domingo, 1 de julho de 2012

O EDEN DA PARAÍSO




Quem vê assim não diz que essa tal Aparecida Paraíso que tá aí , comoventemente feliz,  é aquela mesma furibunda senhora que andava de braços dados com a Dodora, numa encarniçada luta sindical. Quando uma dizia "mata" a outra falava "esfola". O Prefeito vivia de canto chorado com elas. Paraíso, tô pra ver igual... ela se  dependurava no carro de som e cantava sua maldição num zombeteiro ritmo de carnaval: "Wanildo vai ganhar,/ uma passagem pra sair desse lugar. / Não é de trem, nem de ônibus ou avião/ É algemado/ De camburão/ Eta cara ladrão!" Wanildo era o prefeito. Mas sempre que preciso fazia-se de santa. Como uma nova Joana D'Arc deitava-se de comprido no chão, impedindo a passagem das viaturas municipais. Era nas greves.  Deixava-se ali por ali horas a fio. Às vezes até de um dia para o outro. Podiam chamar a Guarda Municipal, o diabo a quatro, que ela continuava no seu decúbito dorsal como um quebra-mola cívico. Alguns grevistas chegaram a ouvi-la roncar mais de uma vez. Mas isto só se dava quando a greve se estendia muito. No mais das vezes, ela soltava era um leve assovio muito comum nos sonos serenos. Ficava ali muito tranqüila. Também, só podia... ela se escorava em duas muletas:  o sindicato e a igreja. Era ela quem dava as cartas lá e cá.   Acho até que Zezinho da Ética fez o Curso Bíblico com ela. É a mesma ética. O Zézinho é cuspido e escarrado à Paraíso. Tanto que a Paraíso o trouxe consigo para este seu novo credo, esta sua nova Bíblia.  A Dodora, coitada, ficou lá em 1917, esperando a chegada de Lenine, na Estação Finlândia. Paraíso, não; ela deixou tudo para tras. Só não deixou mesmo foi o gosto pela marchinha de carnaval. Deixa vir as eleições que hão de ver que não estou mentindo: Paraíso será vista junto com a bandinha do Neto, cantando: "Mamãe eu quero/ mamãe eu quero/ mamãe eu quero/ mamãe eu quero mamar..." Será fácil reconhecê-la. É ela que canta com mais força. Canta com a mesma fé e esperança com que cantara tantas vezes na missa: "Com minha mãe estarei, na Santa Glória um dia... " Ela acha que chegou lá. A Prefeitura Municipal é o seu Eden.






Suponha que, um dia, descuidada das coisas desta vida, uma boníssima sogra resolva abrigar sob o seu mesmo teto uma igualmente boníssima nora... Já se vê no que vai dar. O fim da relação é matematicamente previsível. Os mais otimistas lhe darão um, dois ou seis meses de duração. Não mais. Mas esta certeza não pode ser aplicada em outras áreas humanas. Por exemplo, na política. Veja o ícone Demóstenes Torres. O senador abrigou dentro de si mesmo dois homens, um oposto do outro. Ambos poderosos, ambos fortes, ambos ambiciosos e os dois tão cordatos, respeitadores dos limites um do outro. Na tribuna, falava o homem incorruptível, o promotor que toda sociedade desejava. No gabinete, o que repudiávamos. O  negociador. Vendia de tudo: o mandato, a pátria e a própria alma. E esses dois homens sabiam direitinho quando era a vez de um e quando era a vez do outro. Lula é o nosso Demóstenes do avesso. Lula e Maluf são também dois homens poderosos, ambos fortes, ambos ambiciosos, opostos, mas nunca um tolhendo o caminho do outro. Foi Lula quem demonizou o Maluf e quem criou o verbo malufar. Mas agora o abriga no peito. A candidatura de Fernando Haddad (PT) não saía do chão. Lula, seu inventor, saiu em seu socorro. E foi juntando gente. E quis ainda o apoio do Maluf ainda que perdesse o de Erundina. Maluf gostou e até se impôs. Obrigou Lula e Haddad irem a sua casa para a fotografia do apoio. E eles foram. O deputado Edinho Silva presidente do PT/SP diz que não vê contradição nisto que Lula e Maluf tem semelhanças. Mudou Maluf ou mudou o Lula.




