domingo, 16 de setembro de 2012

O AFETO QUE SE ENCERRA



Pode ser que o Franch resista e continue votando no Neto pro resto da vida. O Franch é fogo! Mas o grosso do funcionalismo quer ver o Neto pelas costas. Daí, esse vácuo imenso quando o Franch não está na platéia. Foi assim, na Parada do Sete de Setembro. Eu vi a agonia do Prefeito. Lá do palanque oficial, ele procurava no meio do público – ralo público – um olhar, um sorriso ainda que fosse amarelo. E nada. Agora, se o Franch estivesse lá, a conversa era outra. Muito outra. O prefeito receberia o olhar, o sorriso e até mesmo o aceno que era coisa com que ele não contava de jeito nenhum. Seria demais. Mas do Franch podia esperar tudo aquilo e muito mais. Inclusive o aplauso,  o brado de "Viva o Prefeito!" e um chapéu atirado para cima. Mas nada disso houve. É bem verdade, que havia pouca gente lá  na avenida e havia muitos candidatos disputando suas atenções, também. A concorrência era grande. Lei da oferta e da procura. Pude ver, no fim, uma multidinha que se acumulava junto a Jussara Pacheco. Ela é talvez de todos os candidatos a vereador a única que é francamente oposição ao Neto. Não. Não direi a única. Pode haver outro por aí. Como pode existir um outro Franch. Claro. O que não pode mesmo haver é dois Zezinhos da Ética. Mas isto é outro caso. Sei que Jussara Pacheco levava na bandeja a notícia de que o Neto tinha levado um pito danado do juiz por ter descumprido o PCCS. Há dezesseis anos, o prefeito brinca de esconde-esconde com essa lei. Agora, o castigo veio a cavalo. Bem na véspera da eleição. Seus auxiliares estão o orientando “É o ou dá ou desce”.




O Instituto de Advocacia Racial (IARA) encarou Monteiro Lobato. Quer o seu livro  "Caçadas de Pedrinho" fora do alcance das crianças. Tudo bem policiado como se pretende para as drogas. É um perigo! Tudo começou lá em 2010, quando o Conselho Nacional de Educação teve a infeliz idéia de inscrever este livro no índex. Determinou que ele fosse retirado da rede pública. Motivo: Racismo, num tratamento de negra dispensado a D. Benta.  Se este pessoal fosse, de fato, dado à leitura censuraria um outro livro de Monteiro Lobato intitulado "Negrinha". Mas não os alertemos. O Ministério da Educação que andava  escaldado por conta do kit gay que patrocinara e um livro prenhe de incorreções gramaticais que editara, deu uma no cravo: autorizou que o execrado livro continuasse inscrito no seu programa; deu outra na ferradura, colocando uma nota no livro, reparando-lhe a conotação do termo negra. Mas aí o caso já estava criado. O IARA não aceitou a decisão do MEC. Achou que ficou no barato. Quer ir além. Entrou com uma ação no  STF. Veio a audiência durou 3 horas e nada ficou resolvido. Estavam lá presentes  o Ministério da Educação, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial de uma parte; da outra parte não havia ninguém. Nem o escritor, que, por motivos óbvios, não compareceu. Há quarenta e dois anos trato minha mulher de “minha nega”. Estou pensando em mudar o tratamento para “minha branca azeda”. É menos arriscado.
  


Ponhamos nossos olhos em Honduras e fiquemos atentos. Pode vir de lá um bom exemplo. Seu governo quer privatizar cidades inteiras no país. E já deu os primeiros passos – anunciou aos quatro ventos a sua intenção. Algumas empresas estrangeiras o ouviram lá no estrangeiro e já estão escolhendo o tipo de cidade que querem para si. Duas cidades despontam entre na preferência:  Austin, nos  EUA e a de Blangadore na Índia. A primeira fica no Texas e é considerada a cidade verde pelos americanos e abriga abriga um grande parte tecnológico; Blangadores foi eleita pela revista Forbes como um dos municípios de mais promissor  desenvolvimento. Tá tudo prontinho para começar. É só passar no cartório e tomar posse. Cada empresa que participar do projeto sua própria cidade a partir do zero. Tudo, tudo. Inclusive as suas próprias leis. A idéia é a de se criar como que um arquipélago dentro do país. Essas cidades serão como ilhas  formando as REDs (Regiões Especiais de Desenvolvimento). Se der certo, para eles lá a gente pega e Volta Redonda essa  metade que nos restou.



É o fim das intimidades. Tudo é público; nada é privado. Nem mesmo a vida do cavernoso caranguejo chamado "ermitão", escapa dos olhos bisbilhoteiros da ciência. Vasculham tudo. Desde a duquesa Kate até o caranguejo hermitão, estamos todos  expostos. E, assim, descobriram que as fêmeas dessa espécie de caranguejo estão mudando de sexo. Já levantaram a ficha do vilão dessa história. É um certo TBT. Composto usado para revestimento de cascos de barcos. Foi encontrado aqui nas águas do sudeste brasileiro alguns desses animais com características hermafroditas. Ora, nessa espécie, não existe esta coisa de área cinzenta. Com eles, o bicho é ou não é. Não tem essa, não. O biólogo  Bruno Sant'Anna da UNESP já tinha observado comportamento semelhante em uma espécie de moluscos, o Clibanatarius vittatus. Garante o seu colega o biólogo  Osmar Domaneschi, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo que em nenhuma das outras 20 mil espécies esse fenômeno foi observado. Pelo sim, pelo não, fiquemos atentos. Quando falarem que a "água imprópria para o banho"  convém não abusar. Quem avisa amigo é. 



CURIOSIDADES



Os nossos primeiros presidentes do Brasil eram maçons. A participação da maçonaria na nossa história vinha lá desde o século XVIII. Entretanto, atingiu notável relevância, no século XIX, com a sua luta pela causa republicana.  Isto a fez perseguida a tal ponto de perder várias das suas lojas. Mas ainda assim crescia o número dos seus iniciados, ajudado pela forte participação maçônica na imprensa. Em 17 de junho de 1822, juntaram três das suas lojas numa única unidade que se chamou Grande Oriente Brasileiro. D. Pedro I, apesar das divergências de ele ser monarquistas e a maçonaria republicana, tratava a maçonaria com urbanidade, tento até se tornado o seu terceiro grão mestre do Grande Oriente. Mas, depois disto, o namoro durou pouco. Logo nos primeiros dias de feita a independência, o imperador conhecera de perto a instabilidade política e tratou logo de fazer fechar o Grande Oriente. Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional



O Trypanosoma brucei, causador da doença do sono, escapa com facilidade do ataque dos anticorpos. Daí, essa dificuldade que se tem para  criar uma vacina e preveni-la. A grande arma desse parasita é a proteína  adenilato-ciclase. Quando os primeiros deles invadem um organismo e  são destruídos,  essa sua proteína envenena a célula anticorpo destruindo-a também. O caminho se torna vulnerável  para novos invasores.  A doença do sono é transmitida pela mosca Tsé-tsé e ameaça mais de 60 milhões de pessoas em 36 países, da África Subsaariana.  Esse mal também afeta a agropecuária. Eliminado esta doença há estimativas de que a produção do gado se quintuplicaria, revela o biólogo belga Didier Salmon, coordenador da pesquisa.

Um comentário:

B positivo disse...

dá-lhe Elson , mordaz como sempre !
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