domingo, 29 de julho de 2012

RODRIGO RIDES AGAIN



Minha neta Eduarda atendeu o telefone e falou: “Vô, é pra você”. Eu perguntei quem era e ela falou muito naturalmente “é a besta do Ananás!” Criança é assim - repete tudo que vê. Aqui em casa, todos o tratamos assim - aquela besta do Ananás. Agora, ele me procurava para saber se eu iria tirar retrato ao lado do Coelhão, o coelho rodrigo. Diz que tem gente assim querendo. Logo, se eu também o quisesse teria que me apressar para conseguir uma senha. E, ainda me alertou, dizendo que seu eu demorasse só iria conseguir a minha nas mãos de cambistas. É muita gente mesmo. Só de candidatos a vereador tá pra mais de mil. Diz que tinha um de Mangaratiba, na fila. Vem candidatos de tudo que é lado. Candidatos a prefeito também tem de monte. O Paiva mandou o Zezinho da Ética entrar na fila para ele. O coelho tem esse reconhecimento das autoridades municipais. Foi ele quem jogou nossa cidade na mídia nacional, quiçá internacional. Esse bicho de pelúcia de 3m de altura foi sequestrado na semana da Páscoa.  A cena foi filmada e o celerado criminoso foi pelo logo. O vídeo foi um sucesso. Botou o “Lula, Filho do Brasil”, no chinelo. Com Glória Pires e toda entourage. Nenhum marqueteiro conseguira antes e nem conseguirá depois tornar Volta Redonda tão conhecida. Nossa história passou a ser contada assim - Antes do Coelho e Depois do Coelho. O Prefeito gostou, como havia de gostar. Até pensou em compensar o autor do malfeito com o presente do próprio coelho; depois, fez coro com os que queriam puni-lo. Agora, o coelho tá de volta  à praça. Mas o seqüestrador está respondendo o crime em liberdade. Igualzinho ao jornalista Pimenta Neves que matou a namorada com dois tiros pelas costas e guardou, como lembranças, as cápsulas deflagradas no crime.



Vou te vender um negocinho aqui, mas nada de bater com a língua nos dentes. Ouvindo uma conversa dessa não seria nada demais você chamar logo a polícia. Mas, como se dizia antigamente, todo cuidado é pouco. Essa conversa já chegou na sala. Nos salões. O Brasil, na ONU defende aberta e corajosamente a não transparência da comercialização de armas. Somos grandes exportadores de armas de guerra. Atropelamos a proposta de transparência que por lá apareceu. Nada de verem expostos nossos intestinos, nossa intimidade. Este sigilo comercial tem permitido que a  Rússia arme Bashar Al Assad, e os Estados Unidos, a Inglaterra, a França e o Brasil continuem tirando dessas mortes de populações civis inocentes a sua fortuna. Daqui a 30, 40 anos purgaremos nossa culpa criando uma Comissão da Verdade para sabermos quanto do sangue alheio contribuiu para o crescimento do nosso PIB. Este comércio não começou aqui.  Pode ter crescido, mas FHC, no seu tempo, autorizou a produção e a venda de bombas de fragmentação a Robert Mugabe, ditador de Zimbabue. Uma vez lançadas no ar, essas bombas explodem em milhares de bolas de aço que atingem civis e militares numa vasta área populacional. Por essa extrema crueldade  a sua venda e produção estão proibidas por acordo internacional. Entidades de benemerência européias tem resgatado minas camufladas que despedaçam indiscriminadamente adultos e crianças. Em muitas dessas bombas tem-se encontrado a etiqueta  "Made in Brazil". (Fonte “Folha de São Paulo)


Yo Chen, um modesto vendedor de macarrão conhecido apenas na rua onde mora passou um susto: Quase que entra para a História (deixar a vida é entrar na História) pela mesma porta que entrara Ésquilo, o mais antigo dos tres dramaturgos gregos. Não  é que Yo tenha se dedicado a escrever peças de teatro, nem que Ésquilo tenha passado a vender macarrão. É que o autor grego morreu em 1526 quando lhe caíra sobre a cabeça uma pesada tartaruga.  Uma águia  que por ali voava, deixara escapar das suas garras o animal que fora diretinho ao alvo. Foi fatal. Agora, veio a historia de Yo Chen que viu uma tartaruga passar-lhe rente o nariz, cair sobre o seu pé, fraturando-lhe uns dedos. Saiu barato. Foi parar no Austrian Times. A tartaruga, segundo se apurou, despencara do sexto andar do prédio onde morava. Sofreu graves ferimentos e teve que ser sacrificada.