Paulo Palado e Luis Mel são irmãos na vida e na arte.  Ambos são dedicados ao teatro. Muito engajados Em 2009, eles conheceram na Argentina um espetáculo teatral para cegos. Gostaram e o trouxeram para o Brasil, com as devidas adaptações. Palado tomou um dos contos de A  Vida Como Ela É de Nelson Rodrigues e o adaptou para teatro e, agora, o levam no Teatro de Arena da PUC-SP. Nelson é um dos mais badalados dos nossos dramaturgos e o seu nome no projeto já é uma garantia de público. A grande novidade é que o espetáculo sendo feito para cegos é apresentado inteiramente no escuro.  O público se acomoda na própria arena e pelo tato procuram completar pelo tato as impressões que a falta de visão os impede.  Os atores não são cegos mas aprendem a corportarem-se como se o fossem. Fizeram muito laboratório dom a Professora Paula França. Ela, sim, também deficiente visual.



Agora, nenhum bebê mais na Argentina ficará restrito ao consumo de leite materno; todos poderão beber leite de vaca sem os alegados problemas alérgicos.  Cientistas portenhos da Universidade Nacional de San Martin (UnSam) e do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) marcaram este sensacional tento depois de 10 anos de pesquisas. Em 2002, a Argentina engatinhava-se no restrito clube da transgenia animal com a apresentação da primeira clonagem de vaca na América Latina. É um trabalho que se faz todo  orientado para fins  medicinais. A busca pela transformação do leite, entretanto, só foi anunciada em 2011, quando nasceu, também clonada, a vaca Issa. A presidente Cristina Kirchner estava tão convencida do sucesso da pesquisa que anunciou que aquela mesma vaca seria a primeira a produzir leite humano.  E, agora, 2012, seus cientistas divulgam o sucesso da produção e a confirmação da promessa da sua presidente. O leite assim obtido contribuirá na luta contra a mortalidade infantil. Fonte Revista Isto É

CURIOSIDADES





Os EUA já teve 4 presidentes da república assassinados. Abraham Lincoln foi um deles. Eleito décimo sexto presidente americano em 1860. Assumiu durante uma crise que terminou provocando a Guerra da Secessão. Lincoln tomou partido dos confederados e terminou assassinado em 14 de abril de 1865, no Teatro Ford de Washington, capital da república. Desde então, pelos 100 anos seguintes, nenhum dos presidentes que o sucederam botou os pés naquele teatro. Foram justos 100 anos. Em 1975, o presidente de então, Gerald Ford, quebrou o tabu. Ele foi aquele teatro assistir uma peça em que se retratava a vida do ex-Presidente Harry Trumam. Fonte Portal Terra





Mosaico vem de "mosaicon" que quer dizer "musa" ou " paciência das musas". Originou-se nas antigas civilizações como Egito e Mesopotâmia. O mosaico mais antigo do mundo é o Estandarte de Ur (3500AC). Foi encontrado na Suméria (Sul da antiga Mesopotâmia). Não se conhece nenhum outro mais antigo. Possue dois painéis onde se retratam, respectivamente, numa face, cenas de guerra e, na outra, cenas da vida doméstica de um dos reis. Na época romana, a arte do mosaico espalhou-se pelos templos, teatros, estabelecimentos públicos, mercados e etc. O material usado era mármore oriundo da África. Depois, introduziu-se o vidro, muito usado pelos bizantinos em paredes, tetos e pisos. No sec I, a Itália foi o principal produtor de mosaicos. Ao contrário da pintura, o mosaico caiu em desuso nos últimos cem anos. A Imperatriz Tereza Cristina, mulher de D. Pedro II montou um painel com conchas recolhidas nas praias do rio de janeiro e com cacos de vidro da peças de serviço de chá da Casa Imperial. Ela teria sido a precursora dessa arte no Brasil. (Fonte: yonelin.tripod.com/historia

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