quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A GUERRA DOS OUTDOORS



O Marechal Arthur da Costa e Silva não quis muita conversa com esse negócio de Liberdade de Imprensa. Falou logo assim: – “O que eu gosto mesmo é de elogio”. E, com esse quase coice, sintetizou o espírito republicano brasileiro. Hoje, os tempos e os governantes mudaram muito. Querem ser elogiados de ponta a ponta. Desde o auxiliar de gabinete até o pedinte nos degraus da igreja. Só a imprensa é pouco. O que não são elogios não lhes chega aos ouvidos ou não lhes toca o coração. Há dias, meses mesmo, só se fala em dengue pra tudo que é lado. Até a Dra. Suely Pinto, Secretária Municipal de Saúde, sabe disto. Não parece, mas sabe. O governador convocou todos os municípios fluminenses para se discutirem a formação de brigadas para enfrentar o mosquito. Cada secretário municipal levou o seu caderninho e a caneta.  Alguns levaram duas canetas - uma azul e a  outra vermelha para assinalar as coisas importantíssimas no meio de tantas coisas importantes. Mas, na volta para o lar, doce lar, a coisa é outra. Enfrentar a dengue é muito mais do que fincar outdors, botando a culpa no cidadão comum. Há que se criar salas de hidratação, contratar técnicos, adquirir equipamentos de combate ao mosquito - fora isto, é conversa pra boi dormir.  Em Volta Redonda, os maiores criadouros de mosquitos são os próprios municipais - Estão aí a Ilha São João, o Cemitério Municipal, o depósito de carros apreendidos no São Luís e o kartódromo.  Em Volta Redonda, o prefeito enfrenta a dengue com outdor. Parece até campanha eleitoral.

ESTE GOVERNO ESTÁ COM A CARA ESTRANHA.


Você acredita que mudou alguma coisa no Ministério de Turismo? A Dilma acha que sim e o Sarney acha que não. Eu, fico entre um e outro. Acho que mudou o nome mas não mudou a coisa. Afinal, um era Pedro e o outro é Gastão, que não se perca pelo nome. Mas também ambos são do PMDB, ambos são do Maranhão e ambos são da confraria de José Sarney. E, por mal dos pecados, nem um, nem outro entende nada de turismo. Mas isto não se conta, né verdade? Afinal, o que é que o ministro Mário Sérgio entende de pesca? Talvez tenha ido uma ou outra vez numa pescaria de quermesse... Mas isto ninguém teria coragem de apresentar como currículo num pleito de alto escalão.  Deixemos, entretanto, o Mário Sérgio que o nosso caso é outro. O que eu quero dizer mesmo é que o PMDB tirou o Pedro e colocou o Gastão. E o trocou, obviamente, para que não se trocasse nada. Feitos  os acordos, entre eles, mandaram a Dilma assinar a nomeação e pronto. O PMDB é donatário de imensas capitanias hereditárias neste governo. O que Gastão tinha contra si era ter denunciado que o mensalão partira do executivo que em vez de aproveitar a popularidade preferiu comprar votos... Mas isto também é outra história.

A GARGALHADA E O ANALGÉSICO,


Rir é o melhor remédio. Li isto na capa de uma revista de anedotas.  Agora, pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha se aproximam desse aforismo com dados científicos apurados. Eu pensava que a frase era apenas mais uma anedota.  Alguém, por certo, inventara aquilo para melhor o livrinho.  Pois bem, os pesquisadores concluíram que a gargalhada é um excelente analgésico. Eles tomaram alguns voluntários e lhes colocaram sobre o braço uma sacola de gelo medindo-lhes a tolerância. Em seguida, eles foram separados em dois grupos. Um dos quais assistiu uma comédia de 15 minutos e o outro um entendiante filme, por exemplo, sob golfinhos. Em seguida, foram de novo submetidos a mesma experiência e os que haviam dado boas gargalhadas tiveram maior tolerância à dor; os outros, pelo contrário, tiveram reduzida a essa sua capacidade. Robin Dunbar, um dos pesquisadores, acredita que uma boa gargalhada libera endorfina – uma substância química que atua como analgésico e gera certa euforia.

A LEI MARIA DA PENHA E O HOMEM


Maria da Penha

O desembargador Dorival Renato Pavan acatou um pedido, quando nada, inusitado. Um homem, lá no Mato Grosso do Sul, entrou na Justiça com um pedido de medida protetiva. Ele está em divorciando e, à medida que se aproxima do final, sua esposa fica mais feroz. Inicialmente, o marido até entrou com um pedido de separação de corpos. Cada um para o seu lado e as brigas continuaram. Não tinha lugar, nem hora. Era no trabalho, na rua... onde o encontrasse. A mulher sempre o agredindo, fazendo-lhe ameaças. Daí, o marido entrou com pedido da medida protetiva, que lhe foi concedida.   O juiz, apesar de não ter encontrado na lei nenhuma regra específica para o caso de resguardo de homens, deferiu o pedido. Ele  considerou que esta falta não era razão para o indeferimento do pleito. Tomou da Lei Maria da Penha pode atender o requerente. Agora, sua esposa está proibida de aproximar mais de 100m do ex. A cada vez que desrespeitar a determinação pagará uma multa de R$ 1000 e poderá ser presa.


CURIOSIDADES

O fim da Segunda Guerra Mundial é dado como 8 de maio de 1945. Mas, quando muito, pode-se ter esta data como fim do conflito europeu... Hitler teria se suicidado em 30 de abril daquele ano e Karl Donitz, o novo comandante do Terceiro Reich, entendeu logo que qualquer resistência seria inútil. Uma semana depois, assinava a rendição. Fora da Europa, entretanto, a guerra continuou por mais um tempo. O Japão não cessou suas hostilidades aos aliados, até que sobre ele fossem atiradas  as bombas de Hiroshima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto de 1945. A capitulação foi assinada em 2 de setembro. Aí, sim, a Segunda Guerra Mundial teve fim. Fonte : Aventuras na História



 
Caio Julio Cesar foi patrício, líder militar e imperador romano. Desempenhou significativo papel na transformação da República Romana para Império Romano. Conquistou a Gália, estendeu os domínios romanos até o Atlântico, tornou-se ditador vitalício e empreendeu reforma administrativa e econômicas em Roma. Algumas de suas frases ficaram para sempre. Uma delas é a que teria proferido no preciso momento em que era assassinado no senado. Diz-se que ele se defendera das estocadas até reconhecer, entre seus agressores, o seu próprio filho. E, então, dito “Tu quoque, Brute fili mi” (Até tu, Brutus, meu filho?). Entretanto, esta frase pode não ter sido proferida por ele. Ela foi popularizada nos tempos modernos por Shakeaspere e Schiller, entre outros. Fonte: Etimologia, Revista Língua Portuguesa

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