É tempo da informática. Quer saber da vida do outro? Consulte-lhe o computador. Alexandre Dumas, pai jamais imaginaria tal mudança quando fez nascer a expressão “cherchez La femme”. Que quer dizer, mais ou menos, “procure a mulher”. Esta frase resumiu durante todo esse tempo o raciocínio de todos os detetives. Não importa qual seja o caso, sempre há uma mulher por trás. Agora, a primeira coisa em que pensam é no computador a ser investigado. Ele veio tomando conta do escritório, passou para o quarto, a sala, o carro, o celular... não há companhia mais constante. A generalização é tão grande, tão vasta que já estão dando aulas de informática para orangotangos. No zoológico Milwaukee County Zoo essa experiência vem dando muito certo. Dois dos macacos desse zoo treinam três ou quatro dias por semana para aprender a usar esse aparelho.  Está se tornando bastante compreensível a comunicação entre seres humanos e símios, intermediados com Ipad. Usando aplicativos específicos, os animais escolhem os alimentos que querem comer da mesma forma que você num restaurante escolhe pelo menu. Lina Jacobs tratadora desses animais diz que “Há muito sabíamos dessa possibilidade mas não tínhamos as ferramentas necessárias. Agora, as temos.” É. Uma vez que aprendem apertar teclas são capazes de votar, no Brasil.




Na Gilston Road, número 9, Londres, há uma placa reverenciando Robert Fortune. Esse ilustre desconhecido falecera naquele local em 1880. Poucos, mesmo entre os britânicos, sabem da sua aventura extraordinária, roubando os segredos do chá na cara dos seus donos originais – os chineses. Foi início de um negócio que  vende 900 bilhões de xícaras anualmente. Hoje, quando se fala em chá, pensa-se  logo nos ingleses, mas a história não começou aí.  Nos anos de 1840, a China era o principal produtor e fornecedor de chá no mundo, apesar da concorrência da plantação de Assam no nordeste da Índia, cultivada pelos irmãos Bruce nos anos 1830. Em 1834, a Companhia das Índias Orientais, a serviço da Coroa Britânica, perdeu o monopólio da importação desse produto abrindo espaços para comerciantes independentes. Aí foi que a Horticultural Society of London contratou Robert Fortune para roubar mudas da planta, na China. E ele o fez levando o chá da China para a Índia em benefício da British East India Company. Fonte: Aventuras na História.




O porco é tão limpo como o cavalo o gato e outros animais. Falta-lhe às vezes quem os trate. Era o que Joaquim Antônio d’Azevedo apresentava seu Manual do Tratamento dos Porcos em 1861. Estava pessimista e temeroso pela forma com que os brasileiros tratavam o animal – podiam levá-lo à extinção. Seria um desastre na mesa do brasileiro onde a carne do porco tinha destaque. Isto tanto na área rural como urbana. A Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional pos peso nessa denúncia. Segundo a historiadora Lucia Guimarães no Dicionário do Brasil Imperial, foi muito valiosa essa pressão. O governo fez com que a legação brasileira na Inglaterra providenciasse a compra de porcos da raça inglesa Berkshire. Estes eram porcos frutos de cruzamentos perfeitos o que lhes dava vantagem na engorda. Mas isto só, pouco adiantava. Foi preciso, também apoio de grandes criadores brasileiros. E Joaquim Antonio d’Azevedo contribuiu orientando como deveriam ser feitos os cruzamentos e como devia ser a alimentação desse rebanho. (Fonte - Revista de História da Biblioteca Nacional)


CURIOSIDADES


   

Um comentário:

B positivo disse...

AC - DC (Antes do Coelho e Depois do Coelho) é muito engraçado ....continue malhando ---- abraços da turma da rua onze .