sexta-feira, 26 de agosto de 2011



A cada vez que a cassação ameaça o pescoço do Neto, Uóxinton Granato sente aliviar-lhe a gravata. Sai à rua para saudar conhecidos e desconhecidos. E distribui sorrisos e bons dias, contando os acenos correspondidos como votos certos. Vai cevando eleitores. Ele se julga o alterego do Prefeito e, no impedimento deste, é ele o candidato. Portanto, ele se prepara para eventual emergência.  Sonha com isto. Tudo começou há quatro anos. Ele passava pelo Viaduto Nossa Senhora das Graças e deu a mão a ler a uma cigana. E ela falou-lhe mesmo assim: “Esta linha grossa aqui quer dizer que você vai ser prefeito”. Quando chegou do outro lado da linha já era outro homem – era o futuro prefeito de Volta Redonda. A mosca azul picara-lhe bem a aorta. Deixou a cadeira de vereador para o irmão caçula Junior Granato. Aquilo era ocupação para noviços. Seguiu em frente rumo ao segundo andar da administração municipal. Deu com os burros nágua mas a idéia fixa não se vai assim-assim.  Deixou o generalato do PDT por uma vaga de recruta no PMDB. E, assim, agasalhou-se sob as vastas asas do seu concorrente – Antonio Francisco Neto. Ficou  a mercê do homem. É uma espécie de Zezinho da Ética do quadragésimo dia. Aguarda uma entrada triunfal no 17 de Julho. O Zézinho é outro caso. Sua glória está em satisfazer o prefeito. Sente-se recompensado. Tanto que ele vem com esta idéia aí de Pensar Volta Redonda. E o faz com tanta naturalidade que até parece que a idéia é dele.

CORRE COTIA



Dilma resolveu brincar de roda com a base parlamentar. Corre cotia! Atrás da tia. Muita gente apostou no cavalo errado. Dilma também ouve conselhos. De fato, parecia muito animada com a limpeza da casa. Isto logo no início. Mas depois quis passar para o quarto, cozinha e quintal aí a coisa encrespou. A  base aliada não estava gostando nada, nada daquela intromissão nas suas dependências. Não se conformava com tamanho asseio. E, depois, como manda a lei da selva - Cada macaco no seu galho. Literalmente, o bicho ia pegar. Dilma, então, tirou o pano amarrado na cabeça, dependurou a vassoura, guardou o balde e se arrumou elegantemente para um jantar com Michel Temer. E, mal chegando ao encontro, saudou os convivas não com um boa noite, mas quase com um pedido de desculpas – “Faxina nunca mais!” Parece até que teve que repetir a mensagem. Eram muitos os presentes e todos queriam ouvir a verdade da própria presidente. Aí, ela reforçou – “Mudança, agora, só se vocês pedirem.” Mudança aí como sinônimo de faxina. Dois ministros – Pedro Novais do Turismo e Negromonte do Ministério das Cidades que seriam merecidamente faxinados – até se congratularam e faltou pouco para soltarem seu grito de ordem “corrupto unido jamais será vencido”, que era a verdade do momento.  Passaram um certo aperto, é verdade. Quatro cabeças já haviam rolado e o primeiro até bem cabeçudo. Mas, um dia é da caça o outro do caçador.

CABRAS TRABALHANDO

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Vem dos esteites a novidade –Brian Knox, Diretor da Eco-Goats em Maryland, nos EUA, em vez de montar uma empreiteira convencional, montou um rebanho de cabras que é alugado para limpeza de terrenos a U$ 2 500,00 por hectare. Se a questão for roçar ou capinar não há homem que faça um serviço melhor do que elas. É um conjunto de 60 cabras que limpam eficientemente uma área de 7ha em apenas uma semana. Ao lado de atender a política ambiental, a cabra vai a pontos inacessíveis pelo homem, enfrentando E  ainda satisfazem os ambientalistas conscientes. A cabra vai em pontos inacessíveis pelo homem, enfrentando cobras, abelhas e aranhas venenosas sem nenhum receio.



São registrados 50 milhões de casos anuais de dengue no mundo. No Brasil, ela já se tornou uma epidemia, como o caso de Volta Redonda, por exemplo. Fora um ou outro município, a dengue, aqui, não preocupa as autoridades. Mas há esforços para se conter a disseminação da doença. A revista Nature publica um desses trabalhos. Pesquisadores da Universidade de Queensland e de Monash, na Austrália, alteram a natureza do Aedes aegypti liberando outros mosquitos infectados que inibem a transmissão do sorotipo 2 da dengue. Essa infecção é feita com a bactéria Wolbachia, inofensivas para os humanos. Foi surpreendente a primeira experiência. Uma vez contaminados os mosquitos se reproduzem dando origem a filhos infectados. Fonte: Ciência Hoje

CURIOSIDADES


Descoberta recente mostra que a mais antiga mineração nas Américas se deu no Chile. Por muito tempo se pensou que as minas da América do Norte com 4500 anos de idade eram as pioneiras. Hoje, com a descoberta de Diego Salazar, da Universidade do Chile sabe-se que a mais antiga delas estava localizada em Tatal, no norte do país. Essa mina  que já era explorada há 12  mil anos e se manteve em atividade por mais de um milênio. Além de ser a mais antiga a mina contava com um sistema de produção organizado, com trabalhadores qualificados. O povo huentelauquen, que ali habitava fazia uso do óxido ferroso como pigmento para pintura do corpo, pedras e ossos. Fonte: revista Current Anthropology.


A Piniscilina. A coalhada de soja foi talvez o primeiro antibiótico natural utilizado pelo homem. Era conhecida essa aplicação na China por volta de 500aC. Também é dessa época o uso de teias de aranha na prevenção de infecções. A medicina, entretanto, levou cerca de 2000 anos para estudar os efeitos medicinais dos bolores. Alexander Fleming e esposa são os pioneiros desse estudo. Em 1928, eles descobriram, casualmente o primeiro antibiótico, com as suas pesquisas no St. Mary Hospital em Londres. Pesquisavam o Staphylococus aureus, bactéria responsável pelos abscessos e várias outras infecções. Fleming entrou de férias e deixou seus vidros com cultura sem supervisão. Ao retornar, a tampa de um dos recipientes tinha caído sobre a cultura e sido contaminada pelo mofo. Na área em que se fizera o bolor as células de staphylococus tinham morrido. 

Um comentário:

Babi disse...

Ei Elson! você viu, o prefeito de Barra do Pirai levou a sério a nossa sugestão de dragar o Paraíba, somente as autoridades competentes da nossa cidade e que nem tomaram conhecimento .Para que existem essas reuniões com a Defesa Civil e etc... se nada e aproveitado.Enfim, nas proximas chuvas estaremos a merce das águas e seja o que o pobre do leito do nosso Velho Rio suportar.