quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O EVANGELHO SEGUNDO BRASIL ATUAL




Hoje, a palavra Companheiro vale mais do que qualquer outro título. Mesmo universitário. Especialmente, no setor público. Portanto, caro leitor, se a sua aspiração é esta, veja lá como está dirigindo a sua formação. Há a porta estreita e a porta larga. Um amigo meu, um dia, quis ser funcionário público. Escolheu a porta larga – foi pedir uma carta de apresentação a um político. E, com efeito, a porta era larguíssima. A única coisa que ele sabia fazer era andar à toa. E, efetivamente, nisto ele era craque, um Ronaldinho da vagabundagem. Na verdade, ele até se metera nesses fast cursos profissionalizantes mas não deu em nada. Ele, definitivamente, não tinha vocação para o trabalho. Um dia, entretanto, meteram-lhe na cabeça que podia trabalhar sem trabalhar. Como assim? Quis saber. Ora, é só se tornar um CC (cargo de confiança). Foi justamente aí neste ponto que o deixamos,  linhas acima, indo atrás de um político. Pois bem, pediu a carta num dia e foi buscá-la no outro. Levou um susto quando lhe entregaram em vez da carta, um cartão. Tomou-o nas mãos e olhou o verso. Estava escrito apenas – “Companheiro”. Era a chave. Foi tiro e queda. Aquele negócio de volumosos currículos, hoje,  só serve mesmo é para quem quer ganhar pouco. E, submeter-se a concursos. E, ainda assim tem que dar muita sorte. Agora, com a palavra “companheiro”, conforme seja o tamanho do “c” a ausência ou presença do pingo no “i” o portador pode se tornar um CC1, CC2 ou CC3, ganhando, naturalmente, um mais do que o outro. Mas qualquer um deles muitíssimo mais do que qualquer funcionário de carreira.  Danielle Procópio, no Tablóide Fluminense, dá as provas que está mesmo assim. E diz que para o próximo concurso municipal é oferecido salário de R$ 932,00 para procurador da prefeitura.

Até parece mentira mas tudo indica que o Brasil vai levar um pito da Corte de Haia. Tudo por conta de um certo terrorista Cesare Batisti julgado e condenado na Itália por quatro assassinatos. Suplicy, o senador, esteve para lhe dar um cargo de assessor, Gushinken o levou para o seu apartamento. Não bastou para todos que tiveram que guardá-lo apenas no coração, até o Professor Chico Alencar do PSOL. Lula negou sua extradição, que passou para Dilma, que passou para o STF que atirou e fez o gol. Dizia a  Itália que aquele gol não valia e a regra era clara. Havia 22 anos que o Brasil assinara um tratado de extradição com a Itália. E, como se diz que o que vale é o que está escrito a Itália esperneou, esperneou e, agora, vai pedir o intervenção da Corte de Haia para o caso. E, dificilmente, o Brasil escapará da condenação. Evidentemente, qualquer que seja o julgamento não poderá alterar a decisão do Brasil. Mas condenado por Haia o Brasil estará prejudicando suas aspirações de uma cadeira permanente no Conselho da Onu.



Meu pai não metia a mão em cumbuca e nem dava bom dia a cavalo. Trouxera essa sabedoria lá do sertão alagoano, naquele tempo uma região tão afastada como Plutão. Cá nos grandes centros as pessoas são muito mais audaciosas. Em 1978, a URSS derrubou o governo afegão e invadiu suas terras, logo depois. Mas não esquentaram lugar. Os mujahedin (combatentes islâmicos) financiados, treinados e armados pelos americanos puseram os soviéticos para correr de volta pra casa. Aí, estabelecida a desordem, o taleban (grupo de estudantes) tomou a capital, prometendo ordem e justiça. Juntaram-se a Osama Bin Laden e prometeram o jihad global. Era 26 de novembro de 1996. Havia cinco anos que a URSS se dissolvera. Bin Laden proclamou: “Fizemos sangrar a Rússia e, agora, faremos sangrar os EUA”. Ninguém deu muita atenção, até o 11 de setembro que já deu livros, filmes, muitos tiros, bombas e mortes. Os Estados Unidos que tem armamento para destruir um continente em um dia, precisou de 10 anos para encontrar um magricela que andava apoiado num cajado. O conceito de jihad global, entretanto, não desapareceu junto com Bin Laden. Hoje, o Al Qaeda está muito maior, parece até que virou uma franquia. Está presente na Europa e no Norte da África também. Apesar da propaganda contra, Bin Laden está vencendo a guerra.




O Ministério da Saúde, talvez por falta de trabalho, quer, agora, promover a doença. A Medida Provisória 540, encaminhada ao congresso quer restabelecer o direito da prática do tabagismo em ambientes fechados – bares e restaurantes. Quer com o sacrifício da nossa saúde compensar a elevação do IPI sobre a fabricação de cigarros. Valemos menos, portanto. O Brasil é um dos signatários do acordo internacional de combate ao tabagismo no mundo pelo qual se proibia também a criação de fumódromos. A justificativa da proposta é o respeito à livre iniciativa à liberdade da escolha. Paula Hons, da Aliança Para Controle do Tabagismo no Brasil, diz que mesmo com áreas separadas não resolve o problema porque expõe os funcionários da casa ao fumo passivo.


CURIOSIDADES



Há interessantes observações sobre números. Uma dessas é a que se faz com o número 1089, a que alguns atribuem o nome de número mágico. Vejamos esta curiosidade. Tome um número qualquer de três algarismos, por exemplo 831. Agora escreva este número de trás para frente (138) e subtraia o maior do menor: 831 – 138 = 693. Agora, some o resultado obtido (693) com ele mesmo escrito ao contrário (396). Assim 693 + 396 = 1089. Este resultado se repete para qualquer número de três algarismos escolhidos.
Fonte: vocesabia.net





 
Não se sabe precisamente a data da invenção da bicicleta. Há registros muito antigos a esse respeito. Em 1966, monges italianos remexendo manuscritos de Leonardo da Vinci encontraram ali desenhos muito semelhantes as atuais bicicletas, feitos em 1490. Há num museu alemão um modelo da bicicleta de Kassler, que data de 1761. No entanto, sua origem é desconhecida posto que fora importada da França. Em 1790 foi inventado o celerífero (figura acima) , que alguns historiadores consideram o antepassado mais antigo da bicicleta. Não tinha pedais e o usuário a impulsionava com os pés no chão.  Foi Karl Friederich Von Drais quem adaptou uma direção ao celerífero. Os franceses Edouard e André Michelin lançaram o pneu desmontável. Inventaram um pneu que se enchia através de uma válvula e permitia a remoção e substituição no caso de dano. Sempre aperfeiçoada em 1895 foi introduzida a roda livre que permitia parar de tocar o pedal especialmente nas decidas.
Fonte: WWW.tudosobrerodas.pt

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