriquecimento. Isto aumentava ainda mais a necessidade de fazer crescer a população desta colônia. A possibilidade de se ter filhos, muitos filhos tornou-se um grande predicado da mulher. Justo por isto, tem-se que a igreja até incentivava as moças ficarem grávidas antes de subirem ao altar, como garantia de que seu casamento produziria uma boa prole. Evidentemente, o futuro casamento era um compromisso. Acontecia, entretanto, que muitos homens sumiam após os primeiros dias de namoro. As mulheres iam se queixar ao bispo, que mandava alguém atrás do fujão, que quase sempre dava em nada. Daí, teria nascido a expressão vá se queixar ao bispo. Fonte: Almanaque do Brasil
http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=94947



Nair de Tefé (1886-1981) foi pintora, cantora, atriz e pianista brasileira. Hermes Lima a considerava a primeira cartunista mulher do mundo. Nair estudou em Paris, Marselha e Nice, na França. Voltou ao Brasil aos vinte anos de idade. Deixou de exercer sua carreira em 1913, ao casar-se com o, então presidente, Mal Hermes da Fonseca. Foi a primeira dama do Brasil, no período de 1913 a 1914. Mas deixou marcada a sua passagem. Era uma mulher à frente de seu tempo. Promovia saraus no Palácio do Catete e reunia amigos para recitais e modinhas. No dia 26 de outubro de 1914, foi a última dessas suas festas. Nair convidou o compositor popular Catulo da Paixão Cearense para acompanhá-la ao violão no popular maxixe de Chiquinha Gonzaga o “Corta Jaca”. Foi um escândalo. Ela juntara o maxixe, uma dança lasciva ao violão que era um instrumento da malandragem. Rui Barbosa, no Congresso, assim se referiu ao episódio Rui Barbosa: “A mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba” Fontes: Almanaque do Brasil e Wilkipedia

Nenhum comentário: