segunda-feira, 8 de agosto de 2011

TUDO O QUE SEU MESTRE MANDAR... FAREMOS TODOS!





E assim se passaram os 15 anos de fundação do Movimento Ética na Política. Parece que foi ontem que eu vi o Zezinho com apitos e palavras de ordem, azucrinando uma sessão na Câmara Municipal. Ora fazendo um afago no prefeito, ora chutando as canelas de um vereador, veio tocando a vida, seguindo em frente. Tirante o Paiva, todos os outros foram exemplarmente castigados. Alguns até mais de uma vez. O Zezinho já tinha até tomado gosto por aquilo. Acordava de manhã e, antes do café, já escolhia o vereador em que devia bater. E, vereador, a gente sabe como é... sempre tem alguma coisinha. Se tem!  Mas agora com essa história de eles passarem todos para o lado do prefeito, o movimento perdeu o sentido. Então, inventaram um tal projeto “Pensar Volta Redonda”. Querem discutir o preço da passagem de ônibus, talvêz. Ou o número de vagas na rede municipal.  Mas o negócio é mais embaixo, como dizia a Maria Alcina. Contudo, aguardemos. Afinal, neste mundo acontece muita coisa.  Desde a PUC envolvida com os roubos no Ministério da Agricultura, até a Dilma Rousseff correndo a pauladas com os amigos do Lula no seu ministério. Quem diria? E, depois, o Zezinho, secretário do movimento ética,  que ninguém pensa em demitir,  escreveu quase um pedido de perdão para o blog do Giovani Miguez: “Boa tarde, vc já deu a sentença para o MEP... O MEP não pode mais uma vez se omitir... Vou repassar para meu Mestre e coordenador. Abraço, Zezinho”. Aí, quando li aquilo morri de pena do Zé. Francamente, eu pensei que tudo o que ele faz era coisa da cabeça dele. Mas ele tem um mestre. 

Ministro Wagner Rossi

Dilma precisa fazer o que vem fazendo. Não há projeto de governo que resista um ministério como o dos transportes.   Um ministério que, de fato, já não é do governo; fora doado de porteira fechada para o PR, que não é de cerimônias. Tomou conta do pedaço. E veio a explosão de custos de obras públicas. Tudo dentro de um script conhecido, porque não era de hoje. Lula, o engenheiro dessa aliança, anda preocupado com o abalo desse toma lá dá cá. Mas a coisa promete alastrar. Não vai ficar só aí, não. Chegou ao Ministério da Agricultura. Jucazinho, diretor financeiro da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) meteu a mão,  foi demitido mas caiu atirando. E, já derrubou um.  o secretário-executivo do ministério, Milton Ortolan. Tem mais gente só aguardando o atestado de óbito.  Muita gente. Jucazinho falou que aquilo lá é pior do que o Ministério dos Transportes. Se fosse igual já era um Deus nos acuda, imagina pior. Muito pior. Mas não foi só o Jucazinho que falou, não; a associação dos servidores da Conab já tinha alertado o Planalto por mais de uma vez. E a Casa Civil deixara a investigação por conta do próprio ministro da agricultura, alvo principal das denúncias.  Aí, os caras criaram asas. Quem menos corre, voa. Wagner Rossi, quando foi presidente da Conab, 2007, quadruplicou o número de assessores especiais, com salários de R$ 7,8 mil a R$ 10 mil. Daqui a pouco ele roda também.


Google-car

 
Há, mais ou menos um ano, circulam nos Estados Unidos, Califórnia, veículos automatizados criados pela Google. Eles são guiados por sensores. Um sensor colocado no teto cria mapas tridimensionais do espaço em volta  do carro. Um outro é fixado no pára-brisa e capta as luzes do tráfego de modo que o carro possa identificar outros automóveis, pedestres, ou qualquer obstáculo à sua frente, e assim  previnir possíveis choques. A Google procura infundir que esses carros são o meio mais seguro de transporte. A colisão com um desses carros, na semana passada, arranhou essa confiança. Adversários dessa tecnologia  reaqueceram o debate sobre essa alegada segurança. Pareceu até que há muito aguardavam ansiosamente por esse choque, por esse momento. Mas a direção da Google esvaziou a discussão informando que o carro acidentado não estava no piloto automático mas sim guiado por uma pessoa de carne e osso.




 
Está reunida, no Rio de Janeiro, uma delegação de 37 representantes estrangeiros para discutirem os avanços tecnológicos no tratamento dos raios. A  Icae 2011 – Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica – se dá, pela primeira vez em país do Hemisfério Sul. É um encontro que se dá de quatro em quatro anos desde 1954. Segundo  informações por ela coletada o Brasil é campeoníssimo mundial em queda de raios. São 50 milhões dessas descargas por ano, que ocorrem aqui. Acredita-se que isto se deva ao Brasil ser o maior país da região tropical do planeta. O clima quente dá  maiores condições dessas descargas. Apesar disto, nem sempre o Brasil teve uma atuação brilhante nesses trabalhos. Mas desde há uns  15  anos, a situação mudou de figura. O primeiro trabalho brasileiro foi apresentado em 1996, no Japão. Hoje, de todos países inscritos, o Brasil é o que apresenta o maior número de pesquisas no ramo. No encontro deste ano, o Brasil apresentará 77 trabalhos, seguido pelos Estados Unidos com 63 trabalhos.


CURIOSIDADES



A História está cheia de fraudadores e mentirosos. Nessa galeria, o nome de Victor Lustig é muito frequente. Trata-se de um vigarista austro-húngaro, nascido em janeiro de 1890. A conversa macia, o domínio de vários idiomas, a excelente cultura e um senso muito apurado para identificar incautos à longa distância eram seus predicados. E, ainda tinha a seu favor muita audácia e excelente equilíbrio. Passou para a História como o homem que vendeu a Torre Eifel. No período pós-guerra, a prefeitura de Paris passava por uma crise financeira. Relaxou com a manutenção da torre. O monumento ficou oxidado. Lustig se instalou na suíte mais elegante do Hotel de Crillon, em frente à Place de La Concorde, com uma ótima vista para a torre. Promoveu ali um encontro com os cinco mais importantes negociantes de sucata do país. E enquanto lhes eram servidos os canapés e as taças de champangne, e Lustig lhes propunha a aquisição da torre. As autoridades municipais desejavam vendê-la para sucata, dizia. Recebidos os envelopes das propostas, escolheu o mais fácil de ser enganado e disse que ele era o vencedor. Então, recebeu o dinheiro e, para melhor caracterizar a seriedade do assunto, pediu uma propina. E assim meteu uma boa grana no bolso.
Fonte - HISTORIA VIVA.




 
Os crânios de cristal são umas peças esculpidas em quartzo que foram encontradas em épocas diferentes, no Novo Mundo.  Possuem um peso médio de 5kg e medem de 13 a 18cm de comprimento. Segundo Frederick Albert Mitchell-Hedges (1882-1959), um cavador arqueológico, só uma delas é verdadeira – a que sua própria filha,  Anna Mitchel-Hedges, descobriu em 1920.   Estavam me Lubaatun, Sul do México, cidade maia. Somente 50 anos depois, Anna concordou em submetê-la a um restaurador para testes.  Este considerou a peça uma preciosidade. E, dadas as condições do tempo e local, só seria possivel a execução de uma obra daquelas com uns 300 anos de trabalho. Depois, outras dessas peças foram submetidas a testes semelhantes, em 1992. E a conclusão foi por  falsificações. Teriam sido fabricados na Alemanha entre 1867 e 1896 em cristal de rocha brasileiro. Todas elas eram originárias de um antiquário francês Eugene Boban-Divergé (1834-1908). A de Anna, concluiu-se, fora comprada também do marchand londrino  Sidney Burney, em 1945 e não em 1920. Essas falsificações teriam ocorrido pela grande demanda criada no comércio por objetos mexicanos pilhados no século XIX.  Foi tão grande sua repercussão em 2008, que diretor Stven Spielberg fez o filme Indiana Jones no reino da caveira de cristal, explorando o tema.
Fonte - Revista TRIP. 

